A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 27
Animação de Domingo! - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá...
Desculpa se atrasei, mas para compensar esse capítulo ficou bem grandinho, então...
Quero agradecer muito a minha mais nova leitora Uma Madrigal De Athena.... Sua fofa... Obrigada pelos seus comentários e por entrar a bordo... Bem vindo ao clube.
Mais agradecimentos também a Júúh que favoritou minha história... Obrigada linda!
Sem enrolamentos! Nos vemos lá embaixo.



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(Versão Allan)

O domingo é um tédio interminável.

E esse não foi tão diferente assim, a não ser pela ideia do gênio.

Estávamos todos nós na casa do Toni. Isso, Henry, John, Cris, Luke, Toni, Caio e eu.

– Sabe... Eu cansei de assistir esse filme com seu irmão... – Luke reclamava enquanto estava lá, todo despencado no sofá assistindo Guerra Mundial Z de cabeça para baixo.

– Acho que é porque a nossa animação está ótima. – John falou uma coisa obvia.

Na verdade isso era a mais pura... Mentira.

Nossa situação. Caio, o irmão do Toni, estava sentado no chão bem na frente da TV assistindo bem atento para não perder nada do filme, Luke estava deitado em um sofá inteiro de cabeça para baixo, John estava deitado no tapete da sala, Henry estava deitado no outro sofá, mas esse estava com uma almofada na cara, praticamente dormindo, Toni estava deitado de barriga no tapete ao lado do irmão, Chris voava completamente parecendo que nem estava participando da nossa animação e eu... Bem, eu estava sentado numa poltrona esparramado, hora assistindo o filme, hora vendo aqueles babacas não fazerem nada.

– Essa é a hora em que ele injeta a doença nele e sai por ai achando que é o Brad Pitt! – Henry falou com a voz abafada saindo debaixo da almofada, e isso me surpreendeu porque a criatura nem estava assistindo o filme e sabia em que parte estava.

– E isso deve ser porque ele É o Brad Pitt! – Falei com ironia.

– Ah mais aí no filme ele não é... É apenas Gerry Lane, um sobrevivente salvando sua vida e da família.

– Mas ele é o Brad Pitt na vida real...

– Mas no filmm...

– Chegam às duas crianças! – Chris voltou da lua e deu maior grito.

– Xiiuuu! – Caio fez sinal de silêncio – Quero ouvir o filme.

– Mas a gente já não viu esse filme mil vezes?! – John perguntou entediado.

– Já... Mas qual o motivo de ver de novo? – Toni respondeu olhando de cara feia. Ele não gosta de aborrecer o irmão.

– Acho que a gente devia fazer alguma coisa. – Falei interrompendo o silêncio.

Todos me olharam esperando uma ideia muito boa.

– Jogar futebol? – Sugeri.

– Não, a gente estava fazendo isso antes de vim assistir o filme. – John respondeu sem nenhuma emoção.

– Ir ao supermercado?

– Isso nunca, jamais. – Chris falou meio apavorado, ainda lembrando-se do caso daquele domingo.

– Ao cinema?

– Acho que as opções de filmes não estão lá essas coisas. – Luke respondeu sabiamente. Só que não.

– A gente podia ir ao parque de diversões. – Henry sugeriu.

– Isso! Ao parque. Henry, você roubou minha ideia. – Eu falei isso e ele balou a cabeça.

– Espera! Mas como o gênio aí sabe desse parque? – Chris quis saber.

– Deve ser pelo fato de Marie ter mandado mensagem dizendo que estão indo pra lá.

– Todas elas? – Christopher perguntou se animando.

– Todas elas meu caro amigo Chris. – Henry respondeu com uma piscadela, já que nós sabíamos do motivo da alegria do príncipe ali.

– Bom, eu to dentro.

– Acho que não vai ser tão ruim assim. – Luke respondeu se levantando.

– E quem disse que ia ser ruim? – Falei.

– Então... Acho melhor os estrupícios aí irem para o parque, porque eu vou ficar em casa... Assistindo filmes. – Caio afirmou meio bravo por termos estragado seu momento cinema em casa.

Primeiro nós subimos, jogamos água na cara, alguns de nós trocamos de roupa, e depois a gente foi.

(...)

– Certeza que elas estão aqui? – Perguntei assim que a gente chegou à porta do parque e não encontramos nenhuma delas.

– Claro. Marie me mandou mensagem, disse que estariam aqui.

– Então é mentira! Não foi você que levou uns bons foras dela, e porquee... – Chris ia falando na maior zueira, mas Henry lhe lançou um olhar maligno – Quer dizer... Tudo a ver ela ter chamado a gente...

