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Semana do aniversário - Quinta-feira – Um dia antes da festa

Fatinha e Bruno mal tinham tempo para ficar juntos, ela estava ocupada terminando os doces da festa, organizando a decoração e fazendo trabalho para a faculdade. O pior era que a faculdade dela era mais prática então agora ela tinha que montar projetos de eventos para apresentar em sala. Fato que ela estava muito nervosa esses dias e pirando. Já Bruno estava ocupado com o trabalho e com sua monografia.

O moreno chegou em casa exausto porque tinha ido mais cedo ainda para a faculdade (ele fazia de manha e trabalhava a tarde) para terminar um trabalho com os colegas e depois foi para o trabalho. Ele estava esgotado e só queria comer e dormir. Chegou por volta das 19:00 e assim que abriu a porta ouviu os gritos dos filhos e os risos vindo da cozinha. Ele foi até o local e encontrou Fatinha dando comida para os filhos e tentando comer ao mesmo tempo.

Bruno: oi amor – ele dá um selinho na loira e beija a cabeça dos filhos – oi amores do pai – ele boceja enquanto fala.

Fat: Você pode terminar de dar comida pra eles amor? Preciso terminar alguns cupcakes. – ela levanta e nem espera o moreno responder – Falando nisso nossa geladeira só tem doce de festa e a geladeira que a vovó nos deu também.

Bruno: Em vez de ser produtora de eventos tava bom de você ser chef de cozinha, dona de buffet – ele senta e começa a dar comida para os filhos fazendo gracinhas.

Fat: Não seja debochado ok? - ela ri e faz uma careta- Eu sei que a casa está uma bagunça amor, que tem doce pra tudo que é lado, mas você concordou comigo poxa – ela faz bico e ele ri dela. – Como foi seu dia hoje?

Bruno: Dia de reunião de projetos ambientais, foi puxado – boceja novamente e Alice aproveita e joga comida no pai – Pow Lili assim você acaba com o papai. – ele olha pra blusa toda suja.

Fat: E com a mamãe porque eu que lavo né querido? – ela termina de decorar os cupcakes e coloca junto aos outros – Eu nem acredito que já é amanha a festa deles – sorri e se aproxima massageando as costas do moreno enquanto ele terminava de dar comida para os filhos.

Bruno fecha os olhos e respira fundo: Ai que bom isso, quando a gente for pra cama você vai continuar – ri e a loira se abaixa e sussurra próximo a boca do moreno “me convença a isso” – Loira loira estou cansado, mas não estou morto hein.

A loira pega os filhos no colo e vai em direção as escadas correndo.

Fat: Vamos correr, vamos correr, papai tá safadinho hoje e quer pegar a mamãe – ela ri e vai em direção ao quarto dos bebes.

Bruno ri e arruma as coisas na cozinha e depois sobe para o quarto indo tomar banho. Depois ele coloca uma calça de moletom e vai em direção ao quarto dos bebes. Ele encontra os filhos já quase dormindo no colo da mãe. Ela andava pelo quarto balançando os dois e cantarolando. O moreno sorriu vendo a cena e sentou na poltrona para esperar a loira, só que passou alguns minutos e ele acabou dormindo ali.

Ele já estava no décimo sono e começou a sentir alguém beijando seu pescoço lentamente.

Bruno: Se for sonho não me acorde – a loira riu com a boca no pescoço dele e mordeu o local de leve. O moreno estava muito cansado, mas acabou despertando com as provocações da loira. Ele a pegou no colo e a levou para o quarto deles. – Agora sim podemos brincar, mas antes massagem minha loira. - ele a deita na cama dá um beijo rápido nela e depois deita ao seu lado esperando ela fazer massagem nas costas dele.

Ela riu e soltou um “folgado”, sentou no final das costas dele e começou a massageá-lo. Ela massageou, arranhou de leve as costas dele, espalhou beijos pelo local e Bruno se arrepiava e soltava um gemido baixo a cada toque. Após alguns minutos a loira pediu para ele virar de frente.

