Meu namorado é uma superestrela escrita por Amora Azul


Capítulo 22
Vinte e um




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~Obrigada a Pudim Azul, Máàh Gege, Nayara e Telsts por terem favoritado. :D

Ofereço esse capítulo a quatro lindas leitoras, porque amo o número 4 e hoje é um dia especial para mim.

;D

Amo vocês. ~

Eu fiquei um pouco envergonhada com o modo que ele me disse aquilo, mas eu estava tão confortável com ele dentro do carro que logo minha vergonha foi embora.

– E então Igor, faz muito tempo que trabalha com o senhor Lucas? – perguntei para puxar assunto.

– Na verdade, hoje é meu primeiro dia. – ele sorriu. – eu não sou necessariamente motorista do senhor Lucas. Eu sou funcionário da empresa que ele contratou.

– Ah sim. – balancei a cabeça afirmativamente.

– A senhorita acredita que vai vencer? – ele me olhava pelo retrovisor.

Parecia uma pergunta comum de se fazer no meu estado, por isso não me importei.

– Na verdade não, acredito que as outras selecionadas sejam mais parecidas com o Lucas que eu. – sorri para disfarçar meu ressentimento.

– Isso todos nós concordamos, mas a senhorita é a que melhor merece o prêmio.

– Acho que não quero ganhar o prêmio. Claro que dinheiro é sempre útil, mas não estou animada para gravar numa novela. – expliquei.

– A senhorita se saíra bem. – ele deu uma piscadela.

Eu não contive e soltei uma gargalhada. O ar ficava tão mais confortável com a presença dele.

– Chegamos. – anunciou, descendo do carro e abrindo a porta para mim.

– Obrigada. – eu peguei em sua mão e saltei para fora.

– Será sempre um prazer. – ele sorriu de canto.

– Sabrina. – ouvi Lucas, chamando-me autoritário.

Eu revirei meus olhos e Igor deu risada, não me contive e também ri. Depois eu me distanciei do carro e fui em direção ao restaurante.

Era um lugar extremamente sofisticado por fora e podia apostar que também era por dentro. Acho que Lucas não se importou de se esconder desta vez, porque o lugar estava cercado por paparazzi. Engraçado como ele sente orgulho da Amanda, pois estava exibindo ela de uma tal maneira que fiquei até sem graça de estar em suas presenças.

Assim que me aproximei ele agarrou meu braço com brutalidade e me prendeu a ele.

– Sorria. – ele disse, dando tchau para uma câmera.

Eu fiz o que ele pediu. É claro que o ato dele pareceu gentil aos olhos alheios, mas na realidade estava doendo seu aperto.

– Por que você está usando esta roupa? – ele perguntou entre dentes.

– Não sabia que iria almoçar com o senhor.

– Amanda? – ele chamou para minha surpresa.

– Sim? – ela perguntou, olhando-me com nojo de cima a baixo.

– Não avisou para a senhorita Sabrina que iríamos ter um almoço hoje? – ele perguntou com uma doçura que me deu náuseas.

– Oh não, me esqueci completamente Lu, perdão. – ela fez a melhor cara de coitada.

– Sem problemas. – ele piscou para ela e ela saiu da nossa presença.

– Está vendo? A culpa foi dela. – acusei.

– Cale-se. Ela se esqueceu, essas coisas acontecem. Ela já pediu desculpas. – ele me repreendeu mais grosso que o normal.

– Não acredito que você acreditou Lu. – eu disse o apelido dele com desdém.

– Para você é senhor Lucas. Eu já avisei que mais um erro seu e você está fora. Inclusive, seu showzinho com o motorista foi ridículo.

– Não sou obrigada a ficar agüentando isso de você. – eu cuspi, segurando as lágrimas que queriam sair.

– Eu também não sou obrigado a agüentar essa sua cara falsa. – ele parou e me encarou. Depois soltou meu braço e sentou-se numa cadeira, apontando a outra para mim.

– Preciso ir ao banheiro. – disse sob o ombro já indo em direção ao mesmo.

Assim que abri as portas corri até a cabine mais próxima e me tranquei lá dentro. As lágrimas vieram como enxurradas enquanto eu tentava ao máximo segurar minhas lágrimas.

– Fiquei com dó dela. – ouvi uma voz entrando no banheiro.

– Eu também, tadinha. O Lucas está sendo um grosso com ela e por mais que ele tente esconder dá para ver. – disse outra voz.

– Ela não merece isso.

Eu tinha certeza de que falavam de mim. Eu não quero que as pessoas tenham dó de mim. Me levantei, sequei meus olhos e sai da cabine assustando as duas.

