Made by Selflessness escrita por Mockingjay, Asmodeusa


Capítulo 3
Capítulo II - Uma colheita inovadora


Notas iniciais do capítulo

Voltei, finalmente. ô/



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Não parecia mais a mesma coisa depois da porta, era como se eu estivesse me preparado para estar lá mas ouvindo a porta fechando atrás de mim era, além de negativamente nostálgico, de longe torturante pois sinalizava à mim o dia em que eu saíra de casa para ir ali, onde todos estarão, para que dez pessoas sejam pegas e simplesmente serem levadas para longe daqui, lá para depois das terras da Amizade, para uma arena que, de tão grande, é considerado um país. Sobretudo eu respirava normalmente, porém mais fundo, ou pelo menos tentava inalar o ar que a atmosfera das casas abnegadas me forneciam e sinceramente não me agradam tanto e aposto que outrem dessa mesma facção também não mas como eu guardam esse tipo de comentário para si. Em meu braço escorava-se o da minha mão, e lá na frente o apressado e "destemido" Jon já virava para a área que eu sabia ser das recepcionistas porque lá tinha filas que andavam relativamente rápido mas não sabia como seria comigo.

Desde a noite passada, se é que fora uma noite normal para mim, martelava a teoria de que não teria muita sorte no jogo porque primeiramente não o tive quando meu pai foi escolhido e para piorar no mesmo ano eu estava fazendo o que ele fez no passado. Tinha tanta gente que eu me consideraria a pior delas se eu especificadamente fosse escolhido delas ou que no mínimo só tem meu nome na maioria dos papéis de lá tendo em vista que minha família não é uma das mais desconhecidas da Abnegação e até mesmo de toda Illéa e isso não deve ser muito apeticioso para a capital.

─ Tanta gente... - eu resmunguei, sem esperar resposta em troca mas a tive.

─ ... E poucas chances.

Pensava se era melhor ser jovem e ter mais disposição e preferência para as coisas por aí, até porque gostam de nos deixar bem e felizes com esse tipo de lei e suas derivadas para estarmos mais preparados caso sejamos selecionados numa colheita ou mesmo pra nos dar satisfação e depois as tirar facilmente, ou, claro, se era melhor ser acima dos trinta anos de idade para nem sequer precisar espetar meu dedo para colocar uma gota

nojenta do meu sangue em um papel. Não me perguntem porque um papel já que até animais projetados por tecnologia estão a soltos por aí por, principalmente os ameaçadores, na arena que espera por um bom número de pessoas.

Já via daqui pessoas colocando um band-aid pequeno, flexível e da cor do próprio dedo o colocando no indicador da mão principal que fora espetado. Não sabia se deveria por o direito ou esquerdo quando minha mãe que acompanhava-me na fila andante me chamou e despediu-se com um rápido abraço, saindo de lá e juntando-se aos outros adultos numa arquibancada no fundo do pátio reservado para os mais novos, como eu, ou como aqueles que ainda beiravam 29 anos. "Ignorante", pensava da presidenta que permitia numa arena uma pessoa de 17 anos contra uma de 29 por exemplo. Um pessoa passou ao meu lado e o filho de um vizinho me cutucou. Virei-me e precisei dar um passo para ficar mais próximo do que dava algumas rápidas informações mas numa fração de tempo já estava face a face com uma mulher magra, alta, de olhos grandes e âmbar, com o cabelo liso lambidíssimo para trás e preto num coque diferenciado como todas as outras que pegam dados dos outros cidadão das outras facções. Uma vantagem da Abnegação é que eu não estava numa filha entre outras duas, era uma das extremidades e a do lado era a Franqueza, pessoas que mexiam com específicos membros da Abnegação para dizer "a verdade sobre alimentar os sem-facção". Evitando brigas, próprios amigos do franco o segurara de começar alguma coisa quando algo bateu no vidro a frente.

