Like Ghosts In Snow escrita por Drunk Senpai


Capítulo 49
Calm Before The Storm




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—O que ela significa? – Orihime sussurrou traçando com os dedos a tatuagem em seu peito, fazendo com que Ulquiorra voltasse sua atenção a mesma e fosse momentaneamente tomado por lembranças de um passado muito distante, manchado em dor e sangue.

—Representa quem eu fui... – Ouviu-se dizer sem pensar. – Quem eu sou...

Por um instante, sentiu-se levado de volta àquela época, tantos anos atrás, quando nada mais era além de uma sombra de si mesmo. Parado, muito próximo de uma Neliel frágil e assustada, que chorava em silencio enquanto recebia sua própria marca. Ele seria o próximo. Sentiria medo, caso ainda fosse capaz de tal emoção. Mas, não. Agora tudo o que conseguia sentir era impaciência, vazio e fome... Estava com tanta fome... Sua garganta estava seca e suas presas ardiam, fazendo-se visíveis quase a todo momento.

Quando enfim chegara sua vez de ser marcado, precisou se segurar para evitar que caísse, não apenas pela dor, mas a fraqueza havia se apoderado de sua patética forma. Neliel o olhava com o que parecia ser compaixão em seus olhos vazios, pouco antes de a levarem de lá. “Tola...” pensou. “Deveria estar se preocupando consigo mesma...”. Aquele dia marcava o início de anos difíceis, mais ainda para a jovem, ele tinha certeza. Lembranças as quais ele se pegara muitas vezes desejando esquecer...

—Não é uma boa história. – Disse, voltando-se ao presente. – Te contarei em outro momento. – Finalizou trazendo Orihime mais para perto de si.

Sabia que a ruiva não estava satisfeita com aquela resposta. Mas, no fim das contas ainda não havia pensado em de que forma poderia lhe revelar toda a verdade. Haviam muitas coisas as quais não havia resolvido. Como faria para cumprir com sua palavra e não partir, era a mais urgente. Neliel estava decidida, mais cedo enquanto discutiam a atual situação do plano, fez questão de deixar isto muito claro. Mas agora, tinha certeza que deixar Orihime não era uma opção. Via refletido no caramelo de seus olhos, todo seu mundo. Suspirou. Quem poderia imaginar que aquela criatura fraca e infeliz que foi, sobreviveria para encontrar algo tão maravilhoso?

—Eu amo você. – Sua voz sussurrou, como se para manter um segredo apenas entre eles e seu pequeno refúgio entre aquelas paredes. Orihime sorriu, de uma forma que ele não havia visto em algum tempo.

—Eu também amo você. – Ela seguiu brilhando, como uma estrela... seu sol...

 

***

 

Neliel estava apreensiva. O baile havia começado algumas horas antes e conforme o tempo se passava sem que nada acontecesse, maior era sua ansiedade. Pouco depois de seus convidados chegarem, decidiu que a melhor maneira de trazer o inimigo até eles seria chamando sua atenção, e para tanto, aumentaram sua aura o máximo que podiam como se acendessem um farol.

No entanto, além dos “caçadores apaixonados”, nada mais aconteceu. Com exceção é claro, de mais cedo. Quando sentira de repente, aquela pontada em seu peito. Era um sinal, tinha certeza. Foi então que resolveu pôr um ponto final no assunto que permanecia pendente. Precisavam partir, tão logo houvesse uma oportunidade, caso quisessem sobreviver, e para tanto precisava garantir que tudo corresse de acordo com o plano. Ninguém ficaria para trás.

Sentia-se um pouco culpada depois de propositalmente permitir que Orihime lhe ouvisse dizer que partiriam. Mas era um mal necessário. Tinha certeza disso. Além do mais, acreditava a estar protegendo também. Era uma humana, alguém que nem ao menos fazia ideia de com o que estava se metendo, tão inocente, tão jovem...

