A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 13
Enfeitiçados.


Notas iniciais do capítulo

Oiiee, tudo bem com vocês? Eu estou muito bem :)
Então aqui está mais um capitulo lindo pra vocês.
Espero que gostem, e por favor não deixem de comentar!



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Capitulo 13

Enfeitiçados.

(Versão Christopher)

Quando o professor novo entrou, pensei comigo qual teria sido o motivo da antiga professora, a Elena, ter saído da escola. Mas parece que meus pensamentos tinham sido muito altos, já que uma menina loira da minha sala perguntou:

– Onde está à professora Elena?

– A antiga professora de vocês, recebeu uma oportunidade de emprego na Rússia. Agora quem vai dar aula pra vocês de ciências, sou eu.

Todos nós nos olhamos com uma expressão muito triste no rosto, já que ela era nossa melhor professora. Mesmo naquela situação, Alice evitou meu olhar, e a tristeza que me veio, foi clara para mim, Alice faz diferença na minha vida.

Como sempre a aula foi um tédio. O tal de Steven, o novo professor, era cansativo demais. Bom, para mim era já não sei se Alice concordava comigo. Ela pareceu ter gostado bastante daquele talzinho, e ele também dela. Se ela não odiasse mortalmente ciências, poderia dizer que era só cena. Os dois conversavam sobre a matéria, ele pedia opinião para ela, enfim os dois estavam me fazendo vomitar borboletas. Quando aquela tortura acabou, todos saíram da sala, menos ela. Tentei ficar para trás, mas quando passei só pude o ouvir falando:

– Não sei onde você esteve todos esses anos. Estou ansioso para voltar a dar aula nessa sala.

O que? Eu ouvi direito? “Onde você esteve todos esses anos”? Mas esse carinha não tem o que fazer ao invés de dar em cima das suas alunas?

Fiquei a esperando no lado de fora da sala. Quando ela saiu, puxei-a pelo braço e a levei a uma sala vazia. Quando estávamos fora de audição de todo mundo falei quase gritando:

– Esse cara não se enxerga dando em cima de você?!

– Dando em cima de mim? Pelo o que eu entendi, foi apenas um elogio – ela disse cruzando os braços.

– Elogio onde? Estava claro que ele queria segundas intenções com você.

– Segundas intenções? Comigo? Tem certeza? Chris você está ficando paranóico.

– Não, eu não estou ficando paranóico. Você que é ingênua demais.

– Ingênua? Ah Chris, pelo amor de Deus! Chega de falar assim comigo. Nem me conhece e fica falando que sou ingênua?

– Então vai. Vai achando que estou errado.

– Mas por que está fazendo isso?

– Isso o quê? – eu respondi com outra pergunta.

– Me alertando, me defendendo. Assim como com Michael, no mercado.

E agora? O que eu respondo pra ela? Não posso falar que é ciúmes? Ou preocupação. Mas ao invés de responder, deixei a sala e sumi no meio dos alunos que estavam saindo de suas salas.

(Versão Toni)

– Pessoal não esqueçam que amanhã tem a prova. Aviso há vocês a pegaram uma boa parte da tarde pra estudarem. A matéria é extensa, e complicadinha, então peguem firme nos estudos se não vocês não vão tirar notas nesse semestre – falou o professor de química enquanto a maioria dos alunos estava saindo para se direcionar a próxima aula.

– Cara to ferrado. Não consegui entender muito essa coisa de química – falei para Care que estava me acompanhando até a porta.

– Jura? É super fácil. Não tem muito segredo – ela me devolveu com um sorriso.

– Você tem aula agora? – perguntei apresando o passo para acompanhá-la.

– Não...

– Será que você não gostaria de estudar química comigo? Quem sabe até me ajudar na minha dificuldade. A gente pode ir pra biblioteca – perguntei esperançoso.

– Pode sim. Estava indo pra lá agora mesmo estudar.

– Nossa ainda bem que tenho você na minha vida – disse exagerado.

Nós rimos e nos direcionamos para a biblioteca.

(...)

– Entendeu? – Care perguntou depois de me explicar como que fazia a conta.

– Não – respondi assustado. Onde eu estava nas aulas? Não me lembrava de nada daquilo que ela tentara me explicar. Ela estava falando minha língua, mas não estava entendendo nada.

(...)

– Ah, então é assim que se faz? – perguntei já conseguindo entender bem a matéria.

(...)

– Isso, isso mesmo! Agora tenta fazer esse aqui sozinho – ela me falou apontando para a folha sobre a mesa onde continha o exercício.

(...)

– Nossa bem que ele falou mesmo. A matéria é complicadinha – disse depois que terminamos de estudar e eu já tinha aprendido bem aquela tal de química.

– Pois é. Vê se não fica mais brincando nas aulas em? – ela falou enquanto guardava os livros na bolsa.

– Pode deixar senhorita Peterson – falei sarcasticamente fazendo continência.

