Brides of Vampires - Interativa escrita por Só Mais um Sonho


Capítulo 7
Chapter VI


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você?

Eu não sei se demorei muito porque a minha noção de tempo é meio (Bem) zuada, mas de qualquer forma aí está o capítulo, lindin, bunitin e fofin pro cês ;) Se eu tiver demorado é por causa do final do ano... E eu demorei muito pra escrever esse capítulo... Ai, ai... Ultima semana de aula e professor explicando matéria nova e passando dever... Vai entender esse povo ~Suspiro~
Eu queria que ele tivesse ficado um pouco maior, mas mesmo assim esse continua sendo o maior capítulo que eu já escrevi *Orgulho*

Bom, é isso, espero que gostem! ;D

Ah, só mais uma coisa! A criadora da moÇa que aparece hoje, por favor comente e me diga se passei bunitinho a sua personagem, ok?

Inté, pipous! o/



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–Isso não é lindo?- Amy começou a falar enquanto começava a andar pelo quarto de forma irritada e jogava os braços para cima dramaticamente- Nós estamos presas no quarto daquele cara esquisito, que por um acaso é um dos noivos loucos que nós ganhamos hoje, uma de nós não está aqui, a outra tá desmaiada sabe-se lá porquê e-

–Faça pelo menos uma pausa pra respirar e tente separar as palavras, Kuronuma- Elise interrompeu a albina falando de um jeito sério, mas Nunally e Alice puderam distinguir um misto de preocupação, insegurança e até um pouquinho de diversão em seu olhar sério.

–Olha kreanças, porque não começamos nos apresentando direito? Afinal nem essa oportunidade nós tivemos, depois pensamos no que os seis babacas estão conversando e também no por que da Liliana não estar aqui, que tal?- Alice propôs a fim de saber um pouco mais das garotas que infelizmente estavam na mesma situação que ela

–Eu acho que é uma boa ideia, gosto de saber mais sobre as pessoas- Nunally falou enquanto mexia no longo cabelo de Miyuki esboçando um sorriso sincero fazendo com que Alice sorrisse também, a pequena parecia começar a ficar mais confortável na presença das outras garotas.

–Já que você sugeriu porque não começa?- Elise estava meio apreensiva apesar de que de alguma forma ela sentia que podia confiar nas garotas a sua volta

–É, você tem razão- A morena concordou- Bem, por onde eu começo... - A garota por um momento desviou o olhar para Miyuki que se encontrava deitada no colchão e ainda desacordada.

As cinco estavam juntas, Amy havia se sentado no chão próxima aos pés de Elise que se encontrava com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Miyu estava deitada mais para o meio da mesma e de costas para as outras garotas, Nunally estava sentada do modo tradicional japonês, ou seja, por cima de suas pernas ao lado de Alice que se encontrava na ponta da cama.

–Ai. Meus. Deuses!- Alice falou espantada e acabou assustando as outras

–O que houve?!- Elise perguntou exasperada pelo modo que a garota havia falado e por suas reações

Alice avidamente pulou o corpo da garota desacordada para chegar de forma mais rápida ao outro lado da cama e com pressa colocou a mão no pescoço da de cabelos rosa imediatamente sentindo o liquido quente entrar em contato com sua mão e escapar por entre seus dedos

–Ela tá sangrando!- Respondeu alarmada e com os olhos arregalados- Alguém pega alguma coisa pra estancar o sangue! E também pra não sujar a cama do quatro olhos... - A última parte foi dita com menos aflição e em um tom mais baixo

Elise apontou para um pano em cima da mesa e Amy correu lá pra buscar.

–Acho melhor a gente deixar a conversa pra outra hora- A albina falou enquanto entregava o pano branco para Alice que foi prontamente ajudada por Nunally

~

Um tempo depois que Alice e Nunally, essa que impressionantemente tinha vários conhecimentos médicos, estancaram o sangue e fizeram um curativo temporário com alguns bandaids que a pequena tinha consigo, pensaram um pouco, e novamente com a ajuda da Salassi deduziram que Miyu havia desmaiado pela falta do mesmo liquido vermelho que as tinha preocupado uns instantes atrás, que saíra por meio de dois não tão grandes, mas fundos buracos em seu pescoço.

Miyuki acordou um tempo depois ainda meio atordoada e olhando para os lados, mas aparentemente bem.

As outras meninas, pelo contrario, estavam preocupadas e encaravam a rosada na espera que ela contasse o motivo de tudo.

–O que foi?- A garota perguntou meio confusa e foi prontamente respondida por Elise, mas com outra pergunta.

–O que aconteceu com você?

