How it ends escrita por Mardybum


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oláá meus caros leitores :D
Gostaria de ter postado esse capitulo antes da cena passar, mas o tempo infelizmente não me deixou...mas aproveitem a minha visão, um pouco maluca, do que seria a visita da Gina na mansão do Coronel Epa.



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Ferdinando e Gina subiam para conhecer a casa "E o meu quarto, principarmente" pensava Nando.

–Esse aqui é o seu quarto Ferdinando? - Perguntou Gina, mas nem precisava disso. Reconhecia de longe que aquele canto da mansão pertencia a ele, por tudo que tinha naquele cômodo e principalmente pelo cheiro do engenheiro agrônomo.

–Sim, minha cara. É aqui que eu passo a maior parte do meu tempo...- Ele disse, se aproximando da ruiva.

–Tá certo, já vi e agora quero ir embora daqui - Gina diz, querendo sair daquele lugar logo, pois conhecia o tom de voz de Ferdinando e boas intenções sabia que ele não tinha. -Não tá certo eu ficá por cá sozinha co cê.

–Tá certo sim, não tem ninguém vendo. - Diz Ferdinando, como sempre sendo ousado e Gina sabia onde ele queria chegar. - E aliás, eu quero lhe pedir uma coisa... - Continua.

–Mai ocê num acha que já mi pediu coisa demais por hoje? - Pergunta Gina, desejando sair dali o quanto antes.

–Ocê aceitou apenas um pedido meu, assim fica difícil pombas! Giiina... - Começa a falar Ferdinando, encostando-a no armário logo atrás dela. Gina começa a respirar ofegante, ele estava perto demais. -Eu quero que ocê me beije...mas eu quero um beijo que ocê queira me dar. Eu num quero lhe robá mais nada, talvez apenas seu coração. - Comenta o engenheiro, olhando nos olhos da ruiva.

–Ara mai eu sabia! Ocê só sabe pedi isso, essa é a única coisa que ocê que conversá. Depoi recrama qui eu sempre te rejeito, mai ocê num sabe nem o motivo pra isso. - Responde Gina. Por um lado, o do seu coração, queria mais do que tudo beijar Nando. Mas por outro lado, o da sua razão, estava cansada de ouvi-lo dizer sempre a mesma coisa, tinha medo de que ele estivesse apenas querendo se aproveitar dela. "Ara mai como ele pode gosta deu se nois nem conversa dereito", pensava. Queria ter certeza dos sentimentos dele e principalmente, dos dela. Então continuou - A única coisa que eu quero agora é saí daqui! E se ocê num dexá, nois vai tê que rolá nesse chão!

–Isso num seria uma má ideia... Responde Ferdinando. E Gina interpreta isso como mais um motivo pra desconfiar dele. Mas, percebendo sua expressão de raiva, ele continua. - Mai Gina, eu to morrendo de sardade de senti sua boquinha doce...e eu sei que ocê também gosto do bejo. Eu vejo nos seus olhos...

Os dois se aproximam ainda mais. Coração batendo, respiração ofegante, olho no olho. Gina estava quase deixando seu coração comandar e Ferdinando estava sentindo que estava mais perto de sua amada do que nunca. Até que escutam uma batida na porta e um grito "Nando, o armoço tá pronto, vem logo!".

Após ouvir isso, Gina volta a raciocinar e consegue sair dos braços de Nando. A porta se abre e Catarina aparece, não muito feliz ao ver os dois juntos no quarto.

–Tudo bem Catarina, nois ja vamos...– Disse um Ferdinando decepcionado. "Ara mais sempre tem que ter arguem pra estragá tudo", pensava.

No caminho, Gina escuta uma conversa de Rosinha com Amância. A empregada dizia que Gina tinha vindo com o Dr. Nando pra almoçar e Rosinha já falava que ela era muito bronca e não servia pra "um moço letrado e educado como o Dr. Nando". Gina ficou chateada mas principalmente, com raiva da moça.

