Capitulo 48

èPov Maxon

“# um mês depois

Sem alteração

# dois meses depois

Sem alteração

# três meses depois

Sem alteração

# quatro meses depois

Sem alteração

# cinco meses depois

Sem alteração

# seis meses depois

Sem alteração

# sete meses depois

Sem alteração

# oito meses depois

Sem alteração

# nove meses depois

sem alteração... “

isso era o que eu lia, todas as vezes que eu ia para o quarto de América na ala hospitalar. Ela continuava em coma a nove meses. Sabe o quanto é isso?

São 270 dias

São 6480 horas

São 388800 minutos

Era agonizante. Como eu queria que metade de sua dor, de seu sono “ vegetal” fosse transferido para mim.

Eu não via mais seu sorriso, não via mais seus olhos, não escutava mais sua voz.

Sua voz

Aquela única que me alegrava, que fazia meu coração bater mais rápido. A voz mais doce que eu já ouvi.

Mas, depois de um tempo eu sei que ate eu definhei. Eu não tenho fome não tenho sede, não sinto frio ou calor. A única coisa que eu quero fazer é ficar sentado ao lado de sua cama, cantando, esperando que em alguma estrofe, verso, refrão... que ela acorde sorrindo.

Cheguei a ficar tão fraco que agora eu tomo soro todos os dias . Mas não me importo. Tudo que eu quero é que minha amada acorde.

Me tornei “ Principe Regente de Illea” só vou assumir o trono como rei depois de um mês de casado.

Todos os dias, vou na campina e vejo se há Tulipas lá. Sempre que tem eu as trago e enfeito o quarto dela. Canto varias musicas para ela. Sempre rezando para que ela acorde.

Todos os dias começo com HERO, CAN´T TAKE MY EYES OF YOU, SHE, YOU DON´T HAVE TO SAY YOU LOVE ME, UNCONDITIONALLY, I SAY A PRAY, HUNTING HIGH AND LOW, MORE THAN A WOMAN, I JUST WANNA BE WITH YOU, FOGO E PAIXAO, FICO ASSIM SEM VOCE… e sempre por ultimo eu canto a nossa musica WAY BACK INTO LOVE.

Eu nunca perdi a esperança que ela acorde. Afinal, além da esperança ser a ultima que morre, eu sempre estarei lá para ela no final.

Desde que ela entrou em coma, Amberly, Nicoletta, Dafne, Annabeth, Lucy, Anne, Mary, Elise e Marlee estão vem ver sempre como ela esta. Uma vez por mês Dafne e Nicoletta vão para seus países, passam duas semanas lá e voltam. Embora eu já tenha dito que elas não precisam fazer isso, elas fazem.

Hoje, eu fiz diferente, em vez de trazer só as tulipas, eu trouxe também ramos de cerejeira. Seu cabelo estava trançado, já que ontem a medica deu banho e lavou seus cabelos. Solto algumas flores do ramo e as prendo em seu cabelo.

Assim que me sentei ao seu lado, em uma cadeira que ficava ao lado da cama, peguei em sua mao e dei um beijo. Ela apertou minha mão.

ELA APERTOU MINHA MÃO!

Eu não acreditei. Ela estava enfim acordando. Chamei a medica e o pessoal que estava la fora esperando eu terminar de organizar as coisas.

Eles entraram e eu disse o que aconteceu. Eles me olhavam com um olhar cumplice. Um olhar que transmitia esperança.

Todo estavamos em um meio circulo nos abraçamos e continuamos a olhar para a cama de América. Eu estava no meio. Voltei a tocar em sua mão e fiz carinho. Ela apertou- a de novo. Então, piscou e eu pude ver seus olhos.

Uma paz enorme se apoderou de mim. Ela olho a todos e com a voz MUITO fraca disse:

– Oi - eu chorava de alegria. Eu pude ouvir sua voz de novo. Ela estava um pouco rouca mas continuava sendo a voz de minha princesa. – oque aconteceu?

– Você ficou em coma por nove meses, meu Anjo – digo e ela me olho. E eu perco o folego ao ver confusão em seus olhos.

– Quem é você? – pergunta e eu me forço para ouvir aquilo. Ela não se lembrava de mim. Ela se esqueceu de mim.

– Eu sou seu noivo. Eu sou o Maxon! vo... vo... você....na...nao... se lembra de mim? – perguntei em meio aos soluços.

– Não, me perdoe – ela pede e eu choro mais ainda. Ela não se lembrava de mim. Minha América não se lembrava de mim.

– Por favor, gente, deixe-nos a sós eu vou fazer alguns exames nela- disse a medica preocupada.

Me retiro do local com a ajuda de Percy e Carter (que agora pode parar de ser chamado de Robert).

Sento-me na cadeira que há fora do quarto e encosto minha cabeça na parede. Sua pergunta sempre me voltando a cabeça

“quem é você?”

