O Novo Mundo Shinobi. escrita por Crow


Capítulo 16
Capítulo 11 – Os Guerreiros Dourados.


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que gostem e comentem o máximo possível. Postarei o próximo quando tiver de 5 reviews para cima...
Boa leitura, até mais o/



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Naruto e Hinata partiram para exterminar os últimos Onis que ainda estava em cima. Hinata e Naruto combinaram um Taijutsu incrível, massacrando todos e quaisquer Oni que assim encontravam. Naruto mandou um clone para Kakashi, apenas para ajudá-lo a curar-se, pois o chakra de Naruto já havia ajudado com boa parte. Kakashi levantou-se e logo partiu para cima dos Onis com seu Magenkyou Sharingan e sua nova habilidade aprimorada.

— Kakashi-sensei, esses são seus truques novos? – pergunta Naruto, gritando e derrubando um dos Onis, assim como Hinata. Com o Manto Bijuu.

Kakashi apenas mostra um sorriso por baixo de sua máscara e logo começa a mandar membros e armas dos Onis para outra dimensão, atacando-os com muita facilidade e rapidez com seu novo “Raikiri Superiormente Transformado”, um tipo de Raikiri em forma de dois lobos. Foram chegando mais e mais Onis novamente, até que os três viram-se cercados por centenas de gigantes novamente.

— Naruto e Hinata, sabem definir “redemoinho” em estratégias de batalha? – pergunta Kakashi, junto a Naruto e Hinata, um encostado no outro olhando para sua frente.

Naruto e Hinata sorriem logo depois. Naruto pega seu arco, pega duas flechas de Lonsdaleíta e encaixa em seu arco. Hinata ergue suas duas palmas, juntando-as, com uma em cima e outra em baixo. Kakashi junta suas mãos e aumenta o chakra em seus olhos, exercendo a capacidade máxima de seus novos olhos.

— Agora! – grita Kakashi.

Naruto dispara suas flechas e rapidamente vai para o lado e Kakashi toma sua posição rapidamente, assim como Hinata a de Kakashi. Naruto dispara suas flechas em uma incrível velocidade, mesmo não mirando corretamente. Hinata usa suas Palmas de Vácuo, atingindo tão fortemente os Onis que se abriam buracos em seus peitos ou pernas. Kakashi, a cada vez que substituía o canto de Naruto, mais partes dos Onis ele mandava para outra dimensão; coração, pulmões, pernas, braços e até mesmo cabeça. Os três fizeram uma espécie de redemoinho tão rapidamente que até eles mesmos estavam ficando confusos, até que foram obrigados a desfazer a estratégia quando os Onis partiram para atacar em maior número.

Lutar com Onis fisicamente não seria uma boa ideia, ainda mais para humanos. Naruto era o único que não sentia tanta dificuldade para derrubar os Onis, pois o mesmo já tinha copiado o Raikiri de Kakashi e tinha o seu Rasengan, os dois únicos jutsus que dominou com perfeição, podendo alterar como bem entendesse suas formas. Kakashi pegou sua espada e a ativou, após pular em direção a um Oni, o Canino desaparece com seu Kamui e aparece rapidamente, poucos segundos depois, com a espada cravada no crânio do Oni. Era uma batalha de verdadeiras Lendas, nunca se viu algo tão majestoso e uma luta tão parecida com as histórias de Deuses e Demônios. Hinata desferia golpes com tanta velocidade quanto às flechas de Naruto, sento observada por Kakashi e Naruto, pois parecia que a mesma estava dançando resplandecentemente e derrubando os Onis com toda a sua magnificência. Naruto e Kakashi já estavam cansados de usar tanto suas habilidades e ataques físicos, porém, Hinata estava parecendo tranquila e concentrada no que estava fazendo.

— Naruto, concentre-se, precisamos de uma brecha para fugir daqui! – grita Kakashi, fazendo Naruto sair de seu transe.

Naruto olhou para a saída e viu que não tinha nenhum Oni, mas logo a frente havia dezenas, seria impossível passar tranquilamente.

— Hinata, vamos para a saída! – grita Naruto subindo em cima de um grande gigante vermelho e enfiando a mão com o Raiton em suas costas e puxando sua coluna.

