Rehoen Go! escrita por The GreenArth


Capítulo 3
Revoltosos à Vista


Notas iniciais do capítulo

Sinopse: Era uma vez há seis anos... uma pequenina cidade quase que genérica chamada de Distrito-10, por conta que era a décima cidade em ordem territorial de sua região. Ela ainda estava em fase de desenvolvimento, não era muito poderosa, mas tinha muitas coisas que as diferenciava das demais: moradores com habilidades e personalidades variadas; uma história autêntica e até mesmo impressionante comparada as demais; matéria-prima e mão-de-obra qualificada em abundância; um solo e clima agradáveis que instigava o cidadão a produzir mais por sua cidade, pois muitos tinham um grande sentimento patriota; uma população pequena, mas que fazia a diferença; a cidade era arbórea, cheia de verdes e uma beleza exuberante; e era um ótimo lugar para se viver. Era uma questão de tempo para que o distrito ascendesse, algo que aliás já estava acontecendo, e a cidade mesmo pequena já gerava uma grande fonte de lucro. No entanto, algo estava errado. O governo era na verdade uma ditadura disfarçada, comandada por ninguém menos do que Caio N. Afonso., que reivindicou a escritura das terras que foram abandonadas para si e se tornou o "fundador substituto" da cidade. Seu comportamento hostil e arrogante fazia com que fosse uma questão de tempo que houvesse uma revolução, e o primeiro a mostrar isso foi Cauã Curibato em uma rebelião durante uma comitiva. Ele questionava o líder da cidade, e ao ser preso acusou o braço direito de Caio, Luciano Oliveira, de de fato estar orquestrando uma revolução. Visto a reação de seu superior, Luciano passa a rever a história de que Caio era ou não um ditador. Em outro lado, um ex-morador expulso por um determinado tempo, Vinícius Aquiles, pisa de volta em sua cidade e tocado por um sentimento de compaixão pela mesma busca Caio para fazê-lo alertas, e por conta de seu patrimônio é logo elevado pelo ditador em tentativa de aplicar-lhe um descarado golpe. Quando viu que não era mais possível, ele expulsa Vinícius da cidade o fazendo recuar com um forte sentimento de raiva. Ele via a verdade. Caio Afonso era um ditador! E não queria deixar isto em branco. Ele reúne quatro amigos e com um plano revolucionário tenta salvar a cidade antes que Caio se torne tão forte e poderoso, que prejudique as demais ampliando a sua ditadura, além de ter sentido como os outros moradores um forte sentimento pela mesma. Será que Vinícius será capaz de comandar uma revolução contra Caio Afonso? Será que Luciano será fiel a seu mestre, ou também irá insurgir-se neste evento histórico da cidade?

Notas do autor: Este episódio se passa há seis anos atrás do universo de Rehoen Go!, nos primórdios de Dendróvia Dekan.

Gênero: Amizade / Ação / Aventura / Suspense (leve)



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Seis da manhã, hora de acordar. O sol nascia e o galo começará a cantar na região rural do Distrito-10, e um dos moradores não hesita em atirar nele para poder continuar dormindo, mas o despertador o re-lembra que era hora de trabalhar. Na região urbana, vários prédios de aparência nova e recente destacavam-se perante a vasta área não-desmatada que ainda existia na cidade, no entanto em contraste, a cidade também contava com várias casinhas de madeira humildes as quais habitavam justamente os moradores / trabalhadores da cidade, que saiam na hora e preparavam-se para começar seu dia de trabalho. Alguns vales cercavam a cidade que também contava com um porto localizado na costa que dava direção ao mar, e nas proximidades uma enorme floresta repleta de fauna e flora. O território do Distrito-10 era imenso, porém ainda pouco explorado, e a maior parte dos moradores se concentravam mais próximos a costa, justamente onde o porto (local onde futuros moradores desembargavam) estava. A economia da cidade era feita a base da agricultura, pesca, e da construção de prédios e industrias que eram usufruídos pelo líderes e aliados ao mesmo, os quais tinham uma vida de luxo e poder contrastando a vida dos moradores, e o líder desta cidade era Caio Afonso, que morava no edifício mais alto. A moeda exclusiva da cidade se chamava "cashs", e com ela apartamentos / comida / roupas / acessórios eram comprados, porém custavam mais que o dólar e um dia de trabalho normal rendia apenas dez cashs, e os preços não eram tão generosos. A moeda gerava lucros apenas para seu criador, e o mesmo contava com o apoio de Luciano Oliveira para se garantir na cidade, já que o clima de revolta estava cada vez mais estabelecido na cidade. Na torre FonserNicol, um homem moreno bem-cuidado que usará óculos e cavanhaque acordará com o despertador, e era mais um dia glorioso para Caio. Ele primeiro escova os dentes e vê que sua barba havia crescido e para manter sua pose a corta imediatamente, então veste um traje digno de imperador, e parte para um outro dia de trabalho. Ele antes desce para a cozinha onde um banquete o aguardará, e toma um rico café-da-manhã com o mais fresco suco de laranja e uma torada recém-produzida com uma deliciosa geleia de uva, e após satisfeita manda uma de suas empregadas dar o que sobrou para os mendigos se referindo aos moradores de sua cidade, e desce para seus aposentos. Dois guardas protegiam sua torre, e ele sai da mesma com um sorriso no rosto e pergunta como estava, e todos não hesitam em elogiá-lo, e ele parte para uma reunião que programará com os moradores, hora do líder pronunciar suas palavras. Após três botões soneca serem ativados, um rapaz de cabelos castanhos (quase pretos) bem-cortados de olhos verdes acorda assustado, havia perdido a hora; ele se veste correndo e usa uma jaqueta verde na cor de um jacaré, e após vestir seus jeans com um cinto marrom, sua identidade é revelada: era o vice-líder chamado Luciano Oliveira. Ele corre depressa desesperado, e o líder vai calmo para um local aberto com diversas cadeiras, e um palco com duas bancadas, era o salão governamental. Chegando lá, os moradores garantem seus lugares, dentre eles um rapaz que vestia uma jaqueta cinza pouco azulada, de olhos azuis e cabelos pretos, com braços feridos e aparência de sério. Assim, Caio chega adiantado e se desaponta ao ver que seu parceiro não estará lá, no entanto ao se aproximar do palco é pego de surpresa por Luciano que parecia ainda ter chegado antes dele. Dois copos de água são postos, e os dois apostos começam a reunião: Caio começa a falar.
– Caio Afonso: Olá moradores do Distrito-10! Hoje eu o imperador dessa maravilhosa cidade tenho um grande pronunciamento a fazer, e se alguém pensar em me interromper, já sabe, saia daqui. Bom, começando... queria agradecer a todos vocês pelo incrível trabalho que estão fazendo, realmente foi muito incrível ver aonde nós chegamos. Mesmo com uma aparência simples já somos considerados potências, e já estamos capacitados o suficientes para termos relações com outras potências e com isso poder exportar nossos produtos para aumentar nosso PIB. Fico muito feliz com tudo isso e vejo que estamos indo para um caminho promissor, mas infelizmente, ainda não chegamos em nosso objetivo. Vejo que todos tem se esforçado bastante para manter nossa cidade linda e maravilhosa, porém, precisamos crescer e nos desenvolver ainda mais e precisamos também rever uma questão que foi deixada para trás; e nossa segurança? Querem que os M-A's apareçam aqui de novo? Se não, quero que formem um batalhão de cem pessoas para servirem como soldados cuidando de zonas pouco habitadas como a floresta por exemplo para evitar ataques de futuros vândalos e animais selvagens, já que esses dias vi um tigre andando como um cidadão por nossas ruas. Os demais para pagar sua estadia em nossa cidade, deverão continuar cuidando de levantar mais prédios e monumentos e também de um novo serviço importante: tirar aquelas árvores e matos irritantes que ocupam espaço em nosso centro. Sei que o verde em nossa cidade é bonito, mas ocupa espaço de grandiosas indústrias e futuros geradores de energia que nos tornaram totalmente independentes das outras cidades e poderemos apenas subir sem dívidas ou similares. Eu e o Luciano temos orgulho de nossa cidade, e mostramos isso todos os dias com nosso trabalho, mas e vocês? tem orgulho do Distrito-10? Então mostrem agora em nosso novo projeto! E então, posso contar com o apoio de nossos moradores?

Todos ficam calados e Caio se irrita com isso.
– Paulo Legal: Pode contar com minha ajuda Caio, farei de tudo para melhorar nossa cidade.
– Douglas: Eu também, pode contar comigo.

Caio olha o povo pressionando-os com sua fúria, e mais vozes podem ser ouvidas.
– Vozes: ESTAMOS COM VOCÊ Caio Afonso, PODEROSO IMPERADOR DE NOSSA CIDADE!
– Caio Afonso: Oh, ótimo. Por favor, se juntem e se inscrevam para nossa tropa de soldados. Falem com Luciano e peçam a aquele para se cadastrarem. Não precisa ser treinado ou forte, apenas quero vigias.
– Paulo Legal: Eu me escrevo sem problemas, adoro lidar com armas mesmo.
– Caio Afonso: Excelente. E enquanto isso, distribuirei enxadas e foices para os moradores cortarem aquela grama, e um outro grupo ficará com algumas serras úteis para tirar as árvores. Cada tronco renderá vinte cashs, e pretendo aumentar o pagamento aos moradores que participam de nosso projeto também.
– Homem: Oh... os cashs. Claro.
– Caio Afonso: Sim, por que não? Eu gosto dos cashs e eles são as moedas oficiais de nossa cidade.
– Homem: Aquelas moedinhas toscas, tinha que ser. Custam mais que o dólar, mas no valor real são inferiores até mesmo a balinhas de supermercado. Que piada.
– Caio Afonso: Tem algum problema, Cauã? Se tem algo a reclamar dos cashs me diga.
– Cauã: Do que vai adiantar? Você só escuta seu próprio umbigo, não perco meu tempo atoa. E aliás, NENHUM DE VOCÊS DEVERIAM PERDER!
– Paulo Legal: Fica quieto.
– Caio Afonso: Que isso? Tem algo contra mim, Cauã? Se tiver fale na minha cara.
– Cauã: Tenho sim seu COMUNISTA! VOCÊ NOS ESCRAVIZA, FAZ UMA DITADURA SOBRE NOSSOS OLHOS E O QUE IMPRESSIONA É QUE NINGUÉM REPAROU ISTO AINDA! ESTOU CANSADO DE VÊ-LO MALTRATANDO A TODOS APENAS POR SEUS INTERESSES IDIOTAS E USANDO OS MORADORES PARA SEUS PLANOS DE ARRECADAÇÃO DE LUCROS! ISSO TEM UM NOME; SE CHAMA CORRUPÇÃO SEU CORRUPTO COMUNISTA!
– Caio Afonso: Jura? Não me faça rir, Cauã, não me faça rir. Você só está fazendo isto por que tem inveja de meu cargo.
– Cauã: INVEJA NÃO! ACHO QUE NÃO DEVERIA TER SEU CARGO! NÃO O MERECE! USA...
– Caio Afonso: CALE A BOCA, CAUÃ CURIBATO! Quem é você para erguer a voz comigo?
– Cauã: SOU UM DOS MORADORES CANSADOS DE TE VER AGINDO COMO UM DITADOR IDIOTA QUE TODOS IGNORAM POR MEDO! NINGUÉM AQUI GOSTA DE VOCÊ! SÓ SÃO SEUS AMIGOS PORQUE VOCÊ É O LÍDER DE TUDO.
– Caio Afonso: Exatamente. E porquê tem que se meter? Tudo isto aqui é MEU, todas as casas daqui são MINHAS, e eu posso com tudo o que é MEU o que EU QUISER! E AI DE QUEM DIZER O CONTRÁRIO!
– Cauã: Pessoas como você me dão nojo.
– Caio Afonso: JÁ CHEGA! GUARDAS!
– Cauã: Olha para você: todo bem-cuidado com roupinha tudo prontinha feita exatamente para você, comendo do bom e do melhor...
– Caio Afonso: Tudo isso vindo diretamente do meu trabalho, é claro.
– Cauã: Do NOSSO trabalho. Olha para nós. Estamos todos aqui nos desgastando todos os dias para fazer você levar os lucros e a fama. Isso não é certo! GENTE! ABREM OS OLHOS! VEJAM QUEM ELE REALMENTE É! POR FAVOR! ME ESCUTEM! VEJAM A DITADURA QUE ELE NOS FAZ PASSAR!
– Caio Afonso: BASTA! Guardas levem-no ao Alcatraz do Sofrimento e o prendam por uma semana.
– Guarda: Sim chefe.
– Cauã: Vejam isso! Chefe! Pode isso! Os guardas pessoais dele todos bombados e armados não podem defender a cidade, mas nós podemos! NÃO É UMA DITADURA ISSO?
– Paulo Legal: Cale a boca.
– Pedro Henrique: Curibato tem razão. Caio tem saído pelas ruas e fechado algumas das lojas somente por não estarem leais a ele e a seu projeto.
– Cauã: Ele quer que todo mundo trabalhe para ele! Quem deve ser preso é você, Caio!
– Caio Afonso: Mas alguém concorda com isso? Paulo? Malta? Daniel? Alguém?
– Paulo Legal: Não concordamos.
– Caio Afonso: Bom. Então acho que OS DOIS DEVEM SER PRESOS, e NÃO quero os ver por pelo menos UM MÊS!
– Pedro Henrique: O que! Isso não é justo!
– Caio Afonso: Eu digo o que é justo! Podem levá-los!

Os guardas pegam os dois e os seguram com força e os leva para o Alcatraz, mas antes...
– Cauã: CAIO! Você irá cair seu ditador maldito! Seu maior aliado está armando contra você e você mesmo nem sabe! Rio de você seu ordinário! Este cara ai ao seu lado, o Luciano, está comandando uma revolução para derrubar seu império e usurpar seu trono!
– Luciano: Eu?
– Cauã: Sim! Você gosta disso seu ditadorzinho comunista! Eu sou um dos primeiros que irá te confrontar, os primeiros de uma nação revoltada! Boa sorte na batalha imperador Afonso, boa...
– Caio Afonso: Basta! Cale-se seu louco e guardas levem-no seus imprestáveis!
– Guarda: Sim, chefe. Venha seu revoltado vou lhe mostrar seus aposentos!
– Cauã: VOCÊ IRÁ VER! FICA EXPERTO CAIO, FIQUE EXPERTO! SEUS MAIORES ALIADOS IRÃO TR PASSAR A PERNA!

Caio furioso olha para Luciano.
– Caio Afonso: LEVEM-NO AGORA!

Os guardas obedecem, e os dois são levados a força e com muita violência.
– Caio Afonso: Que fique de lição aos que quiserem me confrontar ou se rebelar, pois o Alcatraz do Sofrimento foi feito para ter mais te seiscentos prisioneiros e... (Caio olha para Luciano.) ...não hesitarei em mandar um homem para ele ao primeiro sinal de traição.
– Luciano: Caio, realmente acredita nas palavras do Cauã? Acha que eu queria mesmo seu trono, sua posição de líder? Para que? Minhas verdadeiras ambições nesta cidade é justamente para a própria cidade, não para o poder que há nela, mesmo porque já sou seu braço-direito e já me sinto satisfeito por isto. (Caio sorri.)
– Caio Afonso: Ótimo, fico feliz por isso. E aproveitando-me da situação, queria lhe pedir uma coisa para provar sua lealdade, Luciano. Gostaria que publicasse sua foto no site de nossa cidade para mostrar nossa equipe verdadeira aos novos moradores, pois acho que nós não temos nada a esconder.
– Luciano: Sabe minha opinião sobre publicar minha verdadeira face na internet, seja em que meio for. Não concordo com isso e por isso não farei, desculpe por não tê-lo concordado.

Caio o olha com um grande olhar de fúria, mas pensa e re-pensa e então...
– Caio Afonso: Está bem, fique como quiser. E essa reunião está encerrada, não quero que mais loucuras aconteçam aqui hoje, já me basta o Cauã Curibato e sua rebelião. Meu recado está avisado e moradores voltem para seus respectivos serviços ao bem da nossa comunidade. Em breve receberam suas novas ferramentas para seus novos serviços, isto é tudo.

E então, os moradores vão para suas casas ou seus afazeres. Caio e Luciano seguem indo à torre FonserNicol; Caio estará bravo.
– Luciano: Mesmo com a rebelião do Cauã, acho que a reunião foi produtiva.
– Caio Afonso: Saiba que, se o Cauã Curibato estiver certo, eu ficarei bastante furioso com você Luciano Oliveira.
– Luciano: E não está, estou feliz ao seu lado e isso é o que é.
– Caio Afonso: Espero que sim, para seu bem.

Desconcertado, Luciano deixa Caio de lado e vai embora, deixando o líder a vontade. No caminho, ele cruza com dois homens fortes.
– Homens: Parado!
– Caio Afonso: Precisam de ajuda?
– Vigilantes: Não. Caio Afonso, somos os vigilantes superiores desta região. Temos um mandato de apreensão de sua pessoa e pretendemos agir agora!
– Caio Afonso: Bem-vindos senhores vigilantes. Mas qual é o por que disto?
– Vigilantes: Você desmatou áreas protegidas pelo IBAMA para criar mais um reino para sua liderança prolongar. Matou animais indefesos e extintos para ingeri-los. Problemático. E ainda o pior foi vários celulares e computadores aprendidos no local repletos de pornografia infantil, e creio que pertencem a sua pessoa!
– Caio Afonso: É claro que não. Isso é um absurdo! Sou um homem da lei, e sou ético e justo com todos!
– Vigilante #1: Temos provas!
– Vigilante #2: Veja este celular, possui fotos suas e o carro que estava no local está no seu nome! TEMOS UM MANTADO!
– Caio Afonso: Pois bem. Não fui eu que fiz isto, foi uma armação! E não serei preso atoa por uma armação. Este povo precisa de mim, e não os deixarei na mão.
– Vigilante #1: Não é o único governador desta cidade, tem também o Luciano Oliveira que servirá em sua ausência.
– Vigilante #2: Seu poder foi barrado pelo poder dos vigilantes! Não pode agir com o seu nome, está sujo! Será preso por um ano, venha CONOSCO!

