Dormi é tão bom... Acho que estou nas nuvens... Sonhar com os Castiel sendo preso ou suicidado, Kentin e Lysandre sendo meus escravos... Ai que sonhos bons...

– YUMI! – Kentin acordou meu tão bom sono.

– Warrh – Espreguicei-me na minha cama. – O que foi? – Perguntei sonolenta voltando a pose que estava dormindo.

– O TRABALHO! – Gritou no meu ouvido.

Com o “doce” grito da voz de Kentin, levei um susto danado e acabei caindo no chão. Ele veio até onde eu cai... Mas a surpresa dele foi que eu estava dormindo. Eu durmo fácil demais. Se tiver um ventilador/ar-condicionado e algum tipo de musica/barulho eu durmo na hora... Se estiver escuro ainda mais.

– Yumi sua louca, acorde logo! – Me cutucou.

– Anda logo dorminhoca! Eu quero ir pra casa. – Assim que eu ouvi Castiel peste reclamar, abri os olhos depressa.

– Vamos termina logo essa coisa que estou com sono. – Cheguei perto da cartolina.

A gente começou a colar o que trouxemos na cartolina, ela era branca então dava um visual bonito.

–-----------------Longas Uma Hora Depois--------------

– ALELUIA! – Agradeci aos deuses por ter acabado... Uma cartolina.

– Não é pra tanto Yumi. – Kentin limpou s ouvidos, parece que gritei alto demais. – Vamos deixar o resto para amanhã?

– SIM! – Eu e Castiel concordamos juntos... Depois disso estiramos a língua um para o outro.

– Vocês gritam demais... – Limpava novamente os ouvidos. – Ok. Eu levo para minha casa. – Começou a enrolá-la.

Eu subi novamente na minha cama e coloquei os fones de ouvido e disse:

– Vão embora! – Cantarolei meu mandato.

Eles se levantaram e Kentin, o bondoso e amigo, acenou um “Tchau” e Castiel apenas foi embora. Em resposta a Kentin bati minha mão na boca e depois tirei lançando um “beijo” e depois acenei com um sorriso.

Desbloqueei meu celular, que é um Samsung Galaxy S3, e fui para musicas. Eu amo musica inglesas e animes então maioria das minhas músicas são aberturas de animes ou cantores ingleses. Coloquei na abertura do meu anime favorito: Fairy Tail. Era a 16 “Streak Back”, da nova temporada.

– Eu não quero ver suas lágrimas, então eu vou continuar a gritar! Sempre... – Comecei a cantar aquele rock que amo tanto. Deixei passar a parte rápida... - Eu quero proteger o seu sorriso, que se baseia nas minhas costas! Sempre... WAW! – Dei um grito no final, que não tem na música.

Eu simplesmente amava essa música! Um rock japonês na abertura de um anime é muito massa! Agora vamos ver...

– Enquanto perseguia meu sonho, me perdi na floresta em meio ao meu coração... As lágrimas que eu derramei (Não chore mais...) ouro ou prata elas não serão... – Deixa passar essa parte. – Perseguido, PERSIGUINDO UM SONHO VERDADEIRO... Buscando tudo que eu sequer imaginava. Em estantes perseguindo, perseguindo... Este é quem me tornei, a pessoa que descrevi, A CHAMA QUE QUEIMA EM MEU CORAÇÃO!

Essa ai foi “Masayame Chasing”, A abertura 15 de Fairy Tail. Eu simplesmente berrava a ponto de estourar ouvidos de alguém, mas Lysandre não se incomodava então... VAMOS CONTAR MAIS!

Depois de minutos de música eu dormia... Escutando música, era uma música que passava no fim do anime Fairy Tail. Era a “fim” 6! Eu a amo! O nome é Be As One.

–---------------------Passa Sono---------------

– Lys... – Murmurei o nome dele.

– Yumi? – Perguntou confuso.

– Com sono... Eu...

Lysandre estava me acordando para jantar, dormi a tarde toda. Sou sonolenta as vezes sabia? Mas não é insônia como a do Castiel...

– Jantar. – Chamou. – Você precisa comer.

Abri o olho esquerdo e fitei seu rosto, mesmo com a visão embaçada conseguia vê-lo.

– Desço daqui a pouco. – Fechei o olho esquerdo e me acomodei na pontinha da minha cama.

– Venha Yumi. – Chamou novamente. – Eu vou comer o seu prato se não for.

– Ok... Só não coma a comida em cima dele. – Comecei a rir com minha misera piada.

Após isso me levantei e fui ao banheiro , lavei o rosto e desci. Lá vi Lysandre e Leight já comendo.

– Boa noite... – Cumprimentei-os e sentei-me à mesa.

– Boa noite. – Responderam.

Sentei-me na cadeira próxima a Lysandre, me acomodei e comecei a comer. Esta deliciosa a sopa que avia feito, já que estava um inverno total... Ao termina, retirei-me da mesa e fui para meu quarto.

– Yumi... – Escutei alguém me chamar.

– Lysandre? – Vir-me-ei para trás e o avistei.

– Você quer ir à festa de aniversario do Castiel comigo? – Perguntou.

– Nem morta. – Respondi adentrando no quarto.