Hinata passa a ficar na defensiva e logo encontra um jeito de ir até Kakashi e Naruto. Os três shinobis tentam ir para a saída, mas parece ser impossível, chegam centenas de Onis em segundos do subterrâneo, com certeza isso era algo que deveria ser alertado a Aliança Shinobi. Os três separam-se novamente, dando a impossibilidade de ser usado o jutsu de Naruto. Naruto é jogado para a beirada e olha para baixo, vendo um enorme monstro subindo, parecendo ser diferente. Era uma espécie de Orc gladiador, porém, um gigante ainda mais alto e forte que os Onis, um esverdeado.

Isso não é bom... – pensa Naruto.

Isso não é nada bom, Naruto. – fala Shinju, alertando Naruto.

Naruto, invoque-me ou faça qualquer outro jutsu o suficiente para acabar com esses vermes! – grita Kurama.

— Não posso fazer isso, nem invocar nenhum de vocês. Eu já destruí parte da ponte, apesar de ter sido difícil.. – Naruto é cortado por um machado que voa em sua direção, e logo corre em direção do Oni com um Rasengan minúsculo na mão. – Eu não sei se essa ponte aguentará mais tantos Onis. – fala Naruto por final, acertando o Oni com seu Rasengan estilo Bakuton e explodindo todo o corpo do gigante.

Naruto vira-se e logo é acertado por uma flecha de aproximadamente dois metros em seu ombro. Um Oni de estatura pequena, do tamanho de um humano, dispara várias flechas em direção ao “campo de batalha”, acertando tanto os Onis quanto chegando perto dos shinobis. Naruto sente seu ombro arder e sentir como se ele estivesse sendo arrancado de seu corpo.

Puxe, Naruto! Rápido, isso contém veneno, se você tirar logo o seu corpo irá rejeitar a “doença” e fechará o ferimento. – grita Shinju, tentando guiar Naruto o quanto pudesse.

Naruto tenta puxar a flecha com um de seus braços e apenas corre aleatoriamente, desviando dos ataques dos outros Onis com extrema dificuldade. Naruto sente novamente uma dor insuportável em seu ombro, mas não consegue tirar, até que sente seu braço quase ser arrancado fora.

— Está em batalha, concentre-se, Naruto-kun. – fala Hinata passando por Naruto e puxando a flecha, jogando-a e sorrindo para Naruto, logo partindo para atacar outros Onis.

Naruto sente seu corpo rejeitando o veneno e o expulsando, curando logo depois o ferimento da flecha.

— Costuma ser tão delicada assim em batalha, Hyuuga Hinata? – pergunta Naruto, atirando uma flecha certeira na cabeça do Oni que Hinata estava tentando acertar.

Naruto pensa em outra técnica para usar nos Onis, algo que seja de alta destruição, mas que não seja algo “pesado” o bastante para matá-los também. Um dos incontáveis “Onis Arqueiros” atira uma flecha e Naruto atira duas, fazendo com que uma perfurasse a do Oni. Naruto dispara cerca de dez flechas rapidamente em direção aos Onis que estavam ao redor e além da ponte, nas pedras e cavernas das paredes da mina. Naruto olha prepara um rasengan novamente para atacar um dos Onis, e logo tem uma, talvez, brilhante ideia.

— Kakashi-sensei, Hinata! Fiquem atrás de mim e me cubram rápido! – grita Naruto, aproximando-se da saída/entrada e pondo-se na frente de todos os Onis.

Kakashi e Hinata aproximam-se de Naruto e defendem-no de todos os Onis que estavam atacando quase que sem intervalo.

— Obrigado, Kurama. – diz Naruto, esticando as palmas eretamente e anuncia:

— Chou Oodama Bijuudam.. – Naruto para no final, já com a bijuudama em sua mão e fica com um literalmente verdadeiro “O” em sua boca, assim como em Kakashi e Hinata, que olham em direção ao que Naruto estava vendo, na porta da mina.

Flechas são disparadas com perfeição na testa e coração dos Onis, com tanta velocidade que em poucos segundos só se ouve o estrondo dos gigantes sendo derrubados pelas flechas douradas e suas cabeças sendo degoladas por espadas tão perfeitas quanto a de Hinata.