Podia ver ao seu redor que a tensão crescia também entre seus convidados, todos assustados com a ideia de um ataque, todos alertas. Ficara satisfeita ao ver tantos deles ali, haviam rostos de todos os lugares por onde já passou durante seus longos anos. Era sem dúvidas, grata por aquele apoio, mas sabia também que não pensaria duas vezes se precisasse sacrificar cada um daqueles para manter o seu pequeno grupo a salvo.

Tomou um gole de sua taça. Não gostava de ter que pensar daquela forma, mas se a ocasião pedisse, escolheria sempre proteger aqueles que ama, custe o que custar. O que a fazia pensar sobre a conversa que tivera mais cedo com Grimmjow. O fato de os caçadores estarem ali era definitivamente um inconveniente, e sua política de não se envolver com eles permanecia a mesma, mas caso fosse preciso... Se realmente não houvesse outra opção... Bebeu mais um pouco. Como se não houvessem preocupações o suficiente em sua mente agora. Ulquiorra ainda não havia voltado e o Grimmjow... Onde estava o Grimmjow?

Buscou-o com o olhar através do salão, nervosa. Com tudo o que estava acontecendo, e o fato de saber que ele havia sido compelido antes, aquele não era o momento para perde-lo de vista. Seu peito gelou por um instante ao notar Grimmjow aproximar-se do grupo de humanos, incluindo a caçadora que ela salvara de suas presas, há poucos meses atrás. O que ele estava pensando?

 

***

 

Ichigo tentava soar natural e não transparecer seu nervosismo, uma vez que pensara no que dizer a Tatsuki, quando se aproximou.

—Então... – Começou antes de ser interrompido pela moça.

—Eu sabia que eu tinha razão. – Ela comentou, sem que ele pudesse entender do que se tratava até que a viu apontar para Rukia. – Fico feliz por você, Ichigo. – Ela disse por fim, sorrindo, apesar de ainda trazer em seu olhar a preocupação que carregava desde o momento em que a ruiva saiu do salão.

—Pois é... – Ouviu-se admitir. – Valeu.

—Me pergunto onde a Orihime foi... – Ela comentou depois de algum tempo. – Eu teria ido atrás dela, mas aquele maldito foi mais rápido... – Sua irritação era óbvia. Ichigo se perguntava se de alguma forma, Tatsuki conseguia sentir a energia maligna emanada pelos vampiros, ou se talvez fosse apenas antipatia. Não importava, aquela era sua brecha.

—Falando nisso... – Começou. – Acho que concordo com você... – disse cuidadosamente, chamando sua atenção. – Tenho uma sensação ruim em relação a ele e aqueles outros amigos dele também...

—Tá vendo só! Eu não tô louca! – Tatsuki exclamou agitada. – Tem alguma coisa muito errada com essas pessoas, mas ninguém me ouve! Principalmente a Orihime...

—Pois é! – Ichigo deixou sua agitação assemelhar-se a dela. – Acho que a gente devia chamar o pessoal e sair daqui, não é melhor? – Estava nervoso. Sabia que Tatsuki concordaria, mas não sabia se o suficiente para resolver, ela mesma, tirá-los de lá. – Tentei convencer o Keigo e os outros mais cedo, mas não consegui... estão muito decididos a ficar até o fim. – Completou cautelosamente, rezando para que ela respondesse da forma que ele esperava. A viu ficar mais aborrecida e determinada.

—Eles mudarão de ideia! – Disse, firme. – Eu os tirarei daqui. – Ela disse finalmente. – Mas não antes de tirar a Orihime também. – Ichigo deveria ter imaginado. Não faria sentido que Tatsuki quisesse deixar a ruiva num lugar que ambos acreditavam ser perigoso.

—Não se preocupa. – Ouviu-se dizer de forma confiante. – Eu vou encontra-la e tirá-la daqui. – Tatsuki não parecia convencida, apesar de estar claramente surpresa. – Eu prometo. – A viu pensativa por alguns instantes, enquanto olhava em seus olhos como se fosse possível ver sua convicção dentro deles.