Caio foge e vai pela mata que estava próxima a ele.
– Vigilante #2: ATRÁS DELE!

Os vigilantes o perseguem, e Caio os despista. Ele foge e obviamente não vai para sua torre, vai para casa de Luciano. A porta bate, e logo é aberta.
– Luciano: Posso ajudar? Caio? O que faz aqui, nunca vem à minha casa.
– Caio Afonso: Preciso de sua ajuda. Os vigilantes bloquearam meu nome nas configurações oficiais da cidade, em produções de leis e documentos que provam meu comando. Preciso de um novo nome, para agir, e alguém para garantir meu poder. Irei me chamar Ruhan V e você irá provar meu cargo de governador para poder oficializar as mudanças de meu domínio. Faça isto já!
– Luciano: Mas; porque bloquearam seu nome?
– Caio Afonso: Sem perguntas e mais ação. Irei para minha torre, mas em breve voltarei.
– Luciano: Está bem, boa sorte Caio.

Caio sai da casa de Luciano e anda pelas matas até sua casa em caminhos alternativos que só ele conhece, e os vigilantes desistem de persegui-lo. Agindo com o nome Ruhan V, Caio continuará sua burocracia com perfeição. Cauã fugirá dos guardas e ainda acompanhará a discussão dele com os vigilantes, e desde então seus olhares aumentam perante Caio. Na tarde quando tudo estará acalmado, um morador pisa novamente nos solo do Distrito-10 com um sorriso em seu rosto, seus olhos eram verdes assim como sua camisa, que porventura também possuía detalhes pretos assim como seu cabelo. Usava uma bermuda preta e botas, e com sigo trazia uma mala e ia em direção a sua antiga casa. Cheia de poera, estará abandonada pois ele havia a deixado por um mês; ele a limpará e decide dar uma caminhada pelo local. Ele se chamará Vinícius Aquiles, e era dono de uma empresa famosa chamada OX-Center, e ganhará muito dinheiro com ela. Ele havia sido expulso pelo líder Afonso no passado, mas após o período de punimento passar, já era autorizado no local, mas cicatrizes continuavam. Ele andará pela feira artesanal do local, e via a pobreza dos moradores e entristecia, via que eles estavam feridos com marcas do sol, e as construções mais antigas denunciavam que aquele território estava abandonado pelo líder. Ele decide fazer uma queixa, mesmo sabendo da personalidade do líder e assim se dirige a torre FonserNicol.
– Caio Afonso (celular): NÃO FALEI QUE QUERIA COMIDA ÁRABE DO CHEFE RUBENLABEN' FILHO! EU PEDI COMIDA CHINESA DA HINATAKI JINUAKI! POXA NÃO TEVE ESTUDO PARA ENTENDER MEU ALMOÇO!?
– Guarda: Caio, um dos moradores quer falar contigo.
– Caio Afonso: Tenho que desligar. Mande-o entrar.

Vinícius entra e Caio não se recorda dele.
– Vinícius: Olá Caio Afonso, lembra-se de mim?
– Caio Afonso: É o entregador de pão caseiro, se for está atrasado? Brincando, não me lembro não. O que quer?
– Vinícius: Bom... hoje eu me mudei de volta para minha casa e...
– Caio Afonso: É um morador novo, bem-vindo!
– Vinícius: Obrigado. ...e fui à feira municipal e notei que aquele lugar está acabado e aparenta ter sido esquecido, e o governo dessa cidade realmente precisa fazer alguma coisa para ajudar!
– Caio Afonso: De fato, aquele lugar é desprezível. Alguém precisa cuidar de lá, eu e o Luciano estamos muito ocupados. Quer participar de nossa equipe para ajudar?

Vinícius se espanta.
– Vinícius: Mas, sério? Sou um morador novo, ainda inexperiente nesta cidade e ainda não contribui muito.
– Caio Afonso: Não tem problema, vou te cadastrar agora. Aceita?
– Vinícius: Está bem, eu topo.

Caio cadastra Vinícius como administrador, e pedindo seu nome e assim o reconhecendo como quem imaginava que era. Vinícius observará que Caio usava o nome Ruhan V. Pensando alto, Caio liga para uma pessoa e quando ela atende...
– Rogger Magma: Olá. ABRD-10, Assessoria e Burocracia Regional do Distrito-10, com quem falo?
– Caio Afonso: Fica experto, eu vou levar um homem ai. Se prepare.

Caio desliga o telefone.
– Caio Afonso: Estava terminando com a burocracia. Pronto, já faz parte de nossa equipe!
– Vinícius: Nossa muito obrigado. E quer que eu cuide de quais áreas?
– Caio Afonso: Aja como quiser, é um de nosso vereadores / administradores agora. Venha comigo, venha conhecer a cidade.

E assim é feito. Os dois vão em direção as casas, e Vinícius repara que elas estavam bem descuidadas.
– Vinícius: Nossa, que lugar mais acabado.
– Caio Afonso: Mentira, eu tenho contribuído muito para esta região.
– Vinícius: E estas casas todas velhas?
– Caio Afonso: Não é problema meu, é dos moradores. Eles que são muito preguiçosos, e não me meto nisso. Casas melhores estão disponível no projeto Cashs. É só trabalhar e conquistar.
– Vinícius: Nossa. Bom... onde ficam minhas ferramentas? Qual é meu poder?
– Caio Afonso: Pode fazer o que quiser, sem passar por cima de minha opinião. Possui um armazém repleto de ferramentas, e pode dar ordens para os inferiores. É só isso. E Vinícius, gostaria de te comunicar uma coisa.
– Vinícius: O que?
– Caio Afonso: Soube que é o fundador do Center, realmente muito legal. Porém, como entrou aqui em minha cidade, tenho o direito em parte de seu negócio.
– Vinícius: Ahh? Como assim? Eu fundei o Center fora daqui há anos! Não pode simplesmente...
– Caio Afonso: Você gosta de minha cidade?
– Vinícius: Sim. Mas...
– Caio Afonso: Então me dê direitos em sua empresa!

Vinícius começa a se irritar com Caio, mas acaba cedendo.
– Vinícius: Oh... está bem.
– Caio Afonso: Ótimo. Me passe os direitos agora por escrito, venha até aqui.

Os dois entram em um prédio que aparentemente Caio já estava direcionado, e falam com um homem que já estava organizando tudo para ser passos alguns direitos para o ditador.
– Rogger Magma: E então Vinícius Aquiles, preciso que assine aqui, aqui e aqui.
– Vinícius: Certo.Mas só como pergunta, já estava a nossa espera? Você era com quem Caio conversará?
– Caio Afonso: Sim, qual é o problema?
– Vinícius: Porquê precisa de direitos no Center, por que?
– Caio Afonso: Por que eu quero! Senão não precisa morar aqui, e muito menos de seu cargo.
– Vinícius: Não quero ceder-lhe direitos, nem mesmo um cargo sem utilidade.
– Caio Afonso: Então, vire-se e diga adeus. Caia fora daqui!
– Vinícius: Como é? Não pode me expulsar daqui?
– Caio Afonso: Não só posso como estou fazendo. Não gosto de garotos xeretas e mandões, saia daqui! Bye!

Vinícius se irrita ainda mais, e lembrando-se do estado da cidade.
– Vinícius: Você não merece ser o líder daqui, não merece! É um cretino arrogante e quer fazer tudo o que quer sem ligar para os outros.
– Caio Afonso: Sim. E você é um eterno exilado. Saia daqui e nunca mais volte, senão chamo os seguranças!
– Vinícius: O QUE?
– Caio Afonso: Falei grego? Seguranças! Tirem-no daqui!

Os seguranças do local obedecem e o tiram do prédio a força, e os guardas fazem questão de expulsá-lo da cidade.
– Vinícius: Isso NÃO é JUSTO! NÃO pode fazer isso COMIGO! NÃO tem poder em direitos para me expulsar por NADA!
– Caio Afonso: TENHO SIM E É O QUE ESTOU FAZENDO! ADEUS SEU CHATO, ATÉ NUNCA E OBRIGADO POR NADA!

Vinícius some do olhares de Caio levado pelos guardas.
– Caio Afonso: Aff! Detesto pessoas mandonas! Não concorda comigo?
– Rogger Magma: Sim. Então cancelo a transação?
– Caio Afonso: Infelizmente. Não conseguimos nenhuma assinatura. Bom... a vida continua não é? Então vou indo! Quase fiz um grande negócio hoje.
– Rogger Magma: Então tchau Caio, tenha um bom dia.

Paralelamente. Vinícius é jogado para fora dos limites do Distrito-10 pelos guardas e largado lá, em uma selva.
– Vinícius: ISSO NÃO É JUSTO!
– Guarda #1: Vai ver seus direitos na casa da tua sogra, vai. haha!
– Vinícius (pensamento): E agora, como irei sair daqui.

Vinícius olha para as matas e felizmente as reconhece.
– Vinícius (pensamento): Ótimo, já sei como. Mas, e agora. Investi muito nesta nova casinha, seja do jeito que for, esperei as condições de minha expulsão temporária e agora sem razões fui expulso PARA SEMPRE! ISSO NÃO PODE SER SÉRIO.

Vinícius começa a andar em direção a saída para estrada.
– Vinícius (pensamento): Ainda tenho um apartamento lá em Blugarios, mas, não é a mesma coisa. Este Caio é um verdadeiro opressor e arrogante, não merece estar onde está. Ele é a elite, o povo quem o serve, isso não tem que ser assim. Tenho que fazer alguma coisa. Aqueles cidadãos comem o pão que o diabo faz e o ditador amassa, não tem que ser assim, não tem que ser assim...

Vinícius vai até a estrada que na época era precária e pede uma carona para um caminhoneiro chamado Geoff, mas estava inconformado com sua expulsão. Este o leva até Blugarios, onde na entrada da cidade estará sem nada, pois o que tinha aparentemente foi confiscado pelo Caio, mais um motivo para revolta. Ele anda pela cidade que tinha já um aspecto inovador e com belos designer, e passa por uma enorme empresa pintada de preto-e-verde, está era a sede do OX-Center. Ele prossegue até um bairro de classe média-alta, e lá, chega em seu apartamento. O lugar estará com poucos móveis e era luxuoso, o que em comparação com sua casa no Distrito-10, denunciava que sua presença na cidade não era por posses, mas sim por realmente gostar do lugar. Insatisfeito, ele tem a ideia de ligar para um conhecido em seu telefone.
– Vinícius: Olá, qual é a boa Chad?
– Chad Drecker: Olá Vin, e ai como vai o Center, alguma novidade?
– Vinícius: Estou re-vendo o orçamento de um de nossos prédios em Wikaner, e estou pensando em contratar alguns funcionários para aumentar a produção. O que acha da ideia?
– Chad Drecker: Muita boa. Aqui eu também penso em fazer o mesmo, mas a mão-de-obra de ultimamente não é tão boa quanto a de antes.
– Vinícius: Pois é...
– Chad Drecker: E como foi a sua ida para o Distrito-10, gostou ou pelo visto resolveu continuar aqui em Blugarios?
– Vinícius: Aqui que está. Fui expulso de novo de lá.
– Chad Drecker: De novo? O que que houve?
– Vinícius: Eu acho que aquele "ditador" não foi com minha cara.
– Chad Drecker: Ditador?

Vinícius recebe uma ideia do cosmos.
– Vinícius: Exatamente. Chad, gostaria muito de te ver daqui meia-hora lá na rua Palácio Negro 223, poderia ir para lá?
– Chad Drecker: Mas é claro.
– Vinícius: Então ótimo, te aguardo lá. Desligo.

Mais um número é discado.
– Caio Jaime: Fala.
– Vinícius: Hey Caio, gostaria de conversar com você. Sou o Vinícius do OX-Center, já deve ter ouvido falar de mim.
– Caio Jaime: Sim. Fala.
– Vinícius: Não posso falar agora, mas posso adiantar que tem relação com a cidade Distrito-10, uma cidade que tem sido capa dessa região nestes últimos tempos.
– Caio Jaime: Ohh, sim. Uma bela cidade, boa gente, gostaria muito de ir morar lá. Qual é a questão?
– Vinícius: Depois te falo. Pode ir aqui em Blugarios, na rua Palácio Negro 223, gostaria de falar pessoalmente.
– Caio Jaime: Vai me roubar?
– Vinícius: Claro que não.
– Caio Jaime: Então estarei lá.
– Vinícius: Ótimo. Até breve.
– Caio Jaime: Falô.

A ligação termina. Mais uma ligação e mais um estava objetivado a ir para a reunião. Certo que estava fazendo o certo, Vinícius prossegue seu recente plano. Indo para o lugar marcado, todos estavam lá com a exceção de Jaime.
– Vinícius (celular): Já estou aqui, cadê você?
– Chad Drecker: Tem mais um?
– João dos Santos: Sério? Qual é a razão disto?

Vinícius desliga o telefone.
– Vinícius: Calma. Esperem o Jaime chegar.
– João dos Santos: Quem é Jaime?

Caio Jaime chega ao local de carro.
– Caio Jaime: Oi, desculpe o atraso. Quem é essa gente.
– Vinícius: Caio Jaime, Chad Drecker e João dos Santos. Todos nós temos empresas aqui em Blugarios.
– Caio Jaime: Olá. Prazer.
– Chad Drecker: Prazer.
– João dos Santos: Cumprimentos a parte, qual é a razão disto, Vinícius?
– Vinícius: Bom, todos vocês conhecem o Distrito-10. Uma cidade encantadora de terras férteis e clima agradável.
– Chad Drecker: Sim, de fato é uma maravilha.
– João dos Santos: Soube que é governada por um tal de Caio Afonso. Mas então, qual é a razão disto?
– Vinícius: Bom. A cidade tem sido oprimida deste tempos por um ditador chamado Caio Afonso, o líder da cidade. Fui para lá recentemente morar e quem sabe construir uma sede do Center lá, mas infelizmente, não deu certo. O líder foi bem gentil comigo de início e até me deu cargos lá, mas depois começou a me enrolar e quis que eu assinasse um documento que passasse mais que a metade dos direitos de minha empresa para ele somente para poder morar lá. Pensem e digam, não é um absurdo?
– Caio Jaime: Sim, é. Ele tentou te obrigar a assinar tipo assim, à força?
– Vinícius: À força não, mas quase. E não o único com quem Caio faz essas "sacanagens", ele aparentemente faz com todos os moradores daquela cidade.
– Chad Drecker: Realmente, é um absurdo. Mas o que quer que fazemos?
– Vinícius: Os cidadãos de lá estão sendo oprimidos por uma elite que consiste em uma ditadura, algo que por ventura me lembrou os "Anonysius", aquele grupo que luta pela justiça e liberdade do povo, não sei se ouviram falar.
– Chad Drecker: Sim.
– Vinícius: Se encaixa. Enquanto o povo não se rebelar continuaram a ser oprimidos, porém não posso chegar lá sozinho e começar a lutar por eles, mesmo estando com a razão. Preciso da ajuda de vocês para entrar naquela cidade e trazer liberdade àquele povo. Não preciso de dinheiro, só preciso de boa-vontade e disposição para ajudar o próximo. E então?
– João dos Santos: Dar minha vida para algo que aconteceu com você?
– Vinícius: Não só. Aconteceu comigo, com eles, e pode acontecer com você também. E se a ditadura de lá se prolongar para as cidades próximas, sofremos também com ainda maior impacto no futuro. É melhor lutar enquanto tem jeito. Não peço muito, eu irei fazer a maior parte, só quero agir com justiça e me sentir satisfeito ao ver o rosto daqueles moradores felizes após nossa vitória. E então, o que me dizem?
– Caio Jaime: Belas palavras. Realmente concordo com você, já visitei lá e vi muito da personalidade do líder com os moradores em meros boatos e marcas na estrutura do local, como será que deve ser ainda no cotidiano. Estou com você.
– Chad Drecker: Já fui lá também, a cidade está um caus. Aquele lugar está horrível e ainda é chamado de potência, Caio só age pela fachada. Estou com você.
– João dos Santos: Por que não? Estou com você.
– Vinícius: Ótimo! Como iremos nos chamar?
– Caio Jaime: "Os Libertadores"?, sei lá, estou meio sem-ideias.
– Chad Drecker: Você disse que esta situação o lembra o grupo "Annoysius", então, que tal "os Anons"?
– Vinícius: Gostei. "Anons", bem legal. Ótimo. E acho que para guardar nossa identidade melhor usarmos máscaras, e codinomes, o que acham?
– João dos Santos: Pode ser. Consigo comprar algumas por um preço bom, que tipo pode ser?
– Vinícius: O mais simples que tiver, não quero ser diferente dos moradores, quero agir como um igual, com a única diferença que minha identidade estará guardada. Estão todos de acordo?
– Chad Drecker: Sim, sem problemas.
– Vinícius: Irei me chamar "AnonSoft".
– Caio Jaime: "AnonSoft"?
– Vinícius: Foi um dos primeiros que me veio a cabeça.
– Caio Jaime: Achei legal, irei me chamar então... deixa eu ver: "AnonWarior", não... já sei! "AnonLord"!
– Vinícius: Excelente.
– João dos Santos: Me chamem de "AnonDark".
– Vinícius: Certo. E por fim, Chad?
– Chad Drecker: Estou meio sem ideias, pode me chamar de "AnonLoad" parodiando o do Caio mesmo.
– Vinícius: Certo. Nós seremos a "equipe Anon". Bom, ainda irei pensar um plano, mas nossa meta é única: tirar Caio Afonso do poder. Então, por hoje é só, manteremos contato.
– Chad Drecker: Certo.
– João dos Santos: Então, eu já vou indo.
– Vinícius: Então até mais João, obrigado por aceitar.
– João dos Santos: Não há de quer.
– Caio Jaime: Gostei disso, sendo bem sincero. "AnonLord".
– Chad Drecker: Mas, está pensando em que para dar continuidade a isto?
– Vinícius: No momento, nada. Acho que devemos primeiro nos apresentar discretamente aos moradores, depois nos rebelar contra Caio e assim concluir nossa meta, mas ainda estou pensando nos detalhes.
– Chad Drecker: Certo. E se nos aliarmos a um dos governadores de lá, Caio não é o único. Assim podemos levar esta revolução adiante.
– Vinícius: Sim, não é má ideia. Bom, mas então vou pensar e depois discutimos melhor o assunto.
– Chad Drecker: Certo.
– Caio Jaime: Até lá.
– Vinícius: Até.

