Isabella Marie Swan

Fomos para o aeroporto,de onde iria sair nosso jatinho,ficamos ali,por alguns minutos,até o piloto organizar o jatinho,quando estava tudo pronto,entramos no avião,Rosalie foi se sentar com Emmett,Jasper quis ir se sentar com a Alice,e minha mãe,se sentou com Carlisle.

–Pode sentar aqui comigo.-Edward disse.

–Não,obrigada.-Disse,e fui me sentar em uma poltrona mais afastada,foi bom,por que eu me estiquei,e resolvi dormir,a viagem inteira.

…

”Eu estava em uma cachoeira,sentada em uma pedra,Edward estava sentado atrás de mim,me abraçando.

–É lindo.-Disse.

–Não tanto,quanto você.-Ele disse.

Sorri,me inclinando para trás,pra ver o seu rosto.

–Eu te amo,sabia?

Ele riu.

–Sabia,mas eu continuo te amando mais.-Ele disse,e nos beijamos”…

Acordei e ainda estava dentro do avião,como eu queria que aquele sonho fosse real,e muito,mas ainda estava brava com ele.

Percebi que todos estavam dormindo,minha mãe estava com a cabeça no ombro de Carlisle,eles dormiam,Emm estava com a cabeça no ombro de Rose,eles também dormiam,e Alice,pra minha surpresa,também dormia no ombro de Jasper,até que eles ficavam bonitinhos juntos,acho que ela combinava mais com ele,do que com o Dean.

Me levantei,e fui em direção ao banheiro,abri a porta,e me deparei com o Edward,que estava debruçado sobre a pia.

–Desculpe,não sabia que estava ocupado.-Disse.

Mas ele não respondeu,entrei no banheiro.

–Edward,tudo bem?-Perguntei.

–Um pouco,eu fico meio tonto em aviões.-Ele respondeu.

Cruzei os braços.

–Tem medo de avião?-Perguntei,segurando o riso.

Ele se virou e me olhou.

–Eles podem cair.-Ele respondeu.

Comecei a rir.

–É sério,Isabella.-Ele disse.

–Não falei nada.-Disse.

Ele respirou fundo,e ia sair do banheiro,quando de repente fechou os olhos e se apoiou na parede.

–Tudo bem?-Perguntei.

–É só…uma vertigem.-Ele respondeu.

–Quer ajuda?-Perguntei.

Ele me olhou,a cara mais pálida do que o normal,é,realmente ele estava passando mal.

–Pensei que me deixaria morrer.-Ele disse.

–Não sou tão cruel assim.-Disse,indo até ele.

–Você está com raiva de mim.-Ele disse.

–E nem por isso,te deixarei passando mal.-Disse.

Ele não falou nada,só passou o braço,e volta do meu ombro,se apoiando em mim,saímos do banheiro,e o levei até sua poltrona.

–Valeu.-Ele disse.

–Não foi nada.-Disse,me sentando ao seu lado.

–Vai sentar aqui?-Ele perguntou.

Assenti.

–Pra garantir,se você tiver uma parada cardíaca,se entrarmos em uma turbulência.-Respondi.

Ele arregalou os olhos,comecei a rir,com o medo dele,chamei a aeromoça,que veio logo.

–Pode me trazer um saquinho,meu meio irmão ta passando mal.-Disse.

Ela assentiu,olhando para o Edward e quase babando,e eu juro,que se ela não parasse de olhá-lo daquele jeito,e a arrebentaria.

Ela trouxe o saquinho para o Edward,e se foi.

–Pronto,agora se passar mal,e não der tempo de chegar ao banheiro,use o saco.-Disse.

Ele assentiu.

E assim ficamos,o vôo inteiro,ele dormiu um pouco,me dando paz,e eu pude descansar um pouco.

Finalmente havíamos chegado no aeroporto de Rochester,e Edward já estava recuperado do seu surto,tivemos que pegar um taxi,até a fazenda,Rosalie,Esme,Emmett e Alice,foram em um taxi,Carlisle,eu,Edward e Jasper,fomos em outro,logo atrás.

O caminho até a fazenda,foi longo,depois de atravessar a cidade inteira,entramos em uma estradinha,bem cumprida,até que finalmente chegamos na fazenda.

Carlisle pagou os taxis,e ficamos olhando a fazenda.

–Gente,essa é a nossa fazenda,a fazenda dos Smith,que agora,é a fazenda dos Cullen.-Carlisle disse.

–É linda,Carlisle.-Minha mãe disse.

–Venha,vamos entrar.-Ele disse.

Entramos na casa,e fomos para a sala de estar.

–Aqui não tem muitos empregados,só alguns peões,e uma empregada,logo,minha governanta chega aqui.-Carlisle disse.

Assentimos.

–Os quartos ficam no segundo andar,podem escolher,se quiserem.-Ele disse.

–Claro,depois eles vêem isso.-Minha mãe disse.

Larguei minhas malas ali.

–Eu vou dar uma volta,pra conhecer melhor.-Disse.

–Ok.

Saí dali,e fui pra varanda,olhando o longo quintal,desci os pouco degraus e avistei um estábulo,desci até ali,e entrei,haviam vários cavalos,sorri aos vê-los,eram um mais lindo que o outro,um chamou a minha atenção,e ele estava relinchando,fui até ele.

Ele estava em uma fileira,junto com outros cavalos,e em cada grade,estava escrito os nomes de seus donos,havia um caramelo,com o nome: Rosalie Cullen.

