Fractais escrita por Prih


Capítulo 21
Vamos voar


Notas iniciais do capítulo

OLa lindos e linda...
mais uma vez o cap. está sendo adiantado, sabe por que? porque vocês são lindos amo ler os comentários de você
Desejo a todos um Feliz Natal!
BEJOKA( e muito panetone, chocotone, trufatone hehehe)



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Polo Norte - Fábrica de brinquedo ; Quarto improvisado.

Já havia se passado quatro horas desde seu desmaio e ainda não acordara. O menino Alvejado não a deixou sozinha momento algum. Ele agachou-se ao lado da cama deixou o rosto próximo ao dela, podia sentir o calor que ela emanava, não sabia se isso era um bom sinal ou não. Ela sempre era um enigma, o calor que ela emitia de seu corpo podia ser sinal de vida ou só um campo magnético que o atraia. As sobrancelhas loiras dela estavam arqueadas, tensas, angustiadas, formavam pequenos sulcos de expressão na testa da menina. Jack passou suavemente os dedos nas curvas de sua expressão, o coração dela batia pesado e rítmico por debaixo dos dedos de Jack. Aquela face cheia de sofrimento o incomodava o menino. Os dedos do menino seguiram os traçados de suas sobrancelhas e com a costas da mão acariciou a bochecha rosada dela. O rosto continuava cheio de dor e angustia.

Jack soltou o ar dos pulmões nitidamente abatido. A menina devia estar em um pesadelo. Uma esplendida ideia veio à mente do Albino, pediria a Sandy que lhe desse um pouco de sua areia dos sonhos e afastaria todos os pesadelos dela.

Pela primeira vez saiu do quarto, não antes de checar várias vezes se Elsa estava bem coberta e o ensopado dos Yetis borbulhava na mesinha improvisada. Yestis eram ótimos cozinheiros, além de fabricante de brinquedos e lutadores. Depois de garantir a ordem de tudo partiu. Talvez Sand ainda estivesse na fábrica conversando com os outros. Bunny quis fazer uma reunião de emergência com todos, pelo que tinha acontecido com A Fada dos Dentes. Ela tinha quebrado as asas e ficou seriamente ferida, mas E. aster era muito perspicaz, carregava seus chocolates mágicos que curam qualquer um que o comem. Claro que a fada estava completamente recuperada, mesmo suas asas, então não havia com o que se preocupar, era o que Jack pensava, então reuniões seriam perdas de tempos, discussões banais. E assim preferiu ficar ao lado de Elsa, ninguém se importou com sua ausência.

O Jovem pairava a caminho dos guardiões reunidos no grande salão do globo das crenças. Subia animado pelo caminho do elevador, não esperou a máquina impulsioná-lo, estava muito desejoso de conseguir a areia que a máquina lhe pareceu estupidamente lenta. Antes de chegar no grande salão ouviu burburinho a de uma discussão.

— Vocês viram o que ela fez? E acima de tudo Pitch fugiu! – Era a voz de Bunny completamente alterada.

— Não podemos nos precipitar – O inconfundível sotaque russo de North, tentava apaziguar a fervida conversa.

— Precipitar? Tooth poderia estar morta agora. – Bunny elevava a voz enquanto falava. – Se eu não tivesse aqueles chocolates... – Pela voz era possível sentir o coelho esmorecer somente com a possibilidade.

Jack, sentiu o clima tenso mas preferiu espera, não achou que deveria entrar. A Discussão nada tinha a ver com ele.

— Ela tem que ser presa. – Bunny concluiu.

Essa afirmação do coelhão entalou na garganta do menino, não engoliria aquela ofensa. Não contra a sua Elsa. Entrou no salão de uma vez ficando cara a cara com o canguru.

— Ninguém vai prender ninguém. – Usou o tom mais ameaçador que conseguia.

— Olha aqui moleque, não queria defender só por que ela tem poderes parecidos com o seu. – Bunny usou seu poder de ler mentes com Jack, mas como sempre falhou, Jack foi a terceira criatura que o Pooka não pode fazer uma leitura mental. A primeira era o homem da lua a segunda era o NightLight. Nunca entendeu o porquê de não poder ler sua mente, talvez tivesse algo relacionado com os poderes que recebera.

— Poderes parecido? Vocês não podem fazer isso com ela! Ela matou a fera. E ‘aquilo’ não tem nada “a ver” com ela ser má.... O que aconteceu foi... Foi acidente! – O menino balançava seu cajado ferozmente.

— Ela não controla os poderes direito. – North disse de forma calma.

— Claro e por que ela não controla os poderes, vamos joga-la em uma prisão. – Jack foi irônico. – E Eu? Antes de ser escolhido, vocês me odiavam. E ao contrário dela, eu era digno de pena, mas ela é forte e doce.