De fato perdia tempo, já deveria estar lá, pensava de mais porém fazer o quê?! É a tensão que tudo me passa, como toda minha primeira vez em algo e ainda mais em um evento desse porte. Ela fez um gesto com as falanges proximais destros como quando chamamos alguém para mais perto, e então a dei minha mão canhota já que é a que mais faço uso apesar do ambidestria. Passei pelo espaço abaixo e ela com uma expressão normal, base, que não havia mudado uma sequer vez, furou meu dedo indicador depois de segurar a mão pelo metacarpo. Um pequeno papel tocou o sangue que foi sugado, e logo ela colocou uma coisa sobre o sangue para ele planar na folha e me deu aquele curativo que aparentemente era incrédulo.

─ Nome. - disse secamente, como se estivesse com pressa ou já deveria ter dito.

Eu coloquei o band-aid primeiro, e então a respondi numa voz mais inflexível que pude e, em pelo menos nisso, eu era bom em conseguir.

─ Dominik Hilligan. - E ela anotou numa letra de médico no mesmo papel, a frente dum espaço apropriado para aquela gota de sangue, e em seguida abriu a boca para o outro tópico que eu já tinha a resposta, então a interrompi... - 17.

Esticando-se para trás, colocando o papel em uma bancada onde já havia outras pilhas, era possível ver claramente o crachá dela que dizia apenas um nome: "Charlize".

Não deixe-me levar pelo nome da minha mãe na blusa de outra Charlize, mas esperei que ela virasse pois não sabia mesmo se faltava mais algo até que então ela anotou algo rapidamente, alguns dígitos, e ainda olhando para baixo sentada elegantemente ereta com sua coluna, ela disse:

─ Próximo - e eu me virei, saindo de lá e passando direto para o pátio onde logo na entrada me deparei com Ian vestindo uma calça vermelha escura mas não chamativa, como a blusa que era um pouco folgada e amarelada, a barra das mangas dobradas duas ou três vezes.

Sua expressão não parecia boa, nem um pouco, mas parecia hiperbolizado. Me aproximei, sentando-me ao lado dele quando logo entendi o se passava.

─────────────────────

[Dois anos atrás]

Entrei pela porta da sala como qualquer dia, até lá estava sendo tedioso como um peculiar e trivial dia de aula. A porta fechou e quase três terços da sala, incluindo o professor de iniciação à álgebra, me olhavam por chegar mais uma vez atrasado. Não podia fazer nada se como qualquer outro abnegado não sou feliz com audaciosos que não

se importam em ver só as últimas aulas mas também me ocupam com seus tapas e murros. Quase vomitava pelo estômago que ainda não estava bem, mas tentando agir normalmente sentei-me na primeira mesa que vi. Pertencia alguém, mas estava vazia pelo que meu olho, o não-roxo deles, permitia-me ver. Não invidiaram, apenas voltaram a dar aula. Aquilo tudo parecia como se aceitassem o fato de eu não me dar bem determinado tipo de gente, como se o certo de se ver é mesmo nada bem-tratado pela Audácia, ou seja, meu estado estava dentro das normas usuais então não tinha com que se preocupar, então voltou a dar aula. Pera, ao meu lado estava uma garota que não para de fazer umas contas e montar uns esquemas com listra e números, a garota que senta entre mim e Ian... Eu estava no lugar dele, ele não veio a aula hoje e quando se falta de escola algo de interessante acontece ou pelo menos comigo assim - só que, diferente dos outros, algo negativo claro.

A porta abriu de novo mas não educadamente como eu, e sim abruptamente e chamativo o suficiente para dois vestidos de vermelho, uma blusa era mais escura que a outra e a mais clara - ou melhor, desbotada e surrada - usava um casaco de couro preto. A touca colhia o cabelo da aluna nova, mas sabia que era mulher pelas feições e porte mas o homem, que vestia apenas uma blusa e uma calça rasgada e com a barra suja e só um toco de lápis na mão do tamanho do cigarro na boca era mesmo homem. Não pareciam fazer questão da clichê apresentação da professora por aparentemente serem novos.

Alguns não falaram nada. Comecei a imaginar que era seus segundo dia ali, era possível já que ontem eu não vim. Estava contente com pelo menos o fato de hoje ser sexta-feira porém já me preparava para algo na famosa saída.

(...)

