A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 29
Meu vilão é o meu herói!


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, mas é que minha vida ta muito corrida, mas to cheia de ideias pra fic... Vocês vão amar.
Obrigada gente!!!!! O número de visualizações já passou de 1.000.... Nossa que alegria.
O que acharam do titulo? Bem comprometedor... Vamos ver!
Leiam e depois quero saber tudo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513205/chapter/29

(Versão Alice)

Mandei uma mensagem para Steven no meio do caminho perguntando onde ele estava. Alguns minutos depois ele respondeu:

S.G.: Estou na estrada, Rota 45 saindo de Nova York.

Segui para lá o mais rápido possível. Não sabia o que podia estar acontecendo, e como uma garota poderia ser útil nesse processo, mas fui mesmo assim. Fiquei pensando no Chris, em como ele tinha me olhada antes de soltar minha mão. Olhei para o celular, esperando ver uma foto dele aparecendo na tela, esperando ele me ligar, mas nada aconteceu, e isso me chateou. Estou gostando dele, e pensar em perdê-lo novamente me deixa triste, muito triste.

Vários minutos depois, estava lá. Era uma estrada deserta, cheia de pinheiros em volta. A estrada estava molhada, chovera por ali. Olhei para o céu e vi as nuvens se formando, iria chover. Bem à frente avistei um carro, uma caminhonete vermelha estacionada na beira da estrada. Quando meus faróis iluminaram bem o carro, e eu estava prestes a estacionar, um cara saiu da caminhonete.

– Steven! O que aconteceu? – Perguntei me aproximando.

Ele correu até mim e meu abraçou. Em seguida me soltou e respondeu:

– Foi uma coisa que eu vi; uma mulher caída na estrada.

– Uma pessoa caída na estrada? E onde ela está? – Perguntei procurando alguma coisa de anormal.

– Bom, eu não sei. – Ele respondeu naturalmente.

– Como assim não sabe? Você estava aqui, viu o que aconteceu. Como uma mulher desapareceria assim do nada? – Estava começando a achar que ele é louco.

– Eu não sei ao certo. Estava passando de carro, vi uma coisa na estrada, parei o carro, fui lá ver e era uma mulher, só que eu voltei para dentro do carro para buscar meu celular e chamar ajuda, mas ela tinha desaparecido.

O.k. Agora fiquei com medo.

– Então vamos embora... Já te falei que não gosto de estradas desertas? Tenho a leve impressão que um vampiro vai sair de trás de algum desses pinheiros e me atacar.

– NÃO! – Ele gritou desesperado – É... Não podemos... Ainda não.

– E por que não? – Perguntei desconfiada.

Eu queria dizer que um vampiro apareceu, tipo aqueles lindos, de olhos azuis, Damon Salvatore de preferência, mas não foi isso que aconteceu. Um carro apareceu lá no começo da estrada, ele vinha em alta velocidade, e quando vi ele já estava no meu lado, e dois caras tentavam me levar. Eles eram altos, e não conseguia ver os rostos, pois usavam máscaras. Eu gritava socorro, esperneava tentando soltar minhas pernas. Eles iam comigo para rumo ao carro, tentando me colocar lá. Onde estaria Steven? Por que não fazia nada?

– Socorro! Steven!

Quando eles estavam prestes a colocar um pano com um liquido no meu nariz, alguém bateu por trás de um dos caras. Ele me soltou, e eu consegui soltar um lado do meu corpo. O outro cara tentou ajudar seu amigo, e assim me libertei por completo. Cai. Quando levantei, os caras já haviam entrado no carro e fugido. A única coisa que vi, foi Steven caído no chão com o nariz sangrando.

(...)

– O que aconteceu aqui? – Henry perguntou. Isso mesmo, Henry. Depois de tudo aquilo, tirei Steven da estrada, e corri para cuidar do seu nariz quebrado. Dois carros apareceram, eles vieram na nossa direção, quando achei que eles iam passar direto, eles pararam no acostamento da pista. Foi quando os vi, Henrique, Marie, Luke, Clary, Caroline, Toni, Isabelle e Allan.

– Um carro apareceu, e dois homens saíram dele... Bom, a única coisa que me lembro direito era que eles queriam me levar, mas Steven... Bem... – Respondi apontando para Steven sentado na beira da estrada.

– Mas qual o motivo? Quem iria querer te levar? – Caroline perguntou.

– Eu não sei... Mas o que fazem aqui? Como me acharam?

– Sabe aquele aplicativo que temos no celular? Para nossas conversas intimas? Bem, ele tem rastreador, foi fácil de achar. – Belle respondeu sorrindo maliciosa na parte de “conversa intima”.

– Mas não é essas a questão aqui. Quem iria querer te levar? – Luke voltou no assunto.

Ninguém respondeu, todos olharam para mim, mas não sabia o que responder, então por fim Steven falou.

– A culpa foi minha.

– Como assim a culpa foi sua? – Clary perguntou brava.

