Renee Smith Cullen

Três meses depois...

Estava na sala de estar,sentada no sofá e emburrada,meu pequeno chutava muito.

–Oi meu amor.

–Carlisle Cullen,posso saber onde estava?-Perguntei.

Ele se ajoelhou a minha frente,e beijou minha barriga de 7 meses.

–Calma Renée,eu estava bebendo com alguns amigos.-Ele disse.

–Amigos?-Perguntei.

–É,amigos,por que essa desconfiança toda?

–Não sei,ai tem.-Disse.

Ele riu.

–Re,para com isso,sabe que eu te amo.-Ele disse.

–Uhum.

Ele pegou minha mão.

–Da um sorrisinho.-Ele pediu.

Dei um sorriso fraco.

–Vem,vou fazer uma massagem em você.-Ele disse,me ajudando a levantar.

Subimos para o nosso quarto,e o abracei pelo pescoço.

–Não quero uma massagem.

Sorri,maliciosa.

–Renée,nosso bebe.-Ele disse.

–Não ira machucá-lo.-Disse.

Ele sorriu.

–Minha pervertida.-Ele disse,me pegando no colo,e me levando pra cama.

Esme Anne Platt Swan

Estava sentada na cama,acariciando minha barriga de cinco meses,e já tinha descoberto que era um menino,e toda a família pulou de alegria.

Charlie saiu do banheiro só de toalha,e sorriu.

–É tão lindo ver essa cena.-Ele disse.

Sorri.

–E você é um pai muito babão.-Disse.

Ele riu.

–É o meu garoto ai dentro.-Ele disse,indo para o closet,e voltando só de samba canção,e se deitou ao meu lado,acariciando minha barriga.

–Mamãe quer chamar uma parteira.-Disse.

Ele me olhou.

–Tradição de família,eu nasci em casa.-Ele disse.

–Eu também nasci,mas estou com medo,dizem que dói muito.-Disse.

–Mas terá que agüentar,nosso filho nascera muito saudável.-Ele disse.

–Com certeza,ele é forte,como o pai.-Disse.

Ele riu.

Puxei Charlie e o beijei.

–Esme...

–Eu te quero,agora!

–O bebe...

–Shiii,ele ficara bem.-Disse,indo pra cima dele,e nos amamos.

Carlisle Cullen

Dois meses depois...

Renée já estava com 9 meses completo,e estava com os hormônios a solta,só queria sexo,e digamos,ela não estava em condições,sem contar nas mudanças de humor,as vezes manhosa,as vezes estava furiosa,e muito ciumenta,levei uma caixa de chocolates pra ela,e quando cheguei em casa,ela estava sentada no sofá.

–Como esta a mamãe mais linda do mundo?-Perguntei.

–Enorme.-Ela respondeu,mal humorada.

Não disse? Hormônios.

Me aproximei dela.

–O que houve?-Perguntei,acariciando seus cabelos loiros.

–Eu to enorme.-Ela respondeu.

–Calma,logo,ele saíra daí.-Disse.

–Tomara.-Ela disse.

–Trouxe chocolate.Disse.

–Claro,ai eu fico mais gorda.-Ela disse.

Respirei fundo.

–Ta bom,se quiser,esta dentro da geladeira.-Disse,me levantando.

–NÃO! Eu quero,mas quero que me de.-Ela disse,manhosa.

Comecei a rir.

Me sentei ao seu lado e abri a caixa de chocolate,peguei um,e coloquei na sua boca,gravidez não era fácil.

3 de março de 1989- 4h35min

Acordei com Renée gemendo,me virei para o outro lado,e ela estava sentada na cama,as mãos na barriga,e chorando.

–Renée,o que a sentindo?-Perguntei.

–Uma dor,ela vai e volta.-Ela respondeu.

–De quanto tempo?-Perguntei.

–Vinte minutos.-Ela respondeu.

–Você esta tendo contrações,vamos pra banheira.-Disse.

A peguei no colo,e a levei pra banheira,tirei suas roupas e enchi a banheira,a coloquei dentro da banheira,com as pernas um pouco abertas,e a cada vez que vinha uma contração,ela gritava e fazia caretas de dor,quando as contrações dela ficaram de 5 em 5 minutos,a tirei da banheira,e a coloquei na cama.

–Não vai dar pra te levar para o hospital.-Disse.

–Faça o parto,Carlisle.-Ela pediu.

–Não posso...

