Jasper Whitlock

Algum tempo depois…

Estava sentado na minha cama, recebendo comida na boca da minha querida namorada Alice.

Ainda não tinha matado a saudade o suficiente dela, parecia que estávamos longe há décadas, e suas feridas já estavam sarando.

–Você está mimando muito, linda. –Disse.

Ela riu.

–Quero te deixar inteirinho de novo. –Ela disse.

Sorri.

–Jazz. –Ela me chamou.

A olhei.

–Hum.

–Antes de você acordar, eu fiz uma promessa, para que você acorde logo. –Ela disse.

–E o que você prometeu? –Perguntei.

Ela respirou fundo.

–Prometi que me tornaria sua esposa. –Ela respondeu.

–Mas… você disse que não queria se casar antes de se formar. –Disse.

–Eu fiquei com medo. Jazz, eu quero você comigo. Quero ser sua esposa, formar uma família com você e pensei que morreria sem fazer tudo isso. –Ela disse.

Sorri.

–Pegue o meu tablet. –Pedi.

Ela pegou o tablet e comecei a pesquisar.

–O que você está fazendo? –Ela perguntou.

Entreguei o tablet pra ela.

–Aqui, pode escolher o seu anel de noivado. –Pedi.

Ela me olhou.

–Tem certeza disso? –Ela perguntou.

Assenti.

–Tenho. Já que você me deu certeza de que aceitará, eu farei o pedido, mas farei com o anel, e com a presença da nossa família, incluindo os meus pais e os seus. –Disse.

–Pode não dar certo, sabe muito bem que a Bella não suporta a sua irmã. –Ela disse.

–Bella sabe se controlar, e Alison vai se comportar. –Disse.

Ela sorriu.

–Tudo bem. Se é assim que você quer. –Ela disse, pegando o meu tablet.

Alice começou a escolher seu anel.

Eu estava feliz. Claro que os nossos planos era esperar nos formar, mas estava feliz, eu também a queria muito como minha esposa.

Edward Anthony Cullen

Acordei cedo para ir trabalhar. Nossa vida enfim estava voltando ao normal, Bella até já havia voltado para a faculdade.

Arrumei-me e olhei para a Bella dormindo na cama, dei um beijo em sua testa e fui para o quarto dos bebês, que estavam todos dormindo, dei um beijo na testa da minha filha e saí do quarto, desci para tomar café, encontrando meu pai e Esme.

–Bom dia. –Disse.

–Bom dia. –Eles disseram.

Sentei-me com eles e comecei a tomar café.

–Pensei que fosse entrar mais tarde. –Meu pai disse.

–E vou, mas eu tenho que passar na minha nova casa, tenho que falar com o arquiteto. –Disse.

–Ele já tem uma data de quando vai entregar a casa pronta pra vocês? –Esme perguntou.

–Ainda não, ele vai me dizer hoje. –Respondi.

–Bella não vai com você? –Meu pai perguntou.

Neguei.

–Não, ela vai acordar daqui a pouco pra ir pra faculdade. –Respondi.

Ele assentiu.

A campainha tocou, Esme se levantou e foi abrir a porta, ela voltou alguns minutos depois, acompanhada da Kate.

–Bom dia. –Kate disse.

–Bom dia. –Meu pai e eu dissemos.

–Kate veio voltar para o trabalho. –Esme disse.

–E como você está? Depois de tudo o que aconteceu? –Meu pai perguntou.

Kate respirou fundo.

–Ainda está sendo difícil pra mim e pra minhas irmãs, aceitar a morte da minha mãe, mas estamos indo, Dean, Jacob e Alec estão ajudando muito a gente. –Ela disse.

–Podem contar com a gente para qualquer coisa. –Disse.

Ela sorriu.

–Obrigada, Edward. –Ela disse.

–E quanto tempo vai ficar? –Esme perguntou.

–Eu e minhas irmãs vamos nos casar aqui mesmo, depois iremos para a Itália, estamos até pensando em nos casar no mesmo dia, para apressar tudo, mas não se preocupe, por que não irei embora, enquanto não arrumarem uma nova babá. –Ela disse.

Esme sorriu.

–Eu te agradeço muito. –Ela disse.

Olhei a hora no meu celular e terminei meu café rapidamente.

–Bom, eu tenho que ir, tenham um bom dia. –Disse.

–Bom dia. –Eles disseram.

Fui pra garagem e entrei no meu carro.

Dirigi direto para minha nova casa, o que não demorou muito, pois eram 5 minutos da casa dos Cullen até a minha casa com a Bella.

Estacionei em frente a casa, a fachada estava linda, Bella iria adorar quando visse.

Saí do carro e entrei, havia muitas obras por dentro.

–Sr. Cullen?

Virei-me e dei de cara com o arquiteto.

–Olá Jason. Como estão as coisas por aqui? –Perguntou.

Ele sorriu.

–Muito bem. Venha, vou-lhe mostrar como está ficando tudo. –Ele disse.

–Ok.

Saí pela casa com o arquiteto, ele me mostrou toda a casa que estava quase pronto.

–E então? Acha que sua esposa vai gostar?

Assenti.

–Sim, acho que ela vai gostar. –Respondi.

–Não acha melhor trazê-la aqui antes que fique pronto?

Neguei.

–Não, eu tenho certeza que ela vai gostar de tudo, então eu prefiro mostrar quando estiver tudo pronto. –Respondi.

