My Sound - Interativa escrita por Little Me, Little B


Capítulo 9
Capítulo 8 - I will kill you, the start


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI AMORES! Sério não me matem eu tenho uma boa explicação. Eu estava sem net, de novo .-. Em dois meses foi o quarto problema de internet que eu tive com a GVT, meu pai ficou bravo e eu tive que convencer ele a não mudar porque GVT é a melhor por aqui, mas o bom foi que eu tive tempo para criar uma charada haha e também já comecei o próximo capítulo. Espero que aproveitem e me perdoem sério, aé eu esqueci. Esse capítulo será especial e no final vocês vão saber porque.



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A vida é feita de escolhas, essa é uma das frases que eu mais levo comigo depois de 157 anos de vida. Eu escolhi sair para a festa, eu escolhi ficar com ela e isso gerou o que eu sou, eu perdi minha família, minha casa, tudo. Porém eu estou bem desse jeito. Antes de entrar nesse colégio eu só era um cara que ficava vagando pelo mundo até que eu cansei e fui procurar fazer algo da vida, a imortalidade tem que servir para algo.

Hoje me encontro com alguns “amigos” por assim dizer, moro com mais duas vampiras que mesmo eu não demonstrando são importantes para mim, eu to ficando mole credo. Então, eu me chamo Kelvin e nesse momento eu estava divagando sobre minha vida enquanto tem uma loira quase enfartando porque sua namorada ouviu algo que não devia.

– Me contar o que? – Lucy perguntou entrando na sala com Quinn que pareceu ter escutado a discussão. – Emma? Pony resmungão? Lilith? Alguém me diz o que ta acontecendo?

Eu tenho que confessar que estava me divertindo com a cara da Emma de assustada, Eleanor tem um temperamento forte e é bem capaz de sair na briga com Emma por causa de um amigo. Olhei para o lado e vi Damien sussurrando algo no ouvido do Derek e depois seus olhos ficarem pretos e ele levantar.

– Você vem ou eu te puxo? – Ele sussurrou no ouvido da Eleanor que eu amo chamar de anã, ela se irrita fácil. Eleanor contragosto saiu da sala e isso foi à deixa para todos saírem também, eu esperei Carolyna por que... Bom eu não sei o porquê, ela só mora comigo e é legal.

– Acha que a Emma vai mentir? – Ela me perguntou enquanto eu colocava meus óculos escuros.

– Provavelmente. – Sorri de canto para uma líder de torcida que passou quem sabe faço um lanchinho mais tarde. – A loira alfa é esperta, ela vai descobrir a mentira e ainda vai dar merda.

– Você é tão delicado. – Ignorei sua fala e continuei andando para fora do colégio. – Haynes o que sabes que eu não sei?

– Sei que a Emma vai se dar mal e a Eleanor vai matar ela. – Ri sem graça e saí desse inferno, o cheiro de sangue é perturbador mesmo eu tendo muito controle, mas eu preciso socializar um pouco pelo menos. – Ai ai... Emmazinha vai perder sua girl.

Eu senti alguém bater de frente comigo. Olhei e era Roma que parecia assustada.

– Você ta legal? – Perguntei estranhando o comportamento dela, ela já tinha superado o medo de vampiros.

– Te-m um c-ara mui-to es-tranh-o lá fo-ra. – Ela tentou falar, mas ficava gaguejando e tremendo, tem alguma coisa bem errada. Saí de lá correndo e fui até o estacionamento aonde tinha um cara de mais ou menos um e noventa segurando um cara do time de futebol pela gola. Meus instintos apitavam falando que ele não era normal, de repente ele virou e ficou me olhando, esperei para ver o que iria acontecer, ele veio andando devagar na minha direção seus olhos mudaram de cor e ficaram roxos.

Senti tudo começar a rodar enquanto eu olhava para ele, tentei andar, mas não consegui, meu corpo começava a desfalecer e meus sentidos a não funcionar mais. Ultima coisa que eu vi foi um corpo feminino me segurando e tudo ficou escuro.

POV Roma (Especial)

Eu não sei o que deu um mim para sair correndo daquele jeito, mas o cara era assustador tinha quase dois metros de altura e eu era só uma humana fraca e sem poderes. Respirei fundo e me virei para olhar aonde Kelvin tinha ido, só vi um corpo sendo arrastado por uma mulher bem pálida e aquele cara de quase dois metros ia seguindo ela. Visualizei direito e era Kelvin apagado.