– Não são elas chegando lá na frente? – Luke perguntou apontando. Todos nós olhando na direção, e sim, eram elas.

Não posso negar, eu me afastei de Belle, mas foi porque ela quis assim. Ela estava linda, no seu estilo menos romântico possível, usava uma calça preta, uma blusa xadrez vermelha, um tênis preto, um relógio e uma bolsa preta de franja. Ela parecia melhor, não estava mais com os olhos inchados de chorar pelos cantos, seu cabelo estava solto, naquele jeito ondulado e lindo. Fazia mais ou menos um mês que eu não prestava muita atenção nela, mas agora... Vendo ela assim... Como pude ser burro, burro, burro?!

Posso admitir? Quando elas apareceram, todos nós soltamos um UAU! e suspiramos.

– Olá. – Nós, homens, dissemos em coro, ainda estávamos meio passados.

– Onde vocês estavam? – Marie perguntou irritada.

– Estávamos aqui, onde você disse para encontrar vocês. – Henry respondeu na defensiva.

Marie não gostou muito da resposta, então ficou quieta e cruzou os braços.

Chris se aproximou de Alice e lhe deu um beijo no rosto em cumprimento.

– Peraí, desde quando? Esse negócio aí? – Caroline perguntou surpresa olhando e apontando para Chris e Alice.

– Ah... Não... Isso... – Alice falou olhando de Chris para Care, gaguejando cada vez mais.

– Digamos que não faz muito tempo assim. – Chris disse por fim.

Caroline, que já não estava mais de gesso, pulou de felicidade e bateu palminhas.

– O.k. Vamos ficar aqui a noite inteira ou vamos aproveitar? – Luke perguntou todo divertidinho.

– Acho que eu não paguei quase 30,00 dólares para ficar aqui parado, e olhando pra vocês. – Henry respondeu.

Tudo mundo entendeu o recado. Mas na metade do caminho, estávamos todos separados. Marie e Lizy foram para um lado, Toni saiu correndo com Luke e Clary, Henry foi comprar alguma coisa para comer e John foi com ele, Alice e Chris... Bem, na última vez que os vi, estavam brincando num jogo de acertar a boca do palhaço. No fim, estávamos apenas Belle, Care e eu.

– Belle, ainda não consigo entender como você conseguiu bater o carro num hidrante. – Caroline falava pela milionésima vez, enquanto ria. Duas loiras. Como consigo agüentar isso?

– Já disse eu me distrair e quando vi, o pára-choque do meu carro estava enfiado num hidrante e água saia dele, voando em todas as direções. – Isabelle recontou.

Ficou um silêncio. Ninguém mais falou nada. E foi constrangedor, porque Belle e eu não estamos nas melhores situações e Caroline sabe disso, então...

– Aí meu Deus! É isso mesmo que estou vendo? – Caroline escandalizou. Ela parou no caminho, colocou as mãos na boca e arregalou os olhos, enquanto encarava alguma coisa. Seguimos seu olhar, e lá estava, o sonho de consumo dela. Um dragão de pelúcia, mas não era qualquer dragão e sim o do Harry Potter, que aparece no quarto filme.

– Não me fala isso! Care me diz que estou errada. – Belle falou entrando na frente de Care, já que essa não tirava os olhos do tal bichinho de pelúcia.

– Eu preciso conseguir isso! – Isso foi o que ela disse por último. Saiu correndo para a loja de estourar bexigas. Ela não sairia dali antes que conseguir o tal prêmio.

Ta, o silêncio voltou a reinar. Ficamos por um tempo ali parados olhando Care e sua felicidade.

– Quer ir ao carrinho de bate-bate comigo? – Belle perguntou, e eu me surpreendi.

– Claro! – Respondi sorrindo.

(...)

– Avisando que batidas muito fortes, xingamentos, falta de respeito com o brinquedo e com o outro participante, resultará em expulsão do brinquedo. – O mocinho que cuidava do brinquedo estava nos avisando enquanto as pessoas entravam e se acomodavam nos seus carrinhos.

– Acho melhor se cuidar! Vou detonar você! – Belle falou com um olhar competitivo, mas no fundo pude ver o brilho de seus olhos de quando estava feliz.

– Cuide da sua frente e da sua traseira moça, ou levará uma batida. – Falei querendo parecer um cordial (só que não), mas acabei parecendo um psicopata. Não maliciem minha frase.

– Você quem pensa.

Estávamos apenas num carrinho de bate-bate, o.k.?

(...)