Ele assentiu.

–Tudo bem.

–E quando eu receberei a casa pronta? –Perguntei.

–Não falta muita coisa, sua casa estará pronta para morar na terceira semana do mês que vem. –Ele respondeu.

–Certeza? –Perguntei.

Ele assentiu.

–Certeza.

Assenti.

–Tudo bem, muito obrigado. –Disse.

Ele sorriu.

–De nada, Sr. Cullen. –Ele disse.

–Eu tenho que ir, qualquer coisa me liga. –Ele disse.

–Pode deixar. –Ele disse.

–Tchau. –Disse.

–Tchau.

Saí da minha futura casa e fui para o meu carro, dirigi direto para o hospital, daqui a exatos um mês, eu, Bella e a nossa filha, estaríamos na nossa casa

Isabella Marie Swan Cullen

Acordei escutando um miado. Olhei envolta do quarto e não vi nada, olhei para debaixo da cama e vi o meu gato.

–Oi Tom. –O peguei.

Ele me olhou e miou.

Sorri.

–Você deve estar com fome. –Disse, me levantando e saindo do quarto com o gato.

Desci e coloquei comida pra ele, ele ficou comendo, subi e voltei para o meu quarto, entrei no banheiro e lavei as mãos, para tirar todos os pêlos que meu lindo gato deixou, saí do banheiro e saí do quarto, fui para o quarto dos bebês e encontrei Rosalie, trocando a fralda do Henry.

–Bom dia, cunhada. –Disse.

–Bom dia, Bella. –Ela disse.

Fui até o berço da Melissa, e ela já estava acordada, chupando a pequena mãozinha.

–Bom dia, gatinha. –Disse e a peguei no colo.

Sentei-me na poltrona e comecei a amamentá-la.

–Vai pra faculdade hoje? –Rose perguntou.

Assenti.

–Sim, eu já vou me arrumar. –Disse.

Ela assentiu.

Terminei de amamentar a Mel e desci para tomar café, e encontrei meu irmão, Allie e Jasper.

–Bom dia, família. –Disse.

–Bom dia. –Eles disseram.

–Bom dia, princesa. –Emmett disse, pegando Mel dos meus braços.

–Gatinha Emm, princesa sou eu. –Disse e fiz biquinho.

Ele riu.

–Claro, princesa ciumenta. –Ele disse e me deu um beijo na bochecha.

Comecei a rir.

Sentei-me e comecei a tomar café.

Kate apareceu na sala de jantar.

–Bom dia. –Ela disse.

–Kate. –Me levantei e a abracei. –Como está?

Ela sorriu.

–Me recuperando. –Ela respondeu.

Sorri.

–Fico feliz que tenha voltado. –Disse.

–Tenho quatro crianças para cuidar. –Ela disse.

Comecei a rir.

–É, já pode pegar a gatinha ali. –Disse.

Ela assentiu.

–Ok, venha pequena. –Ela disse.

–Vai Mel, vá dar trabalho para a tia Kate. –Emmett disse, entregando minha filha para a Kate.

Kate riu.

–Minha filha não dá trabalho Emmett, quem dará trabalho é o Henry, por ser seu filho. –Disse.

Ele riu.

–Com licença. –Kate saiu da sala com a minha filha.

–Eu vou me arrumar pra ir pra faculdade. –Disse e subi para o meu quarto.

(…)

Saí da faculdade com a Rosalie e Alice.

–Vamos pra casa? Quero passar a tarde com o Henry. –Rose disse.

–Quero passar no hospital para ver o Edward, ele ficou de se encontrar com o arquiteto e eu quero saber como foi. –Disse.

–Ta, vamos, eu te deixo lá. –Rose disse.

–Ok.

Entramos no carro da Rosalie, ela dirigiu para o hospital.

Chegamos em frente ao hospital.

–Valeu pela carona, Rosie. –Disse.

–Não foi nada.

–Tchau meninas, nos vemos em casa. –Disse.

–Tchau. –Elas disseram.

Saí do carro e entrei no hospital.

Fui direto para a sala do Edward, sua recepcionista não falou nada, entrei na sala e ele não estava, me sentei na mesa e fiquei esperando por ele, não demorou muito pra ele aparecer.

–Oi anjo. –Disse.

Ele se aproximou.

–Que surpresa. –Ele me deu um selinho.

–Fiquei com saudade. –Disse.

Ele sorriu.

–Eu também fiquei.

–Como foi com o arquiteto? –Perguntei.

Ele sorriu.

–Nossa casa estará pronta na terceira semana do mês que vem. –Ele disse.

–Na semana do casamento dos nossos irmãos. –Disse.

Emmett e Rose já haviam marcado a data do casamento, eles queriam se casar logo.

–Isso mesmo. –Ele disse.

Sorri.

–Isso é bom! Eu amo a minha família, mas eu quero ter a nossa casa. –Disse.

–Então está perfeito. –Ele disse e colocou a mão na minha perna. –Pode ficar um pouquinho aqui?

Sorri.

–Você não tem que trabalhar? –Perguntei.

–Eu posso tirar um tempo pra minha mulher. –Ele respondeu.

O puxei meu jaleco.

–Tranque a porta, meu amor. –Pedi.

Ele foi até a porta e a trancou, voltou até mim e nos curtimos um pouco, ali na sua sala.