Let Me Save You. escrita por Hachimenroppi


Capítulo 1
All my scars are open


Notas iniciais do capítulo

Hey, wassup?! Bom dia, tarde, noite, madrugada.
Uma pergunta importante: Como vai você? :D (eu sou o PC Siqueira... Não, mentira, eu só quero saber como vai você)
Quer um suco de laranja para acompanhar a fic?

Bom, eu não tenho nada para dizer. Então, eu deixo você ler em paz. :3
Well, I hope you enjoy ô/ Nos vemos ... lá em baixo ;*



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Poder sentir seus lábios contra os meus era um dos maiores prazeres que eu tinha na vida.

“Joshua.”, ele sussurrou em meu ouvido, me enviando um choque. Entrelaçou nossos dedos e beijou-me o pescoço. “Eu te amo.”

“Eu também te amo.”, acariciei seus cabelos castanhos claros com a mão livre e o puxei para sentir sua boca novamente.

Tínhamos apenas quinze anos, éramos crianças tão apaixonadas uma pela outra. Hoje, nos encontramos em lados opostos da guerra. Vê-lo no que parece pijamas listrados com azul e cinza dói. Dói ver que Albert está sofrendo e que não posso fazer nada. Dói ainda mais quando tenho que apontar a arma para ele.

Quero tirá-lo daqui. Não quero que ele sofra mais. O meu desejo é ver o sorriso dele novamente, o motivo pode ser uma bela mulher, ou um belo homem, pode não ser eu, mas o quero sorrindo.

Eu ficava sempre perto do lugar onde eles mantinham os homens judeus. Observava o que acontecia lá dentro pela janela.

Quando olhei, me deparei com seus olhos claros me olhando de volta. Albert já não tinha mais seu cabelo mel, estava sujo, suas roupas estavam rasgadas e velhas. Era de madrugada. Perguntei-me se ele não conseguia dormir, e, como se ele tivesse lido meus pensamentos, ele balançou sua cabeça negativamente.

“Eu sinto sua falta.”, movi os lábios, na esperança de que ele conseguisse lê-los.

“Eu também sinto.”, ele respondeu, também movendo os lábios em silêncio.

“Quero tirá-lo daí”, tentei continuar a conversa.

Tudo o que ele fez foi negar com a cabeça novamente. O meu olhar interrogativo não foi respondido. Albert se deitou entre tantos outros e eu não consegui mais ver seu rosto.

Na noite seguinte, deixaram-me como guarda daquele lugar. Eu tinha elaborado um plano. Antes de colocá-lo em prática, olhei pela janela para conferir se ele estava acordado, e ele estava.

Assim que nossos olhos se encontraram, eu me movi, sumindo de seu campo de vista. Destranquei a porta do quarto e ele veio ao meu encontro, eu entrei o mais rápido possível.

“Você é louco?”, ele falou com o tom baixo, tentando não chamar a atenção de ninguém.

“Sou! E muito.”, abracei-o. “Senti tanta falta de te ter por perto.”

Albert me abraçou de volta e mais apertado.

“O que está fazendo aqui? Vão matá-lo!”, ele falou, preocupado, acariciando minha bochecha.

Suas mãos costumavam ser tão macias, hoje elas estavam cheias de cortes e calos. Toquei sua nuca e o trouxe para perto, beijando-lhe os lábios.

“Preciso tirar você daqui.”

“Eu não vou.”, ele me respondeu. O olhei assustado.

“Por favor, Albert, colabore! Eu só quero lhe proteger!”

“E você? Quem lhe protege?”, ele disse, num tom mais nervoso, como se eu fosse idiota ou algo do tipo. “Se tentar me tirar daqui, você vai morrer. Não tente antecipar nossa morte, Joshua.”

As palavras dele eram como balas de uma arma, as quais atingia-me sempre no peito.

“Se ficar aqui, morrerá de qualquer maneira.”, eu falei, mordendo o lábio em nervosismo. “Deixa eu te salvar. Ou pelo menos tentar.”

Albert pensou, e tremeu um pouco, apertando a minha roupa. Estava cedendo à minha ideia louca.

“Tudo bem.”, ele falou após um suspiro cansado.

Abri a porta e o deixei sair na frente. Apontei a arma para ele. Um guarda nos viu e rapidamente veio até nós.