~****~

–Bom, qual era o assunto tão importante que você tinha para tratar com a gente Raito?- Reiji foi o primeiro a se pronunciar assim que todos chegaram à sala

–Vindo de você não pode ser coisa boa- Ayato provocou o irmão com seu sorrisinho cínico

–Fale de uma vez, tenho mais coisas pra fazer- Shuu se pronunciou surpreendendo a todos com o conteúdo de sua frase.

–Que seriam...?- Reiji incentivou o irmão relativamente curioso com o assunto, afinal se tratava de Shuu fazendo algo. Muito estranho...

–Que não seriam da sua conta- O loiro respondeu simplesmente

–Eu acho que você tem alguns assuntos interminados com a sua noiva- Raito se pronunciou finalmente abrindo seu característico sorriso malicioso- Não faça muito barulho, pois eu preciso dormir, já que essa noite não terei companhia

–Você ainda tem tempo pra ir atrás das suas putas, Raito- Ayato falou, mas foi ignorado pelo irmão e recebendo como resposta apenas um olhar severo de Reiji, muito provavelmente pelo seu palavreado.

–Como se você tivesse essa consideração quanto aos barulhos que saem do seu quarto durante a noite- Subaru cerrou um dos punhos e falou em um tom raivoso

–Você por um acaso sabe o que acontece lá dentro Subaru-kun?- O de olhos verdes provocou fazendo com que o albino o olhasse com uma visível e palpável irritação- Aposto que não faz ideia do que acontece lá dentro e nem o porquê dos barulhos. Até o Kanato-kun já deve saber... Pobre garotinho inocente...

–Ora, cale a boca seu- Subaru se aproximou de Raito levantando o braço pronto para acertar o soco e fumaçando de raiva, ele teria concluído o seu xingamento e estourado a cabeça do mais velho se Reiji não o tivesse interrompido.

–Sem atrasos! O inútil ali não é o único que tem coisas para fazer- Falou claramente se referindo a Shuu que se limitou a ignora-lo

–É obvio que eu pretendo punir aquela garota barulhenta, mas não vai ser desse jeito. Quero fazer ela ficar quieta e não que ela faça ainda mais barulho

Enquanto Shuu falava Subaru se forçou a voltar ao seu lugar e não quebrar a cara de seu amado irmão

–Bem, eu só chamei todo mundo aqui pra falar algumas coisas- Raito se esqueceu de Subaru por hora, mas com certeza se lembraria de provoca-lo com o assunto depois.

–Teddy perguntou que coisas, e eu também quero saber- Kanato finalmente se pronunciou apertando ainda mais o ursinho a si.

–A bitch-chan fugiu- O garoto esclareceu finalmente, surpreendendo os irmãos com a nova informação e fazendo Ayato soltar uma alta gargalhada repleta de cinismo.

–Eu sabia que você era um idiota, mas não imaginava que fosse a esse ponto- O ruivo provocou novamente.

–Realmente Raito, não esperava que você fosse deixar ela fugir tão facilmente- Reiji o criticou arrumando a armação de seus óculos

–Eu não deixei ela fugir, Richter me impediu de ir atrás dela e disse pra eu avisar vocês de algumas coisas- Raito respondeu meio indignado pelas acusações

–E desde quando você faz o que ele manda?- Ayato novamente não perdeu a oportunidade de uma provocação

–Cale a boca e escute- Reiji interferiu antes que a conversa se prolongasse mais e tomasse mais seu tempo, o ruivo bufou, mas ficou quieto.

–Quais coisas?- Kanato perguntou reacendendo o assunto original

–Não é pra impedir se outras também tentarem fugir que, se isso acontecer ele vai mandar outras no lugar- O de olhos verdes explicou e ao dizer “ele”, todos já entenderam a quem se referia.

–Hunf... Mas não é como nós fossemos deixar que elas fujam tão facilmente!- Subaru disse virando a cabeça contrariado

–Você tem razão Subaru-kun, mas isso não quer dizer nada afinal elas também podem morrer e o mesmo vale pra essa situação- Raito disse em resposta ao irmão.

–Tsk... Humanos morrem muito facilmente- Shuu resmungou

–Mas você não gostaria que a Ali-san fosse embora ou morresse? Agora mesmo reclamou que ela era muito barulhenta e que queria silêncio- Kanato abriu um sorriso psicótico antes de continuar a falar- Se quiser posso cuidar disso, ela ficaria muito bonita como uma das minhas bonecas. Ali-san tem olhos muito bonitos

Shuu abriu um dos olhos, até então fechados, e encarou o pequeno que se agarrava ao seu inseparável ursinho.

