Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 18
Meu Morango Com Chocolate Castiel!


Notas iniciais do capítulo

Olá Granuladitos! Demorei?
Bem, não sei, mas vim aqui postar um que acabou de sair do forno! Não é o melhor de todos, mas eu acho que tá bonzinho...

Até ali em baixo, agora vão ler!



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Fechando a porta da mansão, Castiel me puxa para o carro. Ele poderia muito bem me deixar em casa, mas ele disse que não confiava em mim. Então estou sendo obrigada a ir ao aeroporto buscar os pais de Castiel com ele, que ainda não me disse o porquê de tudo isso.

Sentei no banco do passageiro, ao lado de quem dirige, e apertei o sinto. Às vezes Castiel dirige rápido, mesmo sendo só a segunda vez que ando com ele.

Quando chegamos ao aeroporto – que era enorme – ele estacionou o carro em algum lugar por ai e andamos um pouco para chegar à entrada. A neve caia sobre a pista, e a deixava branca. Meus cabelos pareciam pinheiros, cheios de neve.

Assim que entramos no local, sacudi a cabeça jogando a neve para todos os lados. Castiel quase me matou por eu ter o acertado. E por falar nele, ele estava com uma calça jeans preta e um moletom, por baixo tinha outra blusa e ele também tinha um cachecol, mas era vermelho, assim como o moletom. Diferente de mim, ele usava tênis.

Formos à área de desembarque e ficamos esperando o voo 272 pousar. Como o pai de Castiel era piloto e sua mão comissária de bordo, iria demorar mais que os passageiros para eu descessem. Então aproveitamos para ir à lanchonete do local. Castiel que pediu pra mim, pois eu não sabia nada sobre aquelas comidas, só que são gordurosas. Neste exato momento estou comendo algo chamado hambúrguer com Coca-Cola.

– Castiel? – O chamo.

– Hm?

– Como são seus pais?

E ele engasga com a Coca-Cola, então coloquei minha cadeira ao seu lado, batendo em suas costas. Quando ele voltou ao normal, olhou para mim e depois para a comida.

– Não sei, não os vejo há muito tempo. – Responde.

– Entendo... – Volto a comer.

Escuto passos de duas pessoas vindos exatamente em nossa direção. Minha audição apurada é melhor do que você pode imaginar!

– Castiel... – O chamei.

– Fala.

– Por trás de vo... – Quando iria falar, a mulher ruiva pulou em cima de Castiel.

Na verdade, ela abraçou seu pescoço. Castiel quase morreu sufocado, então comecei a pedir educadamente para que ela saísse, e deu certo.

– Ah, desculpe atrapalhar vocês dois! – Pediu. – Mas eu amo muito meu filhinho! – Sentou em umas das cadeiras ao lado dele e o abraçou pelo pescoço de novo.

O homem sentou-se ao meu lado e o dela, ficando de frente a Castiel. Ele tinha cabelos pretos e olhos quase da mesma cor.

– Boa tarde. – Desejou calmamente.

– Boa tarde, sou Yumi e o senhor...?

– Louis. Prazer em conhecê-la. – Aperta minha mão. – Esta ruiva que quase sufoca Castiel é minha mulher, Valeria. – Olha de relance para a mesma. – Ela é sempre assim.

– Parece ser uma pessoa animada. – Comentei.

– Sim, ela costuma ser bem mais ao lado de Castiel. – Observamos os dois.

Valeria tentava abraçar Castiel enquanto o mesmo a tirava de cima dela. Sorri do canto da boca, agora não sou muito de mostrar sorrisos abertos.

Depois de meia-hora num local barulhento chamado aeroporto, decidimos voltar para a mansão. O pai de Castiel iria dirigir.

Assim que saímos de lá, a neve centralizou-se novamente em meus cabelos ruivos. Era um saco ficar com ele por todo o meu cabelo, parecia que ele queria somente a mim. Vou fazer como alguns alunos da sala: “Tá de marcação comigo né?”.

– Yumi tudo bem? Você tá encarando a neve parada ai a alguns segundos... – A mãe de Castiel me olha preocupada.

Quando dei por mim estava virando boneco de neve, então me sacudi um pouco e esfreguei as mãos, voltando a andar até o carro – maldito seja Castiel que colocou o carro longe! – ao lado direito dela, que atravessou a mão até meu ombro esquerdo, deixando seu casaco fofo fazer cocegas em meu pescoço e o aquecer.

Ao chegarmos ao carro, fui a primeira a entrar no banco de trás. A mãe de Castiel sentou ao lado da do motorista e Castiel ao meu lado. Seu pai começou a dirigir.

