To Change The Future escrita por RoryHunter


Capítulo 5
Prólogo I Parte 5FINAL


Notas iniciais do capítulo

Nhel... Eu tô depressiva... Mas aqui está um novo capitulo



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Prologo I Parte 5(FINAL)

Dezesseis Anos

Depois de um ano de fuga e lutas, o nosso grupo rebelde finalmente decidiu que deveria atacar.

Papai era ótimo. Um pouco idiota às vezes, mas ele era um homem muito legal. Ensinou-me alguns jutsus que eu não conhecia inclusive o Rasengan. Ele queria que eu assinasse o contrato de convocação dos Sapos também, mas eu tive que explicar que eu já tinha o meu próprio contrato, o das raposas. Ele fez beicinho para isso, mas riu da ironia de qualquer jeito.

Mas, voltando ao assunto, decidimos que era hora de atacar. Se só ficássemos fugindo, nada mudaria. Precisávamos destruir o governo de Katsumei, ou assistir o mundo ruir.

Konoha, Kumo, Iwa e Suna estavam em guerra. Isso já fazia anos. Tantas vidas perdidas... Não podíamos simplesmente ignorar. Precisávamos concertar as coisas.

Papai estava bem confiante que eles poderiam colocar as coisas em equilíbrio matando Katsumei. E eu concordei. Katsumei era a fonte do mal.

Outra coisa que aprendi de meu pai era que, embora ele parecesse muito idiota, ele sabia ser muito perceptivo. Estava cada vez mais difícil esconder dele as coisas que aconteceram no meu inferno pessoal, Konoha. E eu estava ficando sem desculpas para não falar sobre isso.

Riome também estava com problemas. Toda vez que entravamos nesse assunto, ele ficava um pouco nervoso... O que significa que ele comia chocolate, o chocólatra.

Não que eu tenha algo contra chocolate, mas eu queria saber ONDE ele guardava tanto chocolate. Ele comia ao menos vinte barras por dia. Era MUITO estranho.

–-Vamos atacar a mansão dele amanha a noite. –anunciou o estrategista chefe do grupo, Nara Shikamaru. Kouha ainda estava um pouco emburrado por ter sido superado por “um preguiçoso irritante”, como ele dizia.

Todos os outros concordaram.

–-Certo. Boa Sorte.

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Dezesseis Anos

Estávamos numa sala. Por um milagre, havíamos conseguido nos infiltrar na mansão de Katsumei, numa tentativa de matá-lo. Mas pagamos muito caro... Marucero, Aoi, Kakeru, Kouha, Kamon... Todos morreram ou estavam morrendo nesse momento lutando contra os ninjas que uma vez foram nossos parceiros de armas na vila. Eu e Riome tínhamos conseguido entrar no prédio e estávamos na no quarto de Katsumei. O quarto estava ensangüentado e eu podia ver o corpo de uma menina, jovem, não parecia ter mais de 14 anos, jogado imóvel no chão. O pescoço dela estava cortado, ela estava nua e sangrava... Engoli em seco, quando minha mente processou o que Katsumei tinha feito com a menina.

Adicionei como pedófilo pervertido do mal para minha lista de coisas ruins que Katsumei era. Arfei, tentando não desmaiar por causa do cheiro óbvio de morte daquela sala e olhei para Riome. O garoto estava pálido, e parecia muito mal. O corte em seu peito estava cobrando muito dele. Levei alguns segundos para perceber o tom verde em seu rosto. Mesmo como um Jounnin, tive que lembrar que Riome nunca tinha visto algo assim. Não como eu vi.

–-Não se esforce muito. –pedi, tremula. –Eu já perdi Aoi e Marucero. Não posso perder você também.

Eu estava choramingando. Não tenho vergonha de admitir. Meus amigos estavam mortos. Nosso ataque foi frustrado, e tínhamos um traidor. Eu mal conseguia acreditar que Kouhei, o irmão mais novo de Kouha, que nunca falava droga nenhuma, tinha traído nossos planos para Katsumei. Meus pensamentos voltaram para os sons de batalha do lado de fora. Eu sabia que estávamos perdendo...

Riome riu.

–-Olhe quem está falando. –ele apontou para o meu ombro fracamente. –Seu braço parece que vai sair.