– Esses caras... Digamos que o salário de um professor não é tão bom assim... – Ele tentou explicar, mas todos olhavam pra ele sem entender, então ele completou – Devo dinheiro pra eles.

– E como eles te acharam? – Dessa vez Henry perguntou.

– Eu não sei, eles vêm me seguindo ultimamente, e dessa vez não foi diferente.

– E por que me chamou aqui? – Perguntei começando a ficar irritada. Ele ainda não tinha esclarecido isso.

– Vi uma mulher, e depois ela sumiu... Não sei, mas acho que possa estar ficando louco.

– Ah com certeza, quem vê uma mulher e depois ela some do nada? – Caroline perguntou ironicamente, mas ela parecia que não tinha acreditado muito nessa história não.

– Foi o que aconteceu.

– Então é isso, você está certo. Steven você está louco. – Marie afirmou irônica, mas irritada também.

– Vamos embora! – Caroline disse puxando meu braço.

– Eu não posso ir embora e deixá-lo aqui. O carro dele está quebrado. – Devolvi me recusando a andar.

– Ele não vai ficar sozinho. Henry vai ajudá-lo e depois eles vão embora. – Marie disse séria, e Henry assentiu.

– Mas...

– Nada de mais. Eles vão te levar, agora vai. – Henry falou.

Olhei para Steven, ele estava sério, pensativo, mas parecia bem. Então dei um sorriso de canto e segui Caroline.

(...)

– O que achou que estava pensando? – Caroline perguntou brava, como se fosse minha mãe. Agora já estávamos em Nova York, na casa de Care.

– O que? Achou que eu ia deixar ele lá? Steven é meu amigo e ele nunca faria algum mau para mim.

– É claro que não, a não ser pelo fato de ele estar no meio da estrada, achando que está ficando louco. Ele nem te falou porque estava ali, Alice. Isso é furada. – Marie completou.

Elas estavam parecendo minha mãe.

– Acho que ela tem o direito de falar também. – Clary falou me apoiando, ela que tinha ficado calada até agora.

– Vocês já pensaram no fato de ele ter salvado a vida dela? – Toni perguntou de intrometendo também.

– Isso mesmo. Ele pode ter me colocado em perigo, mas no fim foi ele quem me salvou.

– Acho que você não queria dizer isso pra nós, e sim para Chris. – Allan resolveu dar palpite.

– Ele não foi atrás de você, mas foi por causa dele que aparecemos lá... Chris foi falar com a gente, estava desesperado, preocupado, e pediu pra irmos atrás de você. – Belle completou. Ela estava com a voz calma e suave, e quando ela falava assim, era porque era a verdade.

Respirei fundo e me joguei no sofá. Estava confusa. Todos ficaram me olhando, esperando com que eu falasse alguma coisa. Pensei em tudo. Até que me levantei do sofá de supetão.

– Aonde vai? – Care perguntou assim que me viu pegando as chaves do seu carro.

– Preciso falar com o Chris – Respondi olhando para todos que estavam ali – Falar tudo o que aconteceu, dizer que ele podia estar certo, mas não totalmente. Estou bem... Estou bem. – Terminei e sai correndo rumo ao carro.

(Versão Chris)

– Do que você está falando cara? – Perguntei confuso.

– Cadê aquela morena? Aquela de olhos verdes clarinhos. Me fala onde ela está! – O cara do outro lado da linha perguntou.

– Olha aqui seu idiota, você está perguntando da Alice, minha namm... Minha... Ah não importa o que ela é minha, mas escuta aqui, fica longe dela. – Respondi bravo e desliguei o telefone.

Depois que a minha fixa foi cair. De onde ele a conhecia? Quem seria essa pessoa?

Peguei meu celular, fui aos registros e cliquei no segundo número que aparecia ali, Alice. Pensei em ligar. Perguntar se ela estava bem, mas alguém parou do meu lado e ficou me olhando, esperando para ver se eu ia clicar ou só encarar o nome. Olhei para o lado e o vi.

– O que faz aqui James? – Perguntei seco.

– Ah vim fazer uma visitinha, perguntar como meu brother está. – Ele respondeu sarcasticamente.

– Olha por que não vai procurar alguma garota tola o suficiente pra ficar com você?

Ele me olhou friamente.

– Se fosse você não falava assim comigo. Christopher; sei muito bem do que acontece naquela escola, e sei também que sua... Namorada, se assim pode chamá-la... Está na mira de um professor, e você sabe do que e de quem estou falando.

Minha vontade foi de socar a cara dele, mas isso não é coisa de uma pessoa civilizada faça em um parque de diversões. Então respirei fundo, e pensei numa bela resposta. Mas não conseguia pensar em nada, até que uma voz conhecida falou por mim.

– Acho que você não precisa se preocupar com isso, além do mais sei muito bem do que você fez junto com Rebheka... Deixe que preocupada com o professor fique eu. – Alice respondeu muito bem.

Posso ser realista? Quando ouvi a voz dela, minha vontade foi de beijá-la, mas James estava ali, então nosso momento não seria tão bom assim.

