Inesquecível escrita por sthefany Dubrinsky


Capítulo 3
capítulo 3 § Sim


Notas iniciais do capítulo

As duvidas serão esclarecidas e mais duvidas surgiram, com uma reviravolta drástica no final para a vida do nosso Mark.



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Capítulo três

Sim

Minha mente perambulava entre á duvida e a incerteza, dormir seria ótimo se o sono não estivesse me punindo de alguma forma fazendo com que meus pensamentos sempre voltassem a esse mesmo momento, eu estava sendo covarde, fugir do medo e da incerteza, um lado meu punia-me mais por isso e o outro buscava a autopreservação em minha defesa.

A dor em meu peito é mais dolorosa que a dor de cabeça que insistia em me atingir após a minha consolação alcoólica, levantei murmuroso da cama, era dia de trabalho, não poderia faltar.

Tudo foi estranhamente confuso o transito de Nova York e a sua agitação rotineira tinha o barulho capaz de encantar visitantes e ensurdecer os habitantes, pra mim poderia abafar o mundo menos a minha miséria espiritual, quando minha tia se separou contra a sua vontade, chorava todos os dias na cama, durantes duas semanas, eu achei exagerado e de certo modo patético, o drama nunca foi algo compreensível, e nunca é, quando é você a vivê-lo.

Sentei a manhã toda estudei planilhas e orçamentos e assim por mais três dias, receber duas mensagens dela e um aviso que viajaria a trabalho por uma semana, agora se passavam dez dias e os dias demoravam a passar, cursinho, trabalho, reunião, estudos, estudos, casa e dormir esse era a ultima coisa que fazia bem.

– Mark... Mark!

Eu me despertei, eu não estava dormindo, mas acho que acabei num estado automático há alguns instantes.

– o que é Henry?

– caramba, você está acabado, calma ela volta.

Arrumei alguns papeis sobre a mesa ignorando completamente meu amigo irônico do lado. As nossas mesas de trabalho eram coladas uma na outra só se separavam por divisórias, porém privacidade eram as únicas coisas que todos lá não tinham.

– Mark!

Ele me chacoalhou pelo ombro, nem ouvir quando ele arrastou a cadeira para trás pondo a mão em mim e me virando para encara-lo.

– tem alguma coisa errada com você, cara, parece um zumbir, hoje é o dia de ir busca-la no aeroporto e nem está animado ou olhando o relógio frenético, vocês brigaram?

Virei o olhar e meu corpo, não era o melhor método para fugir de uma conversa e muito menos fugir do Henry que voltou a me importunar.

– há, Mark, essas coisas são normais, todos os casais brigam se desentende afinal quem vai entender uma mulher, não se podem fazer todos os seus gostos e mesmo quando se faz os gostos, elas não se satisfazem e sempre tem alguma coisa faltando e sempre tem algo a reclamar...

Fiquei distante novamente o rosto de Dayane me veio à mente como se ela estivesse parada em minha frente, seu sorriso, seus olhos verdes, sua pele sedosa, seu cabelo vibrante...

– senhor Phend, alguma graça?

– não, senhor.

– volte ao trabalho!

A súbita aparição do meu chefe me despertou e me trouxe a realidade e a um Henry risonho.

– mas o que foi isso?

– eu estava aqui falando, quando o chefão chegou te deu uma ordem e você estava nessa cara de tapado o tempo todo.

– que ordem foi?

– quem está viajando é a Dayane, Mark?

– o que ele disse?

– algo sobre as empresas Shiand & Sheld, pra você analisar as contas e os balanços dos meses de lucro e perda, você não ouviu nada mesmo?

Peguei as papeladas e busquei na conta da empresa, suei frio ao perceber que estava completamente desligado, o trabalho estava atrasado e eu seria provavelmente demitido se eu não fizesse tudo ontem e como não podia voltar no tempo, minha probabilidade para entrar na estatística de demissões seria 99,9%. Minha expressão de pânico foi muito clara, pois até Henry se endureceu na cadeira e me dirigiu a palavra sutilmente até pular na minha parte das mesas.