— Juntem-se! – grita Kakashi puxando Naruto e Hinata para o final da “ponte”.

Guerreiros dourados entram com escudos, espadas e belas armaduras, mas não pareciam apenas armaduras, pareciam trajes de verdadeiros Reis ou Majestades coberto por ouro e algum outro “encanto” poderoso. Um dos homens corre em direção ao trio e aponta seu arco com três flechas, logo chegando outros guerreiros dourados e fazendo o mesmo.

Naruto exale todo o seu chakra e seu manto muda-se para uma forma negra e seus cabelos crescem. Naruto mesmo tendo se encantado com os brilhantes guerreiros e arqueiros, o mesmo não se recusa a formar dois Rasengans de Jinton e Bakuton em suas mãos.

Ar le? – fala o guerreiro mais alto e com um enorme arco e espada dourada, vestido de uma armadura dourada e capacete que tornava suas faces invisíveis.

— O que diabos é isso? – grita Naruto, olhando para Kakashi.

— Não sei, Naruto. Eu não entendi direito o que ele falou. – fala Kakashi fitando os guerreiros.

Ú lyë-hanyas. – fala um dos guerreiros, virando-se para o do meio.

Hanyanyel. – fala o cavaleiro central, olhando para os o lados e vendo que os outros guerreiros estavam quase acabando com os Onis e sendo observado por um dos guardiões que estavam subindo, porém, que parou, temendo a sua presença em seu próprio território.

O guerreiro deu um paço a frente e Kakashi e Hinata prepararam-se, fazendo com que os outros mirassem com seus arcos nos três shinobis. Porém, o mesmo apenas tirou seu capacete, revelando um homem de longos cabelos dourados, olhos tão verdes quanto às folhas de uma linda floresta e com marcas em sua armadura e rosto, com uma espécie de coroa na testa.

— Consigo falar um pouco da atual língua de vocês. Sou Anárion, filho de Gelf, o Mestre dos Elfos Dourados. Quem são vocês e por que estão aqui? – pergunta o Elfo com um olhar cativante e intenso. – Antes de responder-me, vamos sair daqui o mais rápido possível.

Kakashi, Naruto e Hinata olhavam paralisadamente para a beleza e olhar intenso e ao mesmo tempo frio do homem de cabelos dourados, com uma voz firme e jeito de um dos velhos sábios que Naruto já encontrou. Os outros guerreiros mantêm seus capacetes e abaixam seus arcos, dando passagem para Anárion e os três shinobis, que correm juntos para a saída da Mina. Logo chegam às escadas e passam pela pequena brecha, que estava ficando mais apertada devido aos tremores dos Onis no subterrâneo. Os outros guerreiros logo saem, sendo seguidos por mais alguns e tiram seus capacetes, indo ao encontro de vários cavalos que estavam provavelmente esperando os Elfos.

— Somos Elfos, se ainda não perceberam. – fala Anárion sorrindo gentilmente e subindo em seu cavalo branco, dando a mão para Naruto e os outros Elfos, já encorajados a tirar seus capacetes, dão a mão aos dois shinobis.

Naruto ainda olhava para o Elfo a sua frente, imaginando que tudo aquilo era apenas uma lenda e que Elfos não existiam de verdade.

— Vocês são os atuais guerreiros dessa era, os Ninjas. Sei quem são vocês três, vêm de Konoha, do atual País do Fogo, só não entendo por que vocês vieram de tão longe para entrar no “ninho” do inimigo. – fala Anárion, cavalgando em rapidamente em direção a uma floresta.

— Vocês existem de verdade? Por que não andam pelo mundo? São shinobis secretos? – pergunta Naruto continuamente, segurando sem a permissão do Elfo em seus ombros, fazendo o mesmo sorrir.

— Sim, nós existimos, mas somente cerca de cinquenta ou um pouco mais. Sabendo que vocês não são pessoas ruins, direi que nós vivemos aqui há milhares de anos, na floresta protegida pelos Entes. Nós não somos shinobis, apenas estamos aguardando nossa imortalidade chegar ao fim e dizermos um belo Namárië às estrelas. – fala o Elfo, tentando acertar as palavras certas para Naruto entender.

