A Hora mais Sombria - Paul escrita por L1m4


Capítulo 5
Capítulo 5 - brigas e complicações




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Quando acordei de manhã, iria passar o dia inteiro no cambo de golfe com meu pai, e teria que voltar a tempo de me arrumar para o jantar com uns amigos do hotel.

Quando eu estava saindo da cama, fui parado pelo entusiasmo de Jack que estava super animado para a chegada de Suzannah. Sabia que seu entusiasmo e a perda de todos os seus medos, foram grassas as aulas de mediação que ela o deu, mas isso o deixava tão animado que eu não consegui não perguntar:

- por que toda essa animação? – disse chateado.

- eu to esperando a Suze para ela me ensinar a nadar o nado borboleta, sabe Paul, eu disse para ela que eu via gente morta, só que ela disse para mim que acreditava em mim, e que eu mera um médium... ou alguma coisa assim, eu não entendi o que ela disse direito, mas ela disse que eu nem era louco e nem que era coisa da minha cabeça, ela acredito em mim! – o garoto parecia muito animado. Mas eu não acreditei que, mesmo com ela pedindo, o que eu vi com meus próprios olhos, ele falou para alguém sobre a historia de mediação, e logo para mim, o garoto era mesmo muito ingênuo.

- ok, o papai esta me esperando, então eu tenho que me apressar. – foi o que eu disse, não era mentira, tanto que meu pai falou que era para eu me apressar logo depois que eu falei co Jack, mas eu também estava pensativo, eu poderia muito bem usar o que o Jack disse ao meu favor, para que Suzannah saiba que eu sou um deslocador, e pedir minha ajuda.

Jack simplesmente saio do quarto me deixando sozinho para trocar de roupa.

Foi um dia longo, meu pai disse que tinha se esquecido que tinha que fazer uma coisa muito importante e me deixou sozinho.

Para matar o tédio, fui andar um pouco pela cidade, e acabo vendo Suzannah e Jack dentro da sociedade histórica de Carmel, ela mostrava uma caixa meio velha e suja, que parecia ter algum tipo de papel, igualmente velho, dentro.

Um homem, que parecia ser o encarregado do local, ao ver aqueles papeis, ficou eufórico, e os convidou para entrar em sua sala. Eu não entendi por que aqueles papeis eram tão importantes, para desobedecer as políticas do hotel?

Nesse momento eu me lembre daquele outro dia, em que ela disse que não poderia jantar comigo e com minha família porque ela não poderia desobedecer a política do hotel que dizia que os funcionários não poderiam se misturar com os hóspedes, o que já era uma desculpa mau feito, pois essa política não existe. Essa visita a sociedade histórica me mostrou que realmente não se importava com as políticas do hotel.

Voltei para casa pensa pensativo, hoje seria o dia perfeito para eu poder falar com ela sobre o assunto da mediação e aproveitar para convidar-la, ou melhor chantageá-la, para sair comigo.

Entrei em casa, tomei um banho e me arrumei para o jantar. Fui la para baixo ver se tinha sorte se ver Suzannah antes dela voltar para casa.

Consideravelmente hoje era o meu dia de sorte.

Ela estava esperando pelo irmão para ir para casa, ele estava conversando com a supervisora, e parecia que iriam demorar ali.

Fui ate a porta do caro e bati no vidro para chamar a sua atenção.

- Ah, oi – ela falou parecendo triste pela minha aparição.

- oi – falei com um sorriso amigável, sabia que se não desse certo o que eu estava planejando, ela só iria me odiar mais. Mas eu correria esse risco.

- acho que você já tem planos para essa noite. – falei com o mesmo sorriso amigável. Eu sabia que ela não tinha planos para essa noite, mas assim o jogo seria mais interessante.

- tenho – ela falou, como eu já estava esperando.

- foi o que imaginei – falei ainda com o sorriso amigável. – que tal amanha a noite? – também sabia que a resposta seria não, mas eu estava me divertindo, eu iria continuar atuando.

- ah, desculpe, Paul. Já tenho planos para amanha a noite, também. – ela falou sem nem se importar se parecia estar mentindo.