Fat: Amor, vira de frente agora, vai – ela passa aos mãos no cabelo dele e sussurra. Bruno resmunga e ressona. Ao ouvir o barulho a loira não podia acreditar que ele estava dormindo. – Não acredito que você dormiu Bruno – ela resmunga sozinha e sai de cima dele indo tomar banho – Eu que vou ter que me esfriar dessa vez, obrigada Bruno.

Após tomar banho ela colocou sua camisola, foi verificar se os filhos estavam bem e eles ressonavam tranquilamente. Ela se aproximou do berço e sorriu fazendo carinho nos dois.

Fat: Nem acredito que vocês já vão fazer um ano, acho que não to preparada para vocês crescerem – faz bico e ri baixo pensando no que estava falando, parecia a mãe dela falando com ela e Lavínia. – É, to velha – beija a cabeça dos filhos, sussurra eu te amo pra eles e vai pro quarto deitar ao lado do seu moreno.

Amanha o dia prometia muitos afazeres e a grande festa que ela havia planejado com tanta dedicação.

Alice e Gustavo – 25 de maio – Sexta-feira - Um ano

Fatinha tinha colocado o celular pra despertar as oito, mas não ouviu e acabou acordando quase onze horas com a campainha tocando. De repente tudo ficou em silencio novamente e ela já ia voltar a dormir, quando viu a hora no relógio na cabeceira. Deu um pulo da cama e correu para o quarto dos filhos, não os encontrou lá, então desceu as escadas correndo e encontrou Bruno e Lia brincando com eles no chão da sala.

Lia: Ai meu Deus, que susto – a menina falou encarando a loira que estava de camisola e provavelmente com os cabelos bagunçados – Que aconteceu com você? A noite foi tão boa assim ontem que está repercutindo hoje? – Bruno segura o riso e a loira revira os olhos passando as mãos no cabelo.

Fat: Antes fosse, Bruno dormiu na hora H – revira os olhos e Lia começa a rir escandalosamente, tanto que as crianças a encaram com a testa franzida.

Lia: Desculpe crianças, mas a mamãe contou uma parada pra eu zoar o pai de vocês eternamente – Bruno a empurrou pelo ombro e ela acabou caindo de barriga pra cima. Foi a deixa para os bebes correrem e sentarem na barriga da dinda.

Bruno: Não é como se eu tivesse brochado Lia, não foi na hora H, ela estava fazendo massagem em mim e eu relaxei e dormir. Estava muito cansado ontem, mas não duvide da minha potencia sexual – pisca pra Lia que continua rindo fazendo os bebes tremerem em sua barriga e darem gritinhos.

Fat: Vocês podem respeitar as crianças? Agradecida. – ela boceja e olha para o moreno – Cadê meu café da manha?

Bruno: Tá na mesa madame .

Fat: Eu deveria recebê-lo na cama como um pedido de desculpas por ontem, mas ok, vou me contentar com isso. – ela se levanta para ir pra cozinha – e aliás voce devia ter me acordado Bruno, mais um motivo para o café ser na cama – ela balança a cabeça negativamente e vai para a cozinha tomar café.

O moreno levanta e vai atrás dela.

Fat: Não se aproxima – ela estica as mãos fazendo sinal pra ele parar – estou comendo e você vai ter que ralar muito hoje pra eu te perdoar – ela faz cara de brava e ele segura o riso. O moreno encosta no balcão e fica observando ela terminar o café.

Depois de tomar o café ela se dirigiu para a pia e na mesma hora Bruno a puxou pela cintura de encontro ao seu corpo. Ela estava de costas pra ele presa pela cintura. Ela tentou se soltar, mas parou assim que sentiu os lábios dele roçarem em sua nuca. Ele tirou mais os cabelos dela do local e espalhou beijos até chegar a orelha dela. Então sussurrou de forma sedutora.

Bruno: Tem certeza que não vai me perdoar? – ele sentiu ela tremer em seus braços como se fosse um arrepio e sorriu com isso.