E deste modo é criado a Equipe Anon, com Vinícius bastante animado com suas novas ideias revolucionárias que tivera e pronto para uma batalha contra o ditador Caio Afonso. Ele por ventura passará um dia calmo em sua torre revisando documentos e revendo pastas, mas a hipótese de que seu braço-direito não o sai da cabeça, mas ele mais se concentra em detalhes ligados ao seu projeto Cash e como usá-lo para incentivar os moradores a contribuírem pela cidade tirando e renovando o que a deixava com aspecto inferior às potências. Nas ruas, o morador Douglas se destaca no desmatamento de áreas repletas de mato e lodo e incentiva outros moradores para construção de novos monumentos e prédios, com muita dedicação e orgulho de estar fazendo o melhor para sua cidade. Luciano passará o dia vendo a atividade da cidade, e via algumas novas lojas abrindo e até ia comprar nelas, mas ainda não tirará da cabeça a plena desconfiança que seu líder sentirá sobre ele. Passado o dia e erguida a noite, Luciano vai para torre FonserNicol dar a última satisfação para Caio antes de ir para seus afazeres pessoais como cuidar de sua casa e fazer sua janta, e neste momento o líder conversava com um de seus guardas para afastar a solidão.
– Caio Afonso: Realmente fico impressionado com tantos preguiçosos que minha cidade possui. Estava revendo as estatísticas e notei que a cidade vizinha tem crescido mais que a nossa, não de tamanho, mas de PIB! Por que esses preguiçosos não me dão dinheiro!?
– Guarda #2: Acho que está os deixando folgar demais, deve ser mais agressivo para conseguir alguma coisa.
– Caio Afonso: Sim. Mas, ainda por cima eu estou sendo caçado pelos vigilantes só porquê eu andei aprontando por ai, ainda em MEU território. Eu comprei àquelas terras, e eu podia matar e usar o que eu quisesse delas. Estou certo?
– Guarda #1: Está, chefe.
– Caio Afonso: E ainda o Luciano...

Luciano chega na torre.
– Luciano: Olá, Caio.
– Caio Afonso: Olá, Luciano. Estava falando de você. Está sendo um grande parceiro no projeto Cashs, passei o dia pensando nele.

Os dois guardas saem discretamente.
– Caio Afonso: E então? Soube que o Curibato escapou.

Caio mira os olhares para os guardas que estavam quase na saída, e eles percebem e se amedrontam.
– Luciano: Sim, escapou. Mas deixe-o, as matas são perigosas e o Alcatraz fica muito distante do centro.
– Caio Afonso: Falar é fácil. Só não quero acordar com uma faca na garganta e pessoas íntimas do meu lado me apontando uma arma.
– Luciano: Como assim?
– Caio Afonso: Nada. Só fico pensando; o Curibato faria de tudo para me derrubar, para estar no meu lugar. Quem mais apoia ele? O Pedro Henrique... obvio.
– Luciano: Caio. Saiba que sempre estarei do seu lado, não sou comprável com dinheiro e muito menos ilusões, a única coisa que vejo valor e um trabalho limpo com nossa cidade.
– Caio Afonso: Belas palavras. E então, como vai o projeto Cashs? Alguma ideia nova?
– Luciano: Ainda não. Mas daquele conjunto de casas e apartamentos que construímos, quem está morando lá nesse momento?
– Caio Afonso: O Douglas..., o José Luiz..., o Gabriel Malta... só esses que lembro. O resto é um bando de preguiçosos.
– Luciano: Fico pensando, e se diminuíssemos os preços e adicionássemos atividades extras, talvez conseguíssemos alcançar o equilíbrio e adquirir mais...
– Caio Afonso: Diminuir mais ainda? Por que? O que eu vou ganhar com isso?
– Luciano: Os moradores irão sair daquelas casinhas e ir para lugares mais...
– Caio Afonso: Eu não estou nem aí com aqueles preguiçosos! Não me dão nada e ainda querem me tirar! Como exemplo falo do Cauã.
– Luciano: É que daí, ia dar um aspecto mais moderno para nossa cidade. Todos os moradores do Distrito-10 morando em casas luxuosas...
– Caio Afonso: Mais luxuosas que a minha? Eu sou quem faz mais trabalho aqui, então mereço estar com a casa mais luxuosa! E aliás. Moradores preguiçosos comendo caviar, e o líder bonzinho dando de graça para eles?
– Luciano: Não seria de graça, mas se não quiser...
– Caio Afonso: Não quero, não acho que merecem. E sua casa Luciano, como é que vai indo?
– Luciano: Minha casa? Vai indo bem.
– Caio Afonso: A sua casa foi um pagamento adiantado meu, prezando: trabalho, esforço, talento, fidelidade...
– Luciano: Caio! Eu não estou armando contra você!

Caio anda lentamente em volta de Luciano.
– Caio Afonso: Eu não falei nada. Só fico pensando. Se um revolucionário aparecesse na minha porta e pedisse minha cabeça, você ficaria contra ou a favor dele?
– Luciano: Contra! É claro! Pare de duvidar de minha pessoa!
– Caio Afonso: Está bem. Acredito em você. Já pode ir para casa.
– Luciano: Está bem. Boa noite Caio.
– Caio Afonso: Até breve.

Luciano sai transtornado da torre de Caio e se depara com José Luiz e conversa com ele indo para sua casa.
– José Luiz: Olá Luciano! E então como foi seu dia?
– Luciano: Foi bom Zé, e o seu?
– José Luiz: Foi bom. Recebi hoje o equipamentos novos para tirar o mato para poder construir mais casas, usei nas proximidades de minha casa, e quando vi já tinha acabado o dia. Só fico triste pelo sistema de prêmios que foram abolidos por Caio.
– Luciano: Eu também, foi a primeira coisa que me animei quando vim para cá.
– José Luiz: Sabe se o Caio vai voltar com o sistema?
– Luciano: Acho que não. O sistema de Cashs já é para suprir o sistema de prêmios.
– José Luiz: Chato. Luciano, aconteceu algo de ruim hoje, está com uma cara de triste.
– Luciano: Não. Só que o Caio acha que eu me aliei com o Cauã para tirar ele do poder. Sinto que ele não é mais o mesmo.
– José Luiz: Eu também. Desde aquela época dos M-A's, eu me lembro que ele voltou mais arrogante daquela viagem que tinha feito.
– Luciano: É, é verdade. Será que ele é o líder que esta cidade precisa ter?
– José Luiz: Bom, quer a verdade?
– Luciano: Quero.
– José Luiz: Não.

Luciano ao ouvir a resposta fica pensativo por alguns minutos.
– Luciano: Bom, então já vou indo. Boa noite, Zé.
– José Luiz: Boa noite.

E assim, Luciano vai para sua casa pensativo com a situação, pensando se Caio era o líder certo para o Distrito-10 ou não, e se ele ainda era tão íntimo com ele quanto antes. Paralelamente a isso, Vinícius desligava o telefone após conversa em conjunto com Chad Drecker, Caio Jaime e João dos Santos. Após uma discussão, eles focaram-se em uma meta que seria seguida no dia seguinte: apresentar os Anons aos moradores e instigá-los a se rebelar contra Caio. Eles haviam concordado em que Vinícius como AnonSoft seria o líder e representante do grupo, e os outros seriam uma espécie de discípulos e serviriam como apoio a causa por presença de manifestantes. João dos Santos tinha com sigo uniformes nas cores: verde, amarelo, vermelho e azul para cada um dos membros. Às onze da noite, Vinícius então se cobre e dorme preparando-se para o dia seguinte o qual eles pretendiam se mostrar ao povo e dar início para Revolução Anon. Mais tarde. O sol nasce e um galo anuncia o novo dia e ao seu lado estava Cauã, o morador exilado que fugirá do guardas no dia anterior. Armado com uma nova identidade, ele agora era Freeze, e para garantir não ser o "Curibato" usará um capuz e fizera pequenas mudanças plásticas artesanais, e ia até o cartório do Distrito-10 se registrar como novo morador. Ao chegar na entrada da cidade se depara com um carro blindado recheado com quatro vigilantes armados até os dentes e prontos para prender Caio, e um deles se aproxima de Cauã como Freeze e pergunta se Caio Afonso habitava a cidade, e a resposta é clara: "sim", conjunta com o endereço de sua casa, a torre FonserNicol; já era o bastante e os vigilantes partem para o local e Cauã é pego com um forte sorriso no rosto. Na cidade, o morador Douglas nas hortas já plantará tomates e olha o blindado passar por perto e volta ao trabalho, Gabriel Malta sairá de sua casa no momento recém-acordado e pega seu jornal e vê as notícias recentes de um caso de roubo de um blindado dos vigilantes em Wikaner, e logo vê um blindado passar pela frente de sua casa e tira conclusões e resolver ir falar com o Luciano. O automóvel para em frente da casa de Caio e os quatro vigilantes encarram os guardas que os deixam entrar, e dentro da torre que mais parecia uma mansão, as empregas são questionadas sobre aonde Caio estará. O ditador descia pelas escadas e ouve o barulho, reconhecendo-o como som dos vigilantes, foge de sua casa por atalhos que só ele conhece e seu quarto é inspecionado pelos vigilantes e logo o computador pessoal de Caio é confiscado; ironicamente, aberto com o login de "Ruhan V" e sua senha. É o bastante para os vigilantes cortarem os privilégios de "Ruhan" e apreenderem a torre, tudo isso em frente do líder que olha inconformado a situação; Luciano acorda e logo já sabe do fato que corre por toda a cidade, Caio agora era foragido. Mais tarde no horário de almoço, Vinícius se reúne com Chad, Caio e João e todos discutem antes da primeira ação dos Anons; preservando suas identidades com máscaras e um uniforme, eles partem para o Distrito-10. Lá no clube do chat, os moradores comentam sobre o que ocorreu com o Caio.
– Paulo Legal: Hey, viram o que aconteceu com o Caio. Os vigilantes foram lá e confiscaram a torre dele.
– Gabriel Malta: Eu vi. Aquele blindado então era deles? Eu li no jornal um blindado roubado e eu até pensei que era aquele.
– Paulo Legal: Era sim. E então, o que acham que vai ser do nosso líder.
– John: Eu o vi andando por aqui hoje, acho que ele escapou.
– Paulo Legal: Escapou sim, tá tudo aqui no jornal. Só que o motivo para toda confusão não colocaram!
– Douglas: Nossa, saiu no jornal oficial dos Distritos. Só sai nesse jornal quando é algo importante.
– Paulo Legal: "Prefeito do Distrito-10 é caçado pela força superior do local por crimes cometidos em seu mandato nas redondezas de sua cidade." O engraçado é que para nós ele é o "imperador" e para o jornal é o "prefeito".
– Luciano: Eu mesmo não sei o que aconteceu com Caio, mas tenho certeza que é algo grave. Vocês o viram, gostaria de falar com ele?
– Paulo Legal: Ele está foragido. Boa sorte em encontrá-lo.
– John: A última vez que o vi, ele estava indo em direção à floresta.
– Luciano: A floresta? O que será que ele foi fazer lá?
– Paulo Legal: Fugir dos vigilantes? Acho que não vamos ver Caio por essas bandas por um bom tempo.
– Luciano: Talvez.
– Cauã: Olá moradores do Distrito-10, sou um morador novo e quero que me chamem de Freeze.
– John: Olá, Freeze.
– Luciano: Seja bem-vindo, Freeze.
– Paulo Legal: Olá, Freezer. Não sei porquê, mas me parece familiar.
– Cauã: Todo mundo diz isto.
– Luciano: Mas então está bem. Aproveitem o horário de almoço, vou voltar a meus afazeres. Se Caio quiser falar comigo, tenho certeza que ele irá me procurar.
– Paulo Legal: Tchau, Luciano.

Luciano se retira.
– Cauã: O que aconteceu com Caio?
– Paulo Legal: Foi caçado pelos vigilantes e aprenderam a casa dele, a torre FonserNicol. Fizeram isso bem no início da manhã, e ainda ele conseguiu fugir.
– Cauã: Fugiu? Sério?
– Paulo Legal: Sim. Se quiser ver a torre está toda enfaixada pela faixa oficial dos vigilantes.
– Cauã: Legal.
– Douglas: Legal?
– Cauã: É que fico imaginando como seria a cena. Os vigilantes dando uma de filme de ação e entrando com tudo na torre.
– Paulo Legal: Foi isso mesmo que aconteceu.
– Cauã: Mas, onde ficam as residências mais próximas; estava afim de comprar uma aqui perto, pode ser barata.
– Gabriel Malta: Aqui é a moeda oficial são os Cashs.
– Cauã: E o dinheiro de verdade?
– John: Pode comprar dos moradores locais, mas as melhores são as compráveis com Cashs. Pode conseguir uma praticamente de graça, mas vai ter que construir e pagar um único imposto de mil reais pela terra. Mas é de graça, porquê ele dá até um ano para pagar.
– Cauã: Mas se eu construir, a casa vai ser dele?
– Douglas: A terra é dele. Mas o legal é que a casa pode ser como quiser, e ter o quanto de cômodos quiser. Eu construí uma luxuosa com mais de seis quartos e várias salas e só paguei os mil reais. Vale muito mais, e ainda consegui alugar com vinte e cinco porcento destinado para o governo, mas já é um bom negócio.
– Cauã: E com governo, quer dizer Caio?
– Paulo Legal: Sim. Tem algum problema com ele?
– Cauã: Não.
– Stevan: É melhor. Tenho ordens claras em expulsar deste prédio quaisquer conspirador ou arruaceiro.
– Cauã: Ok. Tenho cerca de seiscentos reais em meu bolso, alguém sabe que casa posso comprar?
– Gabriel Malta: Tem as casas perto do floresta norte, lá são bem baratas.
– Cauã: Mas, me parece meio longínquas.
– Paulo Legal: E são.

Paralelamente. Vinícius e os Anons entram no território do Distrito e deixam seus carros para trás.
– Caio Jaime: Bom, a hora é agora.
– João dos Santos: Tem certeza que vai dar certo isso? É se algum morador licenciado acabar nos matando para proteger esse Caio?
– Vinícius: Vai dar certo. Lembre-se, é apenas uma apresentação. Não revelem nosso real intuito, o Caio pode estar lá.

Vinícius enfim coloca sua máscara.
– AnonSoft: Agora me chamem de "AnonSoft".

Eles vão em direção ao centro. Enquanto isso...
– John: Eu acho as casas do projeto Cashs perto do lago muito bonitas. Só que custam cerca de mil e seiscentos Cashs.
– Douglas: Eu já tenho mil e trezentos Cashs em minha poupança!
– José Luiz: Eu ainda tenho Seiscentos, mas um dia chego lá. Além do que, já dá para fazer muitas coisas com esse total. Já comprei inclusive uma casa de oitocentos lá nas ruas Royal Green.
– Paulo Legal: Eu ainda não tenho tantos, só uns duzentos. Já dá para fazer alguma coisa, não é?
– Douglas: Dá, mas ainda poucas.
– Cauã: Como se adquire esses tais de Cashs?
– Douglas: Com trabalho duro no campo ou na construção de prédios. Cada dia você pode adquirir até dez Cashs, dependendo do esforço que fez para conseguir.
– José Luiz: E tem também trabalhos alternativos. Eu fiz algumas moedas pro Caio do projeto Cashs e pude ficar com dois porcento do total.
– John: Ser lojista também faz com que ganhe-se Cashs, mas são menores do que trabalho pro município. Já está quase na hora de voltar ao trabalho, acho que já vou indo.
– Paulo Legal: Verdade! Tchau, Necro.
– Douglas: Bom sendo assim eu vou com você, não quero perder um minuto de meu ganha-pão.
– John: Ótimo, então vamos.

John Nicrons e Douglas Azvedo se retiram e anda pela cidade em direção à seu trabalho. Vendo o movimento, estava os quatro Anons e vão em direção ao clube do chat.
– Stevan: Que bom que recebo para apenas ficar aqui olhando vocês, daí não preciso pagar tão no pesado.
– Paulo Legal: Pensei que os zeladores do Império já faziam isso? Se tornou um deles?
– Stevan: Não. Em lugares privados como o clube do chat por exemplo o Caio tá pagando para proteger contra invasores e conspiradores, tipo M-A's ou o Curibato por exemplo.

