The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, nos vemos lá em baixo!



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Anteriormente em The Wedding...


Me acomodei na grande cama esperando por America.

– Recebi uma ligação da Rainha da França hoje. – disse ela, ao deitar ao meu lado.

– Oh sim, como estão todos? – perguntei.

– Estão bem. Estou pensando em convida-los para nos visitar, já que não puderam vir para o casamento.

– Ótima ideia, querida.

– Até a próxima semana, pode ser? Assim terei tempo de organizar tudo... – disse ela pensativa.

– Faça quando achar melhor, se estiver tudo bem para você, estará para mim também – falei, a puxando para mim.

Então Daphne viria para Illéa novamente.


[...]


O palácio estava uma loucura. Ajudantes para todos os lados. A maior movimentação vinha do salão de festas onde America e Silvia passavam a maior parte do dia. Compreensível, dado que a família real francesa iria chegar nesse final de semana. Essa também seria festa de despedida da família de Meri. Kenna e Kota voltariam para suas casas. A Senhora Singer, Gerad e May continuariam a viver na residência próxima ao palácio.

Passei um tempo de qualidade com o pequeno Gerad essa semana. Ele tentou me explicar um pouco do esporte que ele tanto gosta: futebol. Por sorte sempre me exercitava na academia do palácio, pois não conseguiria seguir o ritmo do pequeno. Era impossível não nutrir sentimentos paternos pela criança. Se para mim foi bastante difícil perder meu pai, que mesmo com todas as suas atrocidades, era meu pai, imagino como foi difícil para um menino com tão pouca idade, que amava tanto o pai, de repente não o ver mais. Não poder abraça-lo.

Por isso, sempre que minha rotina de governar uma nação me dava uma folga, eu tentava dar atenção á ele. Sempre que ele corria em minha direção com os braços, eu os envolvia com os meus. Sem dúvidas, Gerad era uma criança incrível.

May também sempre aparecia pelo palácio. Achava ela e America muito parecidas. Teimosas, perspicazes e lindas.

Senhora Singer se mantinha um pouco afastada, ainda não totalmente recuperada da perda do marido. Eu via seu esforço em se manter forte por seus filhos, mesmo chorando por dentro.

Por esse motivo, America e eu chamamos May e Gerad para passar a noite conosco no palácio.

Fora uma noite extremamente divertida. Ficamos na sala de cinema do palácio, jogados nos confortáveis sofás e comendo pipoca. Acabamos pegando no sono por lá mesmo. Quando acordei May estava deitada ao lado de Meri, enquanto o pequeno Gerad estava próximo a mim, ressoando tranquilamente.

Após o café da manhã, a senhora Singer me chamou para conversar.


~Flashback on~


– Eu vi o que você fez Maxon, chamando May e Gerad para ficar aqui. Eu queria te agradecer – disse ela, sincera.

– Todo mundo precisa de seus momentos sozinhos, senhora. E sem dúvidas, é um prazer ficar com suas crianças. Elas são adoráveis. – respondi sorrindo.

– Gerad anda muito apegado á você. Achei que nunca mais iria ver um sorriso sincero em seu rosto, depois da morte do pai.

– Ele será um grande homem. Fico muito feliz em ajuda-lo. – afirmei.


~Flashback off~


Sou tirado de meus pensamentos quando um dos conselheiros de meu pai bate na porta da minha sala.

– Anthony Stewart, prazer em vê-lo. – levantei, o cumprimentando.

– Rei Maxon. – respondeu ele, friamente. Isso, sem dúvidas, não seria bom.

– A que devo a honra da visita, Sr. Stewart? – perguntei direto.

– Vim colocar juízo na sua cabeça, antes que seja tarde demais – respondeu sério.

– Seja mais claro, por favor – rebati.

– Alguém tinha que vir e corrigir suas atitudes de moleque, Maxon. Esse seu casamento com a Cinco não está fazendo bem para as suas ideias. É a única explicação plausível para você querer mudar a organização de toda a nação.

