Lycan On:

Está cidade não mudou muita coisa, desde minha época aqui. Eu só vim pra cá, por que a guerra la na Transilvânia está controlado por meus irmãos e estava na hora de eu fazer uma visita.

Quando cheguei à mansão, que estava tocando uma música no último volume, já sabia que minha neta estava em casa. Ela tem o péssimo costume de deixar todos ouvirem seu gosto musical.

Toquei a campanhia e sou recebido com maldições, palavrões e ela esta transformada pela metade. Quando percebe que sou eu, volta ao normal e me abraça.

– Oi... Vovô!- Diz ela.

– Olá, minha netinha!- Digo, retribuindo o abraço.

Eu entro na casa e vejo aquela bagunça do cão. Depois eu é que faço bagunça né. Até que sinto o cheiro de caçadores Argents e sangue. Muito sangue mesmo, por que será hein.

– O que houve aqui, Ana?-Pergunto preocupado.

– Caçadores Argents, O que mais poderia ser!- Responde ela, brava.

– Mas por que... E por que você esta cheirando a sangue?- Pergunto bravo.

– Queriam saber o nome do Kanima. E esse sangue é meu mesmo!-Explica, se virando.

Quando ela se vira pra me olhar. Vejo tanto, mais tanto sangue em sua camisa, que acabo sentando no sofá. Kanima, faz décadas que não escuto este nome e mais anos ainda que não vejo um.

– Sente-se!-Ordeno.

– Okay!- Diz ela.

– Agora, me conte tudo. Desde sua chegada aqui!-Peço.

– Tudo bem, mais vai demorar!- Diz, sorrindo.

– Temos a eternidade. Comece!- Ordeno, brincando.

Ela me conta sobre o leilão, sobre meu amigo Sailon. E com os mínimos detalhes possíveis. Eu sentia tanta falta das nossas conversas e discursões dos passados e tals.

Conta-me sobre os Hale, sobre o Scott. Que foi mordido pelo Peter, tio de Derek e como ele o matou se tornando assim o novo alfa. Gostaria de ver o jovem Hale, mais deixe ela terminar.

Começa a contar sobre esse Kanima e sobre os Argents.

Eu realmente não vou com a cara deles e muito menos com aquele velhote irritante do Gerard Argent, o pessoa ruim viu.

Lycan Off...

– E foi isso!-Digo.

– Hm, você esteve ocupada, hein!- Diz ele, sorrindo.

– Pra você ver, Vovô!- Digo ironizando.

– É melhor você me chamar de Lycan. Vovô é chamar atenção indesejada!- Explica ele.

– Okay, Lycan!- Falo.

– E ai, como foi o dia das pegadinhas?-Pergunta, sorrindo.

– Não mencione este dia. Eu o odeio!- Exclamo.

– Hehe, Baldes de água e graxa?-Pergunta ele.

– Aham! Venha, quero lhe apresentar meus amigos!- Digo levantando-me.

– Troque de roupa primeiro. Você esta coberta de sangue!- Diz indo ate a garagem.

– Ta bom!-Grito, subindo as escadas.

Ahh tem coisa melhor do que isso. O avô da gente, conversando e brincando e enchendo o saco. Não, acho que não mesmo, com ele aqui meus ferimentos já estão cicatrizando.

Troco-me rapidamente e vou pra garagem. O que eu vejo ao chegar la me espanta, meu avô é meu excêntrico com carros. Por isso ele tem uma linda lamborghini.

– Ai meu deus!- Grito.

– Gostou?-Pergunta sorrindo.

– Amei! Eu posso dirigir?-Pergunto ansiosa.

– Vai nessa! Pode sim, vamos logo!- Diz ele.

– Uhuuuu!-Grito de alegria.

Entro no carro e sinto tudo, sua maciez, seu ronronar, sua beleza e sua potência. Ah, eu acho que estou no paraíso dos carros e acho também que estou babando. É eu tava mesmo.

Tiro ele da garagem e saio cantando pneus. Aumento o volume do som, está tocando “Seven Nation Army-Nightcore”, aiai. Combina com a adrenalina que eu estou sentindo.

Vou direto para a escola, a toda velocidade. Chegando lá, estaciono na minha vaguinha de sempre. Desligo o motor e desço. Todos estão nos olhando, igual da primeira vez, legal.

Jackson On:

Onde é que ela consegue esses carros. Eu só tenho um porche e quem é aquele cara junto dela. Tem um ar de ser bem mais velho do que aparenta ser. Aiai, vamos ver então.

Chego mais perto, junto do Scott, Stiles e do resto do pessoal, sinto um cheiro de sangue e vem direto da Ana. É o mesmo cheiro que estava em minhas mãos, será que é dela.

– Ana!-Grito.

– Jackson, Como vai?- Me pergunta.

– Bem. Esse carro é seu?-Pergunto curioso.

– Não é ainda. É meu!-Diz o jovem.

– E você seria?-Pergunto grosso.

– E-ele é... E-ele é!- Gagueja ela.

– Sou o namorado dela!- Diz ele.

– E seu nome, qual é?-Pergunto.

– Lycan. Ao seu dispor!-Diz, fazendo uma reverencia.

– Hm, se deu bem hein, Ana!-Parabeniza lydia.

– Valeu Gatinha!- Digo segurando-a.

Jackson Off...

– N-namorado!-Gaguejo.

– Calma, assim ninguém enche o saco!- Diz Lycan.

– Mais você é o meu avô. É nojento!-Digo.

– Eu sei. Mais sou o avô mais bonito daqui!-Diz ironizando.

– Idiota!- Digo andando.

Saímos andando, pelo que o Scott me contou. Eu perdi todas as aulas. Ufa, pensei que fosse algo bem mais sério que isso, ainda bem que não era. Vou levar bronca só dos professores.

Depois da minha “Furada” com a escola, vamos todos para o bunker do Derek. Ah, essa eu quero ver, o meu avô contra o Derek. Não vou perder por nada nesta vida viu.

– Quem é ele, Ana?-Pergunta, com os olhos vermelhos.

– Você cresceu jovem Hale!- Diz Lycan.

– Ele é o meu avô, Lycan Blood Wolf!-Digo.

– Mas ele disse que era seu namorado!-Exclama Stiles.

– É pra disfarçar, chamar um adolescente de avô, fica estranho, Stiles!-Explico.

– Ahhhhh... Entendi, foi mal!-Diz ele, sorrindo.

– Você vai ficar com a Ana, Lycan?-Pergunta Lydia.

– Sim, até ela se curar de vez. E manter os olhos abertos, sobre os Argents!- Explica ele.

– O que eles fizeram, desta vez?- Pergunta Derek.

– Hey, é da minha família que vocês estão falando!-Diz Alisson.

– Uma Argent, aqui. Você ta pedindo pra morrer não é Garota!- Rosna Lycan.

– Calma vovô, ela ta do nosso lado!- Entro em sua frente.

– Eu to calmo, só não confio!- Diz se virando.

– Okay, o que eles fizeram Ana?-Pergunta Isaac.

– Invadiram a minha casa e me atacaram!- Explico, omitindo algumas partes.

Todos me olham preocupados. E começam a fazer perguntas intermináveis. Dirijo-me até a porta do bunker e o Isaac me impede, segurando o meu pulso. Somente ele viu.

– Posso?- Pergunta ele.

– Vamos, quero distância deles. Por enquanto!- Saímos juntos.

Isaac me leva até a floresta e começamos a conversar. Conto pra ele sobre o meu avô e acabamos dormindo dentro de uma caverna, silenciosa e tranquila. Aninho-me em seu peito, quente.