Fiz desaparecer meu sorriso e disse:

- Bem, que pena. É mesmo uma pena, considerando o fato de que agora terei de contar a sua supervisora que você levou meu irmãozinho para fora do hotel hoje, sem a permissão dos meus pais.- falei com um ar de decepção.

No começo ela pareceu pensativa, mas depois ela olhou pra mim e começou a rir. Eu realmente não achei a grassa na situação. Eu não esperava a sua reação, por isso fique surpreso com ela.

- Vá em frente, e quando contar a ela, não deixe de mencionar que, pela primeira vez na vida, seu irmão se divertiu. – ela falou com ainda um ar de riso e ódio na vos.

Nesse momento, ela apertou o botão para fechar o vidro do carro. Eu coloque as mãos no vidro impedindo que ela continuasse, e ela parou.

- é. Eu estava pensando em te perguntar sobre isso. Jack disse que você contou que ele é médium. – falei usando as mesmas palavras que ele usou para dar mais autenticidade a frase. Estava pensando em usar isso como ultima alternativa, mas ela rio da minha cara quando eu falei sobre sua saída do hotel como chantagem, então esse era o ultimo meio.

- mediador – ela corrigiu logo em seguida.

- tanto faz. Imagino que você acha bem divertido curtir com a cara de alguém que tem problemas mentais. – eu falei. Foi tão autêntico que eu me surpreendi. Claro que foi cruel, mas pelo menos assim não teria riscos dela descobris que eu era um mediados antes da hora.

- não acho que seu irmão tenha problemas mentais. – ela parecia irritada com meu comentário.

- ah não? – eu disse, queria que ela dissesse que também era uma mediadora, com suas próprias palavras. Então eu diria que ela era uma deslocadora, e que eu poderia ensinar quais eram seus poderes. – o garoto dez que vê gente morta, e você acha que ele esta com as mãos cheias de trunfos?

- Jack pode ser capas de ver gente morta, Paul. Você não sabe. Quero dizer,você não pode provar que ele não vê gente morta. – ela estava ficando furiosa agora, logo eu conseguiria o que eu queria que ela dissesse.

- Suze – eu disse a olhando com atenção. – por favor. Gente morta? Você realmente acredita nisso? Realmente acredita que meu irmão consegue ver... que consegue falar com gente morta? – falei fingindo incredulidade.

- já ouvi falar de coisas mais estranhas – ela falou. No começo pensei que talvez ela já soubesse que era uma deslocadora, mas descartei essa idéia, se fosse, ela não perderia tempo ajudando os fantasmas da maneira que ela fez outro dia. Eu acho.

- é, bem, você não devia estar encorajando-o, é a pior coisa que poderia fazer, de acordo com os médicos – falei querendo irritá-la ainda mais. Será que ela nunca vai admitir?

- é? – eu estava quase conseguindo, ela estava irada comigo, pena que meu primeiro plano não funcionou, seria bem melhor que ela saísse comigo, do que essas brigas. – bem, Jack me parisse ótimo, talvez você ate aprenda uma ou duas coisas com ele, Paul. Pelo menos ele tem a mente aberta. – ela falou, deichei esse comenterio sobre aprender com ele para outra hora, e falei:

- o que você esta dizendo, Suze? Que você acredita em fantasmas? – falei. Eu estava chegando tão perto...

- é. Acredito. E você Paul?

Eu não queria que ela simplesmente dissesse que acreditava, queria que ela dissesse que também via.

- eu o quê? – falei sem entender sua pergunta.

- acredita? – ela falou.

Ela começou a fechar a janela de novo. Eu realmente não pensava que ela iria continuar, então não tirei as mãos, ate que percebi que ela não iria parar. Tirei as mão no ultimo instante. Por que será que sempre, toda vês que eu espero alguma coisa dela, ela simplesmente faz exatamente o contrario?

Seu irmão já estava perto, então não tentei chamar sua atenção dela outra vez.

Ela foi embora e meus pais chegaram arrumados para o jantar.foi uma noite longa e tediosa. Mas, grassas a deus, acabou.

 


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Notas finais do capítulo

gente, espero que tenham gostado do capitulo.
E deichem reviews!!



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