– Agora é minha vez de cuidar de você – ela disse sorrindo.

– E olha que vou achar bom ter alguém como você cuidando de mim – falei olhando bem para aquele lindo rosto. Os olhos azuis dela era de fazer qualquer um viajar.

– Hey?! Tudo bem? – ela me chamou me tirando da lua. Havia me perdido nos seus olhos e me esquecendo da vida.

– Ah... Oi... Tudo bem sim.

– Olha, não sei se já fiz isso antes, mas mesmo assim quero te falar de novo. Muito obrigado por cuidar de mim naquele dia. Não sei nem como te agradecer. Você é muito importante pra mim – ela falou se aproximando mais do meu rosto e ficado a poucos centímetros de distância e me fazendo olhar para seus lindos olhos novamente.

– Não tem o que agradecer. Quero que saiba que pode contar comigo sempre – falei carinhosamente enquanto passava a mão nos seus cabelos loiros.

Seria possível amar alguém tão rapidamente? Se for, alguém me avisa, por favor, porque eu acho que é isso que estou sentindo nesse momento. Ela é tão doce e divertida ao mesmo tempo, que nem sei explicar direito o que sinto quando estou perto dela. Ficamos lá, nos encarando por alguns segundos, o silêncio só foi interrompido por uma menina que vinha pedir o livro que a gente já tinha usado.

– Então vai pra aula agora? – perguntei enquanto cruzávamos a porta da biblioteca.

– Ah vou. Matemática, infelizmente.

– Então a gente se vê mais tarde? – perguntei animado.

– Claro.

Antes de ela seguir seu caminho, lhe dei um beijo na bochecha e fui para a aula.

(Versão Care)

Toni foi muito fofo comigo. Aquele lindo, atencioso e carinhoso. Como nunca poderia ter notado nele? Será que poderia estar amando alguém que não conhecia muito bem? Mas não, calma, paciência, não devemos colocar o carro na frente dos bois. Naquele momento me deu uma vontade muito grande de ficar perto dele novamente. Ele tinha se afastado de mim há poucos segundos e já estava com saudades. Que estranho.

– Care, queria falar com você depois da aula – Chris falou assim que entrei na sala.

– Tudo bem – respondi com um sorriso.

(...)

– Podem sair – o professor falou assim que o sinal bateu.

– Vamos até o jardim que podemos conversar melhor – falei para Chris quando estávamos saindo para o intervalo.

Não tinha muito idéia do que ele queria falar comigo. Poderia ter sido alguma coisa da festa, já que fui pra casa mais cedo e perdi muita coisa. Mas seriam problemas? Novidades? Desabafo? Eu não sabia muito bem, mas a curiosidade estava muito grande. Então fomos direto para o jardim, não queria esperar muito tempo.

– Então, aconteceu alguma coisa? – perguntei enquanto me sentava em um banco, em seguida, Chris fez o mesmo.

– Acho que estou com ciúmes – ele falou tristemente.

– Ciúmes? Ciúmes de quem?

– Da Alice Petrova.

– A Alice? Como assim? – perguntei sem entender nada.

Ele começou a me falar de tudo que tinha acontecido na noite da festa depois que fui embora. Me explicou da tarde de domingo, com o amigo dela, o Michael. Do Steven, o novo professor de ciências. Quando tudo começou a fazer sentido, falei:

– O que você acha que é tudo isso? Porque pra mim está claro. Você está amando. E com todo amor vem à preocupação e o ciúmes da pessoa amada.

– Isso também já passou pela minha cabeça. Eu sei, eu estou apaixonado por ela. Pela sua beleza, seu jeito de falar, de brigar comigo, de rir. Mas nesse momento ela deve estar me odiando. Fiz tantas coisas que ela não gostou. Por isso queria sua ajuda, o que eu faço?

– Você tem que entender que a Alice é uma pessoa calma, não sei exatamente se nesse momento ela deve estar mesmo te odiando, mas tudo o que você fez por ciúmes à ela, deve ter causado algum efeito de raiva nela, mas te odiando ela não está. A única coisa que te posso falar é, se esclarece com ela, conta toda a verdade, que você fez tudo isso por amor e preocupação, ela vai te entender.

– Mas você acha que se eu contar, qual seria a resposta dela? Será que corre o risco de eu não ser correspondido? – ele perguntou preocupado.

– Não sei, ainda não conversei com ela, mas só há um jeito de saber, contando pra ela – respondi com um sorriso de canto.

– Acha mesmo?

– Sim, acho.

– Então pode deixar que quando tiver a coragem suficiente, conto tudo pra ela – ele falou se levantando e começando a andar em direção ao refeitório.

– Mas não demora muito – o alertei.

– O.k. – ele gritou já de longe.