Isso sim que era de matar. Mas eu não posso culpa-la. Se Aspen já não estivesse morto eu acho que o matava de novo. Se ele não tivesse acertado os dois tiros nela... ela não teria caído e batido a cabeça. Lembro-me que com muita dificuldade ela ainda deu quatro tiros nele.

Fico ali não sei quanto tempo. Então a medica sai do quarto e fala que ela quer me ver. Entro e a olho. Seus olhos ainda mostram confusão.

– Maxon – ela chama – me diz uma coisa que nos gostávamos de fazer juntos? Mas primeiro, senta aqui. - Ela diz indicando o pé da cama. Me sento e a olho.

– Nós gostávamos de cantar juntos.

– Que musica?

– A principal era way back into love. – digo e canto um pedacinho. Ela me olha com atenção.

– Maxon – ela me chama depois que eu paro de cantar – chegue mais perto – ela pede

Me sento de frente para ela e ela me surpreende com um beijo! Quando nos separamos ela coloca a mão na cabeça e seu corpo tomba de lado. Se eu não a segurasse ela cairia da cama.

– O que aconteceu? – pergunto aflito me levantando da cama e a colocando deitada.

– Maxon? – ela me chama e abre os olhos. Então uma coisa neles me chama a atenção. Eles não estão mais tempestuosos, sera que...? – é você mesmo? – ela pergunta – você esta muito mais magro. O que aconteceu com você?

– Você se lembra de mim? – pergunto e ela assente com a cabeça.

– Eu me lembro de tudo – ela diz e vejo que seus olhos marejam, logo, ela estava chorando

– Eu... depois que você entrou em coma, minha vida se resumiu a ficar ao seu lado te aguardando abrir os olhos. Sem você minha vida perdeu toda e qualquer cor. Meus dias se resumiram a ficar aqui ao seu lado, sempre trazendo-lhe tulipas e cantando para você. Eu fazia carinho em sua mão, beijava sua testa, lhe fazia cafuné... eu fiquei durante estes nove meses com você, neste quarto. Eu não sentia fome, então não comia, não sentia nem frio nem calor... mas teve um dia que eu fui ajudar a medica a te mudar de posição e ela viu o quanto eu estava magro, e desde então eu tomo soro para repor tudo o que eu preciso – digo mostrando-lhe o acesso a minha veia.

– Você ficou aqui me esperando o tempo todo? Maxon, você deveria ter seguido ao menos com uma parte de sua vida. – ela diz chorando, vejo em seus olhos uma coisa diferente que nem eu sabia o que era, seria compreensão? Felicidade? Admiração?

– Entenda América, eu não consegui. Eu não conseguia me concentrar em uma só palavra do conselho, em nada de livros ou papeis.

Ela abriu a boca para falar mas a fechou repetidas vezes mais som nenhum sai. Olho-a e vejo seu rosto esta vermelho, assim como seus olhos.

– Por que choras minha querida? – pergunto e ela me olha. Mais uma vez abre a boca repetidas vezes mas não fala nada. Continuo olhando-a quando ela me surpreende se jogando sobre mim e abraçando-me. O retribuo de bom grado. – me responda, por favor. – pedi ficando aflito

– Eu te amo Maxon!

– Hora America! – digo e ela me olha. Desta vez era ela que estava aflita –eu também te amo!

–-- ---------- ------------- ----------------------- -------------------- ---------------- ----------------- ----------------

Dois meses depois

America estava melhor. Ela estava sempre rodeada pelas meninas incluindo Annabeth que se casou com Percy e agora moram aqui no castelo com a gente. Percy agora também é guarda das meninas assim como Walt, Andrés Joseff, Phillip e Carter.

Desde o mês passado voltamos a organizar nosso casamento. De vez em quando América me deixa ver o desenho.

Queriamos fazer algo pequeno mas isso não seria possível pois teremos de convidar todos os príncipes, princesas duques, barões... de todos os reinos para o casamento. Ele sera no jardim de baixo das cerejeiras.

Hoje estamos montando a lista de convidados e os irmãos de América estavam junto conosco e quando Gerald descobriu que Sophi fora convidada para o casamento quase que saiu pulando pelo salão. América suspirou e eu a olhei rindo. Ela me mostrou a língua e deitou a cabeça em meu ombro ainda olhando o irmão.

Com um rangido revelando Lucy e Annabeth que chegam onde nos estamos sentados e se sentam no colo do Percy e de Walt. América me olha com um sorriso brincalhão e se senta em meu colo. Ela faz um sinal com a cabeça para Marlee, Anne, Elise e Mary que logo estão também sentadas no colo de seus amados. Rio e vejo May se aproximar ela se senta ao meu lado e olha América de cara feia.

– O que se passa, May?

– Eu também quero um namorado para mim poder se sentar no colo dele! – ela diz arrancando rizadas de todos.

