Richard On...

No dia que me disseram, eu meio que achei muita graça! Mas era a, mas pura verdade. Até que me transformei nela e estou vivo até hoje. Acho que ainda tenho muito tempo pra me acostumar.

Na época em que fui mordido, eu já era um lobisomem. Mas não era um alfa. Eu era de baixa classe ou como chamavam naquele século: Um desgarrado. Um Ômega.

Eu não tinha ninguém tanto pra chamar de amigo ou de família. Eu era um ninguém e sem lugar onde cair morto. Até que conheci meus melhores amigos e não fiquei mais sozinho.

Flashback On...

Estou caindo de bêbado e ainda não estou satisfeito, minha sede é muito grande, já que passei o dia todo fugindo dos guardas e dos Argents. A dona do estabelecimento vem até mim e berra:

–Saia imediatamente ou chamarei os Guardas!-Diz, ela.

–Ick... Vai... Ick... Em frente!-Digo bêbado.

–Guardas! Guardas!-Grita brava.

Saio do estabelecimento em disparada, ou seja, cambaleando, como um cão sem dono. Tropeço em uma pedra e vou de cara à lama. Eca penso eu me levantando e limpando-a.

Sempre saio de noite. Por causa do pouco movimento e de presas mais fáceis, como bebes e crianças desavisadas que ignoram suas Amas e saiem de perto para brincar, longe de suas vistas.

Meu pai era um humano muito bom e muito gentil. Morreu nas mãos dos guardas por ser pego roubando comida, para alimentar a minha mãe e a mim. Nunca me esqueço dele.

Minha mãe era a pessoa mais forte que eu já tinha visto, além de ser legal e boa comigo e com meu pai. Ela morreu depois de Dois anos, pelas mãos assassinas dos Caçadores Argents. Ela era uma loba.

Eu puxei a ela, para ser mais exato, puxei a raça dela. Sou forte e gentil com quem merece e mal com quem me enche o saco, sempre tem um que morre pelas mãos erradas.

Meu nome é Richard Song Wolf, o nome do meio é de meu pai e o último é de minha mãe. Logo, deverei estar na floresta. Sou lobisomem e não um monstro assassino, sem coração.

Nunca matei por prazer ou por diversão. Não quero chamar atenção indesejada pra mim ou para os meus amigos, bom acho que posso chama assim. Por enquanto.

Triton, nome estranho né? Mas ele me disse que não usaria o nome de sua mãe ou de seu pai. Pois achava feio e por isso ele inventou um novo nome. Seu nome era Michael Tobey Wolf.

Sua família era camponesa e ganhava a vida vendendo alimentos nas feiras ou para banquetes de senhores ricos. Mais, nem sempre conseguiam vender, pois existiam ladrões... Era difícil.

Quando seus pais morreram, ele ficou sozinho e sem ninguém que se importasse com ele. Igual a mim, nosso passado é duro e nosso futuro é incerto.

Ripcort, também é um desgarrado, ou seja, um ômega.Ele que da alegria a nos dois, pois vê a vida com amor e ódio, o meio termo é seu forte e a morte a sua armadura.

Ele nasceu matando sua mãe no parto. Foi criado por seu pai que lhe abusava e o torturava. Tornando-o muito forte e solitário. Até eu e o triton o achar e oferecer uma vida mais normal possível.

Estamos andando no meio da mata ou correndo, não importa. Estamos juntos e felizes e isso sim, importa pra nos. Estamos quase chegando ao nosso esconderijo.

–Sabe triton, um dia a gente vai se dar bem, neste mundo idiota!-Diz rip, sorrindo.

Eu paro de repente, pra ouvir a conversa desses dois, é bom ouvir e sorrir de vez enquanto. Pra passar o tempo e se divertir enquanto podemos viver livres dos outros.

–Ah é? Avise-me quando este dia chegar a cidade e eu lhe darei um beijo!-Diz trip, irônico.

–Argh... Prefiro um beijo de mulher. De você eu dispenso, beleza!-Explica, sorrindo.

Aiai penso eu. Esses dois ainda vão se dar muito mal, com esses comentários obscenos, eca. Também prefiro mulher me beijando do que o rip, credo.