“Esse judeu estava tentando escapar, senhor.” , eu disse ao homem antes que ele fizesse qualquer pergunta. Ele lançou um olhar cheio de fúria ao meu amado.

“Cuide dele.”, o homem ordenou e eu assenti.

Continuamos andando e já estávamos longe o suficiente de todos. Precisávamos apenas passar pelos vigilantes e pelos portões. Nada nos atrapalhou. Não era preciso esconder minha felicidade, não havia ninguém para ver além de Albert.

Passar pelas luzes vigilantes foi algo difícil, mas conseguimos, e quando chegamos ao portão, eu atirei para cima, apenas para chamar a atenção. Escondi Albert em um lugar escuro e alertei os soldados da bagunça que estava acontecendo mais atrás, todos eles foram, caindo na minha conversa. Bastava abrir os portões.

Quando chegamos, eu os abri, mostrando a liberdade para ele. Albert me abraçou e me beijou em seguida. Eu podia sentir novamente um dos maiores prazeres da minha vida, mas apenas por poucos momentos.

Queria tanto seguí-lo.

“Obrigado.”, ele falou e me deu um selinho rápido.

“Ele estava tentando escapar, ou você estava ajudando ele?”, eu ouvi um grito vindo de trás. O soldado que havia nos visto quando saímos do quarto. “Eu vi que estavam indo muito longe. Acham que eu sou idiota?”

Engoli o seco. Minhas pernas tremeram e eu apertei o fuzil em minha mão e apontei para ele. O homem moveu a mão, chamando alguém atrás dele, e mais três soldados andaram para frente, todos eles mirando em mim.

“Eu quero ver você matando esse judeu. Agora!”

Olhei para Albert. Ele balançou os ombros como se não se importasse com o que estava acontecendo, mas ele estava chorando. Com certeza ainda se questionava o motivo de ter aceitado minha ideia louca, e eu fazia a mesma coisa. Albert sempre foi o que me impedia de fazer algo idiota, mas dessa vez eu havia o convencido a fazer minha ideia idiota. Eu comecei a chorar, minhas mãos também tremiam, eu não conseguia apertar o gatilho.

Larguei a arma e ataquei seus lábios mais uma vez. Iriam me matar de qualquer maneira, a última coisa que queria sentir antes de morrer era a sensação de ter seus lábios contra os meus. Dois deles me separaram do meu amado. Seguraram fortemente os meus braços e espancaram ele na minha frente, enquanto eu tentava me soltar, tentativas falhas. Quando a “diversão” acabou, eles me soltaram.

Eu corri para ver como Albert estava. Vivo. Machucado, mas vivo. As lágrimas desceram mais rápido pelo meu rosto.

“Eu disse que era uma péssima ideia.”, ele falou num tom reprovador. Albert olhou para o lado e rápidamente olhou para mim. – “Ich liebe dich.”

“Ich liebe dich auch.” Foi a última coisa que eu pude dizer para ele antes de atirarem nele, e em mim, logo em seguida.

“Você tem certeza, Joshua?”, Albert me perguntou, enquanto eu estava ajoelhado a sua frente segurando a sua mão.

“Se eu não tivesse, você acha que eu estaria aqui?”, sorri para ele. “Você está me deixando nervoso. Será que você poderia responder?”, ele riu.

“Aceito. Aceito namorar você.”, Albert me puxou para que eu levantasse, e meus lábios se colaram nos seus. Ele aceitou o beijo de bom grado.


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Notas finais do capítulo

(Ich liebe dich. - Eu te amo ; Ich liebe dich auch. - Eu também te amo)
Só eu acho que colocar "Death Fic" nos gêneros é dar spoiler? Um spoiler fraco de "alguém vai morrer", mas ainda assim um spoiler e-e
Me desculpem sobre qualquer coisa que eu tenha errado. Não bulinem, alerte o erro. Obg ;u;

Anyways ~~
Eu espero que você tenha gostado da one. É isso, não vou mais enrolar.
Deixe um review dizendo a sua opinião sobre a fic, pfvr ? :3
Tenha um bom dia u_u Leve este bolo de chocolate e quando sair fecha a porta e apague a luz, pls. Thanks ;3
Roppi out ~~



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