Marisa era uma bruxa que morava no reino de Utópolis, embora não fosse nem tão poderosa, famosa e temida quanto Felix, ela não ficava muito atraz em maldades
Marisa nunca foi rica, mas ultimamente ela estava sofrendo uma grave crise econômica. Se ela não arrumasse um trabalho logo ela podia acabar morrendo de fome
Como sua crise era grave, ela vendeu a maioria de seus livros de feitiço, e sem feitiços ela não podia ser contratada.
Marisa não era mais jovem, e não tinha família para cuidar dela. Nem ela acreditava que ainda estava vivendo
Naquela lamentável manhã de sabado Marisa não estava conseguindo fazer muitas vendas porque o rei convidou todo o reino para a festa de nascimento da filha, Clarissa. Da qual Marisa lamentava não ter sido convidada
–Maldito rei, se eu ainda tivesse meu livro de maldições do tempo... Aquele ia ver oque é passar fome-Marisa falou estressada
Ela mal acabou a frase e um vulto negro cai do céu a sua frente.
–Mas oque é isso?- ela disse
Quando conseguiu dar uma boa olhada, Marisa se deparou com um menino de uns 5 anos com cabelos e olhos negros agarrado a um livro de Maldições temporais
–Mas hoje é meu dia de sorte. Expergiscimini-disse Marisa pronunciando o feitiço para acordar- quem é você garoto?
–Eu sou Alberto o filho de Felix, o bruxo- diz o menino acordando
Dez anos se passaram e o rancor em Alberto crescia sempre que via o irmão posando de príncipe em quanto ele vivia na miséria.
Mas a sua raiva maior era do proprio pai, por ter mandado ela para aquele lugar
A única pessoa que Alberto conseguia amar era a sua mãe adotiva, Marisa.
Mas no último mês Marisa contraiu uma doença grave, que nem a magia podia curar. E agora se encontrava na cama dizendo suas ultimas palavras ao filho com dificuldade
–Filho... não deixe que se aproveitem de você- disse a mãe
–Nunca mamãe- diz o menino chorando
–Se vingue daqueles que te abandoram- diz a mãe
–Sim mamãe-diz o menino
–Eu me orgulho de você...- após dizer isso Marisa se foi, levando junto o amor e a piedade de Alberto
–Eu vou atender seu pedido- diz o menino
Uma semana depois da morte da mãe Alberto juntou todos os livros de feitiços, poções e maldições que possuia e foi rumo ao castelo de pai
Alberto iria se vingar por ter sido abandonado, como prometera a mãe segundos antes de ela morrer
Agora Alberto se encontrava na porta do castelo do pai
Alberto bateu na porta varias vezes até que foi atendido pelo pai
–Eu sempre soube que seria você a voltar- diz Felix sorrindo
–Não sorria para mim seu sinico. Eu vim aqui para te fazer pagar por ter me abandonado
Felix começou a gargalhar bem alto, oque deixou Alberto super estressado
O menino levantou a mão, jogando o pai no chão, assim como Felix fez com os meninos a 10 anos
–Não Nunc...- Assim como Augusto, Felix tentou usar o feitiço do tempo. Mas com um simples gesto Alberto tirou a voz do pai
Alberto tirou um espelho da bolsa e começou com a maldição:
"Meu antigo pai irei castigar
Neste espelho vai se aprisionar
Será meu escravo sem contrariar
Só sairá se o espelho se quebrar
Por isso, pense bem antes de me abandonar"
Dito isso Felix foi levado para dentro do espelho, de onde jamais sairia
–Espelho, espelho meu, qual é o feitiço que se usa para deixar algo inquebravel- pergunta o menino rindo vorazmente
–INFRAGILIS, meu amo- diz o pai tritemente
–Pois bem. INFRAGILIS- diz o menino pronunciando feitiço que vai manter o pai preso para sempre no espelho. Impedindo o único geito de quebrar a maldição- quem está rindo agora, papai?- pergunta o menino
–O senhor, meu amo- diz o pai
–Chega de conversa fiada. Eu preciso ir atraz de um príncipe geniozinho!- diz Alberto com um sorriso malicioso