A mãe de Castiel virou o rosto para nós ficou nos fitando.

– Então é verdade mesmo? Estão namorando? – Perguntou.

Lembrei-me da revista. Ela com certeza leu, afinal, é mãe de Castiel.

– Não. – Respondemos juntos, mas eu calmamente e Castiel ignorante.

– Então por que veio junto Morango? – Perguntou.

Morango? A mãe de Castiel vai me apelidar de Morango?

– Castiel não me deixa ficar só na mansão. – Respondi calmamente.

– Nossa Cassy que malvado! – Ela faz um bico para Castiel.

– É Cassy, que malvado! – Também faço bico, entrando na brincadeira.

– Affs, eu mereço... – Reclama para si.

Coloca os fones.

Assim que estacionamos o carro, desci e dei uma corrida calma até as escadinhas da casa, só para não cair. E depois que todos chegaram, abri à porta, eu tirei os sapatos para não sujar e os levei na mão até meu quarto. Colocando-os num lugarzinho que sujaria, mas daria para limpar, comecei a tirar o resto da roupa.

– Yumi desça. Nós va... – Castiel entra no meu quarto quando estou apenas de calcinha.

– Nós va...? – Perguntei, pedindo para que ele prosseguisse.

Ele suspirou e se escorou na porta, e depois me olhando.

– Vamos jantar fora, mãe disse para você colocar um vestido arrumado. – Avisou.

Meus cabelos enormes cobriam quase todos os meus seios, os deixando pouco visíveis para “Cassy”. Andei até meu guarda-roupa e comecei a procurar um vestido que preste.

– Daqui à uma hora esteja na sala. – Fechou a porta.

Trinta segundos exatos depois, achei um vestido. Era normal, colado no corpo. Sua coloração era vermelha, mas na cintura tinha uma saia rodada por cima da parte colada, ela era meio-transparente meio-vermelha. Tinha algumas ondas (?) e coisas abstratas, sei lá.

Tomei um banho. Eu descobri hoje de manhã que em meu quarto também tem um banheiro, mas ele é camuflado da cor da parede: branco. A porta dele é branca.

Depois desse banho, coloquei o vestido e quase morri tentando alcançar o tamanco, que era um salto alto fininho pra peste e aberto na frente, só com alguns feixes chatos pra fechar, e ainda tinha um zíper nas costas dele. Era da cor preta e dourada. Não passei nada no rosto só penteei o cabelo.

Quando estava no corredor em direção as escadas para ir pra sala, Valeria me puxou para a porta que ficava vista assim que entrava no corredor, lá era seu quarto.

– Você é linda! – Me elogiou.

– Obrigada. Você também. – Agradeci.

Ela estava com um vestido colado que ia até a metade das coxas. Para mim, ela tem apenas vinte anos, mas ela diz que tem vinte e nove, como?

Ela começou a passar um pouco de maquiagem em mim. Depois colocou um pingente em meu pescoço – tinha um gatinho dourado nele – e brincos do mesmo.

– Agora sim. – Me olhei no espelho. Ela parecia não ter passado nada. – Sua pele já é muito linda sem maquiagem, só dei alguns retoques!

Depois disso, me puxou para fora do quarto. Nem pude agradecer de novo que já estávamos descendo as escadas, degrau por degrau, como se estivéssemos desfilando. Era lenta a velocidade, para não tropeçarmos e cair. Quando finalmente toquei o chão, fui até Castiel.

– Castiel... – O chamei.

Ele nem tinha percebido minha presença, mas quando me olhou, quase babou. Por que será hein?

– Castiel... Castiel... Castiel! – Nesta última vez, estralei os dedos para ver se ele acorda. Ele chacoalhou a cabeça e me olhou de cima a baixo. – Como estou?

– Para quem é tão feia, você parece a Cinderela. – Elogiou. Sorri. – Precisou o “Bibide-bopite-bum” para ficar bonita. – E começou a rir.

– Não vejo a graça nisso. – Fechei o rosto e fiquei com aquela cara de retardada de sempre.

– Vamos crianças? – Louis perguntas já de braços dados com a mulher.

– Sim. – Eu e Castiel respondemos juntos.

Falando nele, agora que reparei, Castiel estava de terno... Como será que Castiel entrou nisso?

Uma limusine, repito: Limusine estava parada na porta. Assim que entrei lá, fiquei deslumbrada. Era linda e bem espaçosa.

– Castiel... – O chamei.

– Fala.

– Para onde vamos? – Pergunto chegando mais perto.