–Fiz uma sopa procêis tudo, já que o outono chegou e já ta meio friozinho– Disse Amância. Gina estava morrendo de fome, a única coisa que havia comido era o sorvete das antas então podia ficar sem a tão amada comida de sua mãe por um dia. Quando vai se sentar, Ferdinando puxa a cadeira dela, em sua versão mais cavalheiro, e ela se senta, já dizendo. -Não precisava de tudo isso Ferdinando, eu sei me sentá sozinha.

–Ara mais eu quero que ocê se sinta em casa, afirnar essa casa já será sua no futuro mermo - Explica Ferdinando, deixando Epaminondas e Catarina, se ainda fosse possível, mais irritados do que já estavam. Isso foi a gota d'água para a madrasta que pensava em fazer alguma coisa pra moça ir embora correndo e nunca mais voltar. Mas como não tinha um plano na hora, precisava fazer algo para pelo menos incomoda-la. Começou a se servir, mas colocando, escondida, muito mais sal no prato do que já tinha.

–Dexa que eu mesma sirvo nossa convidada mai importante– Disse, entregando o prato que tinha exagerado de sal para Gina, que estranha a mudança no humor da mulher, assim como todos na mesa.

–Tá bão, mas nem precisava si incomodá - Disse Gina, aceitando e começando a comer. Ela começa a engasgar na hora e e socorrida por Ferdinando.

–Ara ara...São Brás, São Brás, no prato tem mais, São Brás! Amância, traz uma água aqui!–Dizia, desesperado.

–Passo, passo! -Disse Gina, nervosa. - Ara mai essa sopa tão cheia de sar que inté ingasguei! – Reclama.

–Ué a minha tá normal, minha querida. Mas dexa que eu já pego otro prato procê. - Estranha Nando. - Olha, a Rosinha vem vindo com a sua água.

Ao ver aquela moça com o copo d'água, Gina se lembra de tudo que havia a ouvido comentar sobre ela, então sua raiva fala mais alto. Estava cansada de todos a desprezarem e odiarem naquele dia que não estava saindo nada como Gina queria. Então se lembra também do olhar de satisfação que Catarina fez quando a viu engasgar. Pensando melhor, tinha certeza de que fora ela quem havia feito aquilo pra prejudica-la. Precisava fazer algo, mas não tinha muitas idéias na cabeça naquele momento. Aceitou a água quando viu que Catarina havia terminado seu prato e iria repetir.

Brigada pela água...Catarina vejo que ocê termino seu prato, ara eu faço questão di lhe servi, afinar ocê foi tão gentil comigo...– Dizia com uma certa ironia.

–Não precisa si incomodá... - Começou a madrasta, desconfiada.

–Ara mai num é nada... – Começou a falar enquanto pegava e derrubava sopa quente no vestido da madame - Opa descurpa foi sem querê!

–Socorro arguem me ajuda aqui!! Amâââânciaaaa!!!–Gritava Catarina, desesperada.

–Mai o que ocê fez menina! Eu sabia que ia ocorre essas coisa aqui.– Comenta o Coronel.

–Calma meu pai, a Gina não tem culpa, foi só um acidente - Falou Ferdinando, a defendendo.

– Enquanto Amância vinha com um pano para limpar a sujeira, Gina sugere: - Ara mai purque a Rosinha num pode limpá, a coitada da Amância já fez a comida, e ela foi tão prestativa me trazendo a água que acho que tudo vai ficar limpinho na hora.

"Pelo menos essa fofoquera vai te que fica limpando o chão e acudindo essa peruquenta invejosa" Pensava Gina, satisfeita, também porque adorava uma confusão. Mas naquela hora, tudo que ela queria era ir pra sua casa o quanto antes. Então saiu, sem que ninguém percebesse, além de Nando, que achou melhor deixa-la ir. Conversaria depois, afinal ainda precisava terminar aquela conversa do quarto, pensava, cansado com todos os acontecimentos daquele dia que ainda estava na metade e esperançoso com a ideia de que uma hora ou outra as coisas ainda iam se acertar.


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Notas finais do capítulo

Pensava nessa cena em um dia que estava com raiva da Catarina e hoje adicionei a Rosinha na minha vingança meio louca hahaha. Bom, como sempre, comentem o que acharam e espero poder postar mais a tarde.



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