Fat: Tenho, sem perdão pra você hoje, agora me solta que tenho muita coisa pra fazer. – ele afrouxou o abraço e ela ia sair dali, mas ele a puxou de volta.

Bruno: Antes quero fazer uma coisa, depois você escolhe se me perdoa ou não – ela mordeu o lábio e concordou com a cabeça esperando. Ele começou a espalhar beijos pelo pescoço dela e começou a descer as mãos pela lateral do corpo dela, ao subir acabou levantando a camisola dela e ficou acariciando a barriga da loira, que ainda estava de costas pra ele com os olhos fechados.

Fat: Bruno, a Lia tá na sala – a voz dela falhou assim que sentiu ele morder sua orelha e apertar sua coxa ao mesmo tempo.

Bruno: Esquece ela amor, se concentra em nós – ele sussurrou no ouvido dela e mordeu seu ombro de leve. Uma mão dele apertava a coxa dela de leve e a outra segurava firme o cabelo dela a fazendo inclinar a cabeça pra frente para que ele pudesse explorar sua nuca e suas costas com os lábios. Ele dava beijos e mordidas levemente. Sem aguentar mais a loira virou de frente para ele em um movimento brusco e uniu os lábios com os dele.

Os dois estavam se beijando de forma feroz, era uma urgência como se eles não fossem sobreviver a esse dia, ou como se não se beijassem há anos. Conforme as línguas bailavam em sintonia, as mãos faziam o mesmo, as dele percorrendo o corpo dela, apertando a cintura dela, quando não a bunda da loira. E as dela estavam arranhando a nuca dele, passeando pelos cabelos do moreno, e de repente os puxando assim que ela sentiu Bruno impulsionar sua intimidade contra a dela. E ela pode sentir a excitação dele e arfou interrompendo o beijo. Ele a olhou e sorriu como quem diz, sei que estou perdoado. Ela sorriu de volta mordendo o queixo dele. Foi a deixa para o moreno beijar novamente os lábios dela, ele oscilava entre beijá-la e mordiscar seus lábios. Depois ele desceu os beijos pelo pescoço dela e começou a descer a alça da camisola da loira com os lábios. Ela se afastou dele e ele a encarou de imediato.

Bruno: Que foi? Você não quer?

Fat: Aqui não amor, a Lia pode chegar a qualquer momento.

Bruno: Tive uma ideia – ele sorri malicioso para ela e a pega no colo, ela envolve as pernas na cintura dele. O moreno a leva para a área de serviço, eles fecham a porta que era aquelas de correr e ele a coloca sentada na máquina de lavar roupa. Ela o puxa com as pernas para mais próximo e impulsiona seu quadril pra frente. Assim que ele sente a intimidade dela ir de encontro a dele, ele arfa e fecha os olhos.

Ela segura o rosto dele entre as mãos e ele abre os olhos. Os dois se encaram por alguns minutos e em seguida o moreno a beija de forma mais suave agora, com menos pressa, mas com muito desejo e amor ainda. A loira já fazia movimentos com seu quadril impulsionando sua intimidade contra a dele e ele a ajudava segurando forte em sua cintura. Eles estavam tão imersos que não ouviram a porta de correr abrir.

Lavínia: Encontrei eles, estão se engolindo aqui na área – ela grita e sai correndo para a sala. Na hora a loira empurra Bruno e eles se olham. A loira estava vermelha de vergonha, mas ficou mais ao ouvir sua mãe perguntar: eles estão fazendo o que?

Fat: Que vergonha Bruno, a minha mãe cara – ela desce da máquina, ajeita a camisola e encara ele.

Bruno: Você tá reclamando? Olha pra mim – ele aponta para sua intimidade, ela ri e se sente satisfeita por causar isso nele.

Fat: É, deixa eu ir lá logo e enrolar eles para que voce se recomponha e eles não venham aqui e fiquem achanado que somos pervertidos. Capaz da minha mae querer tirar a guarda dos nossos filhos – ela se aproxima dele e lhe dá um selinho e ele resmunga dizendo que ela não estava ajudando. Ela ri e vai em direção a sala se ajeitando.

