Liv e John escrita por Brona Black Lestrange


Capítulo 1
Mortal e Incubus, quem diria


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma das fics que eu fiz e pensei em postar então está aí. Amo John/Liv, sou apaixonada por eles, então pensei em fazer alguma coisa relacionada a eles. Espero que gostem!



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Pov John

Eu e Liv estávamos nos túneis, tínhamos acabado de arrumar o relógio de Macon, naquele momento vi que éramos parecidos, um pouco. Vi também Reece que nos olhava atentamente, mas não dei bola.

Liv estava sentada encostada no braço do sofá e eu no outro, nossos pés se tocavam.

Eu estava olhando para ela e Liv logo olhou para mim, sustentando meu olhar. Quando eu olhava para aqueles lindos olhos azuis simplesmente viajava.

Ela sorriu tímida, desviou o olhar e olhou para as suas pernas. Suas bochechas ficando em um tom familiar de rosa. Sorri para mim mesmo.

Até que estávamos nos dando bem, no começo Liv sempre me olhava com um olhar irritado e parecia que meus “poderes” de sedução não tinham efeito sobre ela, e eu estava certo.

Ela é do tipo de garota que não confia em pessoas tão facilmente, nem gosta, por isso demorou a ver que, na verdade, eu não era o vilão da história.

Ela começou a falar sobre a Ordem das Coisas e sobre mim, um assunto que já virou rotina, vivia falando nisso. Liv é extremamente inteligente e eu não entendia metade das coisas que ela falava, mas adorava perguntar e ela ter que me explicar na minha língua.

Ultimamente eu não estava prestando muita atenção ao que Liv falava, eu só conseguia observar como suas tranças eram encantadoras e caíam perfeitamente sobre seu ombro, como suas camisetas de tabela periódica, Pink Floyd e dizeres incrivelmente loucos fossem feitas especialmente para ela.

Atropelei-a no meio de uma frase:

- Olivia. – falei, amo o som de seu nome o-li-via, é tão... Realmente não sei explicar.

- O quê? – me olhou irritada, ela odeia quando eu a interrompo, mas ela fica linda irritada.

- Quem é a verdadeira Olivia Durand? Por baixo dessas tranças, camisetas legais e de conversas inteligentes, que sinto em dizer, mas não entendo? – perguntei interessado.

- A verdadeira Liv? – ela sorriu – a verdadeira Liv saiu da Inglaterra com o objetivo de se tornar alguém na vida e fazer amigos, mas continuou sendo a mesma pessoa que era antes, a quem ninguém gosta e nem se importa. – ela baixou a cabeça.

- Isso não é verdade – falei fazendo uma careta – Macon gosta de você, trata você como se fosse uma filha, o que não é em vão, você o salvou. Marian gosta de você, você é como uma filha para ela também, não? Link gosta de você, fiquei sabendo que ele teve uma quedinha por você – ela sorriu – Ethan gosta de você, vocês são melhores amigos. Lena... Bom, Lena é Lena, mas por dentro tenho certeza que gosta de você. E eu gosto de você – ela olhou para mim – gosto muito, você é explosivamente inteligente, é diferente de todos os modos possíveis, você é... Especial. – falei olhando para baixo.

Nós dois coramos levemente “maldita hora para corar! Pera aí, você pensou corar? Você nunca corou John!”

- Eu também gosto muito de você John – Liv falou depois de um tempo – no começo não, mas com o tempo vi que você é um cara legal – sorriu pra mim, aquele sorriso perfeito sabe? Que faz você se amolecer todo? Esse mesmo. Nossa, pareci uma garota apaixonada, mas beleza.

Ela puxou suas pernas para si e as abraçou.

Ficamos em silencio por alguns minutos que me pareceu uma eternidade, então ela se levantou e parou na minha frente.

- Vem cá, quero te mostrar uma coisa. – ela falou estendendo a mão para mim, peguei aquela mão pequena e delicada comparada a minha e Liv me puxou.

Ela me levou até um canto do escritório.

- O que você quer me mostrar Olivia?

- Nada, eu só queria ficar perto de você – ela disse, olhando dentro dos meus olhos, como se visse minha alma, aquele olhar me enlouquecia.

- Bom argumento – falei.

Ela sorriu e baixou o rosto, eu peguei em seu queixo e o puxei para cima, a fazendo olhar para mim.

- Você é linda Olivia. – ela corou violentamente.

- E você é muito sexy John – falou, rindo, foi minha vez de corar.

Peguei-a em sua cintura, ela passou seus braços delicadamente por cima de meus ombros e pegou com uma das mãos minha nuca. Liv encostou seu nariz no meu e ficou movendo sua cabeça para os lados.

- Não me provoque – sorri

- Então fazendo isso eu lhe provoco? Tudo bem, não vou usar isso contra você – falou sorrindo, lembrando-se da nossa conversa no dia de Ação de Graças.

Eu a puxei para um beijo urgente. Nossos lábios se tocaram com suavidade, se encaixando perfeitamente, como se tivessem sido feitos um para o outro. O beijo foi lento, só as emoções estavam ali. A boca dela era tão macia, eu sentia uma eletricidade passar por todo o meu corpo. Ela se separou de mim com a respiração ofegante, nossos lábios vermelhos. Sorri, ela sorriu.

Naquele momento senti coisas, coisas por ela que nunca senti por garota qualquer, sentimentos desconhecidos. Falei em voz alta o que eu estava pensando:

- Eu te amo senhorita Durand – ela abriu os olhos e me olhou surpresa.

- Eu também te amo senhor Breed, definitivamente.

Ela me puxou para mais um beijo, mas esse beijo não foi tão inocente como o primeiro, foi com mais intensidade, a empurrei contra a parede e peguei em sua nuca a puxando cada vez mais perto, coloquei minha mão embaixo da sua camiseta, estávamos nos beijando desesperadamente, como se ansiávamos por isso.

“Puta merda, como ela beija bem”. Pensei.

Aquele momento eu achei alguma coisa, ou melhor, alguém para me dar forças para continuar, alguém para ir atrás do meu querido “papai” Abraham e vingar pelo o que ele fez e pretende fazer, alguém em que quero proteger de todo o mal do mundo, alguém para amar.

Eu estava perdidamente apaixonado por Olivia Durand, a garota mortal, loira, inteligente, com sotaque britânico e amante de batatas fritas.


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Notas finais do capítulo

Ficaria feliz em ter comentários enjshdhabd.
As vezes leio fics e as pessoas falam "comentem pfvrr" e ninguém comenta, eu ria, mas não deve ser nada legal osjnjawjn. Obrigada por ler ^^. Sugestões e criticas são bem-vindas.



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