Cauã se enfurece com Caio, mas é obrigado a conter sua raiva.
– Cauã: Sério? O que esse tal de Curibato fez?
– Stevan: Conspirou contra nosso governo. Ouvi falar entre os guardas que o Caio até está pagando pela cabeça dele, e é um preço bem generoso.
– Paulo Legal: Legal.

Cauã se enfurece mais ainda, mas teme em ser descoberto. Nessa, os Anons surgem:
– Paulo Legal: Quem são vocês?
– Daniel Thoy: Já é carnaval? Porquê estão todos vestidos com a mesma roupa?
– Stevan: Falando em vândalos...
– AnonSoft: Calma cidadãos. Não somos vândalos e nem viemos para o carnaval. Prazer em conhece-los, meu nome é AnonSoft. Este é AnonLord (aponta para Caio Jaime), AnonLoad (aponta para Chad Drecker), e AnonDark (aponta para João dos Santos). Somos a equipe Anon.
– Gabriel Malta: Equipe Anon?
– Paulo Legal: Anons? O que querem aqui?
– AnonSoft: Apenas desfrutar da vida como morador desta encantadora cidade. Nós pretendemos apenas zelar para ela, ajudá-la a crescer, firmar seu desenvolvimento impedindo que opressores a derrubem. Queremos lutar contra o maior mal desta cidade e impedir que ele triunfe, mas não queremos cobrar nada, não queremos ser melhores do que nada, apenas queremos fazer isso pelo bem comum de todos.
– Paulo Legal: Ahhn?
– Gabriel Malta: Como assim? Afinal quem são vocês?
– AnonSoft: Somos um grupo de pessoas comuns, despojadas de luxúrias e desigualdades. Se quiser saber saber nossa identidade, saiba que não iremos nos revelar, queremos preservá-la até o momento certo.
– Daniel Thoy: E o que querem?
– AnonLord: Como dizemos, apenas ajudar a tirar o principal mal que está cidade possui.
– AnonSoft: Sim. Ajudá-la a crescer, e a se desenvolver.
– Stevan: Sério e ajudar em que?
– AnonSoft: Tirar a única coisa que impede esta cidade de ir para frente, cortar a raiz dos principais obsessores desta comunidade. Esta é nossa função, ajudar esta cidade a crescer.

Desconfiado, Stevan Ciranze pega sua pistola pessoal. João dos Santos / AnonDark se assusta.
– Stevan: Claro, acredito. Pra mim não passam de M-A's tentando aprontar alguma.
– Daniel Thoy: Verdade.
– Gabriel Malta: Será mesmo?
– Stevan: Claro que é. Se não forem, devem ser ESPANHÓIS!

Stevan dá um tiro de aviso.
– Stevan: Saiam daqui seus mal-feitores!
– AnonLord: Mas...
– AnonSoft: Não somos malfeitores. Queremos apenas...
– Stevan: Eu sei o que querem, deem o fora daqui!

Stevan dá outro tiro, desta vez acerta Soft de raspão e uma parte de seu uniforme.
– AnonSoft: Vamos!

Os Anons se retiram. Todos ficam confusos, menos Ciranze, que estava certo do que fez.
– Gabriel Malta: Mas e se não forem vândalos?
– Stevan: Eu sou pago para proteger estes locais. E vejam, é claro que são espanhóis.

Ciranze pega o pedaço da roupa de Soft que foi cortada com a bala.
– Stevan: Conheço esse tecido. É feito no México.
– Gabriel Malta: Sério?
– Paulo Legal: Bom, melhor prefinir do que remediar.

Paralelamente, os Anons vão em direção à mata.
– AnonDark: Você viu isso!
– AnonSoft: Droga! Está sangrando.
– AnonLoad: Poderíamos ter morrido!
– AnonSoft: Não! Morrido, não. Os guardas não são pagos para matar, apenas para impedir que invasores entrem em contato com os moradores.
– AnonLord: Mesmo assim? Isso será que vale a pena?
– AnonSoft: Vale, vocês verão! Vamos continuar na cidade! Formem uma barraca, vamos! Alguém irá vir até nós, eu garanto.

Os outros acabam concordando. Em poucos minutos usando de madeiras á plásticos largados pelas ruas do Distrito-10, os Anons fazem uma pequena fortaleça e são facilmente notados entre os moradores. Luciano enquanto isso procurava Afonso pela floresta e depois de tanta busca acha um lago e uma bela cachoeira, e uma casa de madeira rústica. A primeira vista parecia a casa do ex-governador Arthur, mas olhando mais de perto era residência justamente de Caio Afonso. Ele ousa entrar e se depara com uma televisão de alta-geração instalada ao lado de um aparelho de som, e um sofá de seda egípcia no centro da sala ao lado de outro sofá-cama; andando adiante e se depara com uma imensa piscina e uma área de lazer luxuosa e um belíssimo corrimão de madeira pau-brasil, e indo em direção a piscina se depara com seu líder aproveitando o dia como se nada tivesse acontecido. Ele chega a confrontá-lo se mostram no local, e então o ex-ditador o recebe aos gritos.
– Caio Afonso: LUCIANO! O QUE FAZ AQUI? TROUXE OS VIGILANTES SEU TRAIDOR!
– Luciano: Não. O que é isso? Que casa é essa?
– Caio Afonso: É minha casa de férias, para caso algo parecido ocorre. Minha bendita torre confiscada. Foi você que os chamou, não foi?
– Luciano: Não! Nunca me contou que tinha uma casa de férias.
– Caio Afonso: O Arthur construiu para mim há algum tempo. Mas isso não interessa! O que faz aqui!
– Luciano: Eu vim o procurar, ouvi relatos de ter vindo para cá.
– Caio Afonso: Então já me achou. Vá embora!
– Luciano: Essa casa é cercada de riquezas? Como as obteve?
– Caio Afonso: Com meu trabalho suado! NÃO VEM ME DIZER QUE TE DEU A DOENÇA CURIBATO DE ACHAR QUE EU ROUBEI!
– Luciano: Não. Mas, os moradores. Não quer dar casas decentes para nossos cidadãos, mas possui não só uma quanto duas acima da média...
– Caio Afonso: Chega. Eu a comprei com meu dinheiro suado! E se esqueceu quem é seu líder? Já me arrependi de ter lhe dado seu cargo Luciano, tem me decepcionado muito com suas ambições. Quem diria que meu braço-direito arma contra mim...

Luciano se enfurece com Caio; seu celular toca.
– Caio Afonso: Vai atender?

Luciano atende.
– Luciano: Alô.
– Gabriel Malta: Alô, Luciano. Só liguei para avisar um grupo novo se dirigiu ao clube do chat hoje mais cedo e foram logo banidos pelo Stevan. Eles dizem que querem o bem para nossa cidade, mas não revelam sua identidade. Pretendo os convidar de volta para o clube para termos ma reunião, pode comparecer?
– Caio Afonso: Quem é Luciano?
– Luciano: Sim, posso.
– Gabriel Malta: Ótimo. Nos vemos em breve.

A ligação termina.
– Caio Afonso: Era o Cauã Curibato?
– Luciano: Não! Enquanto você fica aqui boiando em sua piscina bebendo drinques e comendo camarão, eu vou ser um governador honrado e fazer meu trabalho por nossa cidade.
– Caio Afonso: Vá!

Luciano sai deixando Caio desconfiado, e paralelamente, Malta se aproxima da barraca dos Anons.
– Gabriel Malta: Hey!
– AnonSoft: Olá cidadão. O que deseja?
– Gabriel Malta: Só estou aqui para avisar que concordamos em permitir que voltem ao clube do chat. Desculpe pela atitude do Stevan, afinal depois de tantos ataques que sofremos...

AnonSoft se impressiona.
– AnonSoft: Oh... sim. Muito obrigado. Estaremos lá em breve. E não se preocupem com estes ataques, estamos aqui justamente para acabar com o que os causa.
– Gabriel Malta: Certo. Então, nos vemos lá.

Gabriel Malta se retira.
– AnonLoad: Nossa! Estava certo!
– AnonSoft: Sim. Então voltaremos ao clube, sem ressentimentos! Nosso plano é nos unirmos aos moradores, não garantir sua inimizade.
– AnonLord: Certo.
– AnonDark: Estou impressionado. Quem dirá que está tudo dando tão certo.
– AnonSoft: E dará. Quando algo é certo, tudo dá certo que isso ocorra.

Um homem os olha de longe, e sai com um sorriso no rosto. E assim, os Anons se dirigem até o clube do chat desta vez para se interagirem com os moradores de uma forma mais calma e precisa. Ao mesmo tempo Luciano se dirigirá ao local para confrontar os Anons e ver quem eles eram, algo que Soft já imaginará. Era claro o encontro entre os dois, mas algo que nenhum deles esperava era que um terceiro estava também se dirigindo ao local para a confrontação. Assim sendo, os Anons chegam no local que tinha um número bem menor de moradores do que antes, já que todos estavam trabalhando. Alguns funcionários do local como Stevan Ciranze e Gabriel Malta estavam lá, claramente a espera do grupo e com uma câmara gravando a conversa.
– AnonSoft: Olá cidadãos.
– Gabriel Malta: Olá Anons, bem-vindos ao clube do chat.
– AnonSoft: Obrigado. Mas, por favor, me chamem de "AnonSoft".
– Gabriel Malta: Ok. Então, AnonSoft. Querem alguma coisa? Água, café...?
– AnonSoft: Apenas um copo de água por favor.
– AnonLord: Quero uma xícara de café.

Soft olha para Lord, e o mesmo entende o que isso queria dizer.
– Gabriel Malta: Ótimo. Mais alguma coisa?
– AnonSoft: Não, só. Quanto custa?
– Gabriel Malta: Nada. Cortesia do clube.

Malta pega um copo d'água e uma xícara de café e os dá para seus respectivos donos. Lord toma seu café. Malta e os Anons se sentam nas poltronas localizadas no local.
– AnonSoft Bela decoração.
– Gabriel Malta: Obrigado. Mas então... continuando aquilo que começaram. O que são mesmo os Anons?
– AnonSoft: Bom. Anons são um grupo de libertadores formado especificamente por: AnonSoft que sou eu, AnonLord, AnonLoad e AnonDark.
– Gabriel Malta: Libertadores? Libertadores de que?
– AnonSoft: Libertadores da opressão, da desigualdade, da desunião, do desafeto que faz esta cidade não crescer tanto quanto deveria. Nós viemos ao Distrito-10 querendo libertar esta cidade exatamente do que a prende, usando de nossa força e emprenho para conseguir isto.
– Gabriel Malta: E o que podem fazer para nos ajudar.
– AnonSoft: Nos unindo com a cidade, podemos servir de apoio para fazer ela crescer e se melhorar sozinha. Pretendo incentivar os moradores a darem o máximo de si e quebrarem as amarras que impedem que esta cidade tenha seu lugar no mapa. Nós, queremos ajudá-los a evoluir e sair dessa fase de dependências e opressões, e usar do que esta cidade já tem para melhorá-la antes que o mal a destrua.
– Gabriel Malta: Que mal?
– AnonSoft: Terroristas, malfeitores, vândalos, desigualdade social, falta de oportunidades para a ascensão, tudo que a possa oprimir.

Luciano se revela.
– Gabriel Malta: Olá, Luciano.
– Stevan: Eae, Luciano.
– Luciano: Olá, Gabriel Malta. Olá, Stevan Ciranze.
– AnonSoft: Saudações, Luciano Oliveira. Meu nome é AnonSoft. Este é AnonLoad, AnonLord e AnonDark. Somos os Anons e viemos aqui ajudar esta cidade no que puder.
– Luciano: Sejam todos bem-vindos. Belas ideias AnonSoft, realmente é um bom projeto.
– AnonSoft: Obrigado. Poderia vir aqui comigo um instante, gostaria de trocar uma palavrinha com você.

O governador obedece e os dois se afastam dos outros.
– Luciano: Fale.
– AnonSoft: Você se sente feliz aqui?
– Luciano: Claro. Por que não?
– AnonSoft: Hmmmm. Não me parece feliz.
– Luciano: Mas estou muito. E então, porquê quis vir falar aqui comigo.
– AnonSoft: Gostaria de dar seu máximo por esta cidade?
– Luciano: Já o dou, mas sempre estou disposto a melhorar.
– AnonSoft: Preciso de sua ajuda para conseguir fazer este lugar crescer muito mais do que já cresceu nos últimos anos. A tirar seu limitador obsoleto que ainda está funcionando para que a possa se expandir como nunca. Preciso de sua ajuda para o maior ato que histórico que esta cidade precisa e merece. Tirar a dependência principal desta cidade que um dia irá levá-la ao fracasso.
– Luciano: Certo. E no que precisa de minha ajuda?
– AnonSoft: Para efetuar a causa Anon. Estamos aqui por um motivo solene: melhorar e incentivar o máximo de cada morador para contribuir para com o sucesso deste patrimônio. Não quero cargos, nem títulos de glória, quero apenas ver o sucesso deste lugar. Este lugar está preso ainda a um pensamento limitado, uma ordem suja e inútil que não funciona na atualidade; esta cidade precisa crescer, precisa se libertar! Nós Anons estamos dispostos a fazer de tudo para ajudar esta cidade a dar seus primeiros até os últimos passos para a verdadeira vitória, só preciso de uma coisa: seu apoio.
– Luciano: E como pretende fazer isto?
– AnonSoft: Com a força dos próprios cidadãos desta cidade, é claro. Só quero que esteja do meu lado, que eu possa contar com você, para que tudo o que planejo para este lugar seja possível.
– Luciano: Tentador, mas lamento. Não tenho o poder para fazer o que pede, sugiro que fale com Caio Afonso; ele é o legítimo líder desse lugar, não eu.
– AnonSoft: Entendo.

Aplausos são ouvidos revelando que os dois estavam sendo espiados.
– Caio Afonso: Belas palavras! Belas palavras! Meus ouvidos nunca sentiram palavras mais doces do que estas, você disse absolutamente tudo o que precisamos. Prazer, Caio Afonso.

Os dois apertam as mãos; Caio e Soft se olham e o primeiro o observa profundamente em seus olhos, intimidando-o.
– Caio Afonso: Ora, porquê estão aqui no canto, venham para perto da luz.

Os dois obedecem, indo para perto dos outros do clube.
– Caio Afonso: Nossa, esses caras são perfeitos.
– AnonSoft: Obrigado.
– Luciano: Caio. Não tem medo de ser pego pelos vigilantes?
– Caio Afonso: Não, por que teria Luciano? Anons, vocês me convenceram! Nossa, por mim, todos são governadores!
– AnonSoft: Não quero cargos, quero apenas o melhor para esta cidade.
– Caio Afonso: Entendo. Mas poxa, tanto talento desperdiçado.

Caio rodeia Soft.
– Caio Afonso: Poxa, sua causa é perfeita. Há tempos eu quebrando a cabeça para achar uma solução a altura, e então... me surgem vocês. Os Anons. Gostei do nome, muito original.
– AnonSoft: Obrigado.
– Caio Afonso: Saibam que no que precisarem, podem contar comigo.
– Luciano: Sério?
– Caio Afonso: Sim.

Caio repara o ferimento de Soft.
– Caio Afonso: O que é isso em seu braço.
– AnonSoft: Apenas me ralei, só isso.
– Caio Afonso: Entendo. Se fosse de alguém daqui, saiba que eu o demitiria na hora.

Caio olha para Stevan Ciranze.
– Caio Afonso: E Luciano, saiba que sei de tudo do que ocorre nesta cidade. Agora quero que alguém dê um cargo a esse homem!

E assim é feito. Gabriel Malta corre para atender o pedido do líder e pega um dos distintivos para oficializar a ação.
– AnonSoft: Caio, saiba que não quero nenhum cargo que me deixe acima dos cidadãos desta cidade.
– Caio Afonso: Bobagem. Quero que venha comigo e faça uma palestra aos moradores, aqui tem menos de um porcento de nosso total.
– AnonSoft: Certo.

Malta traz com sigo um distintivo, e o dá para Caio que entrega para Soft. Lhe é dada uma pequena máquina de autentificação do ato de tornar Soft um "cumpridor da ordem", e sem querer Caio aperta em "Não permitir" e com seu erro Caio se irrita.
– Caio Afonso: Droga! Alguém corrija este erro!

Luciano vai correndo corrigir a ação.
– AnonSoft: Bom, e então...

Luciano termina, e traz a Caio a mesma máquina, e o mesmo autentica.
– Caio Afonso: Pronto. Agora já é um cumpridor da paz. Por favor, aceite meu presente.
– Luciano: Se ocorrer isto de novo, já tem autoridade para autenticar você mesmo.
– Caio Afonso: Nem tanto.
– AnonSoft: Está bem, muito obrigado.
– Caio Afonso: Ótimo. Mas, queria saber uma coisa.
– AnonSoft: O que?
– Caio Afonso: Porquê que usa estas máscaras, porquê não quer mostrar sua verdadeira face junto com seus parceiros?
– AnonSoft: Não; pretendemos guardar nossa identidades, espero que entenda.
– Caio Afonso: Está bem. Mas pelo que consigo ver, por um acaso você seria Vinícius?
– AnonSoft: Não... nós somos antigos moradores desta cidade.

Caio olha atentamente para Soft o intimidando.
– Caio Afonso: Está bem. Então venha, quero que conheça os moradores. Luciano, poderia vir junto?
– Luciano: Sim, claro.
– Caio Afonso: Ótimo. Então vamos conhecer o lugar.