A desculpa da Fatinha para a mãe foi a mais esfarrapada possível, disse que Lavínia estava vendo coisas, que Bruno tinha colocado ela em cima da máquina para ver o pé dela que estava doendo.

Lavínia: Ele tava vendo era o que tinha dentro da sua boca isso sim e não era com os olhos igual o dentista , era com a boca mesmo – a loira fuzilou a irmã e , Lia que segurava o riso, com o olhar e Vilma ficou pálida. Olavo se divertia com a situação.

Fat: Então, vamos mudar de assunto? – ela encarou a mãe que a olhava séria com Alice no colo – O que traz vocês aqui tão cedo?

Vilma: Viemos deixar Lavínia que está mais ansiosa para a festa que os aniversariantes e viemos deixar nossa contribuição pra festa.

Fat: Que contribuição mamãe? Eu disse pra você no telefone que não precisava de nada.

Vilma: Olavo já colocou no forno, são os salgados da festa, a outra metade sua avó vai trazer, você só precisa esquentá-los no forno antes de servir e quem vai fazer isso será Salete que te emprestarei por essa noite. – a loira agradeceu com um sorriso e um abraço, mas por dentro estava pensava que podia ter sido Olavo flagrando ela e Bruno, afinal a área ficava muito perto do fogão. Será que ele tinha visto algo?

Ela espantou os pensamentos assim que Bruno entrou na sala e cumprimentou o pai e a madrasta. Eles conversaram mais alguns minutos e depois foram embora. A loira subiu para trocar de roupa e depois que desceu começou a separar as coisas para levar ao salao da festa. Lia, Lavínia e ela foram limpar o salao e depois Bruno entrou lá com as crianças que corriam pelo lugar querendo mexer em tudo. Depois quando elas começaram a decorar as crianças ficavam atrapalhando mexendo nas coisas.

Fat: Alice não mexe aí – ela gritava e a menina puxava o enfeite da mesa. – Filha é a Elsa que você tanto gosta, não joga ela no chão filha – ela pega o enfeite e cola de novo, então vê Gustavo puxando a bola do cacho de decoração e respira fundo. – Bruno – ele estava distraído digitando algo no notebook e não ouviu – Bruno – ela gritou.

Bruno: Pra que gritar hein? – ele pergunta a encarando.

Fat: Se você escutasse talvez eu não precisasse né – ela pega as crianças no colo e se aproxima dele – Leva eles para casa e fica lá, faça jus ao seu pedido de folga de hoje, pois eles estão mexendo em tudo e não to dando conta de decorar. – o moreno respira fundo e levanta colocando só filhos no chão e dando a mão para eles, mas antes pega seu notebook e guarda.

A loira volta a decorar tudo com Lia e Lavínia e elas só param para almoçar umas 15:00 e depois continuam. Terminam lá pras 17:00 e a loira corre pra casa pra dar banho nos filhos e arrumá-los. A festa começaria as 19:00. Assim que elas chegam as crianças estão alimentadas e já de banho tomada. A loira sorri e agradece ao moreno com um selinho.

Fat: Estão até com a roupa da festa que lindos de mãe, tenho que agradecer ao papai depois né?! – ela sorri e pega eles no colo e dá um cheiro no pescoço dos dois que babam a bochecha dela – ai que beijo gostoso babado – ela ri e beija a barriga dos dois arrancando risada deles.

Ju: Ah, mas festa de Frozen sem roupa apropriada não dá- a morena entra na casa sorrindo, elas tinham esquecido a porta aberta, Bruno ia reclamar. – Cadê os afilhados mais lindos da dinda? – os dois a estranham a principio, mas depois se aproximam e se jogam no colo dela.

