Não se esqueça de mim escrita por IsaFairy


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, aqui está o cap 9!
só não o fiz maior pq estava cansada de escrever e queria postá-lo logo (demorei 2 dias pra escrever esse cap!! pra mim, isso é mt tempo)
se esse n é o maior cap até agr, com certeza vai ser o com maior "notas finais"!
APROVEITEM!!



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“Depois de ter machucado a mão da garota, Allistor, a “atirou” contra a parede do corredor, fazendo-a bater a cabeça “com tudo” no concreto e com a forte pancada, ela acabou perdendo a consciência.”

***

Ao abrir os olhos, a húngara teve que se acostumar a quantidade de claridade presente no lugar, mas após isso percebeu que estava deitada em uma das camas da enfermara da escola, então pôs-se a sentar. Má ideia! Quando tentou pegar apoio para fazer isso, sua mão direita começou a doer de maneira insuportável, seguida por uma “dorzinha” na cabeça, foi então que percebeu que ambos os lugares estavam enfaixados e que sua bochecha esquerda possuía um pequeno curativo.

–Ai! – exclamou a morena vendo o estado de seu punho, murmurando algo depois – O que aconteceu?

– Lizzy!! Ainda bem que você está bem! – falou uma belga mais feliz do que nunca com os olhos um pouco úmidos.

–Ficamos muito... preocupadas com você!! Pensamos até que... não ia mais acordar! – disse uma francesa que não conseguia mais segurar suas lágrimas devido a sua tamanha preocupação que sentia pela amiga. Com isso as duas loiras abraçaram fortemente uma morena um tanto quanto confusa, sem se importarem com a possível dor que a húngara poderia estar sentindo com aquilo. Mas tudo beeeem...

– Mas o que aconteceu? Eu só me lembro direito de ter atingido uma parede... E doeu... – disse a garota tentando melhorar um pouco aquele clima com algumas risadinhas.

– Bom... Na verdade, depois de você ter desmaiado... – agora quem falava um pouco tímido era o romeno, que até agora estava parado num canto calado, apenas observando tudo ao redor – Você meio que ficou um pouco apagada... como é que eu posso dizer... por uns dois dias... eu acho...

– O QUÊ? MAS COMO ASSIM? – perguntou a morena aflita tentando ir até o garoto, mas sem sucesso por causa do peso das duas loiras sobre si e pela dor que sentia por todo o corpo. Ao perceber essa tentativa, o romeno se aproximou mais dela, possibilitando-a de ver melhor alguns dos curativos que ele possuía pelo rosto e um pequeno hematoma perto da boca (para ser mais preciso, no canto esquerdo, onde parecia ter um cortezinho no local), mas mesmo naquele estado, ele conseguia sorrir e deixar aparente aqueles dois caninos com tamanho um pouco fora do comum...

– Não se preocupe com isso!! – disse o menino de maneira calma, afagando a cabeça de cabelos castanhos – Você precisa se recuperar primeiro, depois a gente se fala. Agora acho que tem mais pessoas querendo te ver lá fora!

E assim foi o romeno saindo da sala abrindo passagem para um certo loiro de madeixas um tanto compridas e um moreno bronzeado.

– Oh! Liz, você está viva! – disse o francês com seu senso de humor inabalável – Ficamos muito preocupados, sabia cher*?

– Então, tu és a tão “famosa” Elizabeta? – disse o moreno.

– Como assim, Antônio? Nós já nos conhe... – dizia a garota confusa com a situação, afinal já tinha sido apresentada ao espanhol pela belga. Mas esta foi interrompida com a movimentação da porta, que mostrou um segundo moreno bronzeado idêntico ao primeiro com que estava falando no momento – HEIN?! Como assim? Agora tem dois espanhóis!! Acho que bati com a cabeça bem forte!! SOCORRO!! EXISTEM CLONES DO MAL NESSA ESCOLA!

