Algumas semanas depois o plano estava arquitetado. Os principais membros da Ordem foram mobilizados para o resgate, que de acordo com as instruções de Dumbledore deveria ser realizado de forma precisa, pois haveria apenas uma chance de invadir a Mansão Malfoy.

  Todos estavam posicionados, Dumbledore deu o sinal e o ataque começou. Maldições voavam para todos os lados enquanto os aliados da Luz avançavam em direção ao cativeiro, conseguiram chegar com muito esforço onde o prisioneiro era mantido, nas masmorras da mansão. Dumbledore ordenou:
  -Rápido, antes que os reforços de Voldemort cheguem.
  Moody tomou a dianteira e derrubou a porta de ferro com um feitiço que fez todos os alarmes da casa contra feitiços disparar. Ao entrarem viram que havia uma série de feitiços que impediam a utilização de magia, que formava uma espécie de câmara entorno do prisioneiro, que estava sentado em um canto da cela com a cabeça baixa entre as pernas encolhidas, as roupas esfarrapadas e manchadas de sangue com alguns cortes no braço, sinal de que fora torturado.
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  Ao ouvir a porta sendo derrubada levantou o rosto para ver o que estava acontecendo, se deparou com um velho de barba longa, olhos azuis e óculos de meia-lua observando-o com um sorriso e um brilho no olhar, ao lado dele havia um homem baixo com o rosto cheio de cicratizes, um olho de vidro que se movia em todas as direções e uma perna de metal com ar de poucos amigos, e à sua frente um homem com uma roupa cheia de remendos, algumas cicatrizes, aparência frágil e doentia, com a varinha levantada concentrado em desfazer os feitiços de bloqueio de magia. "Ajudá-lo-ia se não estivesse com essa pulseira inibidora de magia com feitiços reforçados. Espero que seja bom...”
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  Alguns minutos depois a câmara de feitiços havia desaparecido graças à agilidade de Remo Lupin com feitiços inibidores.             Dumbledore tomou a frente:
 -Sou Alvo Dumbledore, somos da Ordem da Fênix e viemos te resgatar.
  Todos viram o rapaz se levantar com certa dificuldade e ficar de pé, estendeu o braço mostrando a pulseira. Lupin prontamente se pôs a desativar a pulseira.
  -Vamos depressa - disse Dumbledore, os outros dois já o seguindo.
  -Espere. - todos pararam e se viraram em direção ao rapaz não entendendo - Prove quem você é. - disse olhando para Dumbledore.
  Um brilho de satisfação passou pelos olhos de Alvo.
  -Sua mãe deixou isso comigo antes de partir caso fosse necessário um dia. - esticou a mão e entregou ao rapaz um anel de formatura com um brasão que ele reconheceu ser de sua família e ficou satisfeito:
  -Vamos.
  Todos foram embora pouco antes dos Comensais chegarem.      Aparataram nos jardins de Hogwarts. Dumbledore disse:
  - Bem vindo a Hogwarts, meu rapaz. Vamos entrar, lá dentro vai receber tratamento para seus ferimentos e roupas novas, poderá comer e descansar - o rapaz fez menção de perguntar, mas foi interrompido - Não se preocupe, conversaremos amanhã e lhes explicaremos tudo. Agora venha conosco e descanse.
  Vendo que não tinha alternativa seguiu os demais para dentro. Descansaria ansioso pela conversa do dia seguinte.