— Meu nome é Uzumaki Naruto. O com cabelo branco é Hatake Kakashi, e a pequena garota, Hyuuga Hinata. – fala Naruto, apresentando rapidamente seus amigos.

— Você parece ser bem forte, pode me explicar o motivo de ter vindo até estas terras? – fala Anárion, descendo do cavalo e entrando em uma pequena cabana, junto aos outros.

Naruto entra na cabana, sendo seguido por Kakashi e Hinata, e logo entram em uma espécie de vilarejo, porém, com várias casas nas árvores. Os shinobis tentam falar algo, mas ficam tanto assustados quanto surpresos.

— É uma magia feita por Gelf, ela nunca será desfeita. Este é o nosso antigo vilarejo, mas não podemos ultrapassar aquela floresta, pois voltaríamos ao caos. – fala um dos Elfos ao lado de Kakashi, explicando com dificuldade e tentando dar detalhes simples.

— Então, Uzumaki Naruto, o motivo... – lembra Anárion, virando-se e sorrindo para Naruto.

— Ah sim! Desculpe-me Senhor Anárion. – fala Naruto fazendo reverência ao Elfo, mesmo ele não entendendo o que aquilo significava.

— Não se preocupe, Uzumaki Naruto. Chame-me apenas de Anárion, meus anos de reinado já acabou há muitos milênios... – fala Anárion, virando-se para cima e os guiando para uma grande casa em uma árvore central.

Kakashi, Hinata e Naruto seguem Anárion e os outros Elfos se espalham. Anárion oferece vinho e pães, fazendo com que Naruto o agradeça antes e depois de pegá-los. Kakashi explica que estava guiando e protegendo os jovens e poderosos garotos, pois era um time e estavam coletando informações e em busca de algumas relíquias de eras anteriores.

— O que estavam procurando? – pergunta Anárion, interessado.

Naruto invoca seu arco e depois pega uma de suas flechas de Lonsdaleíta, mostrando para Anárion, causando no mesmo um quase desmaio.

— Anárion, você está bem? – pergunta Naruto, aproximando-se rapidamente do mesmo.

— Foi só uma surpresa. Onde encontrou este arco? – pergunta Anárion, pedindo permissão para tocá-lo.

— Kakashi-sensei me deu. Senju Hashirama, o nosso primeiro líder da vila, encontrou algumas armas dos mestres passados e guardou em Konoha, assim como algumas informações valiosas.

Anárion pega uma de suas flechas douradas e coloca no arco, tendo certeza de que o mesmo era de seu pai, pois as flechas equipavam e combinavam perfeitamente com o Arco Élfico.

— É do seu pai, não é? – pergunta Kakashi, tentando escolher boas e curtas palavras para falar pela primeira vez com o nobre Elfo.

No País do Trovão...

Já havia passado de 2h00 da manhã, e a Godaime já havia desistido de tentar invocá-los. Não por vontade própria, pois a mesma estava afundando-se em lágrimas, mas por Raikage e os outros confiarem em Naruto e pedir para que a mesma se acalmasse e esperasse o tempo passar, pois Naruto, Kakashi e Hinata com certeza dariam um jeito de voltar. A reunião acontecerá no próximo dia, às nove horas da manhã, porém, provavelmente sem os três shinobis.

— Também não consigo dormir, Tsunade-sama. – fala Gaara, baixo, tentando não acordar os outros Kages, junto a Sasuke, pois os quatro Kages dormiram juntos em um quarto enorme, não somente para ficar de olho e por perto de Sasuke. E Gaara dormira ao lado de Tsunade.

—Estou preocupada com eles, além de serem os melhores Shinobis do atual mundo ninja. – fala Tsunade, fungando e mesmo que no escuro, colocando percebivelmente o travesseiro em seu rosto, contendo seus soluços.

— Naruto voltará com Kakashi e a Hyuuga, eles não morreram em uma guerra, por que morreriam em uma missão? – fala Sasuke ao lado de Tsunade, deixando um pouco de sua frieza de lado e mostrando-se igualmente preocupado.

O quarto é tomado novamente pelo silêncio perturbador, sem Naruto, sem Kakashi e sem Hinata. Tsunade, Gaara e Sasuke tentam novamente dormir, mas o dia amanhece e os três não param de pensar em Naruto seus companheiros.