– Acho que é para uma festa de aniversario. – Respondeu. – Se não me engano, uma tia minha que é atriz vai fazer dez anos de carreira. – Continua. – Ela quer comemorar com a família.

– Por que tenho que ir?

– Repito: Nada de te deixar em casa só. – Coloca os fones de ouvido.

Começo a olhar pela janela da limusine. Estávamos em um dos lugares mais chiques do país. Os U.S.A é bem famosa pelo mundo, mas moro no Canadá. Sei que no começo eu estava em algum lugar da França, mas aquele cruzeiro ia para o Canadá.

– Chegamos! – Valeria avisa e salta do carro de mãos dadas ao marido.

Era enorme. Se o lado de fora já era assim, imagine lá dentro?

Pois é, bem que me perguntei. Dentro era grande, enorme. Eu tinha colado no braço de Castiel, estava com medo de todas aquelas pessoas. Elas eram tão estranhas para mim. Muita gente veio até mim e perguntaram se entre eu e Castiel estava rolando alguma coisa, mas respondíamos sempre que “não”.

Depois de um tempo, nos cansamos e formos até os Comes & Bebes da festa. Tinha uma fonte de chocolate e ao lado, morangos. Provei... Hm que delicia! Quando iria colocar outro na boca, Castiel pegou meu pulso e levou minha mão até sua boca, o fazendo pegar meu morango com chocolate... Bastante chocolate.

Olhei para Castiel, que mastigava meu super morango com chocolate com desejo.

– Castiel... – O chamo calmamente.

– Hm? – Pergunta de boca cheia.

– Porque fez isso? – Pergunto cabisbaixa.

– Porque quis. – Limpou os dedos no guardanapo após termina.

Sua resposta foi tão “cara de pau” que me deu vontade, por um segundo, de soca-lo até a morte.

– Mas Castiel... Ele era meu. – Resmungo.

– Quer de volta? – Ele coloca a mão na garganta, por dentro da boca.

– Não, não. – Pego sua mão entes que vomite em mim. – Deixa pra lá...

Olhei para o prato de morangos, depois para Castiel, depois para a pequena cachoeira de chocolate... Ideia!

Peguei um dos morangos e molhei a pontinha, somente a ponta. Enquanto Castiel e todos prestavam atenção na música que passava – não sei qual – transformei meus olhos em vermelho vibrante e dei a um de meus Minimienai Buki o pedaço de morango, e a ponta dele – melada de chocolate – foi levada a bochecha de Castiel, a melando.

Rapidamente ele se virou e me encarou bravo, e segundos bem calculados antes peguei aquele morango da ponta molhada e passei na cachoeira, fingindo o ter pegado agora. Desativei os poderes, voltando a ter olhos azuis-acinzentados.

– Porque me melou? – Pergunta. – Você acha que tem o direito de me melar de chocolate?

Castiel estava irritado. Olhei para os lados e depois para ele, apontando o indicador para mim mesma e ele assentiu em concordância.

– Pensei que falava com outra pessoa, desculpe. – Pedi. – Mas não fui eu. – Menti.

– Hum sei! – Se fez superior. – Então também não fui eu que fiz isso! – Passou o dedo na cachoeira e me melou.

Mas não era uma manchinha qualquer, ele melou até meu pescoço.

– Então é... Guerra? – Pergunto levantando o olhar.

– Se é assim que você quer, cai dentro!

E começamos a nos melar de chocolate. Sério, todos ao redor riam de nós, parecíamos mesmo crianças? Bem, em minha justificativa, perdi metade do cérebro então posso voltar a ser criança, já Castiel não tem um, então podemos considerar o mesmo.

Ele pegou o ponche, colocou num copo e depois jogou no meu rosto... Será que ponche mancha? Se for assim, fiz a mesma coisa nele. Então formos atacar um ao outro, partindo para arranhões, quando alguém nos separa.

Ela tinha cabelos castanhos e olhos verdes. Sua pele era parda, morena como conhecemos popularmente. Estava com um vestido longo azul, que a deixava linda.

– Vamos parar! – Nos mandou um olhar frio. – Sério Castiel, nem na minha festa você fica quieto? – Perguntou.

Então ela era a aniversariante... E não parecia nada feliz.

E pensar que tudo isso começou com um simples morango com chocolate...


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Notas finais do capítulo

Quem achou bom Diga "CASTIEL RMMCC"
Olá Granulados!
O "RMMCC" Significa: Roubou Meu Morango Com Chocolate", então falem isso se gostaram!

Até o próximo! E qual será a furada que eles se meteram?
Bay né!