–Cuide de sua própria noiva. Se quiser fazer uma de suas bonecas pegue a noiva do Reiji, do Ayato... Ou a do Subaru- Os citados encararam o loiro no mesmo instante

–Você não vai fazer nada com ela- O albino falou meio estressado

–Faça isso com sua própria noiva- Foi simplesmente a resposta de Reiji

–Ela me pertence e se alguém tem direito de fazer algo com ela, sou só eu!- Ayato respondeu com seu característico modo arrogante de falar, o mais velho apenas deu um sorriso diante da reação de seus irmãos.

–Eu não me importaria que ela morresse afinal ela ainda é uma humana e é fraca como todos eles, mas com toda a certeza ela não vai fugir- O loiro falou fazendo com que todos acabassem concordando com ele

~****~

4 de Janeiro do ano de 2014- Inglaterra

A pequena garota caminhava pela casa de forma preguiçosa, mas ao mesmo tempo cuidadosa, pois estava tentando ao máximo evitar um encontro com sua tia, pois esses costumavam ser muito desagradáveis e acabavam com o humor dela pelo resto do dia e, assim como todos os outros, esse não seria um dia curto e muito menos fácil.

Seus longos e lisos cabelos de um tom preto levemente puxado para o roxo estavam presos de uma forma preguiçosa e atrapalhada e seus olhos marrons estavam quase se fechando, claramente indicando que havia acabado de acordar. Esse fato também poderia ser facilmente percebido pela marca vermelha de almofada deixada em sua bochecha esquerda. Bocejou fechando um dos olhos e colocando suavemente a mão sobre a boca

Sabia que sua tia não iria gostar de vê-la por ali, pois seu escritório era naquele corredor e a menina estava, desde sempre, proibida de pensar em entrar lá, mas não era esse o lugar que a garota queria chegar, sua guitarra estava em uma sala e para chegar lá era necessário passar pela porta do escritório de sua tia.

Ela acabou se distraindo com a decoração da casa, mesmo já tendo memorizado o local de cada coisa se distraia muito facilmente e por conta de sua pequena distração acabou não notando que uma pessoa se aproximava por trás dela.

Azusa, minha pequena, o que faz aqui? Sabe que sua tia não vai gostar de te ver- Azusa deu um pequeno pulo por conta do susto, mas se acalmou no instante que reconheceu a voz tão familiar.

–Ághata! Você me assustou! Por um momento achei que fosse ela– A menina fez uma careta quando se referiu à tia fazendo a mulher der uma pequena risadinha e logo em seguida abrir os braços convidando a morena para um abraço que foi prontamente aceito e retribuído com o mesmo nível de carinho- Bom dia!

–Bom dia, criança, mas a senhorita ainda não me respondeu o que faz aqui. E a sua sorte é que sua tia saiu cedo, se não, você já sabe... - Ághata falou começando a caminhar junto a morena, que apenas deu uma risadinha sem graça e coçou de leve a cabeça

–Eu vim buscar a minha guitarra, eu deixei ela ali ontem lembra?- Esclareceu apontando para a porta da sala onde era o seu destino

–Certo, certo... Vá lá, criança e depois vá para sala pra comer ok?- Azusa concordou com a cabeça e foi em direção a sua amada guitarra enquanto Ághata ia pelo caminho contrário.

~

Azusa caminhava calmamente pelos corredores da casa novamente, sua tia já havia chegado e ela sabia que ser pega ali renderia uma grande bronca, mas mesmo assim estava lá.

Mesmo sem realmente querer acabou escutando sua tia falando ao telefone bem contrariada e parou de andar para ouvir melhor do que se tratava a ligação

–Mas... Mas, isso não po- A tia de Azusa tentava a todo custo convencer a outra pessoa a não fazer algo- Não há outro modo? Eu não sei se eu realmente devo... - Uma pausa para ouvir a pessoa do outro lado da linha seguida de um suspiro de derrota.

Seja lá o que for sua tia havia acabado de concordar, e isso assustava Azusa

Após desligar o telefone com certa força e raiva a mulher virou-se para trás como se estivesse olhando para alguém, mas a garota não conseguia ver quem era pela porta.

–Vá chamar a pirralha- A mulher falou para a direção onde olhava e a garota reconheceu a voz da pessoa quando essa a respondeu

–Sim, senhora- Ághata disse e em seguida se encaminhou para a porta e abriu dando de cara com uma Azusa bem confusa e perdida no tempo- Parece que não será necessário andar muito.

