O enigma das bonecas escrita por Sadah


Capítulo 13
O Celeiro


Notas iniciais do capítulo

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Não conseguia parar de pensar no que teria acontecido se ela não tivesse sido rápida, imaginava o que iria acontecer com ela se ele tivesse permanecido no sonho profundo dentro da câmara de gás e como as bonecas iriam ser libertadas.

Parou de pensar no que iria acontecer caso fracassasse.

Levantou-se e olhou para a porta, ao olhar viu que era uma grande porta de metal com uma placa dizendo: “NÃO ENTRE” – Jennifer sabia o porque.

Começou a pensar nas criaturas que via, elas eram idênticas à criatura presa nos corredores da casa das bonecas, mas o que elas eram?

Enquanto ela estava distraída em seus pensamentos, ouviu sons de cascos semelhantes aos sons de passadas de bodes vindos da direita. Ao olhar para a direita viu que era realmente um bode, mas ele estava olhando para ela. Quando ele reparou que ela o estava vendo, começou a correr sem parar em direção à um portão de grades.

Jennifer pensou se aquela poderia ser a sua saída dali, ao se aproximar correndo em direção ao portão viu que grudado à ele estava um bilhete de papel velho, nele estava escrito: - “Pastor – Cordeiro” – era só isso que estava escrito no papel. Então Jennifer pensou:

– Será que o que se esconde no palheiro é o Pastor?

Ao abrir o portão, saiu do cemitério e viu que em cima de uma serra não muito distante estava um Celeiro. O bode que Jennifer vira estava na porta do celeiro batendo com seus cascos na porta.

Chegou ao celeiro ofegante e cansada, viu que o bode ainda tentava abrir a porta. Jennifer tentou e não conseguiu abrir a grande porta de madeira. Saiu a procura de qualquer entrada no celeiro e viu que havia uma janela quase perto do telhado do celeiro, só que não havia como subir lá.

Pensou seriamente em alguma solução, quando viu que o bode entrou por uma pequena entrada nos fundos do celeiro que Jennifer não vira.

Jennifer entrou no celeiro por aquela pequena entrada. Ao olhar para os lados não enxergara nada, apenas sussurros vindos da escuridão daquele celeiro, ao estremecer de medo tentou voltar pela mesma entrada, mas estava fechada por tábuas de madeira. Ligou sua lanterna para iluminar a escuridão, mas sua luz era muito fraca em comparação à escuridão.

Os sussurros se transformaram em vozes secas e sombrias, vinham de todas as direções daquela escuridão. Jennifer iluminava cada canto da escuridão com medo do que estava por vir, enxergava apenas cubos grandes de palha, toras de madeira que serviam para sustentar o celeiro e muitos sacos grandes de areia.

– Quem... é você? – perguntou uma voz.

Jennifer iluminou o canto de onde achava que a voz vinha, para sua surpresa havia apenas palha e mais sacos de areia.

– Meu nome é... Jennifer... – respondeu Jennifer jogando a luz em cantos diferentes para ter noção do local.

– Hum... e o que faz aqui? – perguntou a voz.

Jennifer iluminara o canto de onde vinha a voz, e levantando com calma esqueceu de responder.

– O que faz aqui! – gritou a voz irritada.

Jennifer com o susto respondeu:

– Estou atrás de alguém...

Fez-se silencio por um breve momento.

– Quem? – disse a voz vinda por trás de Jennifer.

Com o susto ela olhou para trás e iluminou, viu que não havia nada nem ninguém.

– Estou procurando... eu acho... – disse Jennifer confusa.

– Você acha o que? – perguntou a voz mudando de tom.

– Acho que estou procurando por uma agulha...

De repente, Jennifer viu que um cubo grande de palha voou em sua direção, ela se esquivou e caiu para trás deixando sua lanterna cair. Correu para pega-la, ao pegar a lanterna iluminou tudo à sua volta, havia apenas silencio.

– Onde você está? – perguntou Jennifer iluminando cada canto daquele celeiro com pressa, porém achou ter visto o rosto de alguém atrás de um monte e palha, correu na direção da palha e não encontrou ninguém ao chegar lá, apenas encontrou um saco de areia.

– Não vou lhes fazer mal... – disse Jennifer.

Escutou sons de passos de acelerados vindos por trás dela, virou-se e viu que um monte de palha desabou sobre o chão. Correu até lá e viu que haviam dois sacos de areia.

Olhou para trás e viu que um bloco de palha voava e a atingira, deixando com que Jennifer caísse no chão em cima dos sacos de areia.

Ao se levantar, reparou que haviam mais sacos de areia empilhados ao seu lado e que havia uma agulha enfiada pela metade em um dos sacos.

Tirou a agulha do saco e começou a observa-la, olhou para baixo e viu que um dos sacos de areia em que ela tinha caído em cima, tinha se rasgado ao meio liberando uma grande quantidade de areia e pedras estranhas para Jennifer.

Ao pegar a pedra pontuda e retira-la da terra viu que não se tratava de uma pedra, mas sim uma mandíbula. Assustada, espalhou mais a areia para tentar achar mais coisas reveladoras e achou grandes pedaços de cabelo feminino amarrados para fazer perucas, mais ossos humanos e mais cabelo. Retirou todos os sacos em cima do saco em que achara a agulha, mas os sacos eram frágeis e abriam nas mãos de Jennifer, deixando cair no chão grandes maços de cabelos amarrados e ossos. Ao chegar na vez do saco de onde achara a agulha ela o carregou e o descarregou em um lado que estava limpo da areia e dos restos de pessoas mortas, um monte de areia fora jorrada do saco, mas diferente dos outros sacos haviam ossos de um humano e de um animal. O crânio do animal tinha chifres, logo eram os restos do bode que Jennifer seguira.

Reparou que no meio da ossada havia um pequeno avental para crianças e uma cabeleira cheia de cachinhos dourados, no avental estava entalhado: - “Needle”. A resposta para o enigma era: Needle (agulha em inglês).

Jennifer ficou horrorizada por ter descoberto todos aqueles restos, olhou ao seu redor e viu que no segundo andar do celeiro haviam inúmeros sacos de areia empilhados um do lado do outro e em baixo haviam inúmeros sacos espalhados por todo o celeiro.

Caiu ajoelhada no chão segurando o avental e olhando para o avental.

– O que fizeram com vocês...? – perguntou Jennifer entrando em choque.

Mas, quando olhou para frente viu que havia uma menina de uns 13 anos parada olhando para Jennifer, e ao redor de Jennifer haviam mais meninas. Sentiu apenas um chute atingir seu queixo e fazer com que ela desmaiasse no chão e fosse coberta por um saco.


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Notas finais do capítulo

Agora acaba a primeira parte da enigmática história de Jennifer e o enigma das bonecas, na semana que vem darei inicio à segunda parte dessa história. Muito obrigado.



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