Brides of Vampires - Interativa escrita por Só Mais um Sonho


Capítulo 9
Chapter VIII


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vão vocês?

Sinceramente me desculpe pela demora, mas é que problemas, falta de tempo e falta de criatividade são o cão! ~Suspiro~

Desde já me desculpe por qualquer erro, é que meu cérebro tá mais lento que o normal esses dias e o capítulo não foi revisado muito corretamente

Bom, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513586/chapter/9

Uma pequena, mas forte rajada de vento fez com que o coque que se mantinha no cabelo da pequena Azusa se desmanchasse, fazendo com que ela tivesse que colocar suas malas no chão para ajeita-lo novamente.

Sua tia olhava para o motorista do taxi que levaria a garota para o aeroporto com um olhar duro, mandando silenciosamente que ele fosse mais rápido em seu trabalho de colocar as malas dentro do carro, para que a garota fosse embora o mais rápido possível.

Os dias haviam passado muito rápido, mal dando tempo para Azusa tentar entender o motivo de sua tão repentina viagem, sua tia não estava cooperando muito também. Estava sendo mais grossa que o normal, se é que isso era realmente possível, e estava bebendo muito mais também, o que estava deixando não só Ághata, como todos os funcionários que trabalhavam para ela muito preocupados e também um pouco apavorados. A mulher já não era muito amigável sóbria, e para completar o pacote, ela não era um daqueles bêbados engraçados ou chatos ao extremo, digamos que ela era uma bêbada barraqueira e violenta. Comprava briga até com a parede em seus casos mais extremos

No dia anterior Lawrence havia praticamente desmaiado de tão bêbada e não levantara nem por exorcismo, então Azusa teve quase o dia inteiro para passar com Ághata, como uma forma de despedida, já que a mulher era praticamente sua mãe, não como uma substituta, mas sim como uma segunda mãe. Mas em compensação ao momento de tranquilidade a morena poderia facilmente definir a hora que sua tia acordou como uma pequena amostra grátis do inferno

–Tchau Ágahta- A garota disse após um longo suspiro dando um abraço na mulher que não parava de enxugar os olhos, mas mesmo assim as lagrimas continuavam a vir.

–Tchau minha pequena, cuide-se- Azusa apenas assentiu positivamente dando mais um apertado abraço nela, o qual somente foi quebrado pela voz séria de sua tia que observava a cena com a mesma expressão dura.

–Vá logo garota, à menos que você queira perder o voo- Lawrence disse cruzando os braços e lançando a morena um olhar superior

–Você sabe que eu não quero ir, então não diga essas coisas idiotas, apenas fale de uma vez que você quer se ver longe de mim o mais rápido possível- A mulher arregalou os olhos perante as palavras duras de Azusa, mas bem rapidamente se recompôs voltando a sua postura arrogante natural.

–Olhe garota! Preste muita atenção nas suas palavras! Eu te criei desde que você veio para essa casa, então não me desrespeite!

–Me criou? Não, com toda a certeza não. Pergunte a opinião de Ághata se não quiser me ouvir- Azusa adquiriu um olhar serio, exatamente como a tia e agora as duas se encaravam profundamente fazendo com que o clima tenso fosse reestabelecido entre elas e consequentemente no ambiente também

A mulher bufou e virou o rosto, mesmo Ághata se encontrava espantada pelas palavras da garota, mas achou que seria mais sensato não abrir a boca.

–Porque você não fica quieta?! Desde que seus pais morreram eu tenho assumido a responsabilidade por você! Não ouse me desrespeitar!

–Responsabilidade? Você? Ao menos você sabe o que essa palavra significa? Quem não te conhece que te compre, Tia Lawrence- Falado isso, Azusa entrou no carro que deu partida e foi embora em direção ao aeroporto

~****~

Haviam se passado alguns poucos dias desde o acontecimento do pesadelo e Ayato estava evitando friamente qualquer tipo de contato com Miyuki, o que de certa forma era ótimo para ela, mas ao mesmo tempo chegava a ser bem ruim, pois não é muito legal que uma pessoa que você é obrigado a ver todos os dias e ainda por cima que divide o mesmo quarto te ignore, certo?

Miyu estava decida a falar com o garoto e, se possível, arrancar alguma coisa dele, mesmo sabendo que, não importando a situação, a reação de Ayato não seria a melhor. Mas primeiro ela precisava acha-lo em algum lugar daquele enorme labirinto que os seis garotos chamavam de casa.

Depois de virar à direita em um dos enormes corredores, a garota de cabelos rosa avistou Nunally um pouco mais a frente.

–Nunally! Espera aí!- Gritou vendo a pequena garota se virar para a sua direção e sorrir. Miyuki apertou um pouco o passo para alcançar a pequena

–Algum problema Miyu?- Perguntou a morena assim que a outra garota se aproximou o suficiente, mas ao abrir a boca para responder Miyuki notou duas pequenas marcas que começavam a cicatrizar no pescoço da Salassi.

Dentro de uma mansão daquelas era relativamente difícil que as garotas se encontrassem, e quando isso acontecia não era por muito tempo, por conta disso já fazia um tempo que elas não se encontravam.

–O que é isso no seu pescoço? Você foi mordida?- A de cabelos rosa perguntou enquanto apontava para o pescoço da outra

–Mordida? Eu? Pelo que? Não tem nada aqu- Ai!- Nunally gemeu de dor quando sua mão encostou, mesmo que de leve, nas pequenas marcas- O que é isso?

–Eu sei lá... Se você não sabe, eu não vou dar palpite- Respondeu achando estranha a reação da menina- Mas voltando ao assunto, você por um acaso não viu o Ayato?