–CARLISLE,VOCE É ESTUDANTE DE MEDICINA,ENTAO TRATE DE TRAZER SEU FILHO AO MUNDO,PORRA!-Ela gritou.

–Tudo bem,irei ligar para os seus pais,e os meus.-Disse.

Peguei meus celular e desci,liguei para os pais dela.

–Alo?

–Sra. Smith.

–Carlisle,tudo bem?

–Podem vir pra ca? Renée entrou em trabalho de parto.-Disse.

–Meu Deus,eu e Jackson,estamos indo para ai,mas esta indo para o hospital?

–Não da tempo,eu farei o parto.-Disse e desliguei.

Liguei pra minha casa,e minha mãe atendeu.

–Mãe,venha com o papai,Renée entrou em trabalho de parto.-Disse.

–Claro,estamos indo pra ai.

Desliguei e escutei o grito de Renée,fervi a água e subi,ela já estava com muita dor,peguei alguns lençóis e toalhas e voltei ao quarto.

–Car...lisle...

–Shiii,fique calma,nos iremos trazer nosso filho ao mundo.-Disse.

Ela assentiu.

–Vamos Renée,faça força.-Pedi.

–AHHHHH!-Ela gritou,fazendo força.-Não...vou...conseguir...

Peguei um lençol e rasguei.

–Morda.

Coloquei em sua boca e ela mordeu.

–Vai Re,você consegue.

–GRRRRRRRRRR!

Pude ver a cabeça do meu garoto.

–Só mais um pouco,já estou vendo a cabeça!

–AHHHHHHHHH!

Escutei o chorinho e o peguei no colo.

O enrolei no lençol,ele era lindo,os cabelos meio acobreados,e um pouco loiro,como os da Renée,e os olhos verdes,como os meus.

Peguei a tesoura esterilizada e cortei seu cordão umbilical.

O levei ate Renée,e o coloquei sob o peito dela,ela deu um beijo em sua testa.

–Nosso garoto.-Disse.

–Ele é lindo.-Ela disse.

Dei um beijo na testa do nosso filho,e um beijo na sua.

(...)

Ajudei Renée a tomar banho e colocar uma camisola limpa,depois dei um banho em nosso filho,e ela estava a amamentando.

–Ele tem os seus olhos.-Ela disse.

Renée sorriu.

–Mas se parece com você.-Disse.

–Oi.

Nossos pais finalmente chegaram.

–Ai como ele é lindo.-Minha mãe disse.

–A cara dos dois.-Elena disse.

–Então? Qual vai ser o nome do nosso neto?-Jackson perguntou.

Olhei para Renée,e ela olhou para nosso filho,e deu um beijo em sua testa.

–Edward Anthony.-Disse.

–Bem vindo ao mundo,Edward Cullen.-Ela disse.

Esme Anne Platt Swan

Dois meses depois...

Estava deitada na minha cama,acariciando minha barriga de 9 meses,quando Charlie entra no quarto.

–Esme,arrume suas coisas,você passara uns dias na casa dos seus pais.-Ele disse.

–Por que?-Perguntei.

–Eu tenho que ir viajar,e você não ira ficar aqui sozinha.-Ele respondeu.

–Mas Charlie,vai viajar comigo nesse estado?-Apontei pela minha barriga.

–Não se preocupe,eu voltarei em três dias.-Ele disse.

Assenti,me levantando.

...

Chegamos em frente a casa dos meus pais,e fomos recebidos pelos meus pais.

–Não se preocupe Charlie,cuidaremos dela.-Minha mãe disse.

–Obrigada Claire, me avise,se ela se sentir mal.-Ele disse.

–Pode deixar.-Minha mãe disse.

Charlie se aproximou de mim,e me deu um selinho.

–Se cuida.-Ele disse.

–Ta,boa viagem.-Disse.

–Obrigado,qualquer coisa me liga.-Ele disse.

–Ta bom.

Charlie me deu mais um selinho e foi embora.

–Vou levar sua mala,para o seu antigo quarto.-Meu pai disse.

–Ta.

Me sentei no sofá.

–E como vai esse menino?-Minha mãe acariciou minha barriga.

–Muito agitado,acho que eu vou dormir.-Disse.

–Tudo bem,eu te ajudo a ir para o quarto.

Minha mãe me ajudou a subir para o meu quarto,me arrumei para dormir,e me deitei em minha antiga cama,dormi rapidamente.