E assim é feito e por incrível que pareca, os Anons acabaram de ter a confiança do ditador, pelo menos a primeira impressão. Caio organiza uma audiência para expor os Anons para toda a cidade servindo não só de exemplo para todos se esforçarem para a mesma, como também como figura de proteção que visava ante-tudo o melhor para o município. Todos os moradores vão a palestra, e ai Vinícius passa sua mensagem que visava fazer a cidade crescer, se desenvolver, expandir-se e se libertar das correntes que a prendem; tudo uma indireta se referindo a Caio Afonso, e palavras ditas justamente em sua frente. Caio faz questão de presentear os Anons com uma das melhores casas do projeto Cashs, mas eles insistem em continuar na barraca de lixo localizada em um pátio no centro da cidade, e o ditador não hesita em aceitar. Horas se passam e para pagar seu alimento como um cidadão normal do Distrito-10, Soft e os Anons se submetem ao trabalho braçal imposto por Caio em troca de comida e alguns cashs, e o dia se passa e tudo é feito; ao ver o prato que o ditador oferecia a seus trabalhadores após um dia duro de trabalho, Vinícius se enoja dele. À noite chega, e os Anons vão para sua barraca visando o próximo dia como avanço nos planos, onde iriam convencer Luciano a apoiar a revolução. Neste mesmo dia inclusive Cauã como "Freeze" é levado pelos guardas ao Alcatraz do Sofrimento a mando de Caio, guando se revela dizendo que conheceu os M-A's, e de novo foge das forças do ditador e o denúncia com seu celular aos vigilantes, dizendo que ele se abrigará nas matas, e eles se objetivam a procurá-lo logo quando o sol nascer. Então o dia nasce, e o galo canta novamente acordando Soft, que aproveita para observar a rotina dos morador do Distrito-10, e os vê acordando e indo para os pontos de construção pública, ou seja, do ditador, indo para construir prédios e mais prédios ligados praticamente ao projeto Cashs. Luciano acordará, vestirá sua roupa e saia para mais um dia caminhando pelas ruas de sua cidade, e mais uma vez, o encontro de Luciano e Soft era eminente. Em frente a uma padaria perto da igreja, os dois se encontram.
– AnonSoft: Bom dia, Luciano Oliveira.
– Luciano: Bom dia, AnonSoft. Já acordado?
– AnonSoft: Sim, como um bom cidadão. Notei que a maior parte dos moradores vão em direção a alguns pontos estratégicos, terras desmatadas; o que seriam estas terras?
– Luciano: São os pontos de construção de prédios. Caio contrata os moradores com comida, condições e alguns Cashs para fazer este trabalho. Vi que ajudou ontem em carregar tijolos.
– AnonSoft: Sim. Mas, qual é o objetivo disto? Que prédios são estes?
– Luciano: Estes prédios servem como espaço no projeto Cashs, os moradores depois o compram para residências, lojas ou depósitos. O trabalho gera o lucro.
– AnonSoft: Mas vejo que aqui na cidade há poucos comércios.
– Luciano: O projeto ainda é recente, não chegou ainda ao seu ápice.
– AnonSoft: Entendo. E os moradores gostam dele?
– Luciano: Sim. Alguns se sobressaem em sua dedicação, como Douglas por exemplo. Este projeto não é só destinado a valores, mas os cidadãos que nele contribuem também visam a melhora de nosso município. Ele cresceu muito desde que foi fundado por José Pedro.
– AnonSoft: José Pedro é o fundador desta cidade? Vi em uma placa próxima a torre FonserNicol que Caio Afonso era o fundador.
– Luciano: Caio é o fundador substituto.
– AnonSoft: Ahhhnn... E você gosta de trabalhar com ele?
– Luciano: Sim. Sem Caio nunca teria chegado onde cheguei, não tenho do que reclamar.

Soft olha o jovem de dezoito anos com um olhar mais forte, como se soubesse que ele estivesse mentindo.
– AnonSoft: Entendo. Então está bem, tenha um bom dia.
– Luciano: Igualmente.

Soft vai em direção a um dos pontos de construção.
– AnonSoft: Olá, bom dia cidadãos.
– José Luiz: Bom dia.

Daniel abre sua boca com sono, como se acabasse de acordar.
– Daniel Thoy: Bom dia. Hey! Você não é...
– AnonSoft: AnonSoft, muito prazer.

Soft estende sua mão, e o rapaz a cumprimenta.
– Daniel Thoy: E então, o que faz aqui?
– AnonSoft: Apenas quis ajudar, o que temos para fazer?
– John: Temos que começar fazendo as bases do prédio, isso vai dar um trabalho.
– AnonSoft: Interessante, sei fazer isto, quem sabe com mais um seja mais rápido?
– Daniel Thoy: Pode ser, quem sabe.
– AnonSoft: Só por curiosidade? São os próprios moradores que erguem tudo por aqui?
– Daniel Thoy: Mão-de-obra aqui é o trabalho que mais rende.
– Victor: Ele tem razão. Sou novo aqui, tentei até abrir um negócio simples de venda de bicicletas, mas ninguém tem tempo de comprar.
– AnonSoft: Por que estão todos trabalhando?
– Victor: Sim.
– Daniel Thoy: É. Uma coisa que odeio são aqueles guardas que ficam aqui vendo o que a gente está fazendo o tempo todo.
– AnonSoft: Sério?
– John: Sim, mas não me incomoda. Ficam aqui para nos proteger, caso algum M-A apareça ou outra espécie de vândalo.
– Daniel Thoy: Soube que Caio tem uma espécie de "robô", que serve para matar vândalos e construir casas em massa. Mas acho que é só uma lenda.
– AnonSoft: Entendo. Vocês gostam de trabalhar para Caio?
– John: Não trabalho para Caio, trabalho para nossa cidade.
– José Luiz: Eu também.
– Daniel Thoy: Eu não gosto do Caio, já está começando a me irritar. Mas, fazer o que? Melhor Caio do que algum M-A da vida.
– AnonSoft: Estes M-A's são tão temidos por aqui.
– John: Eles vieram aqui há alguns meses e fizeram ataques em massa contra nosso antigo governador Arthur, mas já faz tempo que nenhum M-A aparece.
– AnonSoft: Então por que temem?
– Daniel Thoy: Cara. São terroristas! Podem estar nos observando!
– José Luiz: Por isso os guardas. Agora por favor, vamos nos concentrar em construir este prédio. Aqui está a planta, quero terminar pelo menos metade antes do almoço. Você vai ou não nos ajudar, AnonSoft?
– AnonSoft: Podem contar comigo. Mas cidadãos, parem de temer aquilo que não veem, os Anons estão aqui para protegê-los do que realmente lhes causam mal.

Os moradores se alegram e Soft sente que tinha que fazer alguma coisa, mas seja o que for, já tinha a confiança dos moradores.
– José Luiz: Está bem. Agora é hora de trabalhar.
– Daniel Thoy: Queria que me pagassem mais para isso.

E assim, Soft ajuda o grupo de moradores a começar a erguer o prédio e mostra-se apto para o serviço. Luciano que passava pelo local vê o Anon ajudando os moradores, mas sentia um mal-pressentimento toda a vez que o via, como sele só estivesse conversando para um interesse maior, e ele já suspeitava sobre o que era. Neste espaço de tempo, os vigilantes com seu blindado caçam Caio na floresta e armados não hesitariam em fazer nada para deixar de levar o criminoso para sua cela; depois de muita procura, acham uma casa suspeita. Invadindo-a veem que quem morava lá era alguém bastante rico e a explorando, acham Caio deitado sonolento em sua cama deitado em seu travesseiro de penas de ganzo com sua coberta tecida pelos melhores artesãos da Índia; uma prova do quanto o ditador gostava do luxo. Desta vez não tinha escapatória e violentamente Caio é pego pelos vigilantes e quieto é levado até o blindado. Ao chegarem lá algemado, Caio é posto na parte de trás do automóvel com um sorriso no rosto e antes que os vigilantes entrassem ele tira suas algemas e passa para o banco da frente e com uma rápida ligação-direta foge das autoridades com seu carro, e mesmo eles reagindo com tiros, são humilhantemente deixados para trás. Caio ri como um louco, mas sabia que agora estava sem-teto, por enquanto ao menos. O blindado adentra a cidade com velocidade e anda rapidamente pelas ruas atraindo a atenção dos moradores dentre eles os Anons e principalmente AnonSoft, e todos notam que ele se dirigia à torre FonserNicol. Violando s faixas dos vigilantes, Caio entra na torre e faz algumas malas com suas roupas, acessórios pessoais e outros e após isto sai sem dar explicação. Ele com o carro roubado procura Luciano Oliveira para entregar suas malas dizendo que iria morar em sua casa por um tempo, e ao achá-lo, ele não sabia como dizer não. O jovem governador entra dentro do blindado e vão para uma área próxima a sua casa com Caio em silêncio e em tom de ordem pede para pegar suas malas e deixar em sua casa, sendo que ele estará sendo perseguido pelos vigilantes e iria os despistar do Distrito. Assim sendo, Caio sai indo em direção a onde deixou os vigilantes, deixando Luciano com uma enorme dúvida e um pouco de medo de seu líder. O tempo passa e a ação de Caio é dada com sucesso sendo visto seguido pelos supremos e fugindo do blindado e se escondendo a tempo. A notícia do blindado corre por toda a cidade, e Cauã acaba pegando a informação quando volta como "Blacklight" novamente no horário de almoço, e o cidadãos o aceitam e bom grado. No clube do chat, todos se distraiam dentre eles AnonSoft.
– Paulo Legal: ...quando eu vi aquele carro passando eu pensei: deve ter passado a noite no bar. Eu só estava esperando sair a notícia no jornal dos Distritos, para saber aonde ele iria bater.

Todos os presentes riem da piada.
– AnonSoft: E já sabem quem era o piloto daquele "carro de corrida"?
– Daniel Thoy: Ouvi dizer que era Caio, o líder de nossa cidade.
– Stevan: Que belo exemplo nosso líder é, só espero que ninguém mais pilote daquele jeito.

Algumas rizadas são ouvidas.
– Paulo Legal: Eu rio! Mas não concordo. Acho Caio um belo exemplo.
– Daniel Thoy: Eu nem tanto, mas fazer o que.
– AnonSoft: Como opinião não se discute, não podemos contrariar nada.
– Luciano: Exatamente. Já sabem o que o Caio estava fazendo?
– John: Não. Aproveitando que está aqui, Soft. Obrigado por sua ajuda na construção daquele prédio, foi muito valiosa.
– AnonSoft: Não há de quer.
– Gabriel Malta: Hey, Soft! Uma coisa que queria saber é. Já se interagiu com muito dos moradores, já é um de nós; queria saber quem é o homem por trás da máscara?
– AnonSoft: Isto é assunto para outro dia.
– Gabriel Malta: Mas fica meio-estranho, sabe. Um de nossos moradores andando por aí com o rosto escondido; o que tem a esconder?
– AnonSoft: Quero guardar minha identidade. Na hora certa, eu a revelo.

Soft olha para Oliveira objetivado.
– Daniel Thoy: Sendo sincero, achei bem estranho a primeira vez que vi os Anons. Com aqueles rostos cobertos, trajes combinando, pensei que fossem terroristas.
– Stevan: Eu também. Eu até apontei minha arma contra você.
– AnonSoft: Águas passadas... Luciano poderia vir aqui um instantinho.
– Paulo Legal: Ai tem coisa.

O governador obedece.
– Luciano: Fale, Soft.
– AnonSoft: Luciano, preciso de seu apoio para começar algo que está cidade já precisava ter feito há muito tempo, e só você pode me ajudar nessa.
– Luciano: Em que precisa de minha ajuda?
– AnonSoft: Oliveira, realmente gosta de trabalhar junto ao seu líder Caio Afonso?
– Luciano: É claro, por que...
– AnonSoft: Na realidade, não me parece. Deste antes de eu vir para esta cidade eu reparei o quanto ela está largada: ruas e prédios antigos mal-conservados, padrões e plantas totalmente copiados do Wild Golden City, além é claro do mal-trato com os próprios moradores.
– Luciano: Fala que não estamos tratando bem nosso patrimônio?
– AnonSoft: Você sim, é bastante dedicado e tem um bom potencial, porém... está sendo totalmente tolhido pelo seu líder, Caio Afonso.

Luciano estranha as palavras, mas aparentemente concorda.
– AnonSoft: Bom, deve notar que ele tem agido muito estranho recentemente. Ele ao menos lhe contou o porquê desta briga notável dele com os vigilantes?
– Luciano: De fato, ele não...
– AnonSoft: Ele te passa autoridade como realmente é? Ou ele apenas se enxerga como o líder, e os outros seus empregados? Acho que já é tempo de algo ocorrer nestas terras simbolizando a separação do povo com seu tirano ditador. Vejo pelo que convivi que ele é extremamente convencido e arrogante e não merece estar onde está, e a causa Anon é a melhor para está cidade e irá capacitá-la; ou seja, o melhor é expulsar Caio Afonso! Porém, não posso fazer isto sozinho, preciso do apoio de um homem forte, um homem determinado para comandar ao meu lado uma revolução! E então, quer ser este homem.

O jovem então pensa apreensivo, calado por minutos apenas pensando nos fatos e uma resposta a altura.
– Luciano: Não,... não posso.
– AnonSoft: Porquê não pode? É o melhor para esta cidade, e você sabe disso!
– Luciano: Não posso comandar uma revolução para um homem que nem sequer conheço, é muito perigoso.

Soft tira sua máscara, mostrando sua verdadeira face. Luciano se espanta.
– Luciano: Vinícius... Aquiles!?
– Vinícius: Sim, eu sou o AnonSoft.
– Luciano: Então era você. E em todos os seus discursos você falava do Caio como o "opressor" ou "as amarras que deveriam ser tiradas".
– Vinícius: Sim. E então? Irá me apoiar a começar a revolução Anon, ou irá ficar contra ela?
– Luciano: Não sei... não posso dizer nada. Tenho respeito por Caio, não é assim... me dê um tempo... um tempo para pensar.
– Vinícius: Está bem. Só quero que pense, "o que é o melhor para esta cidade?", "será que Caio realmente é o que ela precisa?", "e se não, o que ela precisa?". Então me dê a resposta. Por hora é isto...

Vinícius coloca sua máscara.
– AnonSoft: ...até breve.
– Luciano: Até.

Luciano fica pensativo e quieto e Soft o deixa sozinho. Neste instante, Caio entra no clube.
– Caio Afonso: Nossa que viagem! Entendo o que esses viciados em adrenalina sentem.
– Paulo Legal: Olá, Caio.
– Stevan: Olá, Caio.
– Daniel Thoy: Eae, Caio.
– Caio Afonso: Olhe o respeito Daniel, senão será expulso.
– Paulo Legal: E então, você era aquele bêbado que tava dirigindo um blindado pelas ruas hoje mais cedo?

Caio aponta sua pistola pessoal para Paulo.
– Caio Afonso: O que eu já falei sobre isso? Acabei de falar com Daniel sobre respeito e não me ouviu? Saia daqui imediatamente!
– Paulo Legal: Mas...
– Caio Afonso: AGORA!

Paulo Marcelo sai do clube correndo e Caio guarda sua pistola; ele olha Luciano em um canto pensativo, somente o observando.
– Caio Afonso: O que o Luciano está fazendo?
– Stevan: Está só lá quieto.
– AnonSoft: Deixe-o. Lhe dei uma ideia de fazer uma aliança da cidade com marcas de alimentos famosas, dividindo um pouco do lucro por estoque de alimentos vendíveis pelo projeto Cashs e quem sabe propagandas. Pode até ser uma ideia utópica, mas do jeito que esta cidade está indo.
– Caio Afonso: É realmente uma ideia utópica. Eu não dividiria os lucros que ganharia com ninguém, e seria mais fácil fazer alianças com mercados locais associados ou não ao projeto. E já havia pensado nisto antes, e os Cashs já podem ser trocados por comida.
– AnonSoft: Entendo. Mas quem sabe pela propaganda, tornar está cidade centro de depósitos destas lojas por exemplo; destacaria está cidade. Mas se não quiser entendo, a cidade é sua.
– Caio Afonso: Sim, é minha! Da próxima vez que tiver uma "super-ideia", fale comigo que sou o líder e não com Luciano que é meu funcionário.

Este por sinal olha a discussão e se impressiona com as palavras de Caio.
– Luciano: Funcionário? Como assim? Ajudo a governar junto com você, pode ser o líder, mas me rebaixar a este ponto.
– Caio Afonso: Se está abaixo de mim, é meu funcionário! Não dá um "Curibato" não.

Fora do clube espionando os Anons estava um homem misterioso, já citado. Ele tinha vestes similares aos dos Anons e ao ouvir a voz de Soft, decide entrar no clube.
– AnonSoft: Bom, sem querer me meter... Mas o Luciano é bem importante nesta cidade, então...
– Caio Afonso: Não interessa, eu sou o líder, eu sou o imperador! E vamos acabar com esta discussão porquê só me faz pensar se não têm noção de ridículo.

O homem entra; todos estranham.
– AnonSoft: AnonLoad!?

Soft o olha melhor.
– AnonSoft: Quem é você?
– AnonKing: Olá chefe, sou o AnonKing. Ouvi você conversando como pessoal daqui e vim lhe avisar que os explosivos já estão prontos.
– Gabriel Malta: Explosivos?
– Caio Afonso: Que explosivos?
– AnonKing: Os que meu chefe, AnonSoft, pediu para eu colocar.
– AnonSoft: Isto é mentira, nunca vi esse cara mais gordo na minha vida.
– AnonKing: Chefe? Por que tá fazendo isso? Você disse que queria acabar com a farra comunista e é o que estou fazendo.
– Caio Afonso: Comunista?