Na Vila Élfica...

Os quatro guerreiros ficam por toda a noite conversando. Kakashi conta primeiramente sobre o Mundo Shinobi. Logo depois sobre a guerra, sobre as armas, a missão, as flechas e informações. Naruto conta-lhe sobre os bijuus e sobre seu poder, e conta-lhe sobre a infelicidade que foi ter um arco como o seu companheiro, sendo que o mesmo era apenas um ninja que atirava kunai e shurikens. Anárion oferece um banho aos três, e os mesmos o aceitam com todo o prazer.

Naruto termina seu banho primeiro, tira um pouco da poeira de sua roupa e se veste, indo até Anárion, que estava observando o Sol nascer e as estrelas se esvaecerem.

— Eu estive pensando... Vocês são guerreiros lendários. São considerados mitos, mesmo sendo de contos infantis. – fala Naruto, sentando-se ao lado de Anárion.

— Aonde quer chegar, meu amigo? – pergunta Anárion com muita sinceridade e gentileza em sua voz.

Naruto e Anárion haviam conversado bastante durante a noite, se pareciam bastante, durante os dias de juventude de Anárion há milênios atrás.

— Serei direto em perguntá-lo. Você poderá nos ajudar nesta guerra? Pois é uma guerra que envolverá seus antigos inimigos e até mesmo suas terras, Anárion-san. – fala Naruto, esperando algo de Anárion, que fica pensativo.

— Como eu já lhe disse, meu amigo, a era dos Elfos já acabou. Isto não é mais com os Elfos, isto agora faz parte de vocês, é uma responsabilidade e fardo indesejável, creio eu, e, aliás, eu sei muito bem. Mas eu não posso entrar em outra guerra e arriscar a paz e extinção por completa do meu povo. – fala Anárion, olhando com um semblante triste e colocando a mão no ombro de Naruto.

— Você está certo. Eu faria o mesmo se estivesse em seu lugar. Desculpe-me por perguntar isso, mas pelo que nós vimos desses monstros, esses Onis, eles não são apenas “inimigos”. Eu dei uma trégua nesta guerra passada, mas não sei se conseguirei tão facilmente pôr um fim nessa que está por vir. – fala Naruto olhando para Anárion e logo depois para as árvores de sua vila.

Kakashi e Hinata terminam o banho e logo depois se arrumam e vão até a sala, sentando-se um pouco afastado dos dois, pois não queriam interrompê-lo. Anárion e Naruto estavam em uma espécie de varanda, onde podia se ver as árvores, os Elfos e as estrelas, além do Sol nascendo com tanta resplandecência. Anárion chamou Naruto e caminhou até os dois shinobis, que logo pediu para Naruto sentar-se e foi até uma mesa com alguns objetos e quadros.

— Pedi para um dos nossos Elfos desenharem nós quatro aqui nesta sala. Ele é um ótimo desenhista, parecem às fotografias de sua atual época. – fala Anárion, entregando um quadro para cada um, contendo Naruto no meio, com sua roupa um pouco rasgada e suja. Hinata, com seu colete de Konoha e roupas por baixo, com seus lindos olhos perolados olhando para Naruto, o que mostra que possivelmente o Elfo estava os observando na mesma hora. E Kakashi com sua roupa ANBU, contando as histórias e fatos para Anárion, que também estava bastante entusiasmado e fazendo gestos, assim como Kakashi.

Logo após Anárion entregar os quadros e perceber o enorme sorriso dos três verdadeiramente, o mesmo pega um baú e o abre, pegando três colares.

— Este é para vocês dois, e este para Kakashi..su..san..senpai! – fala Anárion, tentando lembrar-se do sufixo e dando um enorme sorriso.

— O que é isso, Anárion-san? – pergunta Hinata, observando que o colar de Kakashi era diferente.

— São as joias entregadas aos descendentes dos Elfos Dourados, as Joias da Imortalidade Élfica. Mas a minha linhagem já está pelo fim. Sei que isso é triste, confesso que já chorei desesperadamente por alguns mil anos e nunca consegui dar um jeito nisso, mas creio que, com o arco de meu pai, você conseguirá tornar-se um Elfo tão verdadeiro e capaz quanto os Dourados, e vocês conseguirão dar um novo inicio a essa linhagem. – fala Anárion, por fim, logo passando para Kakashi, mas é interrompido.