–Venham vocês dois, antes que apareçam mais guardas! Ou preferem lutar e beijá-los hein?-Pergunto, gargalhando.

–Calma, já vamos mamãe!-Dizem em uníssono.

–Hã... Mamãe. Ah, calem a boca e me sigam. Idiotas!-Digo, correndo.

Somos como irmãos agora e acho que ficaremos bem. Antes de chegarmos ao nosso lar, somos barrados por um senhor... Espera, um jovem! Atrás dele tem mais gente, mas nãos os reconheço.

Todos aparentam ter entre 17 a 23 anos. Mas não sei ao certo, por isso não vou puxar papo. Devem ser caçadores ou os guardas da cidade, disfarçados para nos capturar.

–Parem! Este lugar é nosso. Não ferimos nenhum humano, nos juramos! Caçadores. -Digo desesperado.

O mais jovem deles, se aproxima de mim. Com uma velocidade maior que de um humano. Olho em seus olhos e vejo que as pupilas estão prateadas e não vermelhas.

–Mais devagar, meu amigo. Não vamos machucá-los e também não somos caçadores!-Diz, ele.

–V-Você é um alfa ou o quê?-Pergunta rip.

–Não tenha medo de mim. Sou um Alfa-Ômega e...!-O interrompo.

–Haha... Não me faça rir. Eles são apenas mitos, lendas dos Argents. -Rio na cara dele-Qual é o seu nome e o que que aqui?-Pergunto sério.

–Lycan Blood Wolf é meu nome ao seu dispor! E estes são parte de minha família, querem se juntar a nós prometo que não vão se arrepender!-Diz ele, sério.

–E o que a gente ganha, se nos juntarmos a sua família hein?- Nos três perguntamos.

Ele caminha entre nós e nos analisa. A cada volta que ele da, ele fala nosso peso, cor, personalidade, raça e indulgencias que desconhecemos do mundo humano.

–Lhes ofereço a imortalidade e uma família eterna!-Diz, nos mordendo um a um.

Flashback Off...

Depois daquele dia, nós nos tornamos imortais de sangue quente e ficamos muito fortes. Para nos proteger de todos que nos odiavam e queriam nos matar, ate dos Argents.

–Rick, temos um grande problema!-Diz Brian. Entrando na sala.

Ele me tira de minhas lembranças do passado que tive, até parece que foi ontem que tudo aconteceu conosco e não séculos atrás. Bom, vamos ver o que é né.

–Hm! O que é ta urgente?-Pergunto curioso.

–É a Ana. Ela foi ferida por aquele alfa, La na escola e o Derek a encontrou. Disse que levaria ela pra clinica veterinária. Já que o chefe do Scott sabe de tudo!-Explica ele, sem fôlego.

–Vamos pra lá, Agora!-Digo, saindo de casa.

Ana, minha irmã. Quando ela acordar, estaremos mortos. Ela odeia perder, não importa quantas vezes isso aconteça, ela nunca descansa, até ter uma revanche ou ela matar o ser.

Uma hora depois...

Chegamos a clinica veterinária. Derek abre a porta pra gente, já explicando o que aconteceu com ele e como encontrou a Ana, lutando sozinha com o alfa e dizendo em detalhes o que viu.

Nunca na minha vida, vi um alfa não matar ou outro, somente rosnar e ir embora. Muito estranho, só se o alfa reconheceu a Ana e não a matou por isso, muito estranho.

–Eu vou matar ele, por ferir a Ana!-Grito com raiva.

–Shh... Vai acordá-la, Richard!-Pede Derek.

Ouço um barulho e percebo que estamos sendo observados... Estamos fritos.

–Não... Não vai! Já acordei e aquele alfa vai morrer...!-Grita ela furiosa.

–Estamos mortos!-Suspiro.

Stiles acaba de chegar e ouve minha fala ou suspiro, lascou-se.

–Pensa positivo!-Pede ele.

–Mortinhos da Silva!-Me desespero.

Ana se transforma e sai quebrando a porta da clinica. O pelo dela está prateado, ou seja, teremos uma longa noite, penso eu.

–Estão esperando o que, vão atrás dela. Antes que seja tarde demais!-Pede Dalton.

Saímos pela porta, eu pego o carro de Ana e começamos a procurá-la por tudo quanto e canto.

Richard Off...