Fat: Deixa Lia ouvir isso – ela ri e se aproxima da amiga a abraçando. – Você sumiu hein

Ju: Não faça drama, a gente se fala todo dia por mensagem – ela revira os olhos – e você sabe que meus pais me mandaram para um curso em Nova York, tudo pra me manter longe do Gil, iludidos – as duas falam ao mesmo tempo e riem. Gil tinha embarcado cinco minutos depois da namorada.

Fat: Você está linda amiga, mas não suma mais, se não seus afilhados não vão te reconhecer mais – ela fala sorrindo ao ver os filhos brincando com o colar e o cabelo de Ju.

Ju: Eu sei, e você não sabe o quanto é difícil acompanha-los só por vídeos do wpp – ela respira fundo – estava morrendo de saudades desses dois – beija Ali e Gus na cabeça.

Lavínia: Só deles? – a menina fala entrando na sala com um bico enorme

Ju ri: Não princesinha, de todos vocês – a menina a abraça – Já vi que todos vão ter que trocar de roupa, trouxe fantasia pra todo mundo – os olhos de Lavínia brilham, afinal ela sempre quis uma fantasia de Elsa.

Lavínia: Cadê? Cadê? Cadê? – a menina pulava e sorria e os sobrinhos a encaravam sem entender, mas Ali como era grude da menina começou a imitá-la.

Fat: Essa Alice ama muito essa tia olha só – ela aponta a menina e ri.

Lia: Você vai ter que me emprestar uma calça porque eu simplesmente esqueci de trazer a minha – ela entra na sala com uma toalha amarrada na cintura.

Fat: Sinto em te informar, mas Ju trouxe fantasia pra todo mundo – ela sorri e Lia repara em Ju na sala.

Lia: Ah não, essa praga voltou? E ainda trazendo fantasias? Podia ter ficado lá em NY, nem íamos sentir sua falta – Ju revira os olhos e se levanta indo agarrar a amiga. Lia se debatia conforme a morena a apertava e enchia sua bochecha de beijos.

Fat: Agora que acabou o momento melação e matação de saudades, Lia você pode me dizer por que desceu assim? O Bruno tá no quarto, mas pode descer a qualquer momento, o respeito fica onde?

Lia: Ficou em casa desde que vocês foram flagrados se agarrando em cima da máquina de lavar roupa – ela ri e Ju fica mais vermelha que Fatinha. – Ah não, a puritana vermelha voltou, esqueci - ela ri Ju bate com a bolsa nela.

Lavínia: EEEEI, será que a gente pode voltar pra parte que a Ju entregava as fantasias? Obrigada – ela joga o cabelo e todas riem dela.

Ju entre as fantasias para todo mundo. Gustavo ia se vestir de Olaf, Alice de Elsa, Fatinha de Anna, Lia de Elsa, Bruno do príncipe Kristoff e todos os convidados podiam escolher colocar a capa da Elsa ou a coroa da Ana. E para os homens ter o nariz do Olaf ou o gorro de Kristoff. Fatinha ficou radiante com as fantasias e foi vestir logo os filhos com as dela. Lia e Lavínia foram se trocar também, com Lia reclamando que queria ser o Olaf e não a princesa. Ju apenas observava e ria. Depois a loira foi tomar banho, se arrumou, Bruno também apesar dos protestos em ter que se vestir com a fantasia.

Eles estavam descendo as escadas e Bruno resmungando.

Fat: Você tinha que fazer par com a Lia, dois chatos que não querem usar a fantasia – revira os olhos. – Filho você está tão lindo de Olaf – ela ria e apertava o menino que franzia a testa com aquela roupa que envolvia até sua cabeça.

Lia: Eu não quero usar essa fantasia, eu quero a do Olaf, mas quero uma fantasia. Podia ser até a da renna cara .

Bruno cumprimento Juliana e eles ficam na sala conversando e esperando dar a hora da festa. Miranda chega um pouco antes e se diverte com as fantasias, ela como entendia bem de tudo e estava sempre antenada resolve fazer o penteado da Elsa na Lia e na Lavínia, que era a trança de lado. Na Fatinha ela faz um coque alto desfiado e maqueia todo mundo. Alice só ganha uma fita azul na cabeça que lembra uma coroa.