North logo se lembrou de quem era antes de ser um guardião, era um bandido, o maior de todos, roubou metade da Europa. Não entendia o que o Homem da lua tinha visto nele para ser guardião, mas deu certo. E dessa vez não poderia ser diferente ou poderia? “Acredite, Acredite, Acredite” foi a voz de Katherine sussurrou de suas memórias. Talvez só devesse confiar.

— Alguém acreditou em mim, é a vez de vocês acreditarem nela! - Jack concluiu, deixando o velho grandalhão sem reação.

— Ela é um monstro. – O coelho falou por final. –... E não uma de nós! – Chama-la de monstro foi a gota d’água, o alvejado desejou fortemente congelar o coelho, mas não fez. Deu a costas e saiu da presença deles.

O menino saiu nauseado, como se ainda fosse possível sentir náuseas. Elsa jamais faria mal a eles, tinha um coração honrado e uma alma pura como um cristal. Isso era obvio pra Jack. Ela era insegura e talvez um pouco medrosa, mas ela sempre o surpreendia com grandes atos de coragem que superavam em muito as de todos os guardiões. Acusa-la de ser um monstro, era algo intragável, o canguru conseguiu acabar com a pouca credibilidade que Jack o havia dado. Um grande palerma boco. Tarjar Elsa, sua Elsa, como um monstro. Ele ainda iria pagar pelo que disse.

Os pensamentos cheios de raiva giravam como um tornado na mente do alvejado, enquanto flutuava para o quarto, só percebera que havia esquecido de pegar a areia de sonhos quando já estava frente a porta. Deu com os ombros, a última coisa que faria era voltar. Precisava fugir com Elsa. A carregaria para longe, antes que os outros a prendessem, a levaria dormindo, para qualquer lugar, que seria melhor que perto daquelas pessoas.

Abriu a porta e deparou-se com Elsa desperta conversando com seu boneco de neve. Ela ergueu seus olhos para o menino que acabava de entrar. Cheia de tristeza e envergonhada, sequer encarou Jack, seu olhar caiu ao chão. Não esboçou sorriso, nenhum sinal de alegria, somete um rosto tenso de sobrancelhas curvadas. Ela percebera a raiva no rosto do menino, imaginou que fosse por culpa dela, dos poderes dela, por ter ferido sua amiga. Talvez ela fosse realmente um monstro.

— Como está a Fada? – Finalmente juntou coragem para falar acabando com o silêncio incomodo. Apertou os cobertores colorido contra o peito.

— Ela está bem. – Jack disse mudando completamente a fisionomia, Elsa conseguia mudar as emoções do menino como o céu que muda ao ver o sol.

“ Está mentindo.” Elsa pensou, mas só pensou, não verbalizou nem teve coragem de encarar o rapaz.

— Ela está bem Elsa. Não é mentira. – Disse como se ouvisse seus pensamentos. – Bunnymund é meio que um mágico. – Tentou conter a ânsia ao falar o nome do canguru. – E bem... Ele tem uns chocolates que curam qualquer coisa. – Completou com seu sorriso de canto.

Elsa ergueu a cabeça para fitar o menino que já estava ao seu lado. Aquelas palavras fizeram ela sentir um alívio imensurável.

— Ela agora está dormindo. – Continuou sorrindo. – Ah! Você precisa comer. Não quer desmaiar novamente. Né?

Ao lado da cama em uma mesinha de improvisada, ele encheu um prato fundo de ensopado da vitalidade que os Yetis fizeram. O próprio Jack tinha exigido, um ensopado forte e consistente para que fortalecesse sua amiga. Com um pouco de poder, Jack esfriou o prato antes de entregar a Elsa. Ela esboçou um leve sorriso ao sentir o prato esfriar em sua mão, o menino estava certo, ela não gostava de coisas muito quentes. Comeu, sem dizer nada.

O Nevado sabia que precisavam fugir o quanto antes. Como ele faria para retirá-la da fábrica sem desconfiar era o problema. Mal teve tempo de bolar um plano, Elsa interrompeu seus pensamentos.

— Eu preciso encontrar minha irmã. – Elsa imaginava o que podia estar acontecendo e que essa seria última oportunidade que ela teria para encontrar com sua irmã. Depois de tudo que ela fez, os guardiões com certeza a prenderiam em uma prisão ou coisa pior, pelo menos era o que Elsa faria com uma ameaça.

— Claro! – Jack ficou extremamente animado, deixou escapar um enorme sorriso mostrando seus dentes perfeitamente brancos.