A porta range e por ela passam Enzo e Pierre. Eles se sentam cada um em uma poltrona que havia por ali e mais uma vez a porta se abre desta vez revelando Nicoletta e Dafne. Elas nos olham e depois para américa que faz um sinal com a cabeça indicando seus maridos. Eles que estão em uma conversa animada so percebem a presença delas depois que elas se sentam em seus colos. Todos rimos até minha mãe que estava com Silvia do outro lado da sala.

Uma criada entra na sala e vem em nossa direção.

– Senhores, há um rapaz e uma menininha na porta. A menina afirma que já conhece-te princesa. Ela quer entrar. Eu posso liberar?

– Claro. – enquanto a mulher se retira, américa faz um sinal, o de Sibuna, para que os nossos guardas fiquem apostos.

As pessoas adentram ao recinto e me surpreendo ao ver Sophi. Ela corre até mim e América e nos abraça. Então uma voz vacilante fala:

– Sophi? – ela olha para o lado e encontra Gerald. Ela sorri para ele e o abraça. Eles ficam abraçados por um tempo e vejo que todas tem lagrimas nos olhos. Olho para américa e a mesma também apresenta isso. Seco uma que estava caindo. Ela sorri e me beija.

Nos separamos e vejo May puxar o braço de américa, que se inclina na direção da irmã sem sair de meu colo.

– Quem é ele? –escuto May sussurrar

– Eu não sei. – diz américa.

– Rapaz – chamo severo e ele da um pulo assustado – apresente-se

– Sou Brad Kavanagh irmão de Sophi.

– O que faz aqui Sr. Kavanagh?

– Er... eu vim trazer Sophi. A Rainha a convidou

– Certo... Vo... – sou interrompido por America que esta rindo

– Largue de besteiras Maxon! Então Brad, quer se juntar conosco?

– Eu... Eu posso? – ele me olha assustado

– Claro que pode Brad, eu só estava brincando.

– Cer... To – ele diz ainda gaguejando

– Acalme-se – digo

– Certo – ele diz parando de gaguejar.

– Então Brad, quantos anos você tem? – diz May tentando puxar assunto com o menino. América se aproxima de mim e fala no meu ouvido

– Pronto temos um pretendente para May. – ela diz rindo

– Eu tenho 14 anos

– Eu também – diz May que cora ao receber o olhar do menino

– E qual seria o nome da bela dama? – ele pergunta

– Eu sou May Singer, irmã de América e Gerald

– America! – chama Gerald – nós podemos ir parta o jardim?

– Vocês querem? – ela pergunta e todos se levantam.

Gerald e Sophi vão na frente seguidos de May e Brad, depois eu e América e o resto atrás de nós .

Chegamos ao jardim e as crianças saem correndo. Brad e May vão para a sombra que as cerejeiras fazem. Me sento na grama e me surpreendo que américa volta para o castelo mas logo volta com o violão.

Nós conversamos e depois de um tempo todos vem para perto. A noite cai e todos se deitam na grama. Acompanho América sentado enquanto ela toca melodias doces e calmas.

Depois de um tempo ela para de tocar e se deita na grama eu a acompanho. Vejo que a maior parte das pessoas ali reunidas estão conversando bem baixinho. Me viro para América e sorrio beijo-a ternamente e ela. quando nos separamos ela se deita sobre meu peito e diz:

– Maxon, eu estou com medo.

– De que? – pergunto preocupado

– Da coroa. De me tornar rainha.

– Hey! Da onde surgiu isso?

– Eu conversei com Amberly. Eu estava com medo e perguntei como foi depois do casamento. Ela disse que depois que você nasceu ele se acomodou ao casamento. E parou de dar-lhe atenção. É isso que esta me dando medo Maxon. estou com medo de que você esqueça que somos casados. Tenho medo que um de nós nos acomodemos na relação. – diz

– Eu te prometo que você, nosso ou nossos filhos sempre virao primeiro.

– Eu te amo Maxon

– Eu também te amo América.

Ficamos ali até muito tarde. Logo percebi que todos dormiam. Brad dormia com May abraçada a ele e isso se repetia em quase todos os casais dali. Me levantei com cuidado e fui de casal em casal acordando somente os homens.

Cada um pegou sua mulher nos braços e as levaram para dentro. Encontrei com minha mãe e ela disse que Brad e Sophi dormiriam no castelo. Indiquei o quarto de May para Brad e ele a levou para dentro. Ele saiu do quarto e entro no ao lado e eu fiquei com América nos braços observando seus movimentos. Ele saiu do quarto com a roupa mudada e entrou no quarto de May. Vi que ela estava acordada e arrumava a cama. Ela se deitou e ele fechou a porta.

Levei América para seu quarto e fui para o meu trocar de roupa. Quando voltei ao dela, fui ate seu closet e peguei uma camisola. A vesti com cuidado e arrumei a cama. A coloquei deitada e logo depois dormi tambem

GENTE ESTE É O BRAD.