Nunally tombou a cabeça para o lado e franziu as sobrancelhas enquanto pensava

–Não, hoje não, creio eu- Respondeu voltando a direcionar seu olhar para Miyuki.

–Bom, de qualquer forma, obrigada! A gente se esbarra por aí!- Falou a Yatogami enquanto retomava seus passos pelo corredor a procura de Ayato

–Sim, até mais ver!- A morena disse acenando levemente, com um sorriso no rosto e seguindo seu rumo também.

~****~

–Shuu- Alice chamou preguiçosamente o garoto loiro deitado ao seu lado. Era impressionante como em tão pouco tempo juntos o garoto já a tinha contagiado com sua preguiça constante. Alice estava com as costas apoiadas na cabeceira da cama e com seu olhar fixado no teto, já o loiro estava deitado de bruços e com os olhos fechados.

–O que?- Resmungou sem vontade alguma

–A gente vai casar?... Tipo marido e mulher, até que a morte nos separe?- Perguntou finalmente voltando seu olhar para ele que continuava a manter os olhos fechados e ressonava calmamente, o que, diga-se de passagem, surpreendeu Alice- Eu achei que você não respirava... – Sussurrou meio que sem querer

–Isso é relativo, respiramos quando queremos. E, respondendo a sua pergunta, provavelmente sim, não que eu queira ter você como esposa, mas não há nada que eu possa fazer.

A morena se controlou para não revirar os olhos e chamar aquele grande idiota de idiota, mas se conteve.

–Isso aqui é tipo Crepúsculo e você é uma fadinha que brilha no sol e os lobos não são seus maiores BFF’s ou você é um vampiro de verdade?- Perguntou desinteressadamente somente para ver qual seria a reação do loiro, que finalmente abriu os olhos e a encarou.

–Eu não sei do que você está falando

A garota soltou um riso anasalado e deitou-se horizontalmente na cama apoiando a cabeça nas costas de Shuu, que não pareceu se importar com o ato

–Você me deixaria fugir?- Alice perguntou após alguns segundos de silencio fechando os olhos e sentindo o sono lhe invadir aos poucos

–Não

–E por quê? Já me ama nesse nível loirin’?- Sorriu ainda de olhos fechados

–Você não deveria achar que fugir daqui é tão fácil, além do mais, não quero ter o trabalho de esperar outra noiva e muito menos ter Reiji azucrinando meus ouvidos com aquelas reclamações inúteis.

–Legal- Falou a garota completamente sonolenta enquanto ajeitava sua cabeça nas costas de Shuu e dobrava as pernas para que elas não ficassem para fora cama, finalmente dormindo. Ao perceber isso o loiro apenas olhou de relance para a garota e voltou a fechar os olhos procurando dormir também.

–Humanos são tão estúpidos

~****~

Subaru havia saído para sei lá onde, comprar absorvente talvez? Amy não tinha prestado muita atenção no que o garoto havia falado, só sabia que ele havia saído e que essa era a sua chance para continuar a sua procura pelo seu celular desaparecido, Ela o estava procurando á vários dias e nem pista, a garota já estava realmente desanimada com isso. Quando finalmente achou que poderia salvar sua pele, seu plano foi para o lago à baixo antes mesmo de realmente começar.

Não deveria tê-lo tirado do bolço para começo de conversa, se tivesse deixado ele ali já teria ligado para o seu lindo irmãozinho e esse já teria contatado a CIA, o FBI, a policia e o papel A4 para tirar ela dali.

Não que a companhia de Subaru seja horrivelmente ruim, ele não é muito simpático, isso é verdade, mas quem não gostaria de estar noiva de um cara gostoso daqueles? A simpatia é dispensável em momentos como esse. Estava até estranhando a si mesma por querer sair daquela casa tão desesperadamente... Ah é, eles são vampiros. Triste, triste, mas é a vida.

Amy se sentou no chão e se permitiu soltar um longo e desanimado suspiro, talvez realmente tivesse perdendo seu tempo procurando, talvez ele tenha caído em algum lugar sem que ela percebesse... Quem sabe?

–Você por um acaso estaria à procura deste inútil objeto?

~****~

Cautelosamente Azusa adentrava aquela grande casa que tinha uma linda porta mágica que abria se sozinha ao som de novas pessoas se aproximando.

Sua mente ainda estava um pouco perdida e meio descrente por conta do que o taxista havia lhe dito a pouco. Sua cabeça parecia querer piorar ainda mais as coisas e ficava lembrando a todo segundo das palavras do homem “Tome cuidado, moça. Há boatos muito fortes que as pessoas que moram aí são... Vampiros. Sei que pode parecer loucura da minha cabeça caduca de velho, mas algumas pessoas juram de pé junto terem confirmado esse fato”.

Azusa sabia que não deveria levar a sério as palavras daquele velho taxista, mas ele não lhe parecia uma dessas pessoas que gosta de se divertir à custa dos outros. E o que mais lhe deixava inquieta era ele ter dito que nenhuma das garotas que ia para lá voltava, ou seque se tinha noticias.

Depois de entrar na casa e andar minimamente a morena avistou, parado, no meio da sala, ou seja lá que ambiente era aquele, um garoto meio estanho, com cabelos castanhos, uma postura relaxada e um chapéu preto. Como se sentisse a aproximação, o garoto se virou para Azusa com um enorme sorriso prepotente, e nada convidativo, no rosto. Ele possuía profundos olhos verdes e... Presas?

–Posso te ajudar, bitch-chan?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam?

Minha cabeça está muito avoada esses dias, então como eu disse lá em cima: Me desculpe por qualquer erro e me desculpe também pela exagerada demora

Não tenho muito mais o que falar aqui então:

Falo pro cês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Brides of Vampires - Interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.