– Opa! Acho que não olhou pra trás! – Ela falou enquanto batia seu carrinho no meu.

(...)

– Agora entendo porque bateu seu carro num hidrante! – Disse rindo quando ela conseguiu quase atropelar o carinha que cuida dos brinquedos.

(...)

(Versão Isabelle)

– Você pode ter se saído melhor nessa, mas na próxima, ganho de você. – Falei quando estávamos saindo do brinquedo.

– A culpa foi do carrinho. Acho que não estava tão ajustado.

Ele se justificou e nós rimos. Depois de andar um pouco, nos sentamos em um banco, mas não sei se foi por sorte ou azar, ali não estava tão iluminado.

– É bom te ter de volta. – Ele falou

Demorei em responder, mas por fim falei:

– Não sei o que deu mim, mas acho que andei pensando bem e se for para descobrirem, que eu tenha alguém para me ajudar, mas se esse alguém virar as costas para mim, pelo menos sinto que tentei.

Bom, ele não entendeu nada.

– Então digamos que esse alguém seja eu... Então...

– Acho que você nem é convencido. – Falei com ironia e nós rimos.

– DIGAMOS que esse alguém seja eu... Nunca te abandonaria, em hipótese alguma. – Allan falou sério, me olhando. Não pude deixar de olhá-lo. Há quanto tempo não via essa expressão em seu rosto.

– Tenho sentido saudades disso.

– Então por que se afastou?

– Eu... Bem... Não sei se posso te contar...

– Consegue dizer que está com saudades de mim, de tudo que passamos, mas não consegue dizer por que se afastou? Isso é tão... Idiota.

– Está me chamando de idiota? – Perguntei ficando irritada.

– Estou chamando esse seu jeito de idiota. – Ele respondeu sem um pingo de remorso por ter dito aquilo.

– Então isso também me inclui, porque meu jeito de agir está dentro de mim!

– Mas você por completa é perfeita, menos sua parte em que se preocupa com tudo, com seus amigos, até com a formiga que morre. – Ele devolveu apontando para mim, meu corpo todo. Estávamos discutindo novamente.

– Preocupo sim, e isso é bom! Já te falei como seu jeito animador me irrita às 7hs00min da manhã dia de segunda feira? – Perguntei sendo bem grossa.

– E quando você joga sua franja para o lado, é lindo, mas em compensação quando você joga tudo pro alto e desiste das coisas, é horrível isso.

– Ah pelo amor de Deus Allan! Percebeu o que estamos fazendo?

– Sim. – Ele respondeu normalmente, e com até um pequeno sorriso no rosto. – Estamos falando as qualidades um do outro. Belle você é perfeita, seu jeito de jogar a franja para o lado é lindo.

– E seu jeito de nunca desistir das coisas, é maravilhoso. Como pode fazer isso comigo? – Falei sorrindo.

– Fazer o que? – Ele perguntou intrigado.

– Nada, esquece. – Respondi me virando e querendo ir embora.

Antes que pudesse dar um passo direito, ele segurou meu braço. Virei e o olhei.

– Entendi o que quis dizer. Como pude deixar você ir? Eu não sei, mas agora eu não vou permitir que você vá de novo. – Ele afirmou. Nós sorrimos um para o outro.

(Versão Toni)

Clary e Luke foram à montanha russa, e como não sou muito fã de altura, e muito menos de ficar de vela, resolvi deixar os dois. Eles entraram na fila e eu peguei outro rumo. Comecei a andar pelo parque e ver os brinquedos que tinham, até que passo na frente de uma barraquinha e vejo uma loira, quase morrendo para conseguir seu prêmio tão desejado. Bem, eu conhecia a loira.

– Caroline? – Perguntei para a loira me aproximando. Ela olhou para trás e me viu. Estava com um dardo na mão.

– Oi... Estou tentando estourar essas bexigas faz um bom tempo. – Ela afirmou lendo meus pensamentos.

– E por que não tenta outro brinquedo? Um mais fácil? – Perguntei me aproximando e ficando ao lado dela.

– Porque eu quero aquele prêmio! – Ela respondeu meio brava como se isso fosse obvio.

– O.k. Calma... – Falei e ela tacou o dardo. Ele errou por longe a bexiga. – Você precisa mirar antes de jogar... Assim... – Disse pegando um dardo do lado dela e jogando.

– Como você fez isso? – Ela perguntou bem surpresa quando acertei e estourei a bexiga.

– Mirei. Agora tenta...

Ela acertou, e saímos de lá com ela carregando o seu dragão nos braços.

– Acho que eu ainda estaria lá se não fosse por você. – Ela admitiu e não tive como não rir.