– Calma Liz! Não é nada disso! – disse o segundo moreno (o que acabou de entrar) se aproximando em meio a gargalhadas devido a reação da húngara, que olhava tudo com uma cara de espanto e interrogação, sem entender mais nada lá – Este aqui é meu hermano Afonso, somos gêmeos! Não clones! HaHaHa! Ele é de Portugal, por isso tem esse sotaque estranho.

– EI! Não fales mal de meu sotaque!

Agora, olhando mais de perto a morena, já mais tranquila, percebeu que, apesar de serem praticamente idênticos, eles possuíam suas pequenas diferenças (e como eram pequenas...). A primeira a ser notada pela garota foi a de que Afonso possuía uma cicatriz que passava pelo olho esquerdo, já a outra era mais sutil, o comprimento do cabelo do lusitano era alguns dedos maior que o do irmão, mas não tanto quanto o de Francis, muito menos de Yao. Tirando isso, ambos eram extremamente iguaizinhos...

– Bom... Como já fomos apresentados, tudo bem eu te chamar de “Liz”? – perguntou o português.

– Claro! – respondeu a morena sorrindo – Ah... Posso te fazer uma pergunta?

– Sim!

– O que aconteceu com o seu olho?

– Bem, isso é uma longa história, mas em resumo digamos que eu e este idiota aqui, estávamos brigando no quintal de casa para ver quem ficaria com o último pedaço de bolo, mas então, acabei batendo o rosto na quina da estufa dos tomates dele, – disse essa última parte apontando para o irmão – e acabei ganhando essa marca, mas um ponto positivo foi que a mamãe me deu o pedaço de bolo no fim!

– Eu é que merecia aquela fatia! Mas não você tinha que ter se machucado...

– Quê?! Foste tua culpa de eu ter ganhado esta cicatriz! Se tu não tiveste me empurrado, eu não teria me machucado! Sem falar que: EU estava ganhando!

– Haha! Até parece que você pode me vencer...

Depois dessa frase, os dois irmãos entraram em uma discussão que demorou a terminar, bom, até a enfermeira ter se cansado daquilo, expulsando ambos, porém era bem possível que o português e o espanhol continuavam a trocar farpas fora da sala. A cena deles serem praticamente arrasados pela orelha até a porta foi simplesmente hilária, mesmo eles resistindo ao puxão e implorando para a moça deixar eles ficarem mais um pouco, ela não cedia e continuava a arrastá-los com mais força ainda (ela era incrivelmente dura, apesar da aparência frágil...).

Pouco tempo depois dos dois “baderneiros” serem expulsos, a supervisora da enfermaria foi até os outros avisando calmamente que o horário de visitas estava encerrado e que a paciente precisa descansar, e se eles não fossem embora eles teriam o mesmo destino dos anteriores... Dito isso, os três se despediram de Lizzy e foram em disparada até a porta. Em menos de um segundo, era quase impossível encontrá-los no corredor ainda.

Após alguns minutos, a moça de branco trouxe para a húngara duas cartas que tinham remetentes muitos especiais! A maior das duas que tinha um envelope claro com detalhes delicados de diversas florezinhas era de sua mãe, já o outro, um pouco menor com envelope azul era de Roddy. A de sua mãe era assim:

“Querida Lizzy,

Como você está se saindo na sua nova escola? Espero que bem! Todos aqui estão com muitas saudades de você – principalmente o Roddy! Ele é um bom amigo :D

Então Lizzy, você está conseguindo fazer novos amigos aí? Eles são legais com você? Torço para que a sua reposta seja um ‘sim’!

[...]

Lizzy, kedvesem*, estou morrendo de saudades de você, ás vezes fico pensando se foi uma boa ideia te mandar para aí, para você ter aulas melhores, mas em troca eu tenho que ficar sozinha aqui em casa... Ah! Vamos para de pensar coisas tristes! O que importa é se você está bem, divertindo-se e conhecendo novas amizades! Daqui a pouco vem as férias – calma, eu sei que as aulas acabaram de começar, mas o tempo passa voando! – e então, vem o natal e nós podemos fazer seus doces favoritos juntas! Sem falar que quero testar uma receita nova de bolo que a Sra. Edelstein me passou! Quando seu amiguinho vem perguntar sobre você para mim, ele insiste em falar super bem desse bolo, dá até água na boca só de pensar... Mas vou esperar você chegar para provar junto comigo, e saber se essa receita consegue ultrapassar os deliciosos Flodnis* da vovó Héderváry!