—Tudo bem, então... – Ela concordou, enfim. – Vou estar confiando em você... – Havia um peso e uma força naquelas palavras. Ichigo não pretendia de maneira alguma permitir que a ruiva se machucasse, mas agora ainda mais, via-se firme em não quebrar aquela promessa.

 

***

 

Tatsuki marchava de forma decidida em direção aos seus amigos. Não esperava que Ichigo compartilhasse de sua opinião sobre as pessoas esquisitas naquela festa, mas era uma surpresa bem-vinda. Ainda não se sentia completamente confortável com a ideia de partir antes que tirassem Orihime daquele lugar, mas decidira confiar em Ichigo. Na verdade, quando parava para pensar, há apenas alguns meses atrás, ele seria a pessoa perfeita para convencer a ruiva a fazer alguma coisa. Antes de tudo isso, antes de quando ela decidira mergulhar no abismo daquele relacionamento.

Mas agora, era tarde para isso. Esta realidade parecia ter existido há anos atrás, e dava espaço para outra completamente diferente. Mesmo não estando contente com o caminho que a ruiva escolhera, estava realmente feliz por, ao menos, ver seu amigo mais antigo ter encontrado sua própria felicidade. Pegava-se desejando que pudesse sentir a mesma alegria por Orihime, mas aquele amargor em sua garganta... aquela pontada em seu amago, jamais permitiriam que isso fosse possível enquanto sua melhor amiga estivesse ao lado de Ulquiorra. Ao menos, ao saber que Ichigo concordava com ela, podia se achar menos paranoica.

—Tatsuki, você sabe onde a Inoue foi? – Mahana perguntou, ao vê-la aproximando-se do grupo.

—Não tenho certeza. – Respondeu, honestamente, enquanto passava um olhar para Ichigo, como um lembrete para que ele mantivesse sua palavra e a encontrasse.

—Mas foi tão estranho, tem um tempinho que ela não volta... – Michiru completou, olhando ao redor, desanimada.

—Deixa isso pra lá. – Tatsuki interveio. – Tá na hora de irmos.

—Mas como assim? A festa mal começou! – Keigo protestou. – Sabe as chances de sermos convidados pra uma festa assim de novo?

—Pois é! E no fim das contas, nem ao menos conhecemos o tal “Ulquiorra”!

—Além disso, não acha que a Inoue vai se chatear de termos ido sem falar com ela?

—Não importa! Deixa isso pra lá! – Tatsuki disse com mais firmeza ao perder a paciência. – Vamos encontrar a Orihime depois, mas agora precisamos ir!

 -É falta de modos, sair antes do bolo... – Ouviu alguém dizer num tom irônico, se aproximando do pequeno grupo.

A mera presença do rapaz de cabelos e olhos azuis parecia congelar o ar no lugar. Podia ver a tensão crescente nos rostos de seus amigos, mas não mais do que no de Rukia, que se fazia pálida, como se todo o sangue de seu corpo acabasse de ser drenado por suas veias.

 

***

 

Os ossos de Rukia pareciam ter se tornado gelo em seu corpo. Sentira-se assustada e tensa antes, mas agora, vendo-o tão de perto e ouvindo sua voz ecoar em sua mente, fria e afiada como da última vez... Era completamente diferente. Suas mãos, fora de seu controle, começaram a tremer enquanto seu coração acelerava e o mundo ao seu redor ficava mais escuro... Não podia ter um ataque de pânico, não agora...

Sabia pelo olhar no rosto de Ichigo, que sua tensão se tornara aparente, contra sua vontade. Precisava se acalmar. De alguma forma, precisava ao menos parecer bem na frente deles. Ainda assim, seu corpo não parecia lhe dar ouvidos, e sua angustia prosseguia. Tocou levemente a lâmina que trazia consigo, enquanto tentava regular sua respiração.