Caio direciona um olhar de raiva para Soft.
– Caio Afonso: Cauã Curibato, É VOCÊ!

Cauã que estava como Blacklight olha atento e curioso.
– AnonKing: Sim. O Load mesmo é o Yuka...
– Caio Afonso: Luíz Henrique! Aquele maldito!
– AnonKing: Sim. Aquele maldito! E tem também o Lord que é...
– Caio Afonso: BASTA! CHEGA DE ENGANAÇÕES! OS ANONS SÃO UMA FRAUDE!
– AnonSoft: Fraude? Vai realmente acreditar neste Anon do paraguaí? Sério?
– Caio Afonso: Cauã imbecil! SAIA DAQUI AGORA!
– Luciano: Soft tem razão. Como saber se esse Anon não é um impostor.
– Caio Afonso: NÃO QUERO SABER! RUA! EU SOU O LÍDER DAQUI E ESTOU TE MANDANDO PRO FIM DE MUNDO QUE SAIU! FORA! SAIA DE MINHA CIDADE AGORA! E LEVE SEU BANDO DE SEM VERGONHAS!
– AnonKing: Mas o AnonPinto já está posicionado.
– Luciano: O que?
– AnonSoft: "Anon-Pinto"? Caio, você é burro!?
– Caio Afonso: FORA! FORA! SAIAM DA MINHA CIDADE! E LUCIANO; ME OBEDEÇA! EU SOU SEU SUPERIOR, E SE CONTINUAR EU TE MANDO JUNTO COM ELE!

Caio aponta sua pistola totalmente bravo e sentido-se traído para Soft, e atira. O tiro pega de raspão ferindo sua máscara; King ri da cena.
– Caio Afonso: FORA!
– Luciano: Caio. Assim está sendo irracional! Eu não defendendo ninguém contra sua vontade! Só que tem certas coisas que são obvias, poxa... esse tal de King é falso. Pare e pense! Poxa! E ainda mais essa prova de desconfiança.
– AnonKing: Mentira! Eu sou Anon sim.
– AnonSoft: Então prove! Cadê seu distintivo oficial dos Anons?

King se assusta, por não ter o distintivo.
– Luciano: E então, onde está?
– AnonKing: Eu acabei deixando...

Soft o encarra friamente. King foge.
– AnonSoft: E então Caio, acredita realmente que eu sou esse tal de "Curibato".
– Luciano: Não é o Cauã, veja pela voz, é incompatível!
– Caio Afonso: Não sei de mais nada! Só sei que eu vou descansar e não quero problemas em minha porta.

Caio se dirige a uma sala exclusiva para ele no clube. Todos ficam em silêncio e Luciano fica pensativo em seu íntimo.
– Stevan: Que coisa... quem será que deve ser esse AnonKing?
– AnonSoft: Não sei, mas quem quer que seja com certeza não apoia a causa Anon.

Luciano direciona seu olhar para Soft.
– Luciano: Soft, pode vir aqui um instante?

AnonSoft dá um sorriso.
– AnonSoft: Posso.

Os dois se direcionam para um canto.
– AnonSoft: E então...
– Luciano: Acho que essa oportunidade foi bem clara, Caio não é apto para o alto-cargo que possui, está prejudicando nossa cidade.
– AnonSoft: E então vai apoiar a revolução?
– Luciano: Não sei... quero ser justo. Se a voz do povo é a voz de Deus, eis a que eu quero ouvir.

Soft, temendo a presença de Caio, chama os moradores presentes para fora do clube há uma distancia mínima para um pronunciamento, com Luciano o olhando; todos ficam curiosos.
– AnonSoft: CIDADÃOS! Hoje o Distrito-10 e todos os seus habitantes estão diante de um evento, um evento que os libertará de suas verdadeiras amarras que os prendem. Este evento é uma REVOLUÇÃO QUE TIRARÁ Caio Afonso DEU SEU POSTO DE LÍDER DE UMA VEZ POR TODAS! VOCÊS A QUEREM?!

Os moradores ficam estranhados; Luciano atencioso.
– AnonSoft: SIM OU NÃO!

Enfim os rostos se elevam.
– Vozes: SIM!
– Vozes (em quantidade menor de moradores): Caia fora Caio Afonso!

Soft olha para Luciano com olhar de satisfação.
– Luciano: Bom... então. Eu aceito fazer esta revolução, conte com meu apoio.

O Anon termina com um último sorriso e um aperto de mãos.
– AnonSoft: ENTÃO UM VIVA PARA A REVOLUÇÃO ANON!

Eufóricos, todos os presentes gritam a apoiando, e felizmente Caio estará mexendo em configurações da cidade vinculadas á internet, e não presta atenção na atividade no clube que estará vazio. O primeiro passo da revolução estava aberto e com o tempo Luciano em segredo arma uma palestra cujos palestrantes eram ele e AnonSoft, com o intuito de passar dados sobre a revolução. Durando trinta minutos, todos os moradores prestaram muita atenção e ao final os dois são ovulados pela maioria, até mesmo alguns que ficaram contra ele no começo. O primeiro passo foi mudar a bandeira da cidade que agora estará diferente da bandeira da Wild Golden City a qual Caio copiará, era original com uma ampulheta verde com linhas brancas e fundo preto, e abaixo do nome da cidade estava escrito: "Revolução Anon". A mudança sai até na internet onde os dois organizam uma notícia na página inicial do site da cidade mostrando tudo sobre a revolução e cortando Caio da lista de governadores e da posição de líder, e Luciano registra Vinícius como governador do local, e ousa mexer no status de Caio que agora era "RuhanOne" para tirá-lo de sua posição oficialmente. Com a felicidade espalhada, uma festa de comemoração é organizada para a noite e toda a cidade é recheada de decorações nas cores preto e verde (símbolo de Soft) indicando um nova era que iria chegar. Tudo parecia perfeito, ainda mais porquê Caio abará passando o dia inteiro em sua sala ocupado, mas os dois sabiam que uma hora ele iria sair. A noite bem na festividade, Caio nota algo estranho no registros e após um tempo se sente atraído pela música que estava tocando em comemoração e com seu estilo controlador queria saber o que era. Vendo que o som vinha da área de reuniões, ele prossegue o nota algumas mudanças como faixas penduradas nos postes e ao chegar lá vê uma enorme faixa escrita "revolução Anon" e então ele encontra seu braço-direito com AnonSoft, e prossegue para uma aparente discussão. Lá Daniel Thoy comandava a música que alegrava o evento, e praticamente todos os moradores com os Anons aproveitavam-no.
– Caio Afonso: DANIEL! PARE ESSA MÚSICA JÁ!
– Daniel Thoy: Me obriga!
– Caio Afonso: ORA SEU!

Caio pega sua pistola pessoal e aponta para Thoy.
– Daniel Thoy: Ok. Esqueci que ele ainda tinha uma arma.

Daniel desliga o som.
– Caio Afonso: Posso saber o que está acontecendo aqui?

Luciano fica nervoso.
– AnonSoft: Caio...
– Caio Afonso: Eu já vi nos registros que era você Vinícius, pode tirar a máscara.
– Gabriel Malta: Eu sabia! Ele me contou hoje mais cedo!
– Stevan: Vinícius? Era você? Do OX-Center, uma das maiores empresas de Blugarios?

Soft tira sua máscara. Os Anons fazem o mesmo.
– Vinícius: Sim sou eu mesmo.
– Caio Afonso: São todos donos de empresas em Blugarios. E são famosas.
– Chad Drecker: Sim.
– Caio Jaime: Com toda a certeza famosas.
– Caio Afonso: Nossa, eu sabia que eram bons, mas nem tanto assim.

Luciano e Vinícius estranham a reação.
– Caio Afonso: Nossa, que ritmo animado, que faixas festivas, que alterações benevolentes.
– Luciano: Você gostou?
– Caio Afonso: Oh... sim. Eu demorei tanto para pensar em um megaevento para bombar nesta cidade, e de graça vocês já montaram um. Sabia desde o principio que contratar os Anons não teria erro.
– Vinícius: Jura?
– Caio Afonso: E que te serve de consolo, eu sabia que era você o tempo inteiro. Mas... que progresso delicioso este não.

Caio olha para a mesa de aperitivos.
– Caio Afonso: Nossa o que é isto? Bolinhas de queixo!? Eu adoro!

Caio come uma das iguarias.
– Paulo Legal: Então... tá na boa? Não está furioso por não ser mais o líder desta cidade?
– Vinícius: Exatamente isso que iria falar.
– Caio Afonso: Não... imagina. Está cidade já estava me dando dor-de-cabeça mesmo, fiquem à vontade. Obrigado por me libertar dela Vinícius, foi muito bom para mim isto acontecer.
– Luciano: Na verdade. Fui eu, eu que te removi da liderança.
– Caio Afonso: Faz diferença. Agora Daniel, liga a música senão eu atiro em você.
– Daniel Thoy: Pode deixar.

Daniel obedece.
– Caio Afonso: Viram. Ainda sou o líder. Brincando! E o que estão planejando para agora?
– Vinícius: Mudar o visual das casas, mudar o estilo de plantas e tirar os Cashs para dar espaço ao dinheiro normal, e prolongar o acesso a comida ao povo e diminuir os preços.
– Caio Afonso: É uma meta pretensiosa. Com licença, tenho que ir ao banheiro.

Caio se dirige ao banheiro, lá pega seu celular e liga para alguém.
– Caio Afonso: Me encontre na floresta daqui meia-hora, a cidade está sendo dominada por terroristas, traga armas e homens e fique atento.
– Voz: Tá!

Caio desliga o telefone; voltando...
– Caio Afonso: Que festa ótima, mas Vinícius quer vir comigo, ter alguns conselhos. Só peço um passeio, e pode ficar tranquilo que apoio sua liderança.

Vinícius fica estranhado.
– Vinícius: Está bem. Luciano, pode comandar aqui?
– Luciano: Certo.

Vinícius anda com Caio, os dois atentos um com o outro, e vão em direção à floresta.
– Caio Afonso: Gosto de andar por aqui, é bem fresco e gostoso. Sem essa gente para atrapalhar.
– Vinícius: Não acho que atrapalham.
– Caio Afonso: Você verá... é cansativo ser o líder desses preguiçosos, vai por mim. Eles reclamam, mas meu lado é pior.
– Vinícius: Como assim? Eles me parecem ser boa gente.
– Caio Afonso: Parecem; só parecem. Mas... mudando de assunto, quais são suas ambições na cidade?
– Vinícius: Deixá-la mais livre, melhor articulada, regras mais positivas, direitos mais humanistas.
– Caio Afonso: Entendo... Mas, está preparado para tudo isso?
– Vinícius: Sim.
– Caio Afonso: Já vi que não poderei dormir na casa do Luciano hoje.
– Vinícius: E essa história dos vigilantes te perseguindo?
– Caio Afonso: Só porquê eu disse que eu era o fundador desta cidade, fez bem em me tirar de lá.
– Vinícius: Sim. Mas, aceitou? Tudo bem com você?
– Caio Afonso: Qual o problema? Assumo a derrota. E mesmo porquê, como disse, foi bom, para quê questionar?
– Vinícius: Bom... assumo que não entendo, mas não vou questionar.
– Caio Afonso: Ora bolas, eu estou dando meu cargo à você, qual é o problema?
– Vinícius: Bem...

Caio olha Vinícius com um olhar de bravo, mas hesita em continuar a discussão. Eles andam mais um tempo calados.
– Vinícius: E então, qual é o intuito disto mesmo? Estamos andando pela floresta sem conversar. Quer me mostrar alguma coisa que o Luciano ou algum outro não possa ver?
– Caio Afonso: Talvez.

Vinícius decide ser direto.
– Vinícius: Está me levando a uma armadilha?
– Caio Afonso: O que! Armadilha!? Que falta de consideração com minha pessoa!
– Vinícius: Então podemos voltar, certo?
– Caio Afonso: Sim, podemos.

O telefone de Caio toca; ele atende e só ouve a pessoa falar.
– Caio Afonso: Ok, tchau.
– Vinícius: Quem era?
– Caio Afonso: Ora... era o Luciano, ele pediu para dar um pulo na casa dele e pegar minhas malas que ficaram lá. Vamos, a casa fica indo em frente.
– Vinícius: Tem certeza... até onde eu saiba a casa dele...
– Caio Afonso: É um atalho.
– Vinícius: Cara se tem algo a me esconder, fale.

Caio suspira e pega sua arma.
– Caio Afonso: Cale a boca e me siga seu revolucionáriozinho dos infernos! Cansei de ser bonzinho! Veio até minha cidade, burlou minhas regras, e me confrontou; agora é hora de pagar o preço por isso! Eu comando tudo isto aqui e você não pode fazer nada! Ande senão eu atiro!
– Vinícius: Caio, sinceramente já estava preparado para isso; ser uma armadilha já estava meio que óbvio.

Caio aponta sua pistola para a cabeça de Vinícius.
– Caio Afonso: Jura? Sai dessa então otário! Hora de pagar pela sua traição!

Vinícius dá uma rasteira em Caio e o ditador cai atirando em uma árvore, e depois perde sua arma para seu inimigo.
– Vinícius: Nossa. Deve ter doído agora. Derrubei mesmo o velho ditador.

Vinícius aponta a pistola para Caio, mas o ditador corre desesperado e Vinícius não consegue lhe dar um tiro. Uma perseguição acontece e o revolucionário dá três tiros sem sucesso. A perseguição continua até eles irem parar em uma espécie de campo de guerra natural repleto de árvores pelos lados e arbustos no centro.
– Vinícius: Fuja! Não poderá mais voltar, mostre o covarde que é! Oprime os moradores e os faz pensar que é o Deus sobre eles, mas isto irá mudar hoje! Sua ditadura acaba aqui Caio!
– Caio Afonso: Somente se encontrar meu cadáver, venha me procurar.

Parando para pensar, Vinícius percebe que tudo o levaria à armadilha, e Vinícius foge deixando Caio aparentemente sozinho.
– Caio Afonso: Droga!

Uma voz dos arbustos é ouvida.
– Voz: Caio? É você?
– Caio Afonso: Sim; sou eu. Ande jumento, me dê alguma arma!

O jovem dá uma arma de fogo para Caio; os guardas aparecem e a luz da lua revela que o parceiro de Caio era o morador Douglas, aparentemente confuso.
– Douglas: O que aconteceu aqui?
– Caio Afonso: Terroristas! Peguem-no antes que chegue até a cidade.
– Guardas: Sim, chefe.
– Caio Afonso: Eu falo com você também, Douglas. E atirem para desacordar, não matar, pois tenho planos para ele.
– Douglas: Oh... sim, ok.

Paralelamente... Vinícius corre bem rápido, mas em certa distancia para pensando que estará seguro. Ele pega seu celular e liga para Luciano tentando o avisar, mas nota que estará sendo seguido e desliga seu aparelho e aponta sua arma. Um homem surge das sombras, e não era Caio.
– Douglas: Adeus terrorista; gente de sua laia me dá nojo.
– Vinícius: Douglas? Espera...

Os guardas aparecem e atiram em Vinícius o derrubando, e arrastam seu cadáver até Caio.
– Caio Afonso: Vocês o mataram!
– Guarda #3: Não. Dardos tranquilizantes!
– Caio Afonso: Guardas! Prendam-no no Alcatraz do Sofrimento, e sejam bem precisos desta vez! Quero vê-lo sofrer, tirem seu traje de Anon e quebrem seu braço para não escapar.

Douglas se espanta.
– Guardas: Sim, chefe.
– Caio Afonso: E tirem fotos. Serão guardadas como lembrança para futuros conspiradores.
– Douglas: Conspiradores? Caio? O que que está havendo?
– Caio Afonso: Douglas. Os terroristas hackearam os sistemas da cidade, e a tomaram para si. Me ponha em meu cargo supremo, por favor. Verá que falo a verdade, a cidade foi toda alterada.
– Guarda #2: Caio. Não sei se consigo quebrar os braços dele; posso prendê-los, ou até machucá-los...
– Caio Afonso: Já que são burros. Pedem para o carrasco torturar ele.
– Guardas: Sim, chefe.
– Caio Afonso: Poderia fazer isto por mim? ou melhor, pelo Distrito-10?

Pressionado, Douglas fica nervoso.
– Caio Afonso: Lembre-se! Eu sou seu líder!
– Douglas: Está bem, eu faço.
– Caio Afonso: Ótimo. Leve contigo alguns guardas e peguem os Anons restantes, vamos acabar com essa palhaçada de uma vez por todas.
– Douglas: Certo, está bem.

Caio olha para o corpo desacordado de Vinícius.
– Caio Afonso: Boa sorte em me desafiar Vinícius, aproveite seus últimos dias de sua vida miserável seu revolucionáriozinho de merda! Falou o imperador Caio Afonso.