Eram outras duas selecionadas. Uma tinha os cabelos verdes, uma cor meio estranha, acho que ela era ruiva antes. Ela era baixinha e muito branca, fiquei incomodada com ela, pois ela parecia não ser fraca e muito menos chorar por tudo. Ou seja, ela era tudo o que eu desejava ser.

A outra tinha os cabelos castanhos e era mais ou menos do meu tamanho. Tinha um corpo de dar inveja em qualquer uma e principalmente parecia ser muito feliz. Eu também invejei ela na hora, porque ela era tudo o que eu buscava ser: feliz.

– Oh não. É, oi. – a segunda parecia meio desconfortável. – é...eu me chamo Maria Eduarda. – ela estendeu a mão para me cumprimentar.

Eu sorri, mas fui em direção a torneira para lavar as mãos.

– Eu me chamo Julia Castro. – disse a de cabelos verdes.

Eu terminei de lavar as mãos e o rosto. Depois me sequei e então sorri fraco.

– Prazer, sou Sabrina.

Logo depois sai dali, não queria ficar de papo com elas. Eu sabia que a única coisa que desejavam eram me ver sendo a perdedora, nada mais.

– Ei, espera. – disse a de cabelos castanhos. Como era o nome mesmo? Eu preciso aprender a decorar nomes.

Me virei e as duas estavam olhando para mim.

–Sim? – perguntei seca, cruzando os braços.

– A gente não queria te ofender. – a de cabelos verdes disse.

– Não me ofendeu, eu já estou acostumada com esse tipo de coisa. – cortei e mais uma vez sai andando.

– Ei, não pense que só você possui problemas, ok? – acho que o nome era Julia, isso, Julia.

– Sei que não, mas duvido que vocês possuem. Ah, não, espera. Vocês têm sim né?! O papai de vocês cortou as mesadas é? – fui irônica.

– Cala a boca. – bradou Julia.

– Calma. – a Maria, acho que é esse o nome, acalmou ela. – tínhamos nos enganado em relação a ela.

Fingi não me importar com o que ela disse e continue meu caminho. Não me arrependi por completo com o que tinha acontecido. É obvio que elas eram riquinhas, todo mundo naquele colégio era.

Sentei-me numa cadeira de frente para a terceira selecionada que eu ainda não conhecia. Ela também possuía cabelos castanhos, mas tinha olhos verdes, não como os meus, mas ainda assim verdes. Ela era branquinha também e estava com uma cara péssima.

Assim que me viu ela tentou sorrir, eu fiz o mesmo. Olhei para o meu lado e lá estava Amanda. Acho que ela era a culpada por aquela garota estar tão furiosa.

– Oi. – sorri pra ela. Eu não sei porque, mas senti que ela era legal e que também odiava Amanda.

– Oi. – ela olhou para baixo.

– Qual seu nome? – perguntei.

– É Camila Almeida.

– O meu é Sabrina.

Ela concordou. Logo depois as outras duas se sentaram e Lucas começou a explicar como iria funcionar o programa de amanhã. Então era isso. Estávamos as cinco selecionadas numa mesma mesa, competindo pela mesma coisa. Como eu derrotaria todas elas? Eu seria capaz de ser melhor que elas? É, acho que já perdi o prêmio.


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Notas finais do capítulo

~Parabéns para mim, nessa data querida...~ Sim, hoje estou completando 16 anos de vida :DDDD estou MUITO feliz e por isso quis presenteá-las com esse capítulo. ;D
E então as selecionadas estão feliz? Parabéns para vocês, suas lindas:
— Miillaa;
— Mari Castro;
— Duda.
Agradeço a todas as leitoras que me mandaram as fichas. :D
As ganhadoras eu só aviso uma coisa:
— uma terá uma grande decepção logo logo.
— uma terá um triste final.
— uma receberá um lindo presente.
Devo deixar claro que eu fiz o sorteio para saber qual das três iria ficar com cada coisa. Desculpem-me se irei decepcioná-las. Ah, mais uma coisa, eu terei que mudar algumas coisas no carater de vocês, mas prometo que é pouca coisa e que é só para se encaixar mais na história. ;D
É isso...
Gente, sexta-feira eu tive minha primeira apresentação na Etec, nossa eu fiquei tão nervosa, mas graças a Deus eu consegui ser a melhor :DDDD!
Desculpem-me a demora. Estou fazendo o possível mesmo, por favor, tenham paciência comigo.
Só mais uma coisa gente...eu estou quase namorando. :DDDD ~Because so happy~
Beijos.
Amo vocês. ;D
Aceito comentários, favoritações e, principalmente, recomendações. ;D
PS- eu estou com problemas no meu pulso e peço que vocês orem por mim, para que não seja tendinite. Obrigada.