Miranda: Vocês estão lindos meus amores – sorri e tira uma foto deles no celular novo tuxi escrim , era como ela falava – Ai amei – sorri

Depois de todos devidamente arrumados eles vão para o salão de festas. Lia seria a fotógrafa da noite junto com Ju. Salete já estava na cozinha organizando os refrigerantes, os salgados e o cachorro quente e pipoca que sua avó tinha trazido sem ela saber e pedir. Dinho e Gil chegaram um tempo depois e foram obrigados a se fantasiar, Dinho colocou o nariz de Olaf e Gil o gorro.

Os convidados e familiares chegavam, cumprimentavam o casal e os filhos que estavam no colo dos pais porque ainda estranhavam um pouco a movimentação toda, elogiava a decoração e iam se sentar. Lavínia tinha convidado as amigas do colégio e estava no parquinho brincando. Alice e Gustavo ficaram por lá depois quando se acostumaram com o local e depois ninguém mais os segurava. Só queriam saber de correr atrás das amigas de Lavínia, riam, se jogavam no chão, estavam realmente se divertindo.

No meio da festa Lia chamou a atenção de todos e pediu para que fossem todos pro salão. E do nada começou a tocar a música do filme Frozen e Alice ficou atenta no colo da mãe observando. Gustavo só prestava atenção porque era algo diferente. Assim que a princesa Elsa e a princesa Anna entraram foi o delírio das amigas de Lavínia e da menina também. Alice começou a bater palmas e fez força pra ir para o chão. Depois ela correu e segurou a mão das princesas ficando no meio sorrindo e pulando sem tirar os pés do chão. A loira sempre ficava emocionada ao ver o desenvolvimento da filha e ficava feliz em vê-los feliz.

Bruno abraçou a mulher pela cintura e sussurrou no ouvido dela: Vai me dar trabalho igual a mãe – ele sorri e ela também concordando.

Gustavo só desceu do colo de Bruno depois das duas encenações das princesas quando Olaf entrou para cantar sozinho. Aí ficou Gustavo de um lado e Alice do outro, mas os dois se olhavam e sorriam pulando juntos. Depois das encenações os “bonecos” ficaram ali brincando com as crianças. Fatinha aproveitou para dançar com Bruno algumas músicas que não eram infantis e também dançou com as amigas, com a avó que amava dançar. E a avó dançou funk com Bruno, dona Miranda era realmente demais. Lá pras 22:00 resolveram cantar os parabéns. E foi nessa hora que a loira lembrou que tinha esquecido o bolo da festa, o principal.

Fat: Eu esqueci o bolo amor, esqueci – ela passava as mãos no cabelo e Lia a acompanha pensando em algo. Bruno tentava acalmar as duas.

Lia: Já sei, a gente pode fazer uma torre de cupcake, é como se fosse o bolo – elas iam começar a fazer isso junto com Bruno quando Dinho apareceu com dois bolos nas mãos.

Fat: Você é a salvação da lavoura – ela abraça o amigo.

Dinho: Eu sei, eu sei – ele ri e Lia revira os olhos

Lia: Aprende comigo, não se elogia quem já tem o ego grande – ela dá um selinho no namorado e depois morde o queixo dele.

Bruno: Pow cara, vou ficar te devendo essa, muito obrigado mesmo - ele dá um abraço em Dinho, que resmunga um “vou cobrar” e ri.

Fat: Mas como você sabia?

Dinho: Não é a primeira vez que você esquece o bolo, resolvi prevenir – ele ri e eles vão colocar o bolo na mesa. Dinho ainda tinha mandado fazer com a decoração de Frozen e o nome das crianças, um em cada bolo com uma vela do Olaf em um e da Elsa em outro.

Na hora do bolo os convidados ficaram na frente da mesa e os pais com as crianças no colo. E junto deles estava Lavínia em um banco para apagar a vela, Vilma e Olavo ao lado dela e do outro Miranda, Mirela e Clara em outro banco para apagar a outra vela.