– Minha santa Barbra me ajuda agora! – Sussurrei e virei para sair correndo atrás de alguém, quando estava virando o corredor vi Knight e senti alguém me puxando para uma sala. – Me solta!

Eu tentava sair do aperto, mas era muito forte e a pessoa estava tentando me acalmar, percebi que não sairia muito cedo então me acalmei, a coisa não está boa para mim então nada de deixar alguém nervoso certo? Olhei para cima e vi Carolyna me olhando com uma cara de preocupada, do tipo: “Você está bem né?”.

– Eu vi você corr-

– Está acontecendo algo aqui? – Ouvi a voz de Knight e olhei para trás, ele estava nos olhando com os olhos vermelhos. – Ata era só a Carolyna.

– Achou que alguém ia matar o seu crush? – Carolyna falou sorrindo, eu crush dele? Só sonhando. – Relaxa, ela está segura aqui, ainda mais por ser humana, não faria diferença para eles.

Eu engoli seco, eu sei que sou só uma humana, mas eles seriam capazes de tentar me matar só porque não faço diferença? Olhei para Knight que parecia não muito feliz, ele me encarava e eu já estava começando a ficar mais assustada do que já estava. Eu ainda tenho medo de vampiros, mas estou sabendo controlar com ajuda de alguns dos meus colegas.

– Então... – Carolyna começou. – Por que a correria?

– O Kelvin ele... – Meu Deus como eu fui esquecer-me dele? Olhei assustada em volta e corri para a porta da sala, não tinha ninguém no corredor que estranho. – Alguém o levou e vocês sabem por que não tem ninguém no corredor?

Vi Carolyna arquear a sobrancelha e sair da sala devagar e olhando para os lados. Knight ficou na minha frente e segurou meu pulso me levando devagar para fora da sala, olhei para os lados e não vi ninguém até que uma sombra passou rápido por nós e vi Carolyna sumir.

– Oh my God! – Eu sussurrei indo para trás, mas não consegui me afastar porque Knight ainda não tinha soltado meu pulso, senti ele me puxar para mais perto e me segurar perto das suas costas, fomos nos agachando até três sombras pararem na nossa frente. Olhei para cima e me senti aliviada.

Steven, Carolyna e Carolyn estavam ali, Knight se levantou rápido e me soltou, meu pulso estava um pouco dolorido ele tinha me puxado forte. Steven estava sorrindo malicioso para ele até Carolyn lhe dar uma cotovelada e em vez de um sorriso era uma careta de dor.

– Certo, eu tenho mais o que fazer então o que aconteceu com o Kelvin? – Carolyna disse com certa ironia. – De noite não vai ser fácil achar.

– Ok, por onde começamos? – Perguntou Carolyn.

POV Carolyn (Especial)

O plano não era uma das coisas que eu mais gostaria de fazer, porém sou uma pessoa muito boa e vou tentar achar meu amigo ou meio amigo, sei lá. O plano seria usar Steven como isca já que ele é um anjo... Nossa que irônico eu falar que ele é um anjo do jeito que ele é, mas voltando... O Steven tem uma aura que da paz e tranquilidade e isso chamaria a atenção de quem é que fosse sequestrar o Kelvin, além de controlar o tempo o fazendo ver quem é que pode ter sequestrado o Kelvin.

– Todos entenderam? – Knight terminou de falar o plano, ele sabe ser persuasivo, Carolyna estava querendo ir embora porque teríamos que ir atrás dele à noite coisa que ela não gosta, estranho um vampiro não gostar da noite e ainda mais do escuro.

– Só uma perguntinha. – Roma falou e sentou em uma cadeira. – O que eu vou fazer?

– Vai ficar aqui ué. – Steven falou coçando a cabeça. – Sei lá, veja as câmeras ou algo assim.

– Quem manda bem com tecnologia é a Carolyna e não eu. – Carolyna assentiu e se sentou ao lado de Roma.

– Viu? Eu posso ficar e ajudar ela. – Eu ri baixinho, ela não estava mesmo a fim de ir de noite atrás do Kelvin.

– Covarde. – Depois disso eu só ouvi um baque, olhei pro lado e vi Steven prensado na parede e Carolyna com os dentes para fora.