Ele era lindo,o acariciei,e ele ficou quietinho,olhei para o que tinha ao lado,e tinha um preto,com o nome: Edward Cullen.

Fiz carinho nele também,eu adorava animais.

O outro,também era preto,mas ele era diferente,e estava com o nome: Jasper Cullen Hale.

O acariciei também,olhei para o outro,que era marrom,e tinha o nome: Carlisle Cullen.

E por ultimo,e acho que um dos mais bonitos,havia um branco,que relinchava e muito,estava com o nome: Renée Cullen.

Ele parecia nervoso,o acariciei,e ele ficou quieto.

–Shii,calma,ta tudo bem.-Disse.

Ele se acalmou.

Ouvi passos,mas não virei,continuei acariciando o cavalo.

–Bella…

Me virei e vi Edward,completamente surpreso.

–Oi.-Disse.

Ele se aproximou.

–Não acredito que ela deixou você tocá-la.-Ele disse.

–O que?-Perguntei.

–Estrela não deixava ninguém tocar nela,apenas minha mãe,foi muito difícil depois que ela morreu,mas ela deixou você.-Ele disse.

Sorri.

–Eu adoro animais.-Disse.

Ele riu.

–Ainda pretende fazer medicina veterinária?-Ele perguntou,se aproximou de mim.

Assenti.

–Sim.-Respondi,e o olhei.-Ainda se lembra?

Ele riu.

–Eu me lembro,de todos os seus gostos.-Ele respondeu.

Sorri,maliciosamente.

–Mentiroso.-Disse.

–É verdade,eu sei que você adora torta de maçã,e morango com calda de chocolate,e você é super fã de Nickelback.-Ele respondeu.

Comecei a rir.

–Só isso?-Perguntei.

–Você sempre quis ter um gato,e você quer conhecer Paris e a Itália.-Ele respondeu.

Assenti.

–É,você lembra de tudo que eu te disse.-Disse.

Ele riu.

–É,não esquecemos de nada,dos gostos de quem a gente ama.-Ele disse.

O olhei.

Ele se aproximou de mim.

–Bella,me desculpa,eu não queria te chatear.-Ele disse,e pegou em minhas mãos.-Você me desculpa?

Respirei fundo.

–Eu fiquei muito magoada pelo que você fez,de verdade.-Disse.

–Eu fiquei mil vezes pior,por todos esses anos,achando que você brincou com os meus sentimentos.-Ele disse.

Aquilo foi uma facada em meu peito,não esperava que ele fosse dizer isso.

O olhei.

–Edward,eu te amei por todos esses anos,não houve um dia sequer,que eu não tenha pensado em você,quando estava na cama com Jacob,eu pensava em você,eu não fiz por mal,eu fiquei com medo,eu era apenas uma criança frágil,que tinha medo de tudo,quando disse ao meu pai,que uma “amiga”,minha estava se envolvendo com um cara,uns quarto anos mais velho que ela,ele não aceitou,disse que se fosse com a filha dele,colocaria o cara na cadeia,eu disse que ela o amava,mas ele não aceitou.-Expliquei.

Ele respirou fundo.

–Por isso que não aceitou o fato de nossos pais terem um caso? Por que se você soubesse a três anos atrás,poderia chantageá-lo?

Abaixei minha cabeça.

–Esse era o único jeito.-Disse.

–Não,não era,você devia ter me contado,poderíamos dar um jeito juntos,mas você preferiu resolver isso sozinha.-Ele disse,levantei minha cabeça,para olhá-lo.-E se isso desse certo? Iria fazer um acordo,pra não contar pra sua mãe? O que ela iria pensar de você,se descobrisse isso?

–Edward,eu não sabia o que estava fazendo,eu fiquei com medo,dele fazer alguma coisa com você.-Disse,com lágrimas nos olhos.

–Eu sempre soube me defender sozinho.-Ele disse.

–Me desculpa,não sabe em como eu me arrependi de tudo isso.-Disse,chorando.

Ele respirou fundo.

–Eu pensei por todos esses anos,que você não me amava.-Ele disse.

–Mas eu sempre te amei,e ainda te amo.-Disse.

Ele me olhou.

–Não cometa esse erro de novo,não me faça sofrer mais.-Ele pediu.

–Faço qualquer coisa por você.-Disse.

Ele acariciou meu rosto.

–Amo você.-Ele disse.

Comecei a chorar.

–E também te amo,muito.-Disse,e pulei em seu pescoço,o enchendo de beijos.

–Você é triste,hein pequena?-Ele disse,me colocando no chão.

–Você me perdoa?-Perguntei.

Ele sorriu,e assentiu.

–Sim,e você? Me perdoa?

–Com uma condição.-Disse.

Ele me olhou.

–Que condição?-Perguntou.

Sorri.

–Que voltemos a namorar.-Respondi.

Ele riu,levando as mãos pra minha cintura.

–Sim,sim,claro que eu aceito essa condição.-Ele respondeu,me beijando.

–Vamos sair daqui? Eu quero ir pro quarto.-Pedi.

Ele assentiu.

Saímos do estábulo e subimos pra casa,ainda bem que não encontramos ninguém,subimos para os quartos,e Edward me guiou até uma porta,e a abriu.

–Seu quarto vai ser aqui,bem de frente para o meu.-Ele disse.

Sorri,o puxando para dentro do quarto,e comemoramos,por termos reatado.