Desejo do Coração. escrita por SnitchChaser141


Capítulo 9
31 de outubro de 1981


Notas iniciais do capítulo

outro cap, poucos comentários... Sério mesmo que isso tudo é preguiça gente?!



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Era 31 de outubro de 1981, Minerva queria enviar um agrado ao pequeno Harry Potter, que tinha feito um ano de idade em julho, mas não podia devido a segurança em que os Potter foram colocados, assim como os Longbottom que optaram por segurança diferente a fiel de segredo, o que era preocupante, corrigindo os ensaios ela considerou que pelo menos sua filha e marido estavam seguros, afinal ninguém atacara Hogsmead e nem cometeria tal loucura. O que realmente ela não pensara é que a tal loucura iria acontecer. Elphinstone pegou Hermione no colo após matar o primeiro comensal da morte que arrombou sua porta, ele não acreditava ainda que estava sendo atacado, ele começou a subir as escadas e começou ao mesmo tempo um duelo onde ele a maior parte do tempo defendia e outros dois entraram, ele pensou ser covardia três contra um, ele segurou três por alguns segundos a mais e conseguiu se trancar no quarto com a filha, ele não sabia o que fazer, mas sabia que no berço com as proteções que ele e Minerva colocaram por insistência dele, a filha estaria completamente segura, ele não sabia, mas a pouco Lilian Potter fizera o mesmo gesto, antes de morrer e Lorde Voldemort sumir misteriosamente, ele aproveitou e enviou um patrono para Severo, pensara nele agora porque ele era quer queira ou não um comensal da morte, voltando-se para a porta e ignorando os berros de Hermione no berço em pé o chamando “papa”, ele estava pronto para o que viesse seja o que for. Severo estava segurando Lilian nos braços escutando Harry chorar, ele não queria que aquilo tivesse acontecido, o fiel do segredo traiu os Potter, foi quando viu um patrono e tomou consciência de que algo acontecia ao seu redor:

– Severo, estou sendo atacado... Hermione.

Era a voz de Elphinstone assim que acabou a mensagem o patrono sumiu, era claramente um gato que condizia com a forma animaga da esposa dele, ele não queria deixar Lilian, mas ele já tinha feito estrago o suficiente e falhado o bastante aquela noite, ele não conseguiu salvar Lilian, então ele salvaria Elphinstone e a filha dele, soltando Lilian e ignorando o choro do bebe ele pode escutar a voz de Hagrid e do Black, ambas ele ignorou, principalmente o choro e então aparatou. Alvo estava no corredor e acabara de abrir a porta da sala de Minerva, ela como sempre adiantando o serviço para ficar com o marido e a filha, ele tinha que admitir que ela era tão feliz que ela só faltava flutuar no ar com a vida que tinha, mesmo a sombra de Voldemort, no momento ele teria que contar a ela que os Potter estavam mortos e deixaram o pequeno Harry e que ele partiria para a rua dos Alfeneiros em breve, mesmo assim ele chamou a atenção dela:

– Sabe o prazo começa amanhã Minerva. – disse ele sorrindo.

– Eu sei, estou apenas adiantando, vou ficar o dia com Elph e Hermione. – respondeu ela. – a noite claro estarei no castelo.

– Minerva, eu tenho que dizer...

Um patrono de corça o interrompeu totalmente, claramente seria o patrono de Lilian, mas a voz que saiu dele dizia outra coisa sobre quem o conjurou:

– Alvo, Elphinstone esta sendo atacado estou indo até ele. – disse Severo. – ajuda! Agora!

Minerva se levantou em um pulo e ela estava muito pálida quando saiu correndo e passou por Alvo, se transformando na sua forma animaga. Elphinstone deu graças por Severo ter chegado e matado o segundo comensal o terceiro se acovardou e fugiu, ele conhecia de algum lugar, só não sabia exatamente onde, o quarto no entanto apontou para o berço:

– Bombarda Maxi...

– Não! – gritou Elphinstone agarrando o comensal e aparatando.

– Elphinstone! – gritou Severo caindo de joelhos em choque.

