Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 15
Hospitalizada


Notas iniciais do capítulo

Olá Granulados!
Vim aqui novamente com mais um capítulo!
Hoje, o capítulo será NARRADO por SAM e LYSANDRE, vocês vão ver na hora.

Bem, não tenho mais nada para dizer aqui... Então vamos ler!



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Assim que consegui o controle de meu corpo, corri o mais rápido que pude até Yumi. Ela estava horrível, seus ferimentos iam de Mal a Pior!

– YUMI! YUMI RESPIRE! YUMI AGUENTE FIRME! – Pedi.

Olhei para a outra garota. Seus chifres estavam sumindo e as asas também, deixando a marca de um “X” em suas costas. Ela estava com os olhos arregalados, o que é estranho para alguém morto.

Agora olhei para Yumi. Ela estava sangrando em diversas regiões. Aquelas asas vermelhas aviam sumido junto com a espada, a deixando normal... Nem tanto, pois seu cabelo continuava vermelho.

Peguei seu celular que estava intacto em seu bolso. Antes de ligar para a emergência, peguei uma parte da minha blusa e rasguei, amarrando na coxa de Yumi, o outro ferimento era grande demais.

– ALÔ? LYSANDRE? – Esse era o primeiro número e o único que vi quando passei os olhos lá.

Sam? Onde esta Yumi? – Perguntou.

– SOCORRO! ELA TA MORRENDO! LYSANDRE VENHA RÁPIDO! CHAMA A SAMU!

Calma, como assim “morrendo”? – Aja paciência...

– ELA LUTOU COM UMA LOUCA DE ASAS E CHIFRES CHAMADA DECRAH E AGORA ELA TA MORRENDO! LYSANDRE SOCORRO! LYSANDRE? Alô? – Ele deixou o celular cair, ouvi o estralo dele no chão.

Ótimo. Lysandre esta a caminho.

– Calma Yumi, vai ficar tudo bem... – Disse para ela, mesmo estando desmaiada.

Alisei seus maciços cabelos, chorando. Mas ao invés de só escutar o vento ou algo caindo da tralha que ficou o shopping, escuto sirenes.

– YUMI! – Era Lysandre.

Ele chegou correndo até nós. Veio como jato. Assim que tocou na pele fria de Yumi, se assustou. A ambulância chegou e logo trouxe a maca. Deitaram Yumi nela o mais rápido possível enquanto outros iam olhar a outra garota, checando se estava morta mesmo. Vi um homem de terno e cabelos loiros parar e se agachar ao lado de Debrah, ele logo prensou o dedo no ouvido, onde tinha um comunicador. Falou algo inaudível e levantou-se, saindo logo em seguida. Ele entrou em uma das ambulâncias que foi no caminho oposto do hospital... Estranho.

– O que houve? – Lysandre perguntou.

– Conto quando chegarmos.

– Temos que ir o mais rápido possível. – Avisou um homem de branco se aproximando de nós. – Quem é o responsável por ela? – O líder dos paramédicos perguntou.

– Eu. – Lysandre começou a ir até a ambulância.

– Lysandre... Eu... – Ele olhou para mim e hesitei por um minuto, mas preciso disso. – Posso acompanhar... Yumi? – Perguntei tímida.

– O que você é dela? – O líder perguntou.

– Sou a empregada e melhor amiga! – O líder olhou para Lysandre que assentiu.

– Então pode vir! – Ele voltou para a ambulância e eu e Lysandre formos logo atrás.

Assim que entramos, quase tivemos um infarto por ver Yumi com tantos fios pregados no corpo. Era doloroso para eu vê-la assim... Imagine para Lysandre.

Lysandre...

Assim que vi minha irmã no chão, sangrando e Sam chorando segurando sua mão; quase morri.

Agora que estamos na ambulância, que se movia tão rápido que os carros passavam como vultos, meu sentimento não mudou. É tudo minha culpa! A chegada de Debrah já tinha sido desagradável para ela, ainda mais ser convidada pela mesma para ir a um encontro no shopping. A cara dela antes de ir já demonstrava raiva. Sinto-me aliviado por ela ter levado Sam, se não, que me ligaria?

Meu coração dói... É algo inexplicável. Como se fosse explodir a qualquer minuto. Desde quando Haato havia entrado nele? Apeguei-me tanto a ela, que não sei viver mais sem a mesma. Não faz nem um ano que ela chegou, e já criou confusões em meu coração.

– Yumi... – Sam sussurrou, tocando sua perna.

Apertei ainda mais sua mão gélida. Haato causa muita tempestade em apenas um copo d’água. Por que ela não acorda?