(Versão Marie)

O sinal do intervalo bateu, e a professora Bonnie liberou todo mundo. Sai da sala e fui direto para o meu armário guardar meus livros e cadernos, quando uma pessoa chega, encosta no armário ao lado e fica me olhando. Então quando termino de fazer o que precisava, fecho a porta do meu armário e pude ver quem estava lá, parado me olhando. Henry.

– O que você quer? – perguntei sem olhar para ele.

– Eu queria te ver – ele respondeu com um sorriso malicioso.

– Henry não fica me dando esses sorrisos maliciosos... Tenho a leve sensação que vou vai me estuprar.

– Nossa!! Acha que seria capaz de fazer isso? – ele perguntou sério.

– Não sei o que esperar de você... Sabe, você fica andando com meninas que só quer te ver nu.

– Está falando da Julie e Rebheka?

– De quem mais estaria? – respondi com outra pergunta.

– Mas por que será que fico andando com elas? – ele perguntou pra mim.

– Olha isso aí eu já não sei. Perai, a gente não está fazendo os papeis trocados? Era pra ser eu que teria de fazer essa pergunta pra você, e você me responder.

– Ah, eu gosto de mudar um pouquinho – ele respondeu com um sorriso de canto.

– Mas você não me falou o que quer comigo.

– Queria saber se você não quer passar esse intervalo comigo?!

– Ah tudo bem.

Logo em seguida, nos rumamos para o jardim, onde mais gostava de ficar no intervalo. No meio do caminho, pude ver os olhares mortais das outras meninas que olhavam e me viam com Henry. Num pedaço do caminho, passamos perto de Julie, e ela para tentar me provocar e fazer passar vergonha pôs o pé na minha frente, e tropecei. Ia cair de cara do chão, só que senti dois braços muito fortes me segurar na cintura. Pude ver que o meu impacto com o chão não aconteceu, graças ao Henry. Já que o que Julie queria não aconteceu, ela me olhou furtivamente e saiu pisando duro.

– O que foi isso? – Henry me perguntou assim que me recompus.

Eu para não dar esse gostinho a Julie, não contei a ele e inventei uma desculpa:

– Parece que o chão estava molhado.

E continuamos o nosso caminho. E pra piorar, ela fez questão de aparecer no jardim para nos amolar de novo.

– Oi Henry – ela falou fofamente.

Antes dele respondeu, ele me olhou e revirou os olhos e depois falou:

– Olá Julie.

– O que está fazendo com essazinha? – ela perguntou apontando a mão para mim.

– Ela é minha amiga Julie, e você não controla com quem eu posso ou não posso ficar – ele respondeu friamente.

– Ah tudo bem. Me dá um beijo? – ela pediu se aproximando mais do rosto dele e colocando as mãos na sua nunca.

– Melhor não – ele respondeu se soltando dos braços dela e se afastando.

Julie sem graça depois dessa, saiu brava.

– Por que as meninas vivem te pedindo beijo ou uma noite na cama? – perguntei.

– Porque elas me amam – ele respondeu convencido.

– Hahaha, muito engraçado.

– Interrompo alguma coisa? – perguntou John chegando com Lizy, Chris e Luke.

– Ah... Não – respondi.

– Marie, preciso que você venha comigo – Elizabhet falou se soltando do braço de John que estava em volta do seu pescoço.

– Ah claro. Vamos então.

– A gente pode se vê mais tarde? – pediu Henry antes que pudesse sair andando.

– Quem sabe? Vou pensar – respondi misteriosamente já começando a andar.

(Versão Henry)

Depois que John, Lizy e Marie estavam longe, Luke foi o primeiro a falar:

– O que foi aquilo com a Marie?

– Não sei – respondi bobamente sorrindo para o vento.

– Acho que todos nós estamos envolvidos com mulheres – Chris disse.

– Todos?

– É não sabia que você também estava envolvido com mulheres – Luke falou diretamente para Chris.

– Não contei a vocês. Alice Petrova é ela que está me fazendo ficar louco.

– Desde quando? – perguntei curioso.

– Desde a noite da festa. Mas o problema não é esse. Ela é muito cabeça dura. Confia em todo mundo. O novo professor de ciências deu em cima dela e ela aceitou como se fosse apenas um elogio – ele falou indignado.

– E é por isso que você está assim?

– Sim. Mas mudando um pouco de atenção, e você Luke? E aquela briga com Enzo por causa da Clary? – Chris falou.

– A briga foi ele quem começou. Mas não vou negar que ela é super interessante, linda e atraente – Luke respondeu dando um sorriso abestalhado no final da frase.

– Acho que fomos todos enfeitiçados por elas – disse.

– Estamos todos amando? – Chris quis saber.

– Estamos – respondi eu e Luke junto.


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Notas finais do capítulo

Então foi esse o capitulo. Relembrando que não postarei por três semanas já que irei viajar.
Mas por favor, comentem? Onde estão os meus leitores novos??
Se estiverem gostando da historia, podem me recomendar para outros leitores.
Obrigadaaaaa pela atenção, beijoss!!!



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