The One - A Escolha escrita por Ateniana


Capítulo 30
Capitulo 30


Notas iniciais do capítulo

enjoy



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– Maxon, por favor, abre a porta eu preciso de você – escuto um suspiro vindo do outro lado, mas logo o silencio reina novamente- por favor, Maxon! Eu... Eu vou me matar! – gaguejo...

P. o. V. AMERICA.

Faço um pequeno corte um pouco à cima da cicatriz da bala. Corto meu punho esquerdo e sinto o sangue escorrer quente sobre meu braço. Toco-o e minha visão escurece. Logo sinto algo duro abaixo de mim.

P. o. V. MAXON

Ouço um baque surdo e depois o outro quarto fica em silencio. Sinto um aperto no coração e respiro fundo. Isolei-me do mundo durante estes três dias para pensar. Olho de volta para a porta e meu coração para. Há um filete de sangue passando por debaixo da mesma.

Não penso duas vezes e corro para o outro quarto. Entro pela porta principal e me encaminho para a de ligação. Olho para o chão e vejo um amontoado amarelo e vermelho. Escorrego no sangue derramado no piso e me abaixo de forma que posso ver seu rosto empalidecido e as marcas do sangue. Em uma mão descansa a imponente adaga. Pego-a no colo e a coloco em sua cama. Corro até o banheiro onde pego o Kit de primeiros socorros.

Limpo seus machucados e coloco curativos. Ela continua adormecida. Assim que acabo reparo em seu quarto. Vejo bandejas de comida mal tocadas e muitas garrafas de agua cheias. Ela não comeu nada. Muito menos bebeu. Ela está sem forças para se recompuser. Pego um suco de laranja que estava ali e vejo se esta bom. Ele ainda esta gelado então deduzo que era parte do jantar.

Coloco aos poucos em sua boca e a faço engolir. Pouco depois a cor volta ao seu rosto. Cuido dela até ela acordar. Ela abre os olhos e sorri.

– eu consegui – ela geme

– Não faça isso de novo! Você quase me matou. América eu não suportaria viver sem você!

– por que se isolou então. Trancou-se em seu quarto depois do sonho e não voltou a sair – ela dizia chorando – fiz algo para te deixar assim?

– não – grito – você não fez nada! Eu só queria entender nossos sonhos!

– precisava me deixar de fora? Achei que confiasse em mim – ela sussurra

– meus deuses América, é claro que confio em você! Eu precisava pensar sozinho. Eu não queria e preocupar América! É verdade! Eu te amo! – exaspero

– se confia em mim então porque me deixou de fora Maxon? Já sei pensou melhor e eu não vou ser uma boa rainha! Ou não quer ser visto mais comigo! Ou simplesmente mentiu sobre me amar – suas palavras foram como adagas em meu coração. Ela me olha no fundo dos meus olhos procurando por respostas. Mas não as acha. Ela fecha os olhos e chora.

Em um pulo ela corre para dentro do closet e escuto o som de algo sendo digitado. “ela está usando um caminho para ficar longe de mim” penso infeliz. Ela tem razão eu deveria ter falado com ela nestes dias. O medo de perdê-la assola meu peito e corro atrás dela. Digito a senha e saio correndo pelos tuneis.

Eu não posso perdê-la. Eu preciso dela para viver. Ela é a minha escolhida. A protegerei te tudo e de todos. Sempre. Não importa se somos o rei e a rainha ou se somos dois condenados a viver na ultima casta, quero sempre estar com ela. Eu realmente pensei se a amo, se estava certo da minha escolha. Eu realmente pensei se a queria. E quando ela disse que ia se matar a dor assolou meu peito. Quase que morro ao vê- lá caída no chão com sangue pelo corpo. A pequena hipótese de perdê-la me mata de dor.

Continuo correndo pelos corredores. Saio no corredor da sala de musica. Entro na mesma, mas está vazia. Olho o piano e meu coração se aperta. Sinto uma dor muito forte em meu peito. Volto a correr pelo castelo quando esbarro em alguém

– me desculpe – digo apressado

– Maxon está tudo bem? – pergunta Robert

– Você viu a América?

– ela estava indo para o jardim

– reúna todos e me encontrem na fonte do jardim. Rápido Car. Robert, por favor!

Saio correndo dali assim como ele. Passo pelas portas que dão para o jardim e então a vejo debruçada no nosso banco. Igualmente no primeiro dia.

– Anjo... – chamo e ela me olha

– veio pedir que eu faça minhas malas, meu amor? – ela pergunta sarcástica

– por favor, se acalme! América é serio eu te amo! Mas do que a mim mesmo! Eu preciso de você para viver. Por favor! Eu nunca menti para você eu juro! Se isso for mentira que um raio caia em minha cabeça! – esperamos um segundo e nada acontece. – por favor! Eu te prometo que não me trancarei de volta em meu quarto. Não te deixarei preocupada. Todas as promessas que te fiz eram verdadeiras, SÃO verdadeiras. Não se afaste de mim. Eu não vivo sem você. Quando vi o sangue entrando por de baixo da porta de ligação eu me desesperei. Corri para seu quarto e cuidei de você – toco seu ombro com cuidado. E ela fecha os olhos chorando – eu... Eu preciso de você. Não vivo sem você – digo e ela olha em meus olhos provavelmente analisando minhas palavras – Não importa se somos o rei e a rainha ou se somos dois condenados a viver na ultima casta, quero sempre estar com você. Sempre – sussurro e ela me olha chorando. Em um ao súbito ela me da um tapa forte. Olho-a incrédulo:

– isso foi por me deixar estes dias, por me fazer pensar besteira – então ela me beija – e isso é por ser sincero.

– sempre fui - sussurro. – América, quer se casar comigo?

– somos noivos não?

– somos, mas eu quero dizer por toda a eternidade. Para sempre. Vo... Você... Você aceita – ela me olha no fundo de meus olhos e diz:

– n...


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Notas finais do capítulo

hahahah



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