No dia seguinte, no parque...

– Cebola! – gritou Mônica.

– O que foi?

– Lembra que ontem você disse pra mim e pra Magali aquele rolo do Capitão Feio?

– Me lembro.

– E é verdade que o Capitão Feio tinha construído uma tal de máquina de dimensão ?

– Ué, como você sabe?

– O Franja me contou.

– Ah, tá. Mas, o que você queria me dizer?

– Bom, o Capitão Feio já acabou de construir essa tal máquina de dimensão?

– Eu acho que sim, por quê?

– Porque nós podemos empurrá-lo na máquina e o Franja pode ir junto pra nos ajudar.

– Com que o Franja poderia nos ajudar?

– Se ele conseguir sair da máquina quando nós sairmos do esconderijo, o Franja pode fazer com que o Capitão Feio fique preso numa outra dimensão para sempre, assim você não precisa mais ser seu aliado!

– Sabe, eu gostei da sua ideia. Tem mais alguém que vai junto com a gente, sem ser o Franja?

– Não. Apenas o Franja. Vem, vamos dizer para ele o nosso plano.

– Tá.

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Quando Mônica e Cebola estavam longe, Capitão Feio soltou uma grande gargalhada.

– Como eles são burros, nem suspeitaram que eu estava atrás do arbusto escutando a conversa deles. Se eles pensam que podem me derrotar, estão muito enganados. Agora, eles irão ver quem irá jogar quem primeiro na outra dimensão. Eles vão ver só uma coisa. Há, se vão.

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– Então, cara, você entendeu o plano? – perguntou Cebola para Franja.

– Sim. Quando vamos colocá-lo em prática?

– Amanhã, depois da aula.

– Tá. Pode deixar, pessoal.

– Puxa, obrigada Franja.

– É mesmo. Valeu, Franja e até mais, cara. – disse Cebola.

– Até.

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No dia seguinte...

– Maria!– Gritou Do Contra.

– O que foi, amor?

– Amor? Amor? Você tem muita cara-de-pau mesmo, né?

Toda turma começou a olhar para eles.

– Mas, do que você está falando?

– Do que eu estou falando?

– É, você está muito bravo, fica calmo.

– Como eu posso ficar calmo depois de saber que você estava apenas me usando esse tempo todo?

– Como assim? Eu nunca te usei.

– Sei, você estava só namorando comigo porque queria dar ciúmes no Cebola, né?

Todos começaram a ficar mais interessados ainda na conversa. Principalmente Cebola e Mônica.

– Eu...

– Está tudo acabado entre nós, Maria.

Priiiiiiiiiiimmmmm!

– Gente, como já tocou o sinal de ir embora, vocês já podem ir.

Todos guardaram seus materiais bem rápido e saíram correndo só restaram na sala a Mônica e o Cebola.

– Vamos agora para o laboratório do Franja, vamos juntos.

– Tá.

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– Oi Franja! – disse Mônica e Cebola.

– Ah, vocês já chegaram! Vamos?

– Sim.– respondeu Mônica.

No esconderijo do Capitão Feio...

Ao chegarem no esconderijo, viram que estava tudo escuro. Eles apenas viram uma luzinha bem fraca verde, por isso desceram as escadas, para verem ser encontravam o interruptor. Capitão Feio tinha pegado a primeira pessoa que sentiu (Mônica) para usar de isca.

– Ai! – gritou Mônica.

– O quê foi, Mônica? – disseram Franja e Cebola preocupados com a Mônica.

– Alguma coisa pegou o meu braço e está me levando até a luzinha verde! Socorro, meninos!

Cebola pegou um ferro que achou no escuro que não tinha ideia o que era.

– Aguenta firme, Mônica! Eu vou te salvar!

Mônica começou a pensar: “Eu senti que alguém estava apertando meu braço com força, eu tentava bater nessa coisa misteriosa para parar, mas estava tudo escuro, que eu nem consegui acertar essa coisa. Mas, quando essa coisa me trouxe perto da luzinha verde, eu vi que dentro dessa luzinha tinha umas pessoas dentro, era como se fosse uma cidade. Então, cheguei na conclusão de que era o Capitão Feio que estava segurando o meu braço e essa luzinha é a máquina de dimensão! Essa cidade misteriosa, era uma dimensão paralela! Mas eu fiquei um pouco mais tranquila quando ouvi a voz do Cebola mais perto de mim. Por isso, eu gritei:

– Cebola!

– Mônica! – Cebola segurou o braço da Mônica.

– Cebola, tem uma pessoa bem mais forte me puxando para máquina de dimensão.

Franja estava muito preocupado com Cebola e Mônica, por isso tentou procurar o interruptor. E conseguiu! Quando tudo ficou iluminado, eles conseguiram ver que o Capitão Feio estava segurando o braço de Mônica para jogá-la na máquina de dimensões.

– Me solta, Capitão Feio.

– Não até jogá-la numa outra dimensão.

Mônica estava quase entrando numa outra dimensão, até que Cebola deu um soco bem forte no nariz de Capitão Feio, que fez sangrar. Capitão Feio ficou com raiva e jogou a Mônica de uma vez em uma outra dimensão.

– Não! Mônica!

Cebola não sabia que Mônica não tinha entrado numa outra dimensão, mas sim, do lado do Franja.

– Ai, minha cabeça. Onde estou? Ai meu deus, será que o Capitão Feio me jogou mesmo numa outra dimensão?

– Fica quieta Mônica, o Capitão Feio pode ouvir.

– Mas, o que aconteceu? - disse Mônica cochichando.

– Eu tinha feito esse controle que se alguém quisesse tirar uma pessoa da dimensão paralela, era apenas apertar este botão vermelho.

–Então, se está tudo bem comigo, posso jogar o Feioso na máquina.

– Agora, é sua vez de ser jogado numa outra dimensão. - Capitão Feio segurou no braço do Cebola.

– Não! Me solta!

– Nunca!

Quando Capitão Feio estava prestes a empurrar Cebola, foi aí que a Mônica entrou em ação. Ela puxou-o e empurrou o vilão na máquina.

Todos se entreolharam surpresos e assustados.

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Maria Mello estava em sua cama chorando. Estava triste pelo rompimento de seu namoro e pelo super-mico que pagou na frente de toda a classe. Pensava se estava mesmo namorando o Dc para fazer ciúmes no Cebola:

“Bom, no início confesso que foi, mas depois...com o passar do tempo ao lado dele, percebi que gostava daquele jeito contrário de ser. Era divertido passear com ele, olhar em seus olhos... Não, de fato, estou apaixonada por ele, nem lembrava mais do Cebola, nossa história já terminou a tempos. E, nossa, nem reparei que realmente gostava dele, então preciso lutar por quem amo. Não posso deixa-lo escapar.”- pensou decidida e enxugou as lágrimas, indo em direção à casa dele.