—Anárion-san, como assim “vocês conseguirão”? Por que Hinata também está com o colar? – pergunta Naruto, já quase tendo certeza da resposta.

— Meus olhos vão além das montanhas e países, Naruto-san. Ultrapassam o passado, o presente e o futuro, eu sou filho de Gelf, Anárion. Sei que não parece ser grande coisa para vocês, mas eu sei quem é e como são cada um de vocês aqui. E Naruto e Hinata, não hesitem em arriscar o futuro de vocês. – fala Anárion, por final, virando-se para Kakashi.

Naruto e Hinata entendem de início o que o Elfo Dourado quis dizer, e ficam, como de costume, completamente envergonhados e corados, abrindo o leve sorriso e olhando logo em seguida para Kakashi e Anárion, para escutar o que o mesmo vai dizer sobre o colar de Kakashi.

— Kakashi-sensei, pelo que percebi sobre sua energia interior, o “chacura”, você não possui tanto quanto o dos dois jovens shinobis, mas possui um potencial, inteligente e capacidade muito além dos dois. – fala Anárion, pronunciando as palavras com dificuldade, e logo prossegue. – Essa é uma joia com uma energia vital infinita, é o que chamávamos, antes de nomear esta energia de chac.. chakra, eu acho. – fala Anárion, por fim, entregando-lhe o colar.

Anárion pergunta como partirão. Naruto logo explica sobre o seu jutsu e que eles já devem estar atrasados, então logo pergunta:

— Anárion-san, só mais uma coisa... Nós seremos imortais? E se alguém nos ferir? – pergunta Naruto rapidamente, esperando uma resposta rápida.

— Isto não lhe dará imortalidade, a nenhum dos dois. Mas possuirão uma capacidade vital que irá além de qualquer ser humano. Agora creio que terão que partir, não? – pergunta Anárion, por final, mostrando uma expressão de decepção.

Naruto logo se cala e olha para Anárion, que o encara em seguida.

— Leve isso, Uzumaki Naruto. – fala o Elfo, indo até uma estante e pegando um enorme livro de aproximadamente quase dez centímetros de profundidade, jogando-o para Naruto, fazendo com que o mesmo puxe o seu pergaminho dado por Kakashi, selando o livro no pergaminho e guardando. – É um presente e um pedido de favor por todos nós, do antigo Mundo Élfico. – fala Anárion, derramando uma lágrima solitária e indo em direção a Naruto, o abraçando.

— Adeus, Senhor Anárion-sama. – fala Naruto abraçando o grande Elfo Dourado e derramando algumas de suas lágrimas. – Nos veremos mais vezes, não é? – pergunta Naruto, que faz com que Anárion mostre um sorriso pequeno e muito verdadeiro.

— Vocês sempre serão muito bem-vindos aqui, Naruto-san. – fala Anárion, fazendo a mesma reverência que Naruto fez no começo.

Kakashi e Hinata despedem-se de Anárion, e Naruto faz uma última pergunta:

— Ficará em seu lar mesmo, Príncipe Anárion?

— Desculpe-me, meu amigo. – fala Anárion, deixando outras lágrimas rolarem pelo seu rosto.

— Muito obrigado por nos receber, pegue isto. Conte sempre com a nossa ajuda, custe o que custar. – fala Naruto jogando um cordão com uma pedra brilhante.

Anárion pega o colar e fala:

Namárië, Caranthir Tasartir (Adeus, Relâmpago Laranja de Konoha).

Os três bravos shinobis deixam a terra do Príncipe dos Elfos em um esplêndido raio laranja.


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Notas finais do capítulo

Então é isso pessoal, espero que tenham gostado e que comentem, por favor. Como eu já disse, postarei o próximo se tiver 5 reviews nesse.
Até o próximo o/


PS: A linguagem Élfica não foi inventada, como gosto muito de Senhor dos Anéis, eu tirei as duas linguagens: Sindarin e Quenya.
Não são apenas copiadas e coladas para a Fanfic, têm sim um verdadeiro significado.
Até mais o/



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