A mulher abriu um sorriso calmo, mas ainda sim preocupado e se afastou um pouco para que a garota entrasse na sala. A pequena entrou a passos fortes e decididos e olhando para sua tia que não estava com uma expressão muito agradável

–O que foi tia Lawrence?- A garota perguntou não muito confortável com a situação, de alguma maneira ela sabia que coisa boa não poderia ser, principalmente vindo de sua tia.

–Serei o mais breve possível e não tolerarei questionamentos- Lawrence disse em superioridade e Azusa apenas concordou silenciosamente, para encurtar o máximo possível a conversa- Você irá para o Japão e ficará na casa de uma pessoa conhecida por lá.

A garota não estava se vendo, mas sentia como se seus olhos tivessem tentando pular para fora do rosto e sabia que estava com uma cara de pura indignação. De relance ela olhou para Ághata ao seu lado e viu que a mulher estava com uma expressão provavelmente igual a sua.

–O que? Como assim? Não! Não!- Azusa se exasperou e Ághata também se colocou contra, mas Lawrence se manteve fixa em sua decisão e as tentativas foram completamente inúteis.

Azusa iria em dois para a mansão Sakamaki e sem mais nenhuma explicação, apenas iria e pronto, não queria, mas iria. E durante o tempo que faltava para a tão misteriosa viagem ela tentaria entender o porquê de isso estar acontecendo.

~****~

Após Miyuki explicar toda a situação e o fato de Ayato e muito provavelmente, quase certeza absoluta, que todos os outros também eram vampiros, as garotas tiveram nos primeiros momentos uma reação unanime, todas ficaram paralisadas de queixo caído até a ficha finalmente cair, e quando isso aconteceu...

Amy deu um chilique e fez um escândalo, nos poucos pedaços que ela não dizia um palavrão e também não mandava todos os seis para um lugar não muito agradável ela perguntava para o vento como ela iria aguentar um cara que além de ter TPM e ser tsundere era vampiro nas horas vagas e poderia matar ela a qualquer instante.

–Ai. Meu. Deus- Amy começou desesperada- É o meu fim! Ele vai querer se vingar por eu ter apertado a bunda dele! Fudeu! Morri...

Elise tombou a cabeça para o lado com uma expressão de pura dúvida e perguntou:

–Como assim você apertou a bunda dele?!

–Você apertou a bunda do cara que rachou a parede da sala num soco? E ainda tá viva? Por Hermes! Você não tem amor à vida não filha? Aposto que aquele soco nem era o mais forte que ele conseguia- Alice completou a ideia também abismada

–Isso não vem ao caso agora... Maas como eu ia dizendo: Fudeu mermão!

Elise tentou manter sua pose séria, mas ficou bem assustada com essa nova informação. Ela imaginou Reiji e ficou mais assustada ainda com a ideia de que ele poderia mata-la a qualquer instante e que ela era somente alimento para ele... Em meio aos seus pensamentos a sua ficha caiu e ela entendeu o porquê do moreno estar sempre falando mal dos humanos como se ele não fosse um deles, e realmente não era.

Nunally não tinha entendido de primeira o que era aquilo tudo e as meninas tiveram que explicar para ela o que significava e quando ela finalmente entendeu ficou em pânico e se perguntando como Kanato poderia fazer tais coisas principalmente com ela, mas foi a primeira a se acalmar e ficar como se nada tivesse acontecido. As outras garotas até achariam estranho isso se elas não estivessem muito ocupadas com seus próprios ataques.

Alice também não ficou muito atrás de Amy no quesito drama. Ficou repetindo para o vento e pra quem quisesse ouvir como é que ela iria aguentar um cara que além de querer a cabeça dela separada do corpo, roncava e ainda era uma sanguessuga ambulante, bem... Nem tão ambulante assim, pois se ele precisasse respirar teria preguiça de fazer e morreria sufocado pela sua própria falta de vontade.

Foram necessários alguns minutos para todas se acalmarem para que começassem a aceitar a ideia que estavam presas em uma casa cheia de vampiros e também que eram noivas desses mesmos vampiros.

No instante que o escândalo acabou e o silêncio predominou o lugar, como se tivesse sentido que os ânimos no quarto tinham se acalmado, Reiji abriu a porta e entrou. Olhou para cada uma das garotas ali presentes e, como se entendessem o recado, as quatro saíram correndo cada uma em direção ao seu próprio quarto e seu próprio problema deixando Elise ali sozinha com o garoto, lançando à ela somente um olhar de boa sorte como despedida.


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam?

Comentem aí gente! As criadoras principalmente, se não como eu vou saber se eu tô passando corretamente as personagens? Ajuda aí, povo!

Bom, é só isso, deixem suas opiniões e me deixem feliz (Ou não) '³'

Falo pro cês!



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