Os outros pararam mas porque teriam, não porque queriam, era impossível não imaginar que eu parecia tão ótimo em receber coisas ruins que eles pagavam aos seus coleguinhas de facção para me deixar apenas com eles, como um cliente exclusivo e popular. Um ano foi, quando achei que eles tinham mais a fazer, mas nem minha mãe ou irmão tinha algo a fazer com exceção de reclamar com a diretoria que não fazia absolutamente nada! Ian, que é da Amizade, era alvo de outros pelo evidente motivo da sua opção sexual mas

parecia mais leve do que os tapas que doíam como murros em meu nariz fazendo meus olhos lacrimejarem. Nos últimos sete meses me afastei da escola e então pelo menos para minha primeira colheita estaria fisicamente pronto para talvez tentar. De uma forma ou outra eu era o motivo da casa onde vivo não ter pegado fogo ainda já que dinheiro, o que pediam em troca, eu cedia pelos trabalhos que fazia alguns inícios de semana.

O mesmo acontecia com Ian, até eu descobrir que aquele casal - que certa noite ouvi alguém se aproximar e fazer a menina chamar atenção do parceiro pelo nome "Davie" era amigo do casal que "cuidava" dele também. O tempo passou-se assim, e não queria saber como era mais a escola.

─────────────────────

Davie e os outros três estavam bem ali, num ponto onde não tinha gente no caminho entre aqui e lá. Pareciam esperar o primeiro movimento nosso, mas fiz questão se estar ali com eles até que o sino batesse pela última vez. Altos e fortes enquanto as mulheres... consideravelmente também. Todos vestiam preto, resgado ou refeito, calçados desamarrados e riscados; dos braços à garganta tatuado, a nuca marcada, têmporas com algo que parecia servir para cortes.

Seguranças com armaduras de ferro e cabeças amostra enquanto os capacetes que completavam esse uniforme estavam em suas mãos se aproximaram depois de vistoriar as áreas como geralmente fazem mas é raro eles acharem alguém fugindo da colheita porque o último foi morto logo que encontrado e tentado correr. No mesmo tempo, as filas acabaram e o sino bateu.

A porta fez um barulho chamativo, lá no palmo alto, quando me levantei como todos e trouxe Ian comigo mais à frente porém não tão na frente deixando o grupinho para trás. A mulher era aquela que vi da janela, mas com uma roupa totalmente diferente e até mesmo com outro rosto me deixando ciente de que até mesmo o que estava ali eram enfeites "ricos". A roupa era um vestido até o joelho, totalmente branco e com uma cintura marcada, a parte dos seios folgada e embaixo era justo aos quadris e coxas, os cortes

eram modernos e minimalista; o cabelo preto estava como a de uma noiva em seu casamento formal, dourado como o amanhecer e a maquiagem por mais que marcante tinha cores mórbidas como bege, ou cinza, mas sua voz era claramente de uma moça espevitada daqui ou até mesmo de lá do último panteão de pessoas.

O microfone auxiliava-a a ter toda a atenção por todos os motivos. Duas pessoas ficaram no fundo, sentadas numa cadeira com uma roupa formal, cada uma de cada lado do portão. Ao lado do microfone dois pedestais com, em cima, um aquário de papéis. Depois deles, seguindo uma fileira pro lado, vinha mais quatro somando cinco de cada lado. Eram largos e fundos mesmo que ainda tinham apenas metade do espaço sendo usado. Batendo inutilmente duas vezes com a ponta do dedo destro no microfone, criou um som abafado enquanto, inutilmente, limpava a garganta com uma tosse pra dentro. Então, começou a pronunciar com um sorriso claramente cínico em seu rosto:

─ Sejam todos bem-vindo à centésima vigésima nona edição dos Jogos Vorazes - e um silêncio de 1 segundo foi a ponte desse início para ir direto para o primeiro pote de vidro, mergulhando sua mão delicada e com dedos finos que sambaram, rodearam lá entro pelo vácuo enquanto ela "pensava" em qual colher.

Pequena o papel sem pauta e com um nome escrito a mão de determinado sujeito azarado. Aquele estava na esquerda dela, o lado masculino, onde os panteões eram compostos por homens, onde eu estava. O primeiro tinha uma libra formada com detalhes em relevo, bem na frente do pedestal. Ela tirou o nome, e de lá mesmo o leu em alto e bom som.