– você está muito encrencado, Mark Phend.

Pus as duas mãos no rosto. Socava-me se não estivesse em publico, onde a minha mente estava esses dias todos? A voz de Henry voltou me acordando do meu colapso nervoso.

– posso ajuda-lo, meu trabalho já está adiantado começa ai, que eu volto em seguida.

Quase abracei Henry em gratidão, ficamos a tarde toda e mesmo depôs dos nossos expedientes revisamos e acabamos a tempo todo meu trabalho, levaria muito tempo se eu o fizesse sozinho com Henry que parecia uma maquina de cálculos, toda minha ruina assumiu a nítida forma de salvação.

– eu ainda não sei como lhe agradecer Henry, você foi um amigão.

– relaxa... Quantas vezes você não me salvou, uma mão lava a outra e as duas a bunda.

Eu rir, contudo o riso foi mais de alivio numa mistura de gratidão do que uma felicidade, mas bem que eu estava feliz por ter saído da minha suposta demissão.

Descemos a Wall Street de elevador, o centro dos negócios das finanças e do mundo, quando menino eu sempre desejei trabalhar aqui quando conseguir uma vaga foi como ganhar na loteria o salario era ótimo comparado a qualquer recém-remanescente com um histórico simples sem Harvard ou sobrenome rico no currículo, tudo eram mérito e esforço que conseguir com muito orgulho e o que eu estava fazendo agora quase o perdendo.

– Mark, eu não sei o que esta havendo com você, mas seja o problema qual for é melhor resolver, você não é o mesmo, está desatento e esse trabalho hoje foi uma mostra de que se não resolver o que quer que esteja te afligindo é melhor resolver o que vai fazer da sua vida, aqui é a Wall Street e lhe damos com lobos, vê se fica atento.

Ele passou por mim e logo em seguida sair para a turbulenta cidade, meu amigo está sendo sincero e me aconselhando, o que apenas me mostrava que eu estava destruído, pois isso sempre era o inverso.

Meu celular ligou e era Dayane, já era noite e ela já havia chegado, havia cinquenta e sete ligações e varias mensagens com criticas cheias de raiva por não ter ido busca-la e exigindo explicações de minha negligencia, dês de quando ela ficou tão dominadora e irritante comigo. O celular tocou novamente e atende.

– alo!

– Mark, aonde você esta?

Tive que retirar o celular do ouvido, ela estava falando alto e até mesmo às pessoas que passavam por mim estavam virando o pescoço e ouvindo a sua voz, com isso não ouvir o restante, mas as reclamações eram afiadas.

– Dayane, estive trabalhando.

– mais e mais trabalho.

– pensei que queria que eu subisse de vida e fosse mais ambicioso?

– sim, mas não que me negligenciasse ou me esquecesse, estive fora uma semana e você não me ligou e nem foi me buscar no aeroporto.

– eu estava ocupado.

– é isso que você tem a dizer, você nunca ficou ocupado comigo.

A voz dela ficou embargada e meu coração saltava em pesar a minha mão estava soando e mesmo no frio de Nova York sentia todo meu corpo soar, ela chorava e como eu odiava vê-la e ouvi-la chorar, era como se toda a minha dor aumentasse e quase chorei junto.

– eu preciso conversar com você.

– o que houve?

– Me encontre no Corne Bistro, 331 West 4th Street.

– esse lugar...

– é o meu favorito, pelo menos uma vez não faça apenas o que você quer.

– é que servem Hambúrguer lá e preciso manter meu peso.

– Nos vamos conversar, Dayane não jantar.

Desliguei o celular e pode imagina-la furiosa do outro lado, não demorou muito para chegar lá e deu tempo de pedir um bom Hambúrguer e batatas fritas com uma Coca-Cola, pude relaxar a apreciar meu jantar, a comida de lá sempre me trazia o apetite e boas lembranças, o lugar era aconchegante e bem jovial naquela forma barato e gostoso. Ela chegou de calça jeans azul marinho e uma camisa de manga longa com seu decote em V preto, carregando uma bolsa de grife e com seu cabelo de lado solto, sua maquiagem era leve apenas ressaltando seus lábios. Ia me beijar, contanto meu comportamento pouco receptivo a fez sentar-se na minha frente e dirigir a palavra.