—E quem exatamente é você? – Ichigo perguntou, cortando o silêncio que havia se formado desde a chegada do vampiro. O ruivo parecia decidido a não se intimidar por aquela aura sufocante que o monstro emanava. Algo que a preocupava, principalmente ao ver aquele sorriso maligno que se formava em seu rosto antes que voltasse a falar.

—Sou um amigo da ruivinha. -  Provocou passando seu olhar pelos rostos apreensivos de Tatsuki, Ichigo e então pousando sobre o seu.

—Ótimo! – A lutadora exclamou, sem se deixar intimidar. – Então pode nos dizer onde ela tá pra a gente dar o fora daqui! – Exigiu, confiante e irritada.

—Bom... – Ele riu. – Eu até poderia, mas duvido que ela queira ser incomodada agora...- O tom malicioso em sua voz parecia ter sido a última gota para que a curtíssima paciência de Tatsuki tivesse fim. A jovem avançou em sua direção, agarrando-o pelo colarinho.

—Ora seu...! – O vampiro, no entanto, não parecia incomodado. – Onde ela tá? – Perguntou irada. – O que fizeram com a Orihime?

—Ela está bem! – Ouviram enquanto uma outra mão feminina agarrava a de Tatsuki e a fazia soltar do outro. – Ela e o Ulquiorra precisavam de um momento, mas já devem voltar. – A vampira de cabelos verde-água posicionou-se entre os dois, passando um olhar demorado sobre Rukia. Mesmo ela tendo-a salvado antes, sabia que não passava de mais um deles, e que definitivamente não era mais confiável do que o monstro que estava em sua frente. – Agora, vamos, Grimmjow. Precisamos conversar. – Disse voltando-se para ele e levando-o para longe, não antes que ambos lhe dessem uma última olhada afiada.

Sentia-se patética. Como poderia ainda se intitular uma caçadora, sendo tão violentamente paralisada pela simples presença daqueles dois? Agora que os via se afastar, podia respirar outra vez. A tensão ainda era palpável entre seus amigos, e até mesmo, dentro dela. Mas não podia se preocupar com isso agora. Precisava encontrar sua força outra vez, precisava munir-se de coragem para proteger seus amigos e manterem-se a salvo.

Ao menos uma coisa sabia, agora: Grimmjow... esse era seu nome.

 

***

 

Orihime movia-se cuidadosamente na cama, não queria despertá-lo. Ulquiorra parecia tão sereno, deitado ao seu lado... Não conseguia evitar o sorriso insistente em seus lábios quando repassava tudo o que acontecera há pouco e as palavras que dissera mil vezes antes em seu coração, finalmente expostas. Não queria deixar seu pequeno paraíso, mas sabia que seus amigos deveriam estar preocupados, lhe esperando no salão. Preparava-se para levantar, antes de sentir o toque quente e suave em seu braço.

—Aonde vai, princesa? – A voz rouca e sonolenta questionou atrás de si, fazendo-a sentir-se aquecida por dentro.

—Precisamos descer, a festa ainda tá acontecendo. – Respondeu, virando-se para vê-lo com seus cabelos negros, agora desgrenhados, e suas pálpebras pesadas piscando preguiçosamente. -Sua festa. – Enfatizou, sorrindo.

—Não precisamos... – Ele retrucou. Traçando com os dedos o caminho de seu braço até suas costas, trazendo-lhe um arrepio imediato.

 -Precisamos, sim... – Forçou-se a dizer, mesmo que sua própria vontade parecesse já ter diminuído. – Meus amigos querem te conhecer... Além disso, seus próprios convidados devem estar esperando que volte. – O viu suspirando, cansado por um instante, antes de segurá-la pela cintura e lhe trazer para perto outra vez.

—Não precisamos... – Ele repetiu num sussurro com seu rosto muito próximo ao dela, com os olhos já fechados, deixando que os lábios roçassem os dela apenas por um instante antes que voltasse a falar. – Você é tudo o que eu preciso. - E simples assim, Orihime sentia-se flutuando outra vez, trazendo-o ainda mais para perto de si, e lhe tomando os lábios até que lhe faltasse o ar.