Fat: Gente, antes de cantarmos parabéns quero falar umas coisas – Rasta e Nélio que estavam na festa fizeram um coro de “ah não, queremos comer o bolo”. A loira riu sabendo que era brincadeira – Eu quero agradecer a todos que ajudaram a realizar essa festa, obrigada Salete, obrigada mãe e pai emprestado – sorri para Olavo – obrigada Lavínia, a irmã que é tão pequena, mas é tão grande, que sempre esteve ao meu lado, sempre me defendeu, pode ter certeza que você sempre será minha pirralha e minha filha de coração – a menina sorri e beija a irmã – Alice mesmo sem entender começa a bater palmas – Ela baba muito o ovo da tia gente, não liguem – todos riem – Quero agradeceu a minha avó, que com certeza é a melhor do mundo, desculpem as que estao aqui presentes, mas ela não existe, o que ela fez e faz por nós netos é um absurdo de tanto amor – sorri pra avó e manda um beijo no ar – e quero agradecer a minha prima, que apesar de tudo me ajudou também, quero agradecer a minha amiga e dinda dos meus filhos a Ju, que veio de Nova York para a festa – ri – e que mesmo longe nunca deixou de perguntar sobre os afilhados, de mandar presente, e de estar presente na evolução deles – ela manda beijo pra Ju que corresponde segurando as lágrimas- obrigada Gil pela paciência conosco – ele ri – obrigada Dinho por ser esse padrinho, amigo, irmão essencial na minha vida. Obrigada por cada conselho, alias obrigada por existir e fazer parte da minha vida. Você com certeza é um dos caras que mais amo no mundo, e sou eternamente grata pelo colégio porque ganhei você – ele sorri e ela se vira pra Bruno – agora quero agradecer ao meu parceiro, amigo, marido, namorado, amante, moreno, Brunito, obrigada por aparecer na minha casa, obrigada por ser insistente, obrigada por ser o melhor homem que eu poderia ter, obrigada por ser exatamente como você é, eu te amo demais, você nem imagina o quanto, porque é até difícil pra eu explicar, só sei que agradeço todas as horas do meu dia por ser sua mulher, por você ter escolhido me amar e principalmente por você ser pai dos meus filhos. Além de eu ter sorte, eles também tem, porque você é um pai maravilhoso e eu não consigo imaginar mais minha vida sem você. – ela sorri e ele segura o rosto dela e beija levemente nos lábios. Os dois sorriem ao sentir o flash sobre eles e os gritos das pessoas. Bruno então começa a falar.

Bruno: Então eu também quero agradecer a todos vocês, e principalmente ao meu pai por ter escolhido dona Vilma para casar – ele sorri pro pai – você me deu o melhor presente que podia ter ganho, me deu a razão de viver que é essa loira maravilhosa e esses dois pequenos lindos. Obrigada minha loira por fazer os meus dias mais feliz, obrigada por me amar, por me dar esses filhos maravilhosos e por ser exatamente do jeito que você é. Porque eu amo até seus defeitos, que alias não são poucos hein gente – todos riem e ela dá um tapa no ombro dela – Brincadeiras a parte, eu te amo muito amor e busco sempre demonstrar isso a você, e eu nunca nessa vida vou desistir de você , de nós, porque não existo mais se não for pra viver com você. E obrigada pela oportunidade de ser pai e de me deixar fazer esse papel livremente. Te amo minha loira – ele sorri e eles dois se beijam.

Após isso eles iam apagar a luz para começar o parabéns e Fatinha segurou o riso ao olhar pra Lia que estava de cara fechada porque não tinha sido mencionada em nenhum momento.