Num campo muito longe dali, Elphinstone caiu e a explosão que seria direcionada ao berço de sua filha, foi passar por ele e direto na terra que formou um belo buraco, o comensal pulou em cima dele e eles começaram a brigar pela varinha, claramente o comensal perdera a dele em algum momento, então de repente o comensal parou e começou a ficar meio roxo, inchando como se estivesse num ataque alérgico, Elphinstone se arrastou para longe e notou o porquê, espinhos de uma tentácula venenosa estavam cravados nas costas do comensal e uma não longe deles na briga no chão, se o comensal tivesse visto e desviado, provavelmente ele estaria agora muito morto, ele se arrastou mais um pouco e perdeu as forças desmaiando. Minerva entrou em sua casa correndo, ela passou por cima do corpo na soleira da porta e então subiu as escadas, ela viu Severo ajoelhado e não muito longe outro corpo, pelas roupas claramente não era Elph caído, Hermione chorava muito alto, mesmo assim ela segurou Severo pela gola das vestes:

– Severo, onde está Elph?! – gritou ela em desespero.

– Ele... – Severo apontou para o local vazio onde vira Elphinstone Urquart pela última vez. – ele aparatou com um comensal que ameaçou explodir o berço...

Minerva olhou ao redor e decidiu pegar Hermione no colo, Alvo chegou e estava estático, então ele suspirou:

– Seria melhor voltarmos ao castelo. – disse ele cauteloso.

– Não, Elph vai voltar e achar a casa vazia e pensar o pior, vamos esperar por ele aqui. – disse Minerva deixando as lagrimas caírem. – ele vai voltar, eu sei que vai.

Esse mantra foi repetido por Minerva durante toda a noite, em que Severo se dispôs a ficar ali, enquanto Alvo iria a Rua dos Alfeneiros, Alvo até mesmo voltou, mas nada acontecera, Elphinstone não voltara para casa aquela madrugada, nem na manhã seguinte. Alvo esperava que Elphinstone o chamasse, mas a cada hora que passava ele continuava perdendo aos poucos sua esperança, consumiu toda a força dele e de Severo que mesmo com sua própria dor conseguiu superar e suprimir para ajudar Minerva e sair daquela casa, agora ele estava sozinho e quando pensou em olhar para seu relógio de bolso, ele viu uma bolinha luminosa sair do desiluminador, quando a bolinha entrou nele, ele sabia e aparatou. Elphinstone estava sentado na grama, longe do comensal morto que já apresentava sinais que federia, enquanto a tentácula venenosa balançava seus tentáculos tentando pegar o corpo, foi quando ele chamou Alvo e em menos de meio minuto o homem estava lá:

– Graças a Merlin! – exclamou Alvo. – você está bem?

– Desmaiei e acordei a pouco. – disse ele olhando seu velho amigo. – e Hermione?

– Sua filha está bem, está com Minerva em Hogwarts. – explicou Alvo. – vamos vou levar você para minha casa.

Elph nem pensou em contestar, estava cansado e com uma ferida na cabeça. Minerva olhava para Hermione dormindo e pensava porque Elph estava demorando tanto, talvez ele voltou para casa? Talvez ele estava desesperado a procura delas? Foi quando Alvo abriu a porta dos seus aposentos, o rosto dele claramente derrotado, quando ele a olhou nos olhos e ela olhou em retorno:

– Não. – disse ela se levantando com lagrimas nos olhos. – Elph... não.

– Minerva, eu sinto muito. – disse Alvo com um nó na garganta por fazer Minerva sofrer. – ele caiu em cima de uma tentácula venenosa.

– Não! – gritou Minerva.

Claramente o grito acordou Hermione que dormia, mas o pior era ver Minerva, a mulher mais forte e formidável que ele conhecia, se quebrar em pedaços como se fosse de porcelana fina, ao cair no chão e quebrar e os estilhaços se espalharem pela sua frente, sem a possibilidade de concerto.


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Notas finais do capítulo

Fim do cap espero comentários, não existe motivo de melhorar minha escrita se não tem gente para criticar.



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