─ Tesla Kovac. - O filho do líder da Franqueza cujo casou-se com uma croata que nasceu aqui assim como sua família que se mudou para cá antes da guerra. Todos sabem disso, e que ele é um dos mais odiados pela Capital, parecia combinado.

Parecia ser bem velho, algo como dos 25 aos 28. Era o tipo de gente que tem tudo e todas que quer, tem um nome de boa fama, é o pavão dessa edição. Respirava fundo, pensando se os outros também criavam uma lista desse tipo e, se sim, qual seria meu subtítulo. "O careta" ou "o alvo" provavelmente devem ser as primeiras que essas mentes fechadas por aqui deve pensar assim como eu há uns dias porém como sempre eu torcia para que minhas expectativas em treinos surpreendessem alguém como sempre. O rapaz com um suéter de tricô branco e grosso parou atrás do seu pedestal, não parecia surpreso ou infeliz mas não transparecia alguma coisa de satisfação idem.

─ Eunice Carlisle.

Nunca tinha reparado como as pessoas podem ser diferentes uma das outros mesmo estando da mesma facção. É ignorância minha, eu sei, mas é um aspecto que sempre tive em minha mente oculta. Uma garotinha atraiu os olhares para o centro do seu grupo mas os outros não a viam por ser um tanto quando baixa e seu peso aparentemente fora de forma, sua pele é de afrodescendente e o cabelo não muito bom estava amarrado em coque para trás, negro como o sapato mocassim e a meia branca. A saia era dessa mesma cor, e a blusa preta com uma gola branca estava para dentro. Olhando para o chão, já não sendo vista como uma das mais preparadas pessoas, parecia também uma das mais introvertidas mas ela andou até lá. A mulher lá em cima, na escada, sorriu para ela e parecia fazer questão de que queria demonstrar ser um sorriso falso. A apressando com uma mão estendida, a levou até para detrás do pedestal ao lado do seu microfone.

Ali mesmo, levou a mão até o aquário com um fogo.

─ Alanis Miller - tinha quase certeza que já ouvira esse nome, mas como os outros apenas levei os olhos até uma menina forte, alta e nada insatisfeita com seu nove reclamado lá na frente correr até lá. Era ela, uma das amigas do Davie, a irmã de sua namorada que saiu de onde estava e foi até ela que quase já subia para lá.

Tudo virou-se para ela, que berrou com sua voz rígida. O físico era idêntico ao da sua irmã, Alanis.

─ Eu sou voluntária - já dizia andando até lá, empurrando sua irmã de volta para dentro. Sua cara estava fechada e seu acompanhante, Davie, pulou de entre os outros audaciosas que "comemoravam" os acontecimentos.

─ Somos. - Corrigiu, e passou direto por ela nas escadas e parou atrás do seu devido pedestal.

Meu coração palpitada mais forte, parecia um balão e água que alguém apertava de um lado e depois do outro mas ele não polcava nunca!

─ Anna Miller - sua voz era seca quando responder algo que a mulher ainda nem tinha perguntado, fazendo-a internamente enfurecida respirar fundo. Aqueles dois nomes fizera seus colegas gritarem. Ela tinha tudo aquilo, mas parecia estar por volta dos 20. Davie não se pronunciou.

"Pacificadores" ameaçaram, e eles aquietaram em pequenos grupos por vez. Esperou até o silêncio reinar novamente para ler o nome que pegara no pedestal com um olho.

─ Arthur Allen.

Era alto, tinha um físico nem tanto preparado mas deixava muitos eruditos para trás. Seu rosto era jovial, o que tornava difícil chutar uma idade para ele. A blusa de manga era lisa e simples, branca, mas tinha um blazer universitário azul quase preto, como a calça social do mesmo estilo do sapato preto e brilhoso de tão limpo e/ou novo. Levantando as sobrancelhas, respirou fundo e depois de alguns segundos saiu de lá. No palco um choro abafado da garota da Franqueza fizera os audaciosos rirem e com seu companheiro "simpático" se importasse com ela. Sinceramente não confiava tanto nele quanto outrem.