– Olha aqui filhinho de papai. – Ele estava tremendo um pouco e tentava disfarçar seu medo, eu sinto o cheiro de medo isso é tão bom. – O único covarde que quase está fazendo xixi nas calças é você, eu sou mais útil aqui então sem não tem o que falar cala a boca, entendido?

Eu o vi assentir rapidamente e Carolyna o soltou, Knight estava rindo e Roma um pouco assustada, eu não sei como ela não surta no meio de tantos vampiros, eu tento ajudar a perder o medo, mas deve ser difícil ser a única humana no meio de tantos vampiros que podem te atacar a qualquer hora.

– Vamos? – Sai dos meus pensamentos com Knight me chamando já com Steven ao seu lado.

– Uhum. – Saímos do colégio às pressas, estava no fim da tarde e não tínhamos visto mais nenhum aluno naquele corredor o que era muito estranho, preferimos ficar por ali mesmo para não chamar atenção. Knight gostava de grandes carros, igual ao Steven então entramos os três em seu Audi, não sei por que, mas eu nunca fui uma pessoa de querer muito dinheiro ou bens materiais.

Não demorou muito então chegamos a um deposito velho na parte oeste da cidade, Lima não era muito grande não sei por que tem gente que gosta daqui, eu prefiro Paris, lá é um ótimo lugar, porém aqui tem menos pessoas para desconfiar de mim. Olho para frente e vejo Steven andando normalmente pela frente do depósito até que... Ele sumiu.

– Vamos atrás dele. – Knight falou rápido e saiu do carro correndo e eu fui atrás, uma das vantagens de ser vampiro é a super velocidade que é algo muito incrível. – Vai por trás e eu vou entrar pela frente, vê se acha o Kelvin e vá para o carro com ele que eu e o Steven voltamos já.

Assenti e sai correndo para a parte de trás do deposito, não era um lugar grande, mas parecia ter vários esconderijos, eu sentia o cheiro de sangue derramado, conseguia ouvir gemidos e gritos de dor. Eu nunca gostei de lugares assim, mas tive que conviver por causa do meu estado, eu tinha que me alimentar de sangue humano, era um vicio sem fim. Parei de correr e fui andando agachada pelos caixotes que tinha por ali, senti cheiro de dois vampiros e do... Damien?

Olhei por entre as caixas e vi-o amarrado a um mastro e estava todo sujo de sangue e mais pálido que o normal. Então por isso não tinha ninguém no colégio, todos devem ter ido embora depois de capturarem o Damien. Olhei para os lados para me certificar que não tinha ninguém e corri até o vampiro que estava perto do Damien pulando em direção a seu peito, acertei sem falhas e lancei meu corpo em um mortal para trás, olhei e o homem estava caído, mas se levantou rápido e me olhou raivoso. Foi impossível não dar um sorriso irônico eu amo a paz, mas às vezes a adrenalina de uma luta faz bem.

Fiz um sinal o chamando com o dedo e só vi seus olhos ficando roxos, estranhei, nunca tinha visto isso. Ele sorriu para mim e eu senti meu corpo ficar dormente cai de joelhos me sentindo tonta, não, não pode ser... Eu tentava me levantar, mas meu corpo não reagia, eu estava lutando para manter meus olhos abertos, senti um pequeno baque do meu queixo no chão, não sentia meu corpo, não conseguia mexer a boca só estava tentando sair dessa habilidade de controle do sangue.

– Tola, meu mestre ficará mais agradecido por eu ter conseguido três pirralhos desse grupinho ridículo que acha que vai conseguir nos vencer. – Ouvi uma voz grossa falar e começar a rir, depois tudo ficou escuro e não ouvi mais nada.

POV Steven

Eu sabia que era uma armadilha, Alex também sabia, mas não podíamos falar nada, precisávamos saber por que estavam sequestrando e não nos matando. Quando cheguei à porta do deposito uma vampira me puxou rapidamente para dentro do deposito, estava tudo escuro, mas eu sentia um cheiro estranho e alguns gritos de dor, sim eu estava começando a ficar assustado, mas é por uma boa causa.

– Então bonitinho, vai me falar porque você e seus amigos vierem encher o saco? – Escutei pela primeira vez a voz da mulher que tinha me empurrado para o deposito. – Não quero ser obrigada a fazer você falar, não basta os idiotas dos seus amigos.

– Não é do seu feitio matar? – Fiz uma piadinha, precisa que ela perdesse o controle e tentasse me matar para me transformar em um tigre e faze – lá se matar.