No dia seguinte...

Devia ser por volta de umas 2h00 da manha quando acordei de madrugada,ainda no meu segundo dia na casa dos meus pais,amanha a noite,Charlie voltaria pra casa,comecei a sentir muito calor,me sentei na cama,ver se o calor passava,quando tirei o grosso edredom,e vi o colchão molhado.

–Droga! Minha bolsa!

Senti uma forte pontada na barriga.

–AI!-Levei as mãos a barriga.-MAE! PAI!

Logo meus pais apareceram no meu quarto.

–O que esta sentindo,minha filha?-Minha mãe perguntou.

–Liga para o Charlie...a minha...bolsa estourou...

Minha mãe se aproximou de mim.

–Rick,chame a parteira e ligue para o Charlie.-Minha mãe disse.

Meu pai saiu do meu quarto,e minha mãe veio me ajudar.

–Calma minha filha,vai dar tudo certo.-Minha mãe disse.

Logo,meu pai apareceu no quarto.

–Charlie,esta indo para o aeroporto,e a parteira,já esta vindo pra ca.-Meu pai disse.

–Ok,as contrações dela começaram a vir.-Minha mãe disse.

Tentei respirar fundo,minutos depois,a campainha tocou.

–É a parteira.-Meu pai disse,saindo do quarto.

–Shhiii,vai ficar tudo bem.-Minha mãe acariciou meu cabelo.

Logo,eu vi a mulher que mais parecia uma índia.

–Boa noite.-Ela disse.

–Boa noite Kaure,ela já esta com contrações.-Minha mãe disse.

–Ótimo.-A tal Kaure disse,se aproximando de mim.-Arrumem toalhas,lençóis e água quente,também vou precisar de uma tesoura esterilizada.

Meus pais saíram do quarto,e a Sra veio ate mim,e acariciou meus cabelos.

–Oi Esme,sou Kaure,a parteira,esta com muita dor?-Ela perguntou.

–Sim...

–Tudo bem.

Meus pais apareceram,com tudo o que ela pediu.

–Já podemos começar.-Kaure disse.

Uma forte contração veio,e eu gritei de dor.

–Vamos la Esme,esta na hora.-Kaure me ajudou a sentar e tirou minha calcinha.

Meu pai saiu do quarto,e minha mãe e Kaure me ajudaram a levantar,fomos mais pra frente,onde minha mãe colocou um lençol em minha boca,e eu mordi com força.

–Agora faça força.-Ela disse.

–GRRRRRRRR!!!-Gritei de dor,empurrando.

–Vamos Esme,mais um pouco.-Ela disse.

Fiz mais um pouco de força,gritando.

–Já estou vendo a cabeça,só mais um pouco.-Kaure disse.

–AHHHHHH!-Fiz mais força,e escutei o chorinho.

–Nasceu!

Vi Kaure,com meu filho nos braços,ela o enrolou em um lençol,e cortou seu cordão umbilical,depois,ela se aproximou de mim,e o colocou em meus braços.

Ele era lindo,branquinho,os cabelos negros,como do Charlie,e os olhos azuis,como os do Charlie.

–Ele é a cara do Charlie.-Minha mãe disse.

–É,queria que ele tivesse aqui.-Disse.

–Meu amor,ele vai estar aqui,em algumas horas.-Minha mãe disse.

A parteira me ensinou a amamentar meu filho,enquanto amamentava ele,beijei sua testa.

–Bem vindo ao mundo,Emmett Swan.-Disse.

Continuei amamentando meu bebe.

************

Estava fazendo Emmett dormir,quando a campainha tocou,minutos depois,escutei passos,e alguém se aproximando do quarto,e logo,vi Charlie,passando pela porta e sorrindo.

–Charlie.-Disse.

Ele se aproximou e me deu um selinho.

–Fiquei tão preocupado.-Ele disse.

Sorri.

–Olhe,seu filho.-Disse.

Ele olhou pro Emmett e sorriu.

–Ele é lindo.-Ele disse.

–Pegue.-Disse.

Ele estendeu os braços,e pegou Emmett no colo,sorrindo.

–Oi filho? Você será o homem da casa,tomara conta da sua mãe,ouviu?-Ele disse.

Sorri,emocionada.

Charlie me olhou.

–Eu te amo.-Ele disse.

–Eu te amo.-Repeti.

E assim ficamos ali,curtindo aquele momento,com o nosso garotinho.