– Mas Yumi... Vamos, todos vão estar lá! – Incentivou.

– Não! Não! – Exclamei. – Você sabe da minha relação com ele. Eu não iria nem que fosse para salvar minha vida. – Cruzei os braços abaixo dos meios seios, fechei os olhos e comecei a balançar a cabeça em um “não”.

– Kentin, Armin e Alexy também vão. – Agora eu o olhava seria. – A Iris, Peggy, Kim e algumas outras amigas sua também vão... – A esse ponto já estava no meu guarda roupa escolhendo a roupa. – Espero na sala.

Acenei para ele e tranquei a porta, eu vou ver as meninas! Ai! É a primeira vez que vou a uma festa... Roupa... Roupa... Alexy!

– Alô? Alexy? – Estava deitada na cama telefonando para ele.

– Yumi! – Parecia animado. –Você vai a festa do Castiel? – Perguntou.

– Vou se você vim aqui me ajudar a escolher uma roupa! – Sorri para o nada.

– Já estou chegando! – Desligou.

Larguei o celular na cama e fui tomar banho, eu gosto do Alexy. Ele é realmente muito fofo e amigo! Não se distrai Yumi, Alexy vai Che...

– YUMI! – Escutei sua voz lá da escadaria.

– Espera só um pouco! – Quase gritei do banheiro que tinha no meu quarto, na qual não gostava de usar e o cobria com uma cadeira na frente cheia de bichinhos de pelúcia.

Sai de lá e coloquei a toalha. Abri a porta para Alexy entrar e deixei ele a vontade no meu quarto... Sim, eu estou de toalha na frente de um menino. O que tem? Ele é gay.

– Preciso urgentemente te levar ao shopping menina. – Jogava roupas na cama e umas na minha cara. – Essa aqui esta ótima!

Ele pegou um vestido preto colado só com uma alça de lado e atrás era cheio de tiras que deixavam as costas nuas.

– Hmm... Esta ótima! – Peguei a peça e fui para o banheiro “secreto” do meu quarto.

Quando coloquei... Achei meio estranho... Não sabia que Rosa tinha comprado para mim e nunca tinha vasculhado meu guarda-roupa para saber.

– Como estou? – Perguntei a Alexy.

– Linda! Agora vamos senão vamos nos atrasar! – Ele pegou minha mão e saiu me arrastando pela casa e quase tropecei descendo as escadas.

Eu encontrei-me com Lysandre e Armin lá em baixo e eles ficaram me admirando, perguntei se estava boa e eles disseram um simples “sim” e formos para o carro. Não era nem tão grande, mas nem tão pequeno, e não era aquela coisa chamativa com cara de “olha eu sou rica beije meus pés e babe pelo meu dinheiro”.

Ao chegarmos na RUA da casa de Castiel, já era possível ouvir barulhos de som alto, o que minha audição apurada não gostou muito. Ok. Estacionaram o carro e ao descermos, pelas janelas já era possível ver a bagunça daquelas pessoas embriagadas, todas lombradas.

– Avá! – Bufei. – Eu vou sair depois de uns 10 minutos se continuarem essa barulheira! – Reclamei e eles deram risadas. – Ai eu não vou ter que dar queixa aos policiais que vão vir reclamar do aviso ou bagunça de adolescentes embriagados a essa hora da noite! – Riram mais.

– É só 23horas e 50minutos... – Armin me informou e depois colocou seu celular no bolso. – Ainda é sedo para as festas do Castiel.

– E de que horas realmente começa as festas dele? – Indaguei com uma cara de enfurecida e entediada.

– Por volta das meia-noite. – Respondeu-me e fiquei com a boca aberta.

– Yumi fecha a boca para não comer mosca. – Lysandre segurou meu queixo com a ponta dos dedos e o levantou, deixando eu de boca fechada.

– Ok, ok. – Olhei para frente. – Vamos logo entrar nesse negocio!

– Assim que se fala! – Alexy e Armin pareciam mais animados do que parecem.

Eu abri a porta e um barulho ensurdecedor ecoava pelo local, pior que lá fora. Que barulho insuportável de musica eletrônica ou funck, ai que dor, dor, dor...

– Yumi, tudo bem? – Lysandre colocou a mão na minha cabeça e alisou meus cabelos vendo o estado que eu estava.

Eu estava tampando os ouvidos e se contorcendo, quase caindo no chão. Quase morrendo de dor no ouvido... Esta decidido! Ir embora depois de uma hora nessa balada no máximo!

– Não se preocupe... Foi só uma pequena dor de ouvido. – Forcei um sorriso bem convencido para que ele acreditasse em mim.

Funcionou!

– Esta bem. – Suspirou. – Não se perca por ai. Quero que de uma hora esteja aqui na porta para eu falar com a senhorita, tudo bem? – Como se fosse meu pai, Lysandre quase me matou com palavras de uma quase reprovação.

– Sim. – Me ajeitei adequadamente. – Talvez eu vá antes de você. Se isso acontecer, eu ligo. – O avisei e ele concordou.

Sai perambulando por ai, quase morrendo e indo para um canto da casa onde a música não afetasse muito meus ouvidos apurados.

– Sinto que alguma coisa horrível vai acontecer... Comigo... – Murmurei para mim mesma.