Os batimentos cardíacos de Haato estavam cada vez mais baixos. Em um dos tubos ligados a ela tinha sangue, o outro era soro. Ela tem que sobreviver! Ela tem que sobreviver!

Assim que chegamos ao hospital, os paramédicos se moveram o mais rápido possível, também tinham a ajuda dos enfermeiros. Formos levados a sala mais próxima, não vi o número.

Não pudemos entrar na sala, pois iriam começar os tratamentos... Fiquei triste.

Uma Semana Depois... Sam Narrando...

Depois de uma semana, já estávamos mais do que preocupado. Mesmo o médico dizendo que ela acordaria em um mês, ficamos preocupados.

Lysandre era o mais preocupado. Tinha ligado para Leigh assim que sentamos no banco de espera naquele dia. Leigh ligou para seus pais, que voltaram da viajem no dia seguinte muito preocupado.

Eu vinha para cá todos os dias, já era até conhecida por Rose, a balconista.

Yumi teve sérias doenças. No dia que o médico nos comunicou de cada uma... Quase morri.

FlashBack ON

Quando viemos cara cá no dia seguinte, formos direto falar com o médico.

– Sinto em lhes informar que ela corre risco de vida. – Fechamos a cara. – Ela teve hemorragia classe VI, onde se perde mais de 40% do sangue, não sei como ainda chegou viva. Taquicardia, diminuição de pressão, taquipneia, teve uma diminuição do nível de consciência, palidez e sudorese fria. – Parou para respirar. – Mas aqui consta que ela teve uma leve lesão na cabeça, o que a fez perde parte da memória. – Ele suspirou. Senti como se meu mundo despencasse. – Mas calma, com alguns tratamentos, aos poucos ela conseguirá voltar ao normal. – Suspirei de alívio e Lysandre relaxou os músculos. – No entanto, ela ainda quebrou o osso da cintura e alguns do braço esquerdo. A vida dela corre perigo.

FlashBack OFF

Não sei como ainda sorriu quando venho a esse hospital, acho que é Rose que me faz sorrir.

Lysandre vem aqui depois de todas as aulas. Junto a ele, sempre vem Castiel, Rosalya e Kentin. São os que mais vêm aqui. Mas eu passo a manhã e a tarde toda aqui, já que apenas sou sua empregada pessoal, então não faço nada.

Com a vida de minha “mestra” em perigo, falo com ela todos os dias, como agora. Estou em seu quarto, são exatas 14horas e 20minutos.

– Olá Yumi. – Beijei sua testa. – Hoje eu trouxe flores de cerejeiras para você, são lindas, aposto que você gosta delas. – As coloquei na cômoda ao lado de sua cama. – Daqui a pouco Lysandre e seus amigos chegam. Legal eles virem, né?

De vez em quando, os batimentos de Yumi abaixavam ou aumentaram. Sua pele pálida era tão linda, era bom por que ela ficava bonita naquelas roupas de hospital. Um vestido que mostra a bunda não é tão legal.

Passei as mãos pelos seus cabelos ruivos... Ruivos... Desde quando são ruivos?

Desde aquele dia. Até que Yumi combinava com a cor ruiva, ainda mais quando se é uma procurada de cabelos azuis. Acho que até o corpo de Yumi a protegeu, para que ela não fosse presa assim que os médicos olhassem para ela. Quem diria que Yumi fica tão diferente ruiva aponto de ninguém a perceber ser uma criminosa?

Mas ela foi forçada a ser criminosa.

Comecei a comer minha barra de chocolate. Aposto que se ela estivesse acordada, iria pedir “Sam, você é minha empregada e faz o que eu mandar, agora me de um pedaço!” daquele jeito durão. Ela se finge durona, mas tem o coração de manteiga...

Mentira. Ela já passou por tanta coisa que é impossível ter coração de manteiga. Lysandre me contou tudo. A coitada... Era tão dócil e se transformou em uma maquina mortífera de ação, que só sabe fazer estragos e massacres...

PARE DE PENSAR NESSA DROGA, SAM! Droga! Estou muito preocupada com Yumi.

– Por que você não tenta acorda, Yumi? – Perguntei.

Deitei minha cabeça na ponta da cama, como Yumi-sama era magra, só ocupava dois quartos da cama. Que bom...

Pelo visto, vai ser um longo mês...


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Notas finais do capítulo

Olá Granulados!
Kyah! Quem gostou?
Ficou ruim? Sei lá, a narração não ficou de acordo?
E eu sei que ficou pequeno, mas tava sem ideia!

Então tchau! Até o próximo!