"Os meus heróis são aqueles que sobreviveram ao fazer algo errado, que cometeram erros, mas que conseguiram ultrapassá-los e corrigi-los." — Bono Vox

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Há muito o Mundo deixara de ser indulgente — a população perdia sua essência, afundando-se em indiferença e frieza. As pessoas não se ajudavam como antes; não podia-se deixar crianças brincando do lado de fora após as cinco da tarde; e muito menos confiar em estranhos com intenções complacentes. Na verdade, a humanidade estava desumanizada. E, nem mesmo os tão aclamados heróis, poderiam libertar os seres humanos das suas próprias armadilhas. Porém, maldosa ou não, a Terra continuava sendo o principal ponto de ataque estratégico dos usurpadores, sempre famintos por poder e erudição.

Grande parcela da culpa vinha por intermédio de guerras travadas com base na cobiça. Toda tecnologia, manipulação e comando, impostos á sociedade, eram o resultado de um plano controlador falho. O Governo perdera-se em sua própria bagunça — sutilmente, como era costumeiro.

Uma vez, dissera William Shakespeare: Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são. Ele estava tremendamente certo ao citar tais palavras com fervorosa convicção. Afinal, pessoas conseguiam sorrir, felizes, mesmo não o estando. Quer dizer, eram máscaras, certo? Um fingimento, um meio de enganar os outros ao redor. Cada uma das afirmações de satisfação à respeito de como o dia no trabalho tinha sido produtivo ou sobre a maneira de ter flertado com alguém no metrô não valiam à pena se no final você fosse pego chorando sem nenhuma razão. E, de fato, atitudes de índole desleal irritavam aqueles em que ainda restava um pingo de sinceridade e apelo moral. Qual era o problema da raça humana? Por quê não deixavam bem claras suas emoções e insatisfações?

Contudo, nada mais importava. Viver escondidos em sombras, espavoridos, tornara-se habitual para os cidadães das mais diversas partes do Globo Terrestre. Tirania e medo fluíam de lugares inimagináveis. Assim como dor e desespero, junto das suplicas por ajuda.

"O fim chegará...", a frase não era mais um aforismo, era real! O fim chegaria e todos podiam senti-lo, incluindo os íntegros defensores denominados Vingadores.

Ninguém sabia quem eles eram, apenas os conheciam por codinomes e afins. Apareciam quando precisavam e iam embora sem pestanejar. Lutavam pela paz, todavia nem sempre conseguiam mantê-la. Perseverança resumia-os. No fim do dia, eram eles a serem ovacionados por atos bravos e distintos.

Mas não só os Vingadores fariam a diferença, pois outras pessoas limpariam as ruas antes que fosse tarde demais.Uma nova equipe erguia-se do caos. Formada pelo caos. Eles eram o caos: Shudder*.

Certas coisas eram como tremores de terra; terríveis e fatais, com um quê de beleza, por trás de toda casualidade devastadora.

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Um herói não é um ser especial. Herói é aquele que consegue ser honesto consigo mesmo e viver de acordo a sua consciência, e ao mesmo tempo pensar no próximo.

"A paciência é uma virtude"— RAND, Danny

"Se preparem para comer chumbo, seus boqueteiros"— HARRIS, Elsie

"Eu trouxe a paz mundial, com sucesso"— STARK, Tony

"Verde é uma cor detestável"— WALTERS, Jennifer

"Perder não é o meu estilo"— LEBEAU, Remy