Fat: Ih gente, perai, perai, que eu esqueci da marrentinha – ela ri e Lia faz uma careta –Mentira, eu não esqueci, fiz de propósito porque ela sempre é engraçadinha e faz os outros pagarem mico, ou prega peças na gente. Então chegou a minha vez – ri e Alice e Gus batem palma – Marrentinha quero te agradecer enormemente, você com certeza foi a pessoa que mais me ajudou em todos esses meses, além do Bruno, você estava comigo todos os dias, você deixou de fazer cursos, mudou o horário da sua faculdade pra noite, ainda não aceitou estágios, tudo para me ajudar. Eu posso te agradecer eternamente, mas ainda não será o suficiente, porque o que voce fez e faz quase ninguém faz. Você praticamente abdicou da sua vida pra cuidar de crianças que não eram suas. Você colocou o amor na frente da razão e agradeço e fico feliz por isso. Só posso dizer que te amo muito e que não me arrependo em nenhum momento em ter escolhido você para ser madrinha dos meus filhos, porque sempre soube que você era uma grande amiga, mas eu acho que eu não imaginava o quanto. Você é mais que minha amiga, você é minha irmã, e eu te amo absurdamente garota, apesar de você me tirar do sério às vezes. E fique sabendo que eu quero você pra minha vida toda – ela sorri e Lia enxuga as lágrimas que pela primeira vez permitiu que saíssem. A loira chama ela e as duas se abraçam chorosas. Depois de alguns minutos elas estavam bem de novo e Lia voltou para seu posto de fotógrafa e dinda babona.

O parabéns começou e as crianças se assustaram primeiro porque estava tudo escuro, mas depois se acostumaram e estavam batendo palmas e soltando gritos desconexos. Até que quando terminou o parabéns Alice soltou a palavra tão esperada: papai.

Todos pararam e ficaram encarando a menina que sorria com a mão na boca e depois voltava a gritar papai e olhava pra Bruno. A loira que estava com a menina no colo a encheu de beijo e Bruno fez o mesmo. Todos ficaram bobos com a menina. Gustavo apenas observava tudo e quando foi para o colo da loira e ela o encarava sorrindo ele soltou: mamãe. Ela sorriu boba e agradeceu por eles não serem iguais na hora de falar porque assim ela e Bruno ficaram felizes. E ela agradeceu imensamente por terem a oportunidade de ser pais dessas crianças maravilhosas, saudáveis e que alegravam seus dias. Os bebes depois disso foram paparicados mais ainda e para todos os colos que iam as pessoas tentavam ensinar o nome delas, eles apenas franziam a testa e comiam a mão.

A festa terminou uma da manha e depois a loira, o moreno e os filhos adormecidos depois de mamarem foram para a casa. Lia e Miranda disseram que voltariam no dia seguinte para ajudar a arrumar as coisas. Lavínia acabou ficando com eles. Depois de Bruno colocar Lavínia adormecida no quarto, foi ajudar a loira a subir as escadas com os filhos que já estavam começando a ficar pesadinhos para serem carregados juntos. A loira tirou a fantasia deles com cuidado para não acordá-los, passou um pano umedecido neles, trocou a fralda e deixou eles dormirem apenas de camiseta para refresca-los. Colocou os dois no berço, deu um beijo neles e foi para o quarto de Lavínia dar um beijo na menina.

Depois foi para o quarto e encontrou o moreno no banheiro. Ela sorriu com seu pensamento e entrou no banheiro fechando a porta e entrando no chuveiro com o moreno. Ele se surpreendeu porque estava de costas pra ela.

Bruno: Depois eu sou o tarado – ele sorriu e a puxou para perto de si.

Fat: Eu só quero tomar banho ué, não posso? – o encara – você que está com más intenções com a minha pessoa. – ela sorriu de forma maliciosa e mordeu o lábio. Bruno na mesma hora não se conteve e a beijou.

E eles tomaram banho em meio a carícias, beijos, amassos e muito amor. Acho que nunca nessa vida alguém viu um casal tão apaixonado e com tanto desejo um pelo outro. Assim era Brutinha e pra sempre irá ser. É uma mistura de fogo, paixão, montanha-russa, oito ou oitenta, drama e comédia, amor, amor e mais amor.