O erudito subiu, enfim e definitivamente também não havia presenciado tantos desse evento do mesmo lugar que está hoje. Incrivelmente um dos poucos que estava desesperado, não

em suas expressões mas dava para sentir isso da sua aura ao passar por entre o lado feminino e o masculino.

─ Eileen Carlisle. - De longe, era idêntica à Eunice. Gêmeas, obviamente. O choro aumentou, mas Eileen agia como se nada estivesse acontecendo, não demonstrava nenhuma empatia, apenas que lamentava por a terem em arena pois não precisava muito para saber-se que ela e o masculino da Erudição são anormalmente espertos.

Eu já começava a ficar desesperado: pela demora, por ser o último, por ver que ali só tinha pessoas prontas para o dia. Eileen subiu desfilando, era bela e séria, nem alta nem baixa, nem magra, nem robusta e tampouco musculosa mas atraente. Mais de 20, como a irmã. Estava com as curvas mais bem projetadas e um rosto de leve maquiado o que a diferenciava da pessoa que ela agia como se nem existisse. Havia algo entre elas. Basicamente pôs-se atrás do pedestal feminino da Erudição.

─ Jolie Fae. - Disse com um sorriso de lado, olhando em volta.

A garota tinha seios e quadris voluptuosos, era alta, ou "velha", como no máximo 25. Andou até lá com o rosto enterrado em suas mãos calejadas e unhas sujas pelos cultivos da sua facção, a Amizade.

Pôs-se em prantos no seu cabível lugar, na devida posição, e Eunice já estava precisando que alguém a trouxesse água e ficar agarra à Tesla ao seu lado, colada, com um braço em sua cintura e ela com um por detrás da nuca dela. Jolie tinha os olhos de uma cor diferenciada, como algo entre o verde e azul claro. Os cílios cheios chamam atenção e o cabelo até a metade das costas, lisos, retos e castanhos também.

─ Ian McConaughy - não sabia mais se eu sentia pena dos outros juntos, ou dele, ou de mim, ou sei lá, apenas que pessoas olhavam para minha cara que deveria estar boquiaberta e os olhos refletindo no lacrimejo.

Parecia que tido estava abafado, algo estava dentro dos meus tímpanos, e até então Ian não se manifestara. Lá na frente, depois da primeira fileira, dava para ver o topo da sua cabeça andando calmamente até o palanque. Os cabelos eram castanhos como a da mulher, sorteada antes dele, num corte alto apesar dos fios serem lisos.

Em frente meu olho tinha uma pequena mecha do meu cabelo negro depois que levantei o olhar até o alto do palco, tentando me recuperar e pensar numa forma de me segurar mas olhando em volta... Ninguém me conhece, ninguém que poderia estava perto e Jon sabe que não sou um pouquinho flexível. O deixei lá mesmo, pensando em mim encolhido no meu quarto assistindo a matança mais brava que provavelmente verei e ainda mais a segunda, em sequencia, onde encontraria um conhecido próximo em apuros.

─ Tessa Saunders - fiquei com dúvida se era Summers ou Sauders seu sobrenome, ou se alguém estava chamando a atenção de Tesla, apenas sei que eles curvaram suas colunas para a direção dela, que estava lá no fundo e assim que ela pisou para fora do panteão ficou claro que ela tinha se preparado para os jogos tendo em vista que estranhamento a altruísta estava com um corpo definido.

Assim que ela subiu, respirou fundo e abri os olhos me vendo no centro de toda a atenção. Sabia que Jon iria em meu lugar se meu nome estivesse na boca daquela mulher que, como muita coisa, começa a me deixar mais enojado que o normal, e sabia também que não é possível alguém tomar o lugar de um voluntário então sabia que não tinha chances depois de dizer o que eu tinha para o fazer. Mais um pequena parcela de fios caiu e juntou-se a mecha a frente do meu olho direito, e eu soltei um suspiro pesado ao dizer entre o silêncio do lugar:

─ Eu sou voluntário como tributo.


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Notas finais do capítulo

Provavelmente postarei fins de semana agora, depois desse hiato. Espero que tenha sido satisfatório pela delonga do capítulo. Até.



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