– Achei que tinha ido atrás de Steven. – James falou surpreso.

– Achou errado, agora por que não segue o conselho do seu “brother” e vai arrumar alguma menina tola pra ficar com você? – Alice falou ofensivamente.

James bufou, olhou Alice ameaçadoramente e saiu pisando duro. Meu olhar acompanhou seus movimentos por um tempo, até que percebi que Alice estava na minha frente e me olhava sem parar.

– Você voltou. – Falei sorrindo depois de um tempo.

– Claro, e estou inteira, graças ao Steven.

– Como assim? – Perguntei preocupado e surpreso.

– Bom, ele estava no meio da estrada, achando que estava louco, se bem que eu acho que isso é verdade... Ele falou que tinha visto uma mulher caída na estrada, mas ela sumiu... – E assim ela me contou toda a história.

– Ele literalmente é louco. Ele te colocou em perigo, Alice. Se ele sabia que esses caras estão seguindo ele, por que te chamar para uma “missão” suicida? – Estava inconformado com a falta de responsabilidade da pessoa.

– Ele não imaginou que eles pudessem segui-lo, além do mais Steven me salvou, e se não fosse por ele estava perdida por ter sido seqüestrada.

– Vai ficar jogando na minha cara? Sei o que você quer dizer falando isso toda hora... Que eu estava errado, e você certa; que Steven não é um seqüestrador de mocinhas, e que ele é apenas um lindo e bom professor de ciências com seu estado mental não muito bom. – Falei irônico, enquanto ela assentia e ia sorrindo da minha fala.

– Você vai me perdoar? Quer dizer, você deixou suas regras bem claras, se soltar minha mão, vou entender como se estivesse escolhendo Steven... – Alice perguntou piscando os olhos encantadoramente, enquanto ia se aproximando de mim.

Fala sério, como que eu ia resistir?

– Nem se eu quisesse podia conseguir ficar sem você, Lice... Pode ser que eu tenha exagerado nas palavras, mas é que ele nunca foi um cara bom pra mim. Ele tem aquele jeito dele de te olhar, e falar com você, e isso me preocupa, mas ao mesmo tempo, me... Me... Enciúma.

– Christopher Jones você acaba de dizer que senti ciúmes de Steven comigo?

– Éh... Pode ser...

Ela deu um gritinho, pulou e sorriu, enquanto eu ficava parado ali me sentindo um completo idiota. Por fim ela me beijou, e posso dizer que foi um dos melhores de toda a minha vida.

(Versão Isabelle)

– Acha mesmo que deu certo? – Clary perguntava pela milionésima vez sobre Alice.

– Fica tranqüila, deu tudo certo sim. – Caroline falou animadora.

– Só acho que Henry está demorando pra voltar. Devia ligar pra ele, perguntar se está tudo bem. – Marie era a única que não parava quieta e estava morrendo de preocupação.

– Ele está bem, Henry é uma das melhores pessoas em Muay Tay. – Toni tentou tranqüilizar.

– Claro que não, a melhor pessoa é Luke. – Allan foi contra.

Toni e Allan começaram a discutir pra ver quem era o melhor, e isso me estressou. Clary tentava tranqüilizar Marie, mas isso só piorou a situação quando Clary disse que podia ter acontecido alguma coisa. Não agüentei. Levantei do sofá e sai até a rua. Já se passava das 23hs, a lua era Cheia, as estrelas estavam cobertas pelas nuvens, e a brisa soprava de um jeito frio e assustador. Percebi que tudo tinha se silenciado, como se alguém tivesse colocado o mundo no mudo. Olhei para trás, para a casa e todos eles estavam do lado de fora, e Allan estava na frente com o meu celular na mão.

– O que aconteceu? Henry ligou? – Perguntei enquanto todos me olhavam piedosamente.

Ninguém respondeu. Marie e Clary já não brigavam mais, Toni e Allan já haviam parado de discutir fazia tempo, mas eu não entendia o que tinha acontecido, porque todos me olhavam assim.

– Vai alguém me fala o que está acontecendo. – Ordenei com a voz um pouco mais alterada.

– É... Seu celular tocou, e eu tive que atender... Era a sua mãe. – Allan respondeu.

– O que tem a minha mãe?! – O.k. Agora fiquei preocupada. Meus olhos se encheram de lágrimas esperando a resposta de estava demorando pra vim.

– Ligaram do celular da sua mãe... Ela está no hospital, e seu estado não é nada bom. – Finalmente algum ser lá no fundo respondeu minha pergunta.

É isso mesmo? Era isso que Luke tinha acabado de falar? Minha mãe estava no hospital?

– Então temos que ir até ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pra quem esperava um capitulo totalmente diferente, com um Steven bem do mau, aqui está.
Pois bem, me falem tudo que acharam! Mãe de Belle, alguma sugestão....
Comentários!!!!!!!!
Continuam com a mesma opinião em relação ao Steven?
Não me deixem no vaco.
Beijos até mais.