– Como consegue? – Perguntei admirando seu jeito.

– O que? – Ela perguntou fazendo careta.

– O jeito que consegue fazer qualquer um rir, que consegue ser irônica sem ser chata, de ser intrometida sem ser indiscreta... Mas pensando bem, você é um pouco indiscreta, sim...

– Olha que sem graça você! – Ela falou me dando tapinhas do braço.

– Espera... Não acredito... Aquele é o Robert e a Julie? – Falei olhando na direção de duas pessoas não muito legais. Eles estavam andando tão distraídos que nem viram a gente.

– Aí não credo. Nem aqui a gente tem sossego! Ah eu quero tirar fotos! Vamos lá... – Ela falou me puxando para uma cabine vermelha, com uma curtinha preta.

– Aí meu pé! – Soltei quando ela, sem querer (eu acho), pisou no meu pé. Já estávamos dentro da cabine, só pra avisar.

– Desculpe.

Tchiq!

Uma foto foi batida.

Olhamo-nos sorrindo, pensando na merda que tinha ficado a foto antiga.

Tchiq!

Enfim conseguimos olhar para frente, onde a câmera ficava, mas deu vontade de Care espirrar, e ela espirrou em uníssono com a câmera.

Tchiq!

Rimos pelo breve conhecimento da câmera e do espirro, e nisso a foto bateu novamente.

Tchiq!

A última foto. Estávamos um do lado do outro, e nossas mãos se encontraram. Era para ser uma coisa normal, mas mexeu comigo, e nos olhamos de novo, mas com certa paixão nos olhos, estávamos sérios, apenas olhando um para os olhos do outro, e detalhe, poucos centímetros de distância, perto demais para nossas bocas se encontrarem, e por um breve momento foi o que eu quis...

Tchiq!

Assim ficaram nossas fotos!

Primeira: ficamos olhando para o chão, como se o Ian Somerhalder estivesse ali, mas olhávamos o pé de Toni.

Segunda: um estava olhando para o outro, sorrindo pelo ocorrido.

Terceira: essa a gente conseguiu olhar pra frente, mas Care estava com careta, aquela cara que você faz quando espirra e o tempo para.

Quarta: amém. Essa deu certo. Olhávamos para frente e estávamos sorrindo.

Quinta: a mais intrigante. Olhávamos um para o outro, mas não qualquer olhar. Olhos de apaixonados.

– Eu fico com isso! – Falei guardando as fotos no bolso da calça antes que ela pudesse pegar.

(Versão Marie)

– Onde estamos indo? – Perguntei para Lizy depois de algum tempo andando.

– Não sei ao exato, mas pelos meus cálculos, e pelo movimento da lua, ele deve estar aqui perto.

– Ohh coisa! – Disse parando, não ia andar até onde eu não sabia – Para com essa coisa lunar e matemática. Quem deve estar aqui perto?

– Gosto de deixar minhas respostas mais interessantes, não estraga com a minha alegria. John, ele deve estar por aqui. – Ela respondeu fazendo sinal para eu segui-la de novo.

– Mas o que você quer com ele? Pelo o que eu sei as duas criaturas estão brigadas. – Falei cruzando os braços, e me negando a dar mais um passo.

– Ele mal olhou na minha cara naquela hora mais cedo. Quero conversar com ele. – Lizy respondeu ficando triste. Ele ainda mexia com ela.

– Não sei se é uma coisa boa... Vai chegar nele e perguntar “E aí, por que não olhou na minha cara?”

– Aí como você é difícil. Não vou fazer isso, com essas palavras, mas quero ver o que está acontecendo com ele, além do mais, parece que ele desistiu de mim...

– Elizabhet olha na situação que você está... Você viu o John beijando outra garota, e essa garota era Rebheka, não acreditou na história que o príncipe te contou, e agora quer que ele fique correndo atrás de você?

Ela parou, não falou nada e ficou me olhando, pensando no que eu tinha acabado de falar pra ela. Não queria ser chata, mas essa era a mais pura verdade.

– Você tem razão... Vai, esquece tudo que eu te falei! Vamos fazer uma coisa... – Ela falou tentando mostrar um sorriso, mas eu sabia que ela não estava bem.

– O.k. Eu escolho o brinquedo, mas fica bem... Qualquer coisa pode falar comigo.

– Eu vou ficar bem.

– Tobogã! Agora!

– Quem chegar por último é mulher do padre! – Ela gritou correndo na minha frente.

– Padre não tem mulher! – Eu devolvi correndo atrás dela.

– Ah você entendeu! Não estraga minha brincadeira!