– Não brinque comigo, não sabe do que eu sou capaz muleque. – Sorri sarcástico e olhei em volta, achei um cara grande com o Damien? Agora entendi porque falou amigos. – Conte antes que eu lhe mate.

– Cão que rosna não morde. – Soltei e a vi abrir a boca já com as presas grandes e tentar me morder, era o que precisava para eu me transformar. Se era estranho se transformar? Nem um pouco, eu acho que é só questão de não pensar muito, pulei em cima dela eu mordi seu peito tentando lhe arrancar o coração, senti-me ser jogado a uma distancia de cinco metros e bater direto na parede. Ouvi um grito agudo e sorri, tinha conseguido lhe arrancar o braço com as unhas, olhei para ela que estava sangrando muito, vi barras de metal pendurada por correntes, pulei em cima de várias caixas até chegar perto e pular nas correntes derrubando algumas porém ela saiu a tempo e me acertou em cheio me deixando um pouco tonto, mas consegui ver Alex enfiar a mão eu seu peito que já estava com alguns arranhões e lhe arrancar o coração, ele jogou o coração em qualquer lugar e limpou o sangue da mão nas calças jeans da vampira agora morta.

Eu ri e ele me colocou de pé me olhando como se não fosse culpado pelo o que aconteceu, eu voltei à forma normal só com minha calça que agora está parecendo um short, vimos Carolyn derrubar aquele cara gigante e depois o provocar, eu percebi que tinha algo de errado com ele.

– Alex a tire de lá agora. – Eu murmurei e a vi caindo, era tarde. – Não olhe para os olhos dele, eles estão roxos isso dá para ele entrada no seu sistema sanguíneo.

Alex assentiu e saiu correndo ao auxílio da Carolyn, eu saí correndo atrás do Damien que parecia cada vez mais inconsciente e pálido, soltei seus pulsos e puxei-o para o depósito de novo, faltava achar o Kelvin que eu sentia que não estava mais ali. Damien estava tentando falar algo, mas o sangue em sua boca estava atrapalhando.

– Calma vamos te tirar daqui. – Ele me olhou, seus olhos estavam azuis claro, ele ia desmaiar que ótimo. Coloquei-o nas minhas costas e corri para o carro, depois de coloca-lo lá voltei para o depósito, vi Alex trazendo Carolyn em seu colo, ela estava parecendo papel de tão branca, tentei ler sua expressão, mas estava tão vazia. – Cadê...

– O tiraram daqui e nem percebemos. – Alex me cortou de um jeito frio e passou por mim sem me olhar, ele tinha suas mudanças de humor às vezes quando estava muito frustrado. – Eu achei um colar com o cara e a moça.

Olhei-o esperando ele continuar, ajeitei Damien no banco de trás para dar espaço para colocar Carolyn.

– Era uma rosa branca. – Me mostrou o colar, não era um rosa comum, parecia enfeitiçada ou algo assim. – Não é comum nesse continente, ela vem da Europa, mas especificamente da França – Paris, cidade das flores.

No caminho de volta para o colégio, eu fiquei tentando ligar todos os pontos da nossa caminhada até essa cidade. Eu e Alex estamos atrás de um cara que tentou matar meu amigo quando era mais novo, a única coisa que sabemos é que ele comando uma grande tropa de diversos tipos de pessoas, de bruxas até highlanders de enormes gerações. Tem tropas em todos os lugares do mundo e que seu sangue é tão puro que uma gota é capaz de curar qualquer doença ou machucado.

– Não tente entender bro. – Alex me disse e eu encostei a cabeça no vidro e soltei um suspiro. – É confuso, estamos atrás dele há três anos, mas eu sinto que dessa vez nós vamos encontrar ele junto com o pessoal, e teremos nossa vingança.

– Uhum. – Olhei para trás e vi Damien abrindo os olhos devagar, esperei seus olhos focalizarem em nós e ele se sentar direito. – Alex para o carro. - Sai e puxei Damien para fora do carro, o coloquei sentado no chão e virei de costas, o ouvi vomitando o sangue que tinha engolido eca...

Olhei para Alex que estava rindo da minha cara, eu lhe mostrei o dedo do meio e ele deu os ombros continuando a rir, pegou uma garrafa de água que tinha no carro e jogou na direção de Damien que agora já estava de pé e cuspindo o resto de sangue que tinha na sua boca. Olhei para trás e ele já estava sem todo aquele sangue no rosto.