Eu olhei, e balancei a cabeça. Era verdade. Com meu ombro perfurado, eu tinha apenas um pouco de pele e músculos segurando meu braço esquerdo. Eu tinha certeza que em algum ponto alguém tinha tentado me cortar no meio, e esse era o resultado. Não me lembrava de quem ou de quanto, no entanto. Tudo era um borrão em minha mente.

–-Hiro vai curar isso, em algum momento. –falei, mas, após ver a lesão, eu tinha certeza que ficariam seqüelas. –Vamos. Temos que ir, não vamos conseguir nada aqui... Vamos acabar morrendo.

Riome concordou.

–-E seu pai? –perguntou ele. –Onde está?

–-Logo depois que eu entrei, eles colocaram uma barreira contra Bijuus. Ele não pode entrar. –expliquei. –E eu não posso sair. Ele ficou para fora para tentar destruir a barreira.

Riome balançou a cabeça, sorrindo. Tirou um chocolate do bolso e seu uma mordida, ignorando o sangue que tinha em suas mãos.

–-Então vamos fazer o mesmo daqui de dentro.

Eu sorri fracamente para o seu vicio. Era quase calmante o ver agindo como se nada tivesse acontecido.

Levantamos-nos, mas, antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, eu arregalei os olhos. Eu podia sentir uma presença subindo a escada. Reconheci imediatamente.

–-Riome... –sussurrei. Ele não podia pegar nós dois aqui! Se ele me pegasse, eu poderia ficar viva, mas Riome... –Sai daqui...

–-Hã? Er... Haru? –perguntou ele, arregalando os olhos para mim.

O som da porta se abrindo com um estrondo se seguiu pela dor que subiu minha espinha. Cai de joelhos no chão, choramingando. Eu não podia alcançar o ponto onde a adaga envenenada estava fincada, mas eu podia sentir isso. E muito bem.

–-Oya, oya... O que temos aqui, dois Ratos que fugiram da ratoeira? –Katsumei falou sarcástico. Eu não precisava olhar para saber que seus olhos brilhavam malevolamente.

–-Katsumei... –rosnou Riome. A voz dele era um pouco confusa. Como se estivesse distante. Meus olhos se sentiam pesados... –O que fez com ela, maldito?

A risada de Katsumei, no entanto, era alta em meus ouvidos. Inconsciente de minhas ações eu me vi levada de volta para a época em que Tero me torturava. Aquela risada eu podia reconhecer em qualquer lugar. A risada de malicia e maldade...

“Olá princesa, como se sente hoje? Pronta para mais uma passada na sala numero três?”

Eu tremi. Embora eu odiasse Katsumei, eu tinha medo de Tero. Tinha certeza que ficaria paralisada e impotente se fosse colocada em uma luta contra ele.

Você é fraca, Pirralha.

A voz de Hiro era alta e clara, comparada a discussão abafada que eu sabia que estava ocorrendo entre Katsumei e Riome.

Cale a boca, Hiro.

Hiro riu em minha mente.

Nós vamos morrer você sabe disso, não é? Você foi envenenada.

Você não pode dar um jeito nisso, bola de pêlos?

Eu sou um Bijuu, idiota, não um médico. Mesmo que eu retire esse veneno de você, provavelmente você irá ficar paralitica.

Eu tremi. Então eu não tinha mais jeito.

O que faremos Hiro? Choraminguei mentalmente. Todo mundo está morto! Mesmo que matemos Katsumei, todos ainda estão mortos...

Eu não me importo com isso. A voz de Hiro era fria, mas eu podia sentir o aborrecimento dele. Mas eu não quero morrer. E se você ficar paralitica, será morta rapidamente.

Então o que faremos?

Eu quase podia ouvir o riso na voz dele.

Vamos apenas começar tudo de novo, Pirralha.

E minha cabeça explodiu em dor.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capitulo: Prólogo do Riome!(Caso queira, posso mandar esse prólogo completo em arquivo PDF para seu e-mail ou celular, para que você leia aonde quiser! Além do grupo no Wtpp para todas as atualizações mais recentes da Fanfic! Aqueles interessados mandem uma MP!)