– Sr. Stewart, controle suas atitudes enquanto estiver na presença da maior autoridade de seu país: eu. Seu Rei. – olhei diretamente em seus olhos e continuei. - Justamente por pessoas egoístas como você, que tudo isso tem que ser mudado. Ou você quer o país em guerra novamente? Tivemos problemas até na Nova Ásia. Todos esses problemas porque as pessoas queriam algo que deveria ser um direito inquestionável delas: qualidade de vida.

– Agora eu entendo quando seu pai dizia que você era um irresponsável. – murmurou amargamente.

– Se o Sr. ainda não percebeu, eu estou no poder. Meu pai se foi. Nosso país precisa de mudanças, o mais rápido possível.

– Se seu pai que era um homem de pulso, deixou o país como sempre foi, só posso te considerar um louco. Clarkson deveria ter lhe dado algumas lições para aprender. – disse ele, se exaltando.

Involuntariamente tremi, lembrando-me das lições que meu pai me dava.

– Como todo líder, eu busco o melhor para meu povo, Anthony. – disse.

– Verdade? Como você acha que as classes mais altas vão reagir, quando você claramente está beneficiando os pobres? – perguntou sarcástico.

– Não quero tornar todo mundo rico. Nem fazer acepção. O objetivo dessa nova organização busca apenas uma coisa: oportunidades. Os indivíduos das classes mais altas vão seguir com a vida deles normalmente.

– Nunca deixarei meus netos estudarem com alguém que já foi Seis. E eu não serei o único. – a expressão de nojo que ele usou, despertou em mim uma faísca de raiva.

– Sinto muito Anthony, mas você terá que aprender a lidar com seu preconceito. Não teremos divisão, teremos igualdade. – respondi, definitivo.

– Vejo que é tarde demais para você Maxon. Esse seu sonho utópico não saíra de sua cabeça. Quando o país estiver vivendo seus flagelos, não me procure. – disse ele, se levantando e caminhando até a porta.

– Jamais Anthony. Como sempre, foi um prazer recebe-lo, até nunca. – devolvi, de modo irônico.

Sentei novamente, suspirando. Eu sempre soube que os antigos conselheiros de seriam um problema. Eles idolatravam meu pai e com certeza achavam que eu seria a ruína do país, apenas por ter uma opinião diferente das deles.

Quando voltaria a avaliar uns papeis, America apareceu. Caminhou para dentro sala e sentou-se em meu colo, a envolvi em meus braços. Ela juntou nossos lábios rapidamente.

– Tudo bem? Sr. Stewart saiu um pouco exaltado...

– Ele é apenas um dos idólatras do meu pai que acha que eu faço tudo errado. – disse, com a minha boca contra a pele seu pescoço. Ela se afastou um pouco para me olhar.

– Nós sabíamos que não seria fácil, mas é o certo, Maxon. – murmurou.

– Fazer as coisas certas pode ser bem difícil ás vezes – respondi, um pouco desanimado.

– Todos que conseguiram um dia tentaram, amor. – rebateu America, olhando diretamente em meus olhos. Ela sempre sabia o que dizer.

– Eu te amo, muito obrigado. – falei.

– Eu nem fiz nada – disse ela, sorrindo.

– Você está aqui comigo, isso já é um bom motivo – murmurei antes beija-la intensamente. Quando a necessidade de respirar se fez presente, nos separei.

– A propósito, eu também te amo – sussurrou ela.


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Notas finais do capítulo

Oi pessoas lindas, espero não ter demorado tanto! Obrigada á todo mundo que comentou no capítulo anterior! A fanfic tem 17 acompanhamentos, que tal 17 comentários também? Acho justo! Hahahaha Deixem nos comentários suas opiniões e sugestões, me ajuda muito!
Beijo, até o próximo!



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