– Eu preciso contar algumas coisas para vocês, vai ser no colégio ou aqui? – Damien perguntou e eu olhei para Alex e entrei no carro esperando Damien entrar no carro.

O resto do caminho foi silencioso, Damien estava perdido em pensamentos, eu também fiquei viajando por um tempo, Carolyn não tinha acordado ainda o que eu acho normal depois de ter todo seu sistema sanguíneo paralisado e a pressão subir muito. Chegando já ao estacionamento do colégio, devia ser umas dez e meia da noite, vi Roma e Carolyna sentadas na frente do colégio, ambas levantaram quando chegamos.

– Cadê o Kelvin? – Roma perguntou e eu fiz um sinal de que daqui a pouco falaria. Com todos já dentro do colégio e agasalhados porque a temperatura tinha caído, sentei perto da Roma, sentia que ela ia ficar mal. Eu não sou frio sempre, eu só não sei expressar meus sentimentos e nem sei ser educado sempre, as pessoas me tiram do sério.

– Levaram o Kelvin, não conseguimos ver quem era porque não tinha nenhum requisito da sua presença lá. – Começou Alex, senti Roma ficar tensa. – Carolyn está desmaiada até amanhã por conta de uma parada do seu sangue e a pressão que isso causou e por fim Damien também foi sequestrado, não demos conta de tudo.

Carolyna estava quieta do mesmo jeito que Roma estava, mas Roma estava com os olhos marejados e quase chorando. Abracei-lhe de lado, eu sentia que ela estava precisando, senti minha blusa começar a ficar molhada, ouvi seus pequenos soluços e lhe apertei mais nos meus braços. Olhei para Alex que parecia desolado por não ter conseguido salvar Kelvin e evitar o choro de Roma.

– Shh... – Sussurrei para Roma, seus soluços estavam ficando mais fortes, eu não sou um cara que se importa com os outros, mas o Glee está me fazendo mudar, não acredito aff.

– Posso falar? – Damien tentou cortar aquele clima depressivo que estava. – Eles nos sequestraram para pesquisas, eu e Kelvin temos algo em comum como vocês devem saber ambos temos poder de cura. Eu curo os outros com um toque e Kelvin cura a si mesmo, eles estavam atrás de um gene que faça as tropas ficarem mais invencíveis e fortes.

As luzes começaram a piscar, eu apertei mais Roma em meus braços, ah não, de novo não. Alex se levantou e começou a correr pelos lados, Carolyna olhava paras os lados, mas eu via que estava assustada, escuro não era para ela. Senti um vento passar por nós e depois a luz parar acessa, olhei para frente e arregalei os olhos, Carolyn não estava mais deitada nas cadeiras do jeito que tínhamos deixado.

– Não, NÃO! – Gritou Alex irritado, senti Roma voltar a chorar nos meus braços, como eles podiam ter feito isso e nem sentimos sua presença, Alex chutou as duas cadeiras que estavam ali.

Estávamos brincando com gente perigosa e com eles não podíamos vacilar ou teríamos outro membro sequestrado ou pior... Morto. Vi um papel no chão, me levantei e Roma se apertou mais forte ao meu corpo.

– Alex se acalma e pega o papel no chão. – Ele olhou para mim sem entender e depois viu o papel no chão e correu para pegar, o vi arregalar os olhos e ficar mais pálido do que o normal. – O que está escrito?

– Espero que façam bem suas apostas, pois um dos seus amigos não sai vivo está noite. Aprendam a não se meter aonde não devem. Assinado: LM. – Roma estava chorando de novo e eu não sabia o que fazer todos nós estávamos sem reação.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Diminuiu minha culpa no cartório? kk, então primeira coisa que eu vou falar é sobre a capa nova da fic, prestem bem atenção nela, tem duas pistas que farão grande diferença na história e pra ajudar mais, um personagem já presenteou outro com isso. A foto do menino será a chave para algo maior, ele não é uma pista, mas é muito importante. Então o Kelvin, Carolyn e a Roma tem chance de morrer agora nesses próximos capítulos, no próximo capítulo já tem um morto, façam suas apostas kkk. Olha não vou matar qualquer um, os que estão menos comentando eu estou matando, então relaxem.
Podem me xingar e/ou me cobrar no tt: @TyHarmonizer
Bye amo vocês, e favoritem a fic :3