Sra.Schreave - A nova rainha escrita por Gaby17


Capítulo 7
Capítulo 7 - Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Lili Gomez Unger : Oi gente estamos de volta!!
Gaby15:Oi gente tudo bem? Queríamos agradecer todos os comentários! (E sim ainda sou eu só mudei meu nome kkk)
Lili Gomez Unger : Bom valeu por todos os comentários. Ai vai mais um cap.
Gaby15: Espero q gostem nos falamos mais nas notas finais.



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Capitulo 7

Já tinha se passado 1 semana desde minha lua de mel, e as coisas aqui no palácio já estavam á mil. Maxon sempre estava trabalhando (basicamente só o via a noite); Silvia continuava no nosso pé (ela era a única que nos mantinha no eixo), mas principalmente no meu pé; Marlee sempre estava por perto; minha família ainda não tinha vindo me visitar desde o meu casamento, mas nos falávamos por telefone. Ah, e claro eu, que continuo a mesma, apanhando para se tornar uma boa rainha. Raramente vou às reuniões com Maxon, não porque ele não quer, pelo contrário, mais pelo fato de ainda não me sentir preparada, e além disso, sei que 90% dos conselheiros não gostam muito de mim.

Estava cansada de ficar no salão de mulheres quando resolvi que hoje veria uma das reuniões sobre a retirada da casta 8 com Maxon. Fui para o escritório do rei, e encontrei Maxon falando com August.

–Sim, concordo plenamente – Maxon falou – Amanhã nós continuaremos a discutir, August. – Falou, Maxon me vendo na porta.

–Está bem, majestade – August falou, se dirigindo à porta quando me viu fez uma reverência.

Nessa Maxon estava vindo na minha direção para me cumprimentar. Antes que August se retirasse, falei:

–Espere August. – Ele se virou para mim.

–Sim, majestade.

–Ainda preciso falar com você.

–Ah claro, quando quiser. - Ele respondeu.

–Hoje à tarde – Propus, e ele concordou.

–Com licença – Ele disse, e se retirou.

Maxon logo me olhou com curiosidade.

–Longa história, depois te conto. – Falei, indo na direção dele. Maxon assentiu.

E ele também se aproximou e me puxou.

–Aposto que a senhorita não veio aqui só para falar com August – Maxon disse.

–Não. Na verdade nem sabia que ele estaria aqui, vim porque resolvi seguir o seu conselho e assistir a reunião da retirada da casta 8. – Falei, passando meu braço pelo pescoço de Maxon.

Ele sorriu.

–Fico feliz. – Ele disse. Logo acabou com o pouco espaço que existia entre nós quando nos beijamos.

A reunião passou rápida. O assunto era interessante, mas muito complicado. Não falei muita coisa, só fiquei observando como eles agiam para talvez mais para frente dar minha opinião. Quando terminou a reunião, eu e Maxon fomos almoçar.

–O que achou da reunião? – Maxon perguntou.

–Achei boa. – Falei simplesmente.

–Você não falou quase nada.

–Bom eu estava lá só para olhar, e além do mais sei que muitos dos conselheiros nem gostam de mim.

Maxon se aproximou de mim e disse bem perto:

–Quem disse que eles não gostam?

–Eu sei Maxon.

–Isso é só porque é o começo, logo se acostumam com você. –Ele disse, me puxando para um beijo.

Depois do almoço Maxon voltou ao trabalho e eu fui encontrar August.

–Tenho que confessar que estou morrendo de curiosidade para saber o que quer falar – Falou August se sentando á minha frente.

–Bem August, a situação é a seguinte: pouco tempo atrás meu pai faleceu, e logo depois de sua morte descobri que ele era um nortista, quer dizer, apoiava a causa, e bem que me lembro de que você tinha dito que por fontes tinha descoberto sobre o diário de Gregori Illéa. Sei que foi meu pai que deu essa informação. - Fiz uma pausa- Quero saber se você conheceu meu pai – Fiz a última exigência de respostas em tom de súplica.

August deu um sorriso de canto e me respondeu.

–Sim America, ele era um homem fantástico.

Perdi o ar ao ouvir aquelas palavras.

–Então você o conheceu. Como foi isso? Quero dizer, como se conheceram? – Perguntei.

–Bom, seu pai sempre visitava o acampamento Nortista. Pelo que eu sei, ele nasceu lá. – August disse e meu queixo caiu.

–É – August disse em resposta ao me espanto. – O que sei é que ele morava no acampamento, sempre participava ativamente das coisas de lá, até que conheceu sua mãe na cidade quando estava vendendo algumas obras de arte. Eles se apaixonaram e seu pai resolveu que seria melhor, mais seguro a sua amada sair da comunidade e se casar com ela na cidade. E foi o que ele fez, construiu sua família em Carolina. Mas pelo menos uma vez por mês o via lá no acampamento; depois que você foi para a Seleção, passou a ir com mais frequência.

Eu estava chocada.

–Mas minha mãe sabia que ele era nortista?- Perguntei.

–Claro, ela até apoia a causa. Não poderia ser de outro jeito, depois de se casar com um dos líderes nortistas. – August comentou rindo.

–Meu pai era tão importante assim?

–Era. Antes de sair, só não chegou a ser chefe porque só os Illéas podem ser. Quando ele foi para Carolina deixou seu cargo, mas nunca deixou de apoiar a causa. E quando a filha dele foi para a Seleção, ele passou a ter a mesma importância de antes. Foi nessa época que comecei a conhecer seu pai melhor. - Ele fez uma pausa – E desculpa America, por usar você de informante sem que você ao menos soubesse.

Assenti. As desculpas dele não faziam muita diferença naquela hora, mas algo passou pela minha cabeça naquele instante.

–Kriss não apoiava as causas rebeldes? Por que não a usaram como informante? – Perguntei um pouco aborrecida.

August me olhou surpreso por eu saber daquilo, mas logo se recompôs.

–Ela não queria se envolver muito. – Respondeu August.

Eu bufei, como assim? Ela decide ser rebelde, mas fala que não quer se envolver, e eu que não tinha nada haver com a história (até onde eu sabia ) não tinha o direito de escolher? America você está perdendo o seu foco, falei para mim mesma. Respirei fundo e continuei.

–Mas por que ele nunca contou isso? – falei.

–É obvio America, Clarkson sempre caçou todos os rebeldes, matava-os com torturas, etc... Quanto menos pessoas soubessem, melhor seria. Se vocês soubessem correriam riscos.

Eu concordei.

–Obrigada por responder minhas perguntas.

–Ah America, posso fazer uma pergunta?- Ele falou.

–Pode.

–Como descobriu sobre ele ser nortista?

Contei para ele a história da carta e tudo mais.

–...Aí foi só ligar os pontos. – Falei por fim.

–É, não me surpreende que ele tenha deixado a carta pedindo desculpas, ele se sentiu tão mau em contar sobre o diário. – Ele continuou – E te amava muito, dava para ver.

Eu já não tinha mais condições de continuar a conversar. Meus olhos estavam já marejados só de pensar nele e minha cabeça explodindo com tanta informação. August logo me deixou sozinha.


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Notas finais do capítulo

Gaby15: Então gostaram?
Lili Gomez Unger: Se sim comentem, isso nos deixa feliz!
Gaby15: É, e tem mais ou menos 30 pessoas acompanhando a fic. Gostaríamos de conhecer vcs!
Lili Gomez Unger: Bom é isso espero q tenham gostado bjss.
Gaby15: Bjss té o prox!



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