Bom, filhinha, não se esqueça de escrever de volta para a mamãe! Se não, eu vou ficar extremamente chateada ;-(

Szeretlek*

Sok szeretettel, Anya!*”

Ao terminar de ler a carta, a menina conseguiu lembrar-se de como sua mãe era alegre e se importava com sua pequena, apesar de todo a distância que as separava. A morena ficou muito feliz com o que dizia a carta e logo iria responde-la, mas primeiro teria que ler a carta do austríaco, que por incrível que pareça, este possuía uma letra muito mais bonita que a da garota! (O que não era muito difícil...)

Hallo Lizzy! Como vai?

Eu vou bem... Sabia? Agora a minha mãe quer me fazer a aprender a tocar violino além do piano... Isso vai ser um pouco difícil pra ser sincero, mas vou me esforçar, para que assim que você voltar para as férias, eu possa tocar para ti! ...”. “Enquanto ele aprende a tocar dois instrumentos, eu me contento em aprender a tocar campainha... É a vida...” pensou a húngara ao ler essa parte. “...E quando for a época do natal talvez nós possamos comer Chocotone perto da lareira tomando chocolate quente, já que vai estar frio...

[...]

Mal posso esperar para te ver de novo! E não se esqueça de me responder e muito menos de mim!

Freilos, Roddy.”

Como Roderich não sabia falar e nem escrever húngaro fluentemente, ás vezes confundia-se com algumas palavras e as trocava por alemão, por isso a mesma já havia aprendido alguns termos do idioma do austríaco, como por exemplo: hallo era o mesmo que szia (oi), ou então, freilos é viszlát (tchau).

Mas voltando ao que ele tinha escrito, “Como ele é burro! É claro que nunca iria me esquecer do meu melhor amigo! Como seria possível?” pensou a morena ao terminar de ler a carta.

Após feita a sua leitura, a enfermeira disse que estava tarde e que ela devia dormir para descansar e se recuperar mais rápido, e então sairia mais cedo de lá. Visto que a garota estava um pouco dorminhoca, a oferta não foi recusada.

***

Quando a paciente da enfermaria acordou, recebeu a notícia de que já estava recuperada e de que poderia voltar ás aulas e ao seu quarto. Isso com certeza alegrou o ânimo da menina que depois de ter posto o uniforme e correr em direção a porta foi advertida pela médica para não se esforçar muito, e esta colocou uma tipoia para segurar a mão da morena.

Então lá se foi a húngara pelos corredores para chegar em sua sala e avisar a todos que estava bem! Mas ao chegar perto da porta da classe, por ironia do destino ((como td q acontece nessa fic)), lá estava o “bendito” albino de íris rubi falando com a professora perto da entrada.

“Droga! Quero voltar pra enfermaria agora!”


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Notas finais do capítulo

Vamos lá com as traduções do google tradutor:
*cher = querida; em francês (até aí fácil, não?)
* kedvesem = minha querida; em húngaro
* Flodnis = “É um bolo típico da Hungria, conhecido como bolo húngaro-judaico. Tradicionalmente feito em forma retangular ele é formado por camadas, geralmente tem três apenas de recheio: semente de papoula, nozes e maçã.” (Tirei esse trecho de explicação das notas finais do 3° cap da fic Sverige, que é de autoria da ~Beilschmidt)
* szeretlek = te amo; em húngaro
* Sok szeretettel, Anya = Com muito amor, mamãe; (adivinhem...) em húngaro!
#(tô cansada de hungaro! desse jeito vou virar fluente!)
Ps: o nyah! me cortou! Continuem lendo as notas aqui (É IMPORTANTE!!): http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-hetalia-axis-powers-nao-se-esqueca-de-mim-2499494/capitulo9



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