Caio dá sua risada final, chuta o corpo caído de Vinícius e volta para o Distrito-10 com dois guardas. E assim, o corpo de Vinícius é carregado pelos guardas até o Alcatraz do Sofrimento e deixado lá pela supervisão do Oficial Blacket sem suas roupas de revolucionários, pega como um suvenir pelo ditador Caio Afonso. Paralelamente a isso, Caio e seus homens vão em direção a comemoração do eminente sucesso da Revolução Anon e de um tipo Caio chama as atenções para si; ele dizia que a Revolução havia acabado e foi um completo fracasso, e os guardas não perdem tempo em atirar nos Anons presentes como símbolo da fúria do ditador, deixando-os aparentemente mortos. Luciano se cala horrorizado com a situação e Caio dizia que uma multa seria cobrada aos conspiradores, deixando apenas Luciano livre delas. Caio pede para Luciano tirar os enfeites dos Anons e cobrar ingressos dos moradores presentes como se nada tivesse acontecido, e ainda o temendo Luciano obedece. Uma nova era parecia estar sendo formada, não muito diferente da primeira, e para tentar ajudar Cauã como Blacklight liga para os vigilantes, mas desta vez eles o ignoram. Na madrugada um outro feito marcante é feito por parte de Afonso, que queimará em lenha alta a bandeira símbolo da nova era da libertação do comando do ditador deixando alguns moradores que o acompanhavam verem a tristeza do final da revolução que parecia ter fechado de vez a liberdade dando espaço a arrogância de um tirano. Feliz, ele manda seus guardas destroçarem a antiga casa de Vinícius; a pichando, destruindo paredes, quebrando pertences, e ainda queimando memórias deixadas para trás. Tudo isso só deixava Caio ainda mais feliz, e contente por ter saído vitorioso naquele motim. Luciano assistia a tudo, com medo do que lhe aguardava por vinda de Caio que sabia que ele havia participado da Revolução Anon, e o jovem sabia que o ditador não era do tipo que perdoava. Tudo parecia desesperador, agora Luciano teria que tomar um partido: seguir firme com a revolução e tentar tirar Caio sobre todas as coisas, ou voltar a ser completamente leal a ele que hora contava com as forças do medo para se estabelecer. Foi uma madrugada tumultuosa para todos. De manhã, Vinícius acorda como se tivesse sido atropelado por um caminhão e ao tentar se levantar nota que estava completamente preso ao chão; a água do mar chegava até quase a sua cabeça e ao seu lado seus companheiros: Caio Jaime, Chad Drecker e João dos Santos estavam amarrados a pedras e presos no chão ou em tábuas. Em uma pequena prisão particular composta por pedras, estava Pedro Henrique; desidratado e preso como um cachorro. Era assim que os que conspiravam contra Caio eram tratos quando pegos, de forma desumana. Por perto, tinha uma cabana de madeira e parecia estar sendo habitada, estavam perto da costa e um grande muro de pedras separava o Alcatraz do Sofrimento da Floresta; uma bandeira do Distrito-10 marcava que está área pertencia a cidade.
– Vinícius: Hey! Chad está acordado? João?
– João dos Santos: Eu estou acordado. O que aconteceu?
– Vinícius: Foi o Caio, ou um dos capangas dele. Não sei o que aconteceu, estou com uma tremenda dor-de-cabeça.
– João dos Santos: Igualmente. Droga! Vamos ficar aqui presos para sempre?
– Vinícius: Não sei cara, não sei. Maldito ditador.
– Caio Jaime: Hey! O que aconteceu aqui?
– João dos Santos: O ditador nos pegou! Foi isto que aconteceu!
– Caio Jaime: Por que estão sem roupas? O que é isso? O ditador é gay?
– Vinícius: Deve ser algum símbolo de humilhação, ou algo parecido. Aquele tirano idiota. Deve estar rindo da gente.
– João dos Santos: Não tenho dúvidas! Mas, agora... essa história de revolução. Parecia que era a causa certa, mas, olha aonde nós estamos. Pode piorar?
– Pedro Henrique: Pode. Já... estou aqui há dias. Eles... não alimentam os prisioneiros.
– Vinícius: Quem é você?
– Pedro Henrique: Sou... Pedro Henrique. Concordei com o Curibato, e o olha aonde fui parar. Agora entendi por que chamam isso aqui de Alcatraz do Sofrimento.
– Vinícius: Então, é aqui onde estamos.
– João dos Santos: Não posso morrer desse jeito! Não!
– Caio Jaime: Nossa. E essa água? Pode tomar?
– Pedro Henrique: Sei lá. Só consegui um pouco uma vez quando a maré ficou alta, dai a água chegou até aqui e consegui tomar.
– João dos Santos: O que! Se chega até ai, nós podemos...
– Vinícius: Nos afogar. Sim. Quem o responsável por isso? Alguém pode nos tirar dessa?
– Pedro Henrique: Eu aguardo o Cauã trazer ajuda.

Pedro começa a tossir; típico de desidratação.
– Vinícius: Droga.
– João dos Santos: E agora? Hein?
– Vinícius: Não sei. O Luciano deve estar vindo aqui nos salvar, ou sei lá. Não consigo pegar meu telefone. Será que essa revolução valeu a pena?
– João dos Santos: Eu acho que não.
– Caio Jaime: Valeu pelos momentos divertidos. Mas, agora...
– Vinícius: Queria nunca ter vindo para esta cidade.

Dois homens se aproximam. Vinícius é solto.
– Vinícius: Mas...?
– Oficial Blaket: Saudações patife, oficial Blaket, sou o zelador desta área de penitência.

Ele estende sua mão, Vinícius a rejeita
– Oficial Blaket: Hmmmm... orgulhoso. Aqui iremos fazer esse seu orgulho sair pelos seus olhos gota por gota. Espero que vocês tenham aprendido que não se pode desafiar o imperador Caio Afonso.
– Vinícius: Não sei mais o que dizer. O que quer?
– Rogger Magma: Olá. Eu sou o assessor de Caio Afonso, Rogger Magma. Estou aqui a pedido de Caio para lhe contratar para ser um dos governadores da cidade, você tem muito talento mesmo.
– Vinícius: Me contratar? Como assim?
– Rogger Magma: Caio me disse para que você volte a ser governador da cidade de Distrito-10, e então todos vocês menos o Pedro Henrique serão libertos. Simples assim.

João dos Santos olha Vinícius com um olhar sério e ele fica nervoso em tomar sua decisão.
– Vinícius: Não. Não irei me tornar um vassalo de ditador.
– Rogger Magma: Entendo. Então neste caso não posso fazer nada. Oficial Blaket, assuma daqui. Foi um prazer Vinícius, até.

Rogger se retira.
– Oficial Blaket: Desperdiçou uma chance de ouro. Agora você é meu.

Blaket dá um sorriso sarcástico e Vinícius o confronta. Blaket se retira.
– João dos Santos: Mas... Vinícius!
– Pedro Henrique: Nossa. "Todos serão libertos, menos o Pedro Henrique". Quanta predileção Caio tem por mim.
– Vinícius: Caio não é confiável. Não valeria a pena.
– João dos Santos: Droga...

Chad acorda.
– Chad Drecker: O que aconteceu! Onde eu...

Ele enfim nota estar preso.
– Chad Drecker: Como assim?
– Vinícius: Chad. Fomos presos pelo ditador Caio Afonso como parte de sua vingança.
– Chad Drecker: Droga! E quando irão nos libertar?
– João dos Santos: Nunca.
– Pedro Henrique: Caio não liberta seus prisioneiros. Estamos presos aqui para sempre, ou até pelo menos nossa morte.
– Vinícius: Que horas são?
– Caio Jaime: Eu até te diria se estivesse com meu relógio.
– Vinícius: Droga. E agora...
– João dos Santos: Estamos fadados a apodrecer aqui meu amigo, agora é só esperar e torcer para morrer afogado até o meio-dia.
– Pedro Henrique: Queria ter essa chance.
– Vinícius: Droga. Droga! DROGA! DROGA!
– Oficial Blaket: CALE A BOCA! SENÃO EU VOU AI E CALO PARA VOCÊ!
– Vinícius (pensamento): Então é isso. Os moradores de lá nem devem estar ligando para isto. Vai ser o fim? Ou apenas uma chance para repensar. É só ter paciência, nem tudo pode dar tão errado assim. Calma Vinícius, nem tudo está perdido. Paciência...

Vinícius re-pensa sobre os planos da revolução Anon. Horas depois, Luciano aparece para salvá-los como Vinícius preconizava.
– Luciano: Hey! Estão todos bem?
– Pedro Henrique: Luciano! Veio nos salvar! Por favor!
– Luciano: Pedro Henrique. O que fizeram com você?

Pedro se silencia.
– Vinícius: Luciano! Por favor nos solte, temos que sair daqui e dar fim a essa revolução!
– Luciano: Sim, irei fazer isto. Caio está se tornando um peso muito grande sobre a cidade, se continuar com sua ditadura, ela acabará sofrendo graves prejuízos. Me aguarde aqui, vou pedir sua soltura ao oficial responsável.

Luciano sai e vai até a cabana de Blaket, repleta de cabeças de animais selvagens.
– Oficial Blaket: Oi. Em que posso ser útil?
– Luciano: Sou o governador, Luciano Oliveira, e vim aqui pedir a soltura de todos os prisioneiros da costa leste.
– Oficial Blaket: Tenho ordens diretas de seu superior para não os soltar.
– Luciano: E passo ordens diretas para que os solte. Sabe que eu sou seu superior.
– Oficial Blaket: Mediante a esta situação meu caro, eu sou seu superior.
– Luciano: Não nestas épocas. Em clima de guerras, Caio logo será deposto e alguém será posto em seu cargo. E seja lá quem for este homem, vai declarar diretamente uma caça da licença de sua pessoa caso não me permitir a soltura destes homens.
– Oficial Blaket: Astuto você. Irei aceitar, mas sabia que se algo cair sobre meu nome...
– Luciano: Pode deixar que não contarei. E procure inclusive não caçar animais raros, pode ser preso por isto.
– Oficial Blaket: Mas estas cabeças, foi Caio que me deu e algumas das presas foi ele mesmo que caçou.
– Luciano: Obrigado pela informação, isto é tudo.
– Oficial Blaket: Até breve Luciano, boa sorte em sua revolução.

Blaket destrava as algemas dos Anons pelo sinal de sua cabana, e Pedro Henrique acaba sendo esquecido. Luciano vai até o local.
– Vinícius: Finalmente! A revolução acaba agora!
– Pedro Henrique: Luciano... eu ainda estou...
– Luciano: Droga. O oficial deve ter esquecido de te soltar.
– João dos Santos: Vinícius. Espero que não ligue se nós não formos com você. Depois desta prisão, nós...
– Vinícius: Está bem, foram de grande ajuda.
– Chad Drecker: Estaremos sempre disponíveis caso precise. Só não queremos correr o...
– Vinícius: Entendi. Podem ir para suas casas, a revolução está em seu fim.
– Luciano: E agora, o que faremos? Todos os moradores acham que os Anons estão mortos.
– Vinícius: Mais um ponto positivo para revolução. Iremos até a selva, e armaremos uma instalação provisória. Inclusive Anons, antes de irem, queria ao menos a última ajuda.
– Chad Drecker: Sem problemas.
– João dos Santos: Está bem, mas depois nós iremos.
– Caio Jaime: Está sendo divertido, por mim eu até continuaria.
– Vinícius: Ótimo. Luciano, avise os moradores que os Anons estão vivos, e prestes a vitória final. Os chame para a área, venha comigo escolher qual será, e então juntos arquitetaremos o golpe final contra o ditador.
– Luciano: Ok. Mas se o Caio aparecer lá, ou perceber?
– Vinícius: Já fomos tão longe, por que voltar atrás? Mesmo se ele souber de nosso golpe final, ao menos ele já saberá que seus atos estão prestes a ser pagos.

Luciano se anima e Vinícius se objetiva em seu plano. Assim, após o governador exigir a soltura de Pedro Henrique de novo para o oficial Blaket, os sete vão até o enorme carro de Luciano e se dirigem a uma mata virgem inexplorada da cidade próxima ao centro, e lá Vinícius e os Anons aproveitam algumas árvores para manualmente fazerem alguns bancos e mesas, e após um dia de trabalho uma sede para os Anons estava pronta. Paralelamente a isso, por baixo dos olhares de Caio e dos guardas, Luciano conversava com os moradores e os animará com a notícia que os Anons estavam vivos e os chamava para uma reunião em um terreno próximo, não há um que hesite em ir. Caio voltará a habitar a torre confiscada pelos vigilantes e passará seu dia assistindo alguns moradores lutarem uns com os outros por míseros Cashs, um pedido de entretenimento do ditador. Ao final do dia sem Caio ou os guardas saberem, Vinícius aparece na calada da noite e guia os cidadãos por uma rota alternativa que levava até a sede dos Anons, junto com ele Luciano. Lá, Vinícius e Luciano conversavam com os moradores falando sobre o futuro da Revolução, e buscando a melhor maneira de orquestrá-la com perfeição. Muitas ideias surgiram: como uma rebelião selvagem, matar Afonso indefesso (uma que Luciano não concordou, demonstrando que não queria fazer nada diretamente contra o ditador), contatar os vigilantes. Infelizmente não foi possível definir tudo em um dia, a única coisa que a reunião garantiu foi o apoio dos moradores. Na manhã do dia seguinte, o galo nem pensa em cantar já que Caio saia junto a alguns guardas para caçar na selva, oportunidade perfeita para mais uma reunião. Nesta, um morador tem a coragem de ir, seu nome era Paulo Legal. Lá ele até gosta dos planos libertadores de Vinícius, mas nota que um dos moradores exilados estava lá clandestinamente com o ditador, Pedro Henrique; Paulo Legal não pensa duas vezes e sai para procurar Caio. O dia se passa, e as reuniões com Vinícius (já que os Anons já haviam partido) cada vez mais frequentes, e os rumos do final da revolução já estavam quase certos: Vinícius iria se tornar um governador junto à Luciano, e os dois prenderiam o ditador Caio Afonso para a Vigilância, garantindo que ele saísse do poder e nunca mais volte. Nos últimos preparativos para o plano para a infelicidade dos moradores, o ditador pisa na sede com clara insatisfação do que estará acontecendo.
– Caio Afonso: Está havendo uma festa aqui? Porque não fui convidado?
– Pedro Irenita: Caio Afonso!
– Caio Afonso: Sou eu mesmo.

Caio olha para Pedro Henrique.
– Caio Afonso: Pedro Henrique, conspirando também contra mim. Fiz bem em te prender no Alcatraz do Sofrimento, como se libertou de lá?

Pedro Henrique fica nervoso.
– Caio Afonso: Já sei... foi o Vinícius. Mas como ele se libertou de lá.

Caio olha para Vinícius.
– Caio Afonso: Devia ter trazido meus guardas. E então qual é a boa nesta reunião? Tem petiscos? Pois estou com muita fome.
– Vinícius: Saia daqui Caio.
– Caio Afonso: Por que? Esta casa é minha. Vou atear fogo nela nesta madrugada, deixe-me aproveitar enquanto ainda a tenho.

Caio deita em um banco.
– Caio Afonso: Nossa que banco desconfortável, quem é o artesão sem talento que fez isso?

Vinícius se irrita.
– Caio Afonso: Ahhh... Pedro Henrique. Está proibido de entrar no Distrito-10 para sempre. Melhor do que um mês não é?

Pedro Henrique também se irrita.
– Vinícius: Paulo, você o trouxe até aqui?
– Daniel Thoy: Droga! Seu maldito!
– Cauã: Aff! SEU DEDO-DURO DE UMA FIGA!
– Gabriel Malta: De que lado está?
– Luciano: Você provou ser um grande amigo, um grande amigo da onça!
– Caio Afonso: Amigo da onça? Para mim, você é o amigo da onça.
– Luciano: Eu?
– Caio Afonso: Sim. Por favor, pare de conspirar contra mim. Sério.
– Luciano: Não estou...
– Caio Afonso: Não minta pra seu líder, eu não sou burro, cara. O que faz aqui então?
– Luciano: Eu estava apenas acompanhando em meu canto a discussão, até você chegar e...
– Caio Afonso: Como chegou até aqui?
– Luciano: Eu notei a movimentação dos moradores e decide ir ver o que era, e então...
– Caio Afonso: E por que não me contou nada?
– Luciano: Pois eu queria resolver isto aqui sozinho...

Luciano começa a notar que agora não poderia mais agir como antes.
– Caio Afonso: Não colou, não colou. Luciano, sabia que conspirava contra mim desde muito tempo, aliás sabia destas reuniãozinhas deste o início. Só estava esperando só até a hora certa para agir, e sabia que você Luciano, estava mentido desde àquela desavença com Curibato, aquele patife.
– Cauã: Até parece que é diferente!
– Caio Afonso: Cale a boca!

Caio pega seu celular já ligado com um dos guardas.
– Caio Afonso: Mande o primeiro esquadrão, armados para matar.

O ditador desliga o telefone.
– Caio Afonso: Eu não queria que fosse assim, Luciano, mas você plantou isto desde o primeiro dia.
– Vinícius: E ainda se diz apto para seu cargo. Não consegue enxergar que só está causando mal a cidade. Se quer nos matar, acho que devíamos fazer o mesmo! Estamos em maior número!
– Cauã: Éh!
– Caio Afonso: Encostem em um fio de cabelo meu, e a morte será o menor de seus problemas. Obrigado, Paulo. Aqui estão seus Cashs pela denúncia, pode ir para casa.

Caio entrega um saco com dez Cashs, Paulo o pega com muita insatisfação com o total.
– Caio Afonso: Se não gostou devolva.
– Paulo Legal: Mas Caio...

Caio toma o saco para si, deixando o jovem irritado.
– Caio Afonso: Fazer o que! O resto, aproveitem! Os que não serão mortos, serão caçados e presos.

Luciano e Vinícius se retiram em um canto.
– Luciano: E agora? Temos que fazer alguma coisa.
– Caio Afonso: Para trás conspiradores.

Caio tira de sua camisa uma arma de fogo, e a aponta para os dois.
– Caio Afonso: Agora já chega! Vocês são meus! E Vinícius, bela revolução. Adorei a última parte.
– Vinícius: Vai pagar caro pela sua arrogância!
– Caio Afonso: Vou...

