Desejo do Coração. escrita por SnitchChaser141
Notas iniciais do capítulo
Poxa gente comenta ai.
Hermione Granger tinha praticamente doze anos de idade e no momento estava olhando as fotos na parede das escadas, ela em todas estava com o pai, Willian Granger estava sempre sorrindo nelas, só que tinha uma pessoa na foto que Hermione sempre sentiu falta, sua mãe. Willian estava fazendo o café da manhã e não demorou muito para sua filha aparecer, seu nome verdadeiro era Elphinstone Urquart, mas no momento viveu anos separado da esposa, fazendo o mundo achar que ele estava morto, para que ambos pudessem proteger o bem mais precioso que possuíam, esse bem sentará à mesa do café um tanto triste:
– O que foi querida? – perguntou ele servindo o café da manhã. – dormiu mal?
– Não... Eu estava me perguntando. – Hermione começou a ficar nervosa, seu pai afinal nunca falara de sua mãe para ela. – sobre a mamãe.
Willian olhou para Hermione, sua filha era esperta e ele não poderia fazer a evasiva ali sem mais nem menos, respirou fundo e sentou:
– Sobre o que exatamente? – perguntou ele compreensivo.
Hermione nitidamente ficou radiante com sua resposta, parecia que ela poderia flutuar da cadeira se quisesse e ele não duvidava que ela realmente podia fazer isso:
– Ela está viva? – perguntou ela primeiro.
– Sim. – respondeu ele colocando chá para sua filha e depois para si mesmo.
– Ela nos deixou?
Ele notou o tom mais triste, olhou para ela por um segundo:
– Não. – respondeu ele calmamente. – Hermione tem coisas que você ainda não pode entender por ser muito jovem, é muito inteligente porem jovem demais, quero que saiba que sua mãe é uma pessoa maravilhosa e que eu a amo profundamente, mas que nós dois estamos afastados dela porque precisamos disso. – explicou ele. – entende?
– Não. – respondeu ela. – por que não posso vê-la? Só uma vez.
– Hermione, você já a viu. – respondeu ele calmamente.
Hermione passou mentalmente a lista de todas as mulheres que conheceu na vida, mas nenhuma delas cairia na sua descrição de mãe, principalmente suas professoras desde o primeiro ano, eram novas demais e seu pai era mais velho:
– Um dia vou contar tudo pra você junto com ela, tudo mesmo. – ele se inclinou e a fez erguer a cabeça. – até lá me prometa que vai ser paciente e esperar.
– Sim papai. – ela o abraçou e resolveu comer.
Ele suspirou satisfeito, porém sabia que a filha iria agora vasculhar cada canto da casa em busca de indícios da mãe ou de qualquer outra coisa que se relacionasse a uma mulher, ele olhou para o relógio na parede, indicava que daqui a alguns minutos as emoções do dia apenas dobrariam. Hermione olhou para o pai sentado no sofá estático, ele parecia completamente superado pela surpresa, então olhou para a mulher olhando para ela, segundo a própria mulher, ela era uma bruxa de deveria ir no dia primeiro de setembro para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, onde lá aprenderia tudo, como feitiços e poções, para futuramente ter uma posição e profissão no mundo bruxo, o nome da mulher era Minerva McGonagall, professora e vice diretora da escola, ela não se lembrava de ver alguém tão venerável em sua curta vida e desejou que quando conhecesse sua mãe, ela fosse tão venerável quanto a professora McGonagall, que além disso tudo a levou para comprar todos os materiais. Willian olhou o calendário, no dia seguinte sua menina estaria indo para Hogwarts e para isso ele sorriu, fizera o papel de pai trouxa surpreso muito bem, agora fazia o papel de pai trouxa que aceitou porem meio confuso com tantas coisas novas, o que era um pouco engraçado, afinal ele levou um bom tempo para aprender a viver como um trouxa:
– Querida o que está fazendo? – perguntou ele olhando a filha com um livro na mão.
– Lendo mil ervas e fungos mágicos. – disse ela sorrindo.
– Não acha meio tarde? – perguntou ele pegado o livro e fechando. – vamos para a cama mocinha, amanhã pelo que eu me lembre tem um trem para pegar.
– Papai... Você não vai ficar com medo de mim não é? – perguntou ela incerta.
Willian deitou a filha na cama e a cobriu desejando que pudesse fazer um truque magico, mas pensou melhor e simplesmente sorriu:
– Não, apenas não faça maçãs envenenadas e nem transforme as coisas em bichos dentro de casa. – ele tocou no nariz dela com a ponta do dedo.
Quando pensou em sair ele escutou ela o chamando novamente, ela pedira uma história para dormir, coisa que não fazia a um bom tempo:
– Bom... Qual? – perguntou ele.
– Não sei... Aquela inventada? – perguntou ela sorrindo.
– Era uma vez um homem e uma mulher que viviam num vilarejo pequeno e distante, o homem amava sua mulher mais do que tudo, mas o mesmo não podia se dizer da mulher, porem um dia... – a história que ele contara a ela, era a dele com Minerva, era a única inventada que ela adorava, pena que sua filha não pudesse saber que de invenção não havia nada.
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Bom foi isso até o próximo