– você esta estranho.

Limpei a boca com o guardanapo e olhei em seus olhos para fazer a pergunta.

– você me traiu Dayane, você tem me traído?

Ela arqueou os ombros e se jogou pesadamente no sofá, suspirou e essa já era a resposta um obvio sim. Sentir meus olhos pesarem e quase chorei ao imagina-la com outro, a mulher que sempre amei e que sempre fui fiel.

– deixe-me explicar.

– explicar o que, se você tem um amante.

As lagrimas afundaram em seu rosto isso a fazia quase comovente.

– eu não tenho um amante, nunca tive.

– então beijar outro e se deitar com outro não é ter um amante é que nem estar solteiro e beijar e fazer sexo casual.

– também não é assim.

– então é como, pois não estou entendendo.

– eu estou ficando velha e a beleza é tudo no meu trabalho, dependo da minha imagem e dependo do investimento dela, preciso me firmar, me assegurar financeiramente e no futuro...

– então ele era seu canal financeiro.

– de certo modo, mas...

– mas isso parece uma venda dinheiro por sexo, você é uma prostituta Dayane?

Minha voz se ressaltou e ela ficou vermelha por vergonha, as pessoas não olharam, mas também não disfarçaram sua curiosidade e pensar que há pouco tempo os curiosos celebravam nosso amor e agora nossa ruina.

– me ouça Mark.

– como... Como?

– pare de me olhar desse modo.

Ela tentou pegar as minhas mãos e eu a afastei pronunciando.

– como quer que te olhe, se a garota que eu amei simples, bela, carismática e sonhadora agora se resume nisso quem é você Dayane quem é a mulher que amo?

– ainda sou eu.

– embaixo dessas roupas de grife dessa maquiagem ou desse bronzeado, por baixo de toda a sua camada de pele ainda existe algo belo, algo digno.

– o que quer dizer com isso?

– você se vendeu Dayane, você se usou, se deixo levar pela ambição, pelo egoísmo, pela inveja ou será que tudo que as suas colegas tinham você queria mais, você queria um homem rico que a bancasse, queria uma Tiffany de presente a cada simples aniversário, você queria sucesso não importasse de como vinha, você quer uma casa nos Hamilton e outra em Malibu.

– faz mal querer algo melhor em sua vida.

– não... Não faz, a coisa é não importa por onde seu caminho vai dar o importante é como você vai chegar nele, então se imagine daqui a alguns anos e então como você se imagina?

Ela chorou mais e a minha voz não se mostrava alta, mas meu olhar furioso e a minha gesticulação e impiedosa voz fazia os clientes e funcionários quase discar para policia, como se eu fosse agredi-la, se é ela que esta me agredindo, me destruindo da forma mais cruel sendo ela.

– eu me imagino com você em uma casa na Green Village ou um vinhedo italiano na toscana.

– e se eu não puder lhe oferecer isso, se tudo que tivermos for uma casa pequena no Queens com crianças desarrumando tudo com você gorda fazendo tacos e eu rindo com meus amigos num churrasco improvisado, pois mesmo se tivesse nada ainda acharia que teria tudo, pois esse tudo era você.

Ela soluçou e eu continuei.

– pois eu te amaria gorda, desdentada, desarrumada, descabelada enquanto outros lhe dariam joias e vestidos de grife e quando envelhecesse nunca mais a amaria ou a desejaria, pois um produto que se compra também é um produto que se descarta.

– Mark!

– saia Dayane, eu não quero olhar no seu rosto.

– eu iria contar!

– Saia Dayane!

Minha voz saiu mais alta que precisava todos avistavam a cena espantada e horrorizada, ela saiu cambaleando seu choro era tão alto que fazia os homens do local ajuda-la a sair. Sair da mesa atordoado logo depois dela, as mulheres e homens me olhava apostando como culpado como um cretino, e não me importava um olhar de culpa era melhor que um olhar de pena.