Vinícius olha para Luciano,. Felizmente um dos moradores joga uma pedra na cabeça de Caio o atordoando, e os dois escapam. Caio dá dois tiros, sem acertar os alvos.
– Caio Afonso: VAI ME PAGAR SEU CIDADÃO DESPREZÍVEL!

Caio dá tiros cegos nos moradores, e todos fogem. Caio vai caçada de Luciano e Vinícius.
– Vinícius: Temos que matá-lo. É o único jeito.
– Luciano: Matá-lo?
– Vinícius: Sei que carrega uma pistola pessoal, já vai servir.
– Luciano: Eu não posso matá-lo. Sem ele, eu nunca teria...
– Vinícius: Ele está atrás de você para te matar. Respeito não vai te salvar.
– Luciano: Mas...
– Vinícius: E mesmo que não te mate, vai desejar ter sido morto hoje. A cidade não pode mais aguentar uma ditadura de um tirano insano, agora ou a revolução acaba, ou a ditadura se fortalece.

Um tiro acerta uma árvore próxima.
– Caio Afonso: Adoro caçada ao ar livre!

Caio dá mais tiros e erra os alvos.
– Caio Afonso: Sem problemas... hoje é o dia do caçador! Paguem por sua traição!

Vinícius e Luciano entram na selva bruta, o despistando.
– Vinícius: Vamos. É só apontar e atirar, nem precisa matar, é só desacordar ou atordoar.
– Luciano: Não... não posso.
– Vinícius: Então dê a arma para mim!
– Caio Afonso: Eu estou vendo o rosto da vergonha. Não deviam ter traído o imperador Caio Afonso. Agora preparem-se para pagar o preço...
– Vinícius: Caio não está pensando duas vezes! Me dê esta arma.
– Luciano (pensamento): Não posso trair meu líder, mesmo com tudo isso. E se trair, será que este homem é de confiança. Sempre que estávamos juntos ele não estava armado, e agora, se eu der a arma para ele. Ele pode atirar em mim e em Caio e toma posse da cidade sozinho. Só tem nos três para contar a história. Conheço Caio há mais...

Mais um tiro é ouvido acertando uma árvore próxima aos dois, e ela caindo quase em cima dos mesmos.
– Vinícius: ME DÊ A ARMA!
– Luciano (pensamento): Não posso fazer isto. Mas... acho que vou ter confiar em Vinícius.

Ele passa a pistola para Vinícius.
– Luciano: Aqui! Só não mate-o. Não gosto de prejudicar outra pessoa.
– Vinícius: Ele parece não se importar.

Os dois param. Luciano fica nervoso. Caio com um sorriso amedrontador se aproxima. Vinícius calmamente aponta a pistola para Caio, e o mesmo aponta a sua arma para Vinícius.
– Caio Afonso: Se atirar. Eu atiro.
– Vinícius: Tente.
– Caio Afonso: Eu sabia desde o começo que era você, já me preparava para um golpe há dias. Só queria ter a oportunidade de matá-lo. É um bom homem, e muito competente. Pedi para o Rogger até te contratar, seria muito útil para a cidade. Mas, fazer o que. Rebeldia atrai rebeldia.
– Vinícius: Como consegue dormir sabendo que suas atitudes arrogantes e egoístas só fazem mal à outras pessoas em favor de você mesmo. Seus cidadãos passando fome, em moradias inadequadas, vivendo em baixo do homem que pretende os matar, quando na verdade deveria os governar.
– Caio Afonso: Sou mais forte, é assim que consigo dormir. E agora revolucionário! Diga adeus.

Caio se prepara para dar um tiro, mas antes que engatilhe Luciano o derruba e Vinícius erra seu tiro.
– Caio Afonso: MALDITO!

Luciano dá um soco em Caio, fazendo sangrar seu nariz. Ele o desarma e Vinícius com sua pistola mira em seu rosto.
– Vinícius: Você perdeu! Espero que tenha valido a pena suas épocas de ditador, agora não passa de um criminoso barato.
– Caio Afonso: Nunca irão me tirar daquela cidade, nunca!

Vinícius dá outro soco, o desacordando.
– Luciano: Nossa.
– Vinícius: Bom... como queria. Está vivo. Esse Caio é um idiota, finalmente teve o que merece.
– Luciano: E o ataque do Caio aos moradores, com os guardas.
– Vinícius: Levamos o corpo de Caio para a sede dos Anons, mostraremos quem é que manda.

Vinícius devolve a pistola para Luciano.
– Vinícius: Tome sua arma.
– Luciano: Obrigado. Não me sinto muito bem com isso, Caio não merecia estar onde estava. Mas, não gosto de prejudicar outra pessoa.
– Vinícius: Ele mesmo que plantou isso. Um dia ele ia levar o que merece.
– Luciano: Vamos chamar a Vigilância?
– Vinícius: Sim. Mas antes quero fazer uma coisa com ele, que queria fazer há pelo menos um dia.
– Luciano: O que?
– Vinícius: Depois te conto. Vamos alertar aos moradores.

Levando o corpo de Caio até a sede dos Anons, eles veem que ninguém estava mais lá. E prolongando a viagem até a cidade, eles veem os guardas prendendo os moradores em jaulas ligadas a carroças, e alguns levando tiros de uma porcentagem dos guardas.
– Guarda #5: O Caio vai adorar isso. Vamos matá-los amanhã no por-do-sol, um por um.
– Guarda #2: Vai ser muito legal.

Ao ver isso, Luciano se espanta.
– Luciano: GUARDAS! PAREM COM ISTO AGORA MESMO!
– Guarda #3: Você não manda em nada.

Vinícius que carregará o corpo desacordado de Caio o levanta.
– Vinícius: E este homem, manda?
– Guardas: Caio Afonso?
– Vinícius: Sim! Parem com isto senão serão todos presos e mortos!

Os guardas param e libertam os moradores, e alguns ainda batem nos guardas como vingança.
– Luciano: E agora...?
– Vinícius: Guardas! Prendam este homem no Alcatraz do Sofrimento, agora! Saibam que se este ditador fugir, nenhum de vocês sairá vivo. E os vigilantes irão prender os que fugirem!
– Luciano: Alcatraz do Sofrimento?
– Vinícius: Para ele passar pelo mesmo que seus prisioneiros passaram.
– Luciano: Certo!
– Vinícius: MORADORES! ESTE É O FIM DA REVOLUÇÃO ANON! CAIO AFONSO NÃO É MAIS O LÍDER! UMA NOA ERA DE PAZ E LIBERDADE AGUARDA ESTA CIDADE! COMIGO E LUCIANO OLIVEIRA COMO LÍDERES! SEM INTERRUPÇÕES! SEM DITADURA! O QUE ACHAM DISSO?

O povo grita animado.
– Luciano: Parece que todos gostaram. E então. Nós seremos mesmo os líderes?
– Vinícius: Sim. Mas não me importo se você ocupar o posto de Caio em ser o líder supremo.
– Luciano: Não quero ser superior a ninguém.
– Vinícius: Está certo. Por enquanto então, seremos os dois líderes.
– Luciano: Está bem.

Os dois apertam as mãos.
– Vinícius: Agora contataremos os vigilantes, para expulsarmos Caio de uma vez por todas.

Assim, a ditadura de Caio Afonso chega ao fim. Ele é levado pelos guardas e alguns homens de confiança até o Alcatraz do Sofrimento e preso como um criminoso, e vigiado pelo oficial Blaket até os vigilantes virem pegá-lo. No dia seguinte, Luciano e Vinícius oficializam o fato de serem os dois líderes do lugar e a pedido dos vigilantes para legitimarem este fato, uma votação foi feita para decidir isto. A torre FonserNicol é fechada e todas as armas de Caio são confiscadas pelos vigilantes juntos aos pertences do ditador; a casa de férias de Caio também sofre o mesmo. Infelizmente Caio suborna um de seus guardas que o fazem ser liberto, e os dois se dirigem a cidade, e lá ele percebe que estava cercado de inimigos, principalmente os vigilantes, e não poderia ser mais o líder. Ele percebe a votação e tenta fraudá-la. Vinícius incentiva um projeto de remodelação do estilo e padrão da cidade, mudando placas de trânsito (embora na época quase inúteis já que poucos tinham carro) e postes. A cidade inteira e remodelada, ao menos um pouco. Ao fim da votação...
– Vinícius: E A VOTAÇÃO ESTÁ TERMINADA.

Um dos vigilantes pega a urna.
– Vigilante: Eu fico com esta urna.

Este por sua vez, se retira com a urna.
– Luciano: E então? E agora? Ouvi boatos que Caio saiu do Alcatraz. E como ficamos? Ele pode tentar re-assumir seu cargo.
– Vinícius: Hmmm... Não acho. Ninguém seria louco de dar uma arma a ele, ou algum cargo de poder. Fora o Douglas, é claro.
– Luciano: Falei com Douglas, ele está a favor da revolução. E aceitou perder sua posição de governador pelo bem maior. Fique tranquilo.
– Vinícius: Ainda bem.
– Paulo Legal: Hey. Bela revolução. Desculpe ter entregado vocês para o Caio, sinto muito.
– Vinícius: Nós quase morremos.
– Paulo Legal: Sinto muito. Eu não sabia do que o Caio era capaz. Só estava fazendo isso para garantir minha sobrevivência, mas agora vi que fiz isto pelo caminho errado.
– Luciano: Tudo bem, o importante é que o ditador não está mais aqui. Todos estavam a favor de tirá-lo de seu cargo, e em conjunto com o fato dele não estar administrando bem suas funções, ele saiu. Isso é o que importa.
– Stevan: Desculpa por ter atirado em você Vinícius, pensava que eram terroristas.
– Vinícius: Sem problemas.
– Cauã: Fico feliz que aquele comunista de panela saiu daqui.
– Luciano: Comunista? Cauã? Você é o Blacklight!
– Daniel Thoy: Bem que eu sentia que o Curibato estava de alguma forma conosco.
– Cauã: Sim. Se for me expulsar...
– Vinícius: E por um acaso foi você que chamava os vigilantes para cá?
– Cauã: Sim.
– Vinícius: Então não vejo porquê te expulsar, pode ficar aqui o quanto quiser, desde que cumpra as regras. Só que desta vez, como o Cauã mesmo.
– Cauã: Está certo! Obrigado!
– Vinícius: De nada.
– Luciano: Sabia que quando você apareceu aqui como AnonSoft, Vinícius, eu pensei que fosse o Curibato.

Douglas se aproxima.
– Cauã: Sério? PERAI, O QUE O CAPACHO DO CAIO ESTÁ FAZENDO AQUI!?
– Luciano: Cauã, menos. O que quer Douglas?
– Douglas: Só queria pedir desculpas por ter apoiado o Caio, não sabia do que estava acontecendo e pensava que eram terroristas.
– Vinícius: Tudo bem.

De repente um carro blindado e luxuoso para em frente a um prédio perto de onde a votação ocorreu.
– Stevan: Quem é ele?
– Luciano: Caio?

Um homem desce do carro, com cara de americano.
– Cody: Meu nome é Cody Rittman, sou um dos governadores do W.G.C - Wild Golden City. Soy amerycano, então desculpe por não falar exatamente o português. Só queria agradecer por terem desvinculado esta cidade da nossa, estávamos cansados do plágio do ex-prefeito de sua cidade, Caio Afonso. Só queria dizer, muito obrigado.
– Luciano: Bom... de nada. Caio realmente insistia em querer manter o plágio, já que considerava suas plantas e esquemas básicos de construções os mais adequados para nossa região. Felizmente após a Revolução Anon...
– Vinícius: Tiramos ele daqui. Agora os responsáveis e prefeitos desta cidade serão eu e o Luciano.
– Luciano: Ainda assim pedimos desculpas pelo tempo que os plagiamos.
– Cody: Não tem problemas. Agora vou resolver outros assuntos por esta região, bye.

Cody vai até seu carro e sai do local.
– Gabriel Malta: Nossa o Cody Rittman veio dos Estados Unidos até aqui somente para agradecer.
– Luciano: Ele disse que tinha outros compromissos, mas, pode-se dizer que sim.
– Vinícius: A partir de amanhã os Cashs poderão ser trocados cada um por cem reais, vamos gastar aquela fortuna que o Caio guardava para si, sendo que era da cidade.
– Cauã: Eu falei que ele era corrupto!
– Luciano: E era. Chegamos o extrato bancário do Distrito-10 e o total em reais é o suficiente para reformarmos toda a cidade, e pagar a mão-de-obra dos moradores, ou até mesmo de construtores estrangeiros.
– Vinícius: Não queremos mais desgastar os moradores desta cidade, mas ainda sim quero que contribuam para esta cidade. Iremos financiar pequenos negócios para que vocês atuem nesta vez do que gostem, com liberdade.
– José Luiz: Vejo que esta cidade agora tem futuro.
– Luciano: Agora tem. Com nós dois como líderes, e isso é o que importa.

Um vigilante se aproxima.
– Vigilante: Onde está nosso criminoso? Caio não está no Alcatraz do Sofrimento.
– Luciano: Como assim?
– Vinícius: AQUELE CANALHA! DEVE TER ESCAPADO!
– Vigilante: De fato. Felizmente a votação legitimou a expulsão direta de Caio Afonso do poder, agora fica por conta de vocês. Se precisarem de ajuda, é só nos chamar.
– Luciano: Ótimo. Muito obrigado.

O vigilante se retira.
– Vinícius: Mas. Se o Caio voltar...?

Uma voz conhecida é ouvida.
– Arthur: O Comandante irá caçá-lo, fiz um acordo de paz com os M-A.
– Luciano: Arthur! Seja bem-vindo de volta!
– Vinícius: Então é a favor da revolução?
– Arthur: Sim. Já estava contra ele há algum tempo. E... não querendo ser oportunista, mas... gostaria de saber que agora terei meu cargo de volta?
– Luciano: Ohh.. claro. É um direito seu.
– Vinícius: Então Caio está à solta, ainda me preocupo. Se ele voltar, com forças.
– Luciano: Nenhum morador está a seu favor, está sendo caçado pelos vigilantes. Seus ex-guardas leiais agora estão ao nosso lado, impedindo que ele entre.
– Vinícius: Não confio nestes guardas.
– Luciano: Moradores também estão armados contra ele, caso ele reapareça.
– Vinícius: Com certeza irá reaparecer. Mas, se ele voltar... iremos tirá-lo, como fizemos ontem e hoje.
– Luciano: E para administração da cidade. Estava pensando em formar um sistema, chamado Alto-Conselho. Três líderes com o poder da cidade dividido, e quaisquer decisão será decidia entre os três. Assim não haverá poder concentrado, nem ditadura.
– Vinícius: Eu, você e o Arthur?
– Luciano: Sim. Eu ocuparei a posição da Caio, como líder supremo; mas só de fachada. E então, de acordo?
– Vinícius: De acordo. Uma nova era há de chegar a este site.
– Luciano: Com toda a certeza.
– Vinícius: TUDO GRAÇAS À REVOLUÇÃO ANON!

E assim, o Alto-Conselho é criado e a Revolução Anon concluída. Luciano Oliveira, Vinícius Aquiles e Arthur L. Neto formavam o Alto-Conselho, e uma nova liderança começará. A cidade com o tempo foi crescendo, se desenvolvendo, e mesmo Caio voltando em ataques terroristas, a cidade não mais se abalará. A liberdade tomou conta de todos, e com os anos a cidade sextuplicou de tamanho, possuiu uma aparência mais moderna e seu PIB chegou a ser o maior de todo o país. Tudo isso graças a nossa liderança de Luciano e Vinícius, que governam a cidade até os dias de hoje. Caio Afonso por sua vez, continua sendo foragido, nunca tendo sido pego pelos vigilantes. Isso ainda irritá-os, mas Caio agora era um mísero mendigo na cidade de Wikaner após ter sofrido outra rebelião na Sirtumie's City. Felizmente tudo ocorreu bem, com algumas brigas e pequenas discussões no caminho, mas a ascensão do Distrito-10, que em pouco tempo passa a se chamar Dendróvia Dekan, nunca teria ocorrido sem o poder da revolução Anon.


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Notas finais do capítulo

Próximo episódio: Depois de mais um dia no Everyday Academy, um colégio para alunos de colegial, Bruno H. Torres decide levar seu grupo - os Besouros-Negros - a uma aventura que com toda a certeza iria quebrar o tédio de uma rotina. Depois de pesquisar, ele vê boatos e lendas sobre uma selva próxima à estrada WP 18, que liga Wikaner à Própolis, e decide ir com outros quatro membros do grupo até elas para ver se o medo e o caus especulado era verdadeiro ou não, e se não, conseguir o título de quem desmistificou os mistérios das "matas de Wikaner". Mesmo Beetleleader / Felipe N. Rattione (o líder do grupo) sendo contra, os demais (Bruno Torres, Stephanie Liccon, Robert Sonson e Marcelo Aticato) são a favor da ideia, e eles decidem encarrar tão temida lenda, acreditando irem para um acampamento entre amigos. O que eles não esperavam, é que tal lenda era verdadeira, sustentada por um terrível indígena que faria tudo para impedir que os cinco saíssem com vida, e, paralelamente a isto, Leonardo Platino (um ex-membro rejeitado) embarga junto com seu ex-grupo clandestinamente na esperança de uma experiência tão boa quanto eles. Será que os seis conseguiram sobrevir aos mistérios daquela selva, ou irão parecer gradualmente na esperança de obterem uma saída?

Gênero: Amizade / Aventura / Ação / Drama / Romance / Suspense / Mistério



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