(...)

– ISSO- FOI- MUITO- BOM! – Comentei assim que saímos do brinquedo.

– Foi mesmo!

– Acho que eu preciso ir ao banheiro. – Disse meio desapontada.

– Ah não! Está muito apertada? – Lizy entendeu meu problema. Banheiros públicos não são uma das melhores coisas.

Balancei a cabeça positivamente. Estava muito apertada.

– Então boa sorte.

Agradeci pelo seu companheirismo e segui rumo onde sabia que ficavam os banheiros, deixando Lizy sozinha. Vou explicar como era o lugar. Era um mini prédio, só que ele só tinha o térreo. Uma entrada por uma porta bem grande, com uns 4 metros de comprimento. Direita se seguia o masculino e esquerda se seguia os femininos. Claro, meio obvio aqui, segui para a esquerda.

(...)

Estava saindo da ala feminina, e chegando perto de passar pela porta enorme, quando uns caras começaram a mexer comigo.

– E aí gracinha. O que faz sozinha aqui? – Um deles perguntou.

Não liguei e continuei andando. Estava prestes a passar pela porta de 4 metros, quando um dos caras apareceu na minha frente, bloqueando meu caminho. Olhei para trás, em volta de mim estavam uns cinco homens, todos eles altos, mas longes de serem fortes.

– Olha que belezinha! – Outro deles falou tentando passar a mão na minha bochecha, mas eu o mordi no dedo. – O que você fez sua desgraçada?!

– Acho melhor vocês me deixarem ir embora! – Avisei. Se eu estava com medo? Nossa, é claro que... Sim. Não sei como essas palavras saíram da minha boca.

– Se não você vai fazer o que? – O cara que apareceu na minha frente perguntou de um jeito ameaçador.

Não respondi com palavras, mas apenas dei um belo chute no meio das suas pernas, bem naquele lugar onde em um homem dói pra caramba. Espero que ele não tenha filhos. Ele se ajoelhou no chão, gritando de dor. Um cara moreno se aproximou de mim, enquanto outros dois seguravam meus braços atrás do meu corpo. Ele levantou a mão aberta, pronto para dar um tapa na minha cara, mas alguém segurou sua mão. Admito que esperava que fosse Henry, mas era o Robert.

– Desculpe, mas ela não está sozinha. Soltem-na, por favor. – Ele pediu tão calmamente que eu achei que eles fossem rir da cara dele, mas pelo contrario, eles soltaram meus braços e abriram caminho para eu andar até Robert.

Ele agarrou minha cintura, como se fossemos namorados, e saímos andando. Quando estávamos bem longe do banheiro, sai de perto dele o mais rápido possível.

– É assim que você agradece? Tudo bem, já estou de saída. – Ele disse, e em instantes eu o perdi de vista.

Não sei direito onde estava. Parecia que estava atrás de um brinquedo muito grande, mas não sabia qual era. Tinha duas saídas para voltar para o centro do parque, uma à esquerda e a outra pela direita. Estava prestes a ir pela direita, quando ouso vozes tão familiares que reconheci de imediato. Era a Rebheka e o James. Nossa que legal. Todo mundo de High School Falls resolveu vim ao parque hoje.

– O plano está dando certo até hoje. John e Lizy estão longe de reatarem o namoro. – Rebheka falava.

– Pelo o que entendi os dois nem estão se falando mais. – James continuou.

– Acho vou beijar garotos comprometidos mais vezes, quem sabe isso não funciona até com o... – Rebheka ia falando, mas ela não terminou de dizer quem era essa pessoa. Foi então que percebi que eles se calaram. Os dois poderiam aparecer aqui a qualquer momento. Peguei o caminho da esquerda e sai correndo a procura de Lizy. Ela tinha que saber a verdade.


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Notas finais do capítulo

Gente... Eu achei esse capitulo muito bom, e foi um dos que eu mais gostei de escrever...
Agora quero saber de vocês, o que acharam?
Caroline e Toni... Alguém para fazer a junção dos nomes? Alguém aqui é fã do casal?
Belle e Allan? Ahhh o que foi isso? Junção de nomes? Fãs?
Robert salvando Marie? Isso mesmo produção? Alguma coisa me diz que isso vai ter preço.
Momento intrigante do capitulo... Marie descobriu a verdade! E aí, o que acham que vai acontecer? Jizzy?
Comentários ok?
Ok.
Beijos, depois eu volto com a segunda parte.
Momentos Alipher... Clake, Jizzy
Look Belle pra quem ficou curioso:
http://www.polyvore.com/isabelle_daddario/set?id=137744782



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