Fui à esquina perto de minha casa no Queens bebi tanto que quase desmaiei Vodka, Tequila e Uísque quase passaram para o vinho até ser enxotado pelo garçom, fui para outro bar e fui assaltado na saída, cheguei a minha casa nem sei como, cair logo na porta e fui arrastado pela velha senhora, ela me deu banho ou tentou, cair na cama tonto, vomitava e chorava. Nunca agir assim e nem ao menos sabia por que agia desse modo, a realidade era esmagadora, fugir talvez me cegasse, mas me mantinha esperançoso que no final nada era o que pensei que tudo podia ser um engano, mas o engano não era engano que o acaso era um caso que o amargo da minha boca não era apenas da bebida era da vida.

O fim de semana chegou como um estalo, ainda era sábado e havia trabalho para mim, a enxaqueca e a ressaca eram crescentes o banho não me ajudou e as lembranças dela estavam na casa toda, como se curar um amor se tudo te lembra à pessoa, o cheiro das rosas, o quadro de fotos, a parede do quarto, maldita parede do quarto, queria rasga-lo, mas não podia eu não conseguia. Descer ainda tonto as escadas parecia surgir e desaparecer, balançar e se agitar, a senhora chamada Edite apareceu na cozinha.

– dia de cão meu filho.

Ela estendeu o café na minha direção, eu tomei e como era amargo fiz cara feia e ela notou abrindo um sorriso, e solidaria me alentar.

– é amargo, mas ajuda na ressaca.

– tudo bem a minha vida esta amarga mesmo.

– eu sei você me contou tudo ontem à noite, de modo torto e confuso, mas para quem já sofreu de amor, meia palavra importa... Sente-se e coma um pouco.

Ela havia feito Bacon, torrada e ovos mexidos, comer três pães e como estava faminto o café amargo ajudou a descer tudo e amenizar a tontura, tomei um comprimido e ela se sentou ao meu lado daquela maneira doce de avó.

– sabe as coisas parecem difíceis agora, mas tudo passa, a vida é constante, vai doer e talvez várias vezes você ira se ferir, mas é assim a vida é assim viver, como as finanças com seus saldos positivos e negativos, mas sempre a um novo dia para dá esperança ao antigo.

– obrigado, Edite!

– é hora do trabalho, irei arrumar tudo.

– imagine lhe dei muito trabalho.

– nada disso, é um prazer de certo modo vou me ocupar, vida de velha, aposentada não é muito trabalhosa.

– o que eu faço para agradecê-la?

– seja feliz e quem sabe não aumenta seu saldo comigo.

O dia começou e a agitada cidade tomava seu rumo, sentei na minha mesa de trabalho e olhei alguns saldos e analisei algumas contas.

– bom dia, Mark.

Já estava lá, meu amigo atrasado novamente.

– bom dia, Henry.

– mas que cara de cão sem dono é essa?

– nada, só estou cansado.

– parece que teve uma noite daquelas de farra e bebedeira.

– estou tão mal assim?

– péssimo, mas como sou seu amigo eu vou dizer que não dá para notar.

– obrigado, pela solidariedade.

– de nada.

Mais papeladas e mais papeladas até uma troca de papeis fez com que Henry notasse algo.

– você esta sem seu anel de noivado?

– estou.

Olhei minhas mãos e realmente não estava com ela, olhei o bolso e lá estava o circulo dourado com o nome da Dayane escrito nela.

– nossa, vou ficar na minha, acho que não posso ajudar.

Disse Henry pondo as mãos no ar, ele se virou e contemplei por alguns instantes o anel até coloca-lo na mesa, por que eu havia tirado? Bem isso era obvio, mas por que ainda me custava observa-lo e por que não o joguei, deixei naquele bolso, eram tantas perguntas, tanta duvida e as palavras da Zoe de que eu não a amava, mas que ódio, por que Dayane, Porque fez isso comigo, fez isso com a gente, seu eu te amo tanto, se sempre fiz tudo por você. Porque meu amor não foi o suficiente, por quê?