Os próximos minutos foram preenchidos por nada além de silêncio, enquanto permaneciam abraçados, capturando cada detalhe um do outro, respirando o mesmo ar, dividindo o mesmo calor...

—Vamos partir... – O ouviu sussurrando num tom sereno. – Só nós dois... longe de tudo... – Orihime podia ver a seriedade em seus olhos, não era algo dito da boca para fora. Em outro momento, lhe pareceria impossível, impensável... simplesmente partir e deixar para trás sua vida a qual estava acostumada, mas havia algo naquela paz que lhe preenchia o peito, na felicidade que a tomava e na segurança que Ulquiorra lhe passava sem muito esforço, que pôde facilmente se deixar levar pela ideia.

—E aonde nós iríamos? – Perguntou, incapaz de conter o sorriso em seu rosto.

—Qualquer lugar... Onde você quiser. – Ele respondeu, lhe acariciando o rosto. – Paris, Nova Iorque... qualquer lugar...

—Mas e se eu não gostar de pra onde formos? – Perguntou, ainda sorrindo.

—Então iremos a outro... – Ele respondeu, simplesmente.

—E se eu não gostar desse também? – Provocou, vendo—o sorrir ligeiramente.

—Vamos continuar até que encontremos um que você goste... – Foi sua vez de sorrir. – Estou à sua disposição, sempre... – Ele acrescentou, pousando um beijo em sua testa.

—E se eu sentir falta de casa? – Perguntou cautelosamente. – Podemos voltar para visitar? – O viu suspirar, enquanto ela olhava em seus olhos.

—Sempre que precisar... – Respondeu, num tom cansado, mas ainda acolhedor.

A paz que sentira parecia silenciar qualquer dúvida que pudesse surgir em seu coração. De alguma forma, aquilo parecia tão certo... A simples ideia de continuar vivendo momentos como aquele, as aventuras que teriam, as novas experiencias que aproveitariam na presença um do outro... Normalmente, não conseguiria decidir algo assim tão rapidamente, mas parecia tão fácil quanto respirar...

Queria viver aquele sonho para sempre..., mas os ruídos confusos que cortaram repentinamente sua tranquilidade, os trouxeram de volta abruptamente. Podia ver a tensão crescente no rosto de Ulquiorra que já parecia pronto para levantar-se.

—O que tá acontecendo? – Perguntou confusa, vendo-o se vestir rapidamente e aprontando-se para sair. – Ei... Onde você tá indo? – Voltou a questionar, lhe tocando o ombro, fazendo-o voltar-se para ela uma outra vez. Seu olhar estava diferente, preocupado, antes de lhe dar um beijo demorado.

—Precisa me prometer que não vai sair daqui, tudo bem? – Toda a paz que sentira antes, era agora substituída por uma angustia e confusão crescentes. - Eu preciso checar o que tá acontecendo. – Seu tom estava mais sério, o completo oposto de apenas momentos atrás. – Eu vou voltar, certo? – Acrescentou, lhe passando segurança uma outra vez, mesmo que agora se sentisse inevitavelmente ansiosa.

Não conseguiu lhe dizer nenhuma palavra ao vê-lo sair e fechar a porta atrás de si. Havia algo diferente no ar... Não importava o quanto tentasse, agora não podia evitar a sensação de que tudo estava prestes a mudar...


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Notas finais do capítulo

É isso, gente! Espero que tenham gostado!
Na verdade, estou pensando em escrever um tipo de Spin-off da fic para aprofundar a história do passado do Ulquiorra, Neliel e Grimmjow, o que vocês acham? Eu poderia fazer esse aprofundamento na própria fic, mas isso significaria desviar um pouquinho da história principal, pra isso!
Me digam o que preferem!!
Até o próximo,
Beijinhos



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