Elsa quase não teve tempo para colocar o prato vazio o lado da cama, Jack agachou-se ao seu lado e a retirou da cama, a carregando pelos braços. A menina corou como nunca. Era a primeira vez que alguém a carregada nos braços.

— Ja-Jack! o q-que? – Gaguejou totalmente ruborescida.

— Nós vamos voar. – Ele a olhava com um sorriso enorme, o coração da menina batia caótico e o constrangimento era muito divertido para o nevado.

— Elsa você ta parecendo uma noiva! – O boneco roliço completou com uma gargalhada cômica.

— Olaf! – Elsa escondeu seu rosto vermelho no peito de Jack. – Che-chega de falar. – Ela moveu sua mão e o transformou em pulseira, era uma nova magia que Elsa tinha aprendido. – É melhor você me soltar... – “ Até você tem medo de mim” isso ela não disse mas pensou, lembrando que ele recuou o toque.

— Eu nunca mais vou deixar você. – Elsa o encarava, ele realmente tinha dito aquilo, o coração dela parecia que iria saltar pela boca. Não tinha mentira em seus olhos, e como seus olhos eram magníficos. – Então vamos?

—Va-vamos. – Ela disse se agarrando mais forte ao moletom azul congelado, escondendo sua face vermelha. Ela só pode ouvir o gargalhar de Jack rimbombar pelo peito do rapaz.

O corpo do rapaz era pouco mais musculoso do que parecia ser e seu cheiro era de carvalho no inverno e Sândalo. Perfume embriagante que impregnou em seu pulmão fazendo Elsa por segundos, que pareceram intermináveis, perder toda a linha de raciocínio que tinha.

— Elsa? – Jack já a chamava pela terceira vez.

— Sim. – Ela disse voltando a sí sem retirar a face que voltou a ficar vermelha.

— Onde vamos?

— Para meu castelo. – Tentou raciocinar e continuou a falar – Meu castelo da montanha.


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Notas finais do capítulo

quero Dar um agradecimento muito especial para JloveE e AshDragonHeart vocês são lindos demais.
JloveE me ajudou a organizar esse cap. muito obrigada pela sua ajuda.


[ curiosidade Side-Store; Saída do castelo]
Fala gentem, sabe aquelas coisinhas que aconteceram na minha fic, e que não deixei claro de como aconteceu? Então hoje é isso que vai tomas espaço das curiosidades. Sim! A curiosidade de hoje é como Elsa saiu do seu castelo museu sem ser notada por todos como a rainha louca das neves. Continuação do cap castelo:
一 Quero, ir embora. – As Lagrimas rolavam em torrenciais no rosto de Elsa.
一 Moça! – A ruiva correu para acudir a menina antes que ela caísse, mas recuou assustada ao vê-la se apoiar no nada como um fantasma.
一 Jesus! – A mulata logo clamou. – Menina o que foi?
一 Jack! nos precisamos levar a Elsa aqui, agora.
一 Certo. – Jack disse puxando o globo de neve de North estava preste a arremessa-lo ao chão.
一 Não Jack! – A fada interveio. – Não na frente dessas duas.
A temperatura caia vertiginosamente, Elsa sentia a culpa golpear seu coração. E isso mesmo que não quisesse, fazia a temperatura cair.
一Ficou frio de repente. – A mulata disse. – Fique com ela, vou ver se o aquecedor está ligado.
一 Ta certo.. espera! vai me deixar sozinha, e os fantasmas daqui? – A mulata sequer esperou ela terminar de dizer e já tinha partido.
一 Ta- ta bom moça. Vo-você es-ta com dor? – A ruiva tremia de medo.
一Eu tive uma idéia!. Jack balance os quadros e depois crie uma onda de vento aqui. Vamos aproveitar que ela não pode nos ver.
Jack obedeceu de imediato. A ruiva soltou um grito com toda a força dos pulmões.
一 Elsa me siga. – A fada ajudou a rainha se mover. Entrou na primeira curva do corredor.
一 Fantasma! – A ruiva berrava e tremia ao ver os quadros balançando sozinhos e o vento gélido que soprou forte de um corredor sem janelas aberta.
A fada aproveitou o momento que entrou no outro corredor jogou o globo de neve no chão abrindo um portal para a fábrica de brinquedo. Jack seguiu as duas antes que o portal fechasse. A ruiva tentou seguir a loira, mas quando dobrou o corredor encontrou somente outro corredor com fileira e mais fileiras de quadros pendurados perfeitamente nas paredes, mas nada de belíssima mulher loira usando dourado.
Esse acontecimento acabou repercutindo entre os funcionários, que já acreditava, que o castelo era assombrado por espíritos dos reis falecidos. E essa história foi contada como a Rainha Elsa. Por semanas aquele corredor não seria visitado por funcionários nenhum.



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