Estudei algumas papeladas, mas os números estavam fora de meu alcance, errei contas simples e até Henry ficou preocupado comigo, me auxiliava como uma criança e tentava me despertar até que uma reunião urgente surgiu.

Corremos desenfreados para a sala de reuniões todos se sentaram em seus lugares, a maioria estava como eu alheio a situação, mas isso não amenizou os ânimos, muito menos o do Henry que sem mim que estava entorpecido, se via num mundo sozinho, ele arriscou umas piadas e eu nem conseguir discernir, levei o anel em minha a reunião começou olhei para os lados e novamente para as pessoas ao lado, e que droga, eu não prestava atenção, eu apenas mexia e remexia aquele anel, estava com medo de pronunciar “meu precioso.”, Mentalmente, alias aquela era um objeto maldito, mas não conseguia livrar dela, eu me liguei aquele circulo como um viciado.

– Estamos aqui para analisar a movimentação bancaria dos últimos dias da senhora Karther que movimentos milhões além de gastos banais...

Eu olhei para o homem no centro e me voltei a todos os outros a frente que olhavam seus tabletes e arregalavam os olhos, me virei e Henry me fitou.

– esta tudo bem?

Abrir um sorriso discreto pra mostrar que estava, mas ele sabia que não.

Alguns homens falaram e falaram até que novamente outro homem se manifestou.

– deveríamos mandar um de nós até ela, analisar o caso pessoalmente, já que ela não entra em contato e nem quer ser importunada.

– isso é uma medida extrema.

– mas ela é a nossa principal conta, não podemos deixa-la extrapolar se ela cair quem sabe todos nós caímos juntos.

A troca de pessoas que alavam se seguia, a tensão se aumentava as gravatas se afrouxavam e os homens temiam o pior, no entanto eu parecia confuso e distante e eu apenas um subalterno era insignificante aquela situação.

– eu não posso muitos de nos, não podemos, temos trabalhos importantes para fazer isso tudo está sendo amplificado.

– então por que não por um assistente, subalterno, que tem contas pequenas a tratar?

Era a voz de Henry, eu olhei para frente e depois para o anel, ele estava ao meu lado e meu pareceu distante e logo após veio meu chefe.

– o que esta pretendendo senhor shellyn?

– por que não por um de nos iniciante.

– isso é um absurdo.

Havia protestos até que o presidente se manifestou dirigindo a palavra ao Henry.

– quem você sugere senhor Shellyn?

– Mark Phend ao meu lado.

Toda a mesa se voltou a mim e minha atenção agora foi tomada assim como o medo que se estalou em mim, o que estava acontecendo, o que eu havia perdido.

– você se acha capaz para o serviço senhor Phend?

Ai droga era o presidente falando diretamente comigo, que serviço, que capacidade, em meio a duvida decidir afirmar a final se dissesse não, provavelmente seria demitido e minha carreira estava arruinada de uma forma ou de outra.

– sim.

O presidente encerrou a reunião e algumas pessoas foram me cumprimentar, algumas passaram por mim indignadas e as vozes “nós contamos com você”, repercutia como um mantra. Jesus, o que eu havia aceitado.

Após a reunião o nosso expediente havia acabado, marquei de encontrar com o Henry num restaurante a frente do Wall Street.

– o que esta havendo Henry?

Mal esperei ele me abordar, ou se acomodar na cadeira.

– calma, fiz isso pelo seu bem, pois se ficasse mais algum tempo desse jeito no trabalho iria ser demitido.

– e não corro o risco agora?

– não, pois sem chefe e sem escritório e uma mudança de ambiente as coisas vão mudar para você meu amigo.

– o que esta falando?

– você vai para a África!

– África!

– caramba, o quanto dessa reunião você perdeu?


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Notas finais do capítulo

espere pelo próximo capítulo, e vejam como a África pode ser surpreendente.



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