Mass Effect : Guerra Galática escrita por Erik Targariem


Capítulo 2
O soldado




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O oxigênio estava vazando, a cada segundo que passava o reator da nave chegava mais próximo do ponto crítico, o ataque inicial quase partiu a nave ao meio, a maioria tripulantes já estava nas cápsulas de fuga, Ezequiel Alves era um soldado eficiente, mas não conseguiu defender a tripulação dos Collectors, ele não podia fugir, não enquanto tivesse gente abordo, correu para a sala de máquinas, a equipe ainda estava lá, ao chegar a porta estava selada, isso era bom os Collectors não tinham entrado lá.

O códigos de acesso que tinha fora o suficiente para abrir a porta, no primeiro passo dentro da sala sua armadura ativou o sistema de oxigênio, não avia ar lá, leves zumbidos e estalos vieram em sua direção, toda a equipe estava armada e apontando para ele, ao virem que se tratava dele abaixaram as armas.

Mas a calmaria durou pouco, explosões chamarão a sua atenção, o radar no visor do capacete se encheu de pontos vermelhos, a porta atrás dele se fechou, em quanto o pedaço de ferro nas suas costas de abria em um fuzil assalto. Com a porta fechada não tinha como saber o que estava acontecendo do lado de fora, a única saída alternativa era uma escada que levava ao corredor de manutenção, não avia outra escolha, mas ela esteva bloqueada por um incêndio no andar superior, a equipe já avia usado os extintores para resfriar o reator, uma forte batida veio do lado de fora, ele tinha que agir rápido, " os cartuxos de nitrogênio ", ele andava sempre com uma meia dúzia, foi até a escada, jogou os cartuxos e se abaixou, uma explosão seguida de um forte assobio, tinha funcionado, fez um sinal para que a equipe começa-se a subir.

Ao chegar no andar superior todos saíram em disparada para as cápsulas de fuga, no caminho uma explosão atingiu o grupo, Ezequiel foi atirado contra um painel, os Collectors já estavam lá.

– Vão! - gritou sacando o fuzil de assalto.

Eram muitos, sua munição estava no limite, um cano de combustível da nave estava exposto, não pensou duas vezes, ele tinha que impedir os Collectors, disparou, a explosão foi tão forte que o jogou para mais longe ainda, danificando o sua armadura, o capacete cairá a metros dele, todo começou a escurecer até a escuridão ser a única coisa que ele via.

O suor escorria por suas costas, aquelas lembranças o perturbavam quase todas as noites, as vezes achava que não passava de um pesadelo, mas as cicatrizes em seu rosto não o deixavam esquecer.

Já avia passados dois anos deste que isto aconteceu, a aliança o declarou psicologicamente incapaz de continuar em serviço, tentará entrar para o c-sec, e tudo que recebeu foi um pedido de desculpas, ninguém queria um soldado com problemas mentais, começou a passar noites dentro de bares e boates, afogando suas lembranças e mágoas no álcool, na época suas ferimentos não estavam bem cicatrizados, o corte em suas bochecha doía, seu nariz sangrava e o profundo corte na sobrancelha latejava.

Ômega fora o único lugar onde conseguiria trabalho, o trabalho de segurança não era nem de perto parecido com a c-sec, mas era o que ela tinha.

A imagem que refletia em seu espelho, um homem de trinta e cinco anos, alto, forte, com a barba por fazer e o cabelo despenteado.

– O que aconteceu com você? - perguntou a si mesmo.

Se vestiu, verificou sua Carnifex M-6, estava em bom estados, a guardou em baixo do casaco. Ômega era um refúgio para a escória da galáxia, ladrões, foragidos, assassinos, todos iam lá, andar armado é uma segurança.

Saindo de seu apartamento ouviu passos correndo em sua direção, colocou a mão na pistola, ao se virar uma pequena Asari o abraçou na cintura.

– Kilaia! - disse uma voz feminina vindo de logo a diante.

– Olá Defit, e como anda esta garotinha?

– Estou bem! - disse a garota.

Defit e Kilaia R'Trud vizinhas Asaris, quando ele se mudou para Ômega elas já moravam lá, Ezequiel salvo Defit de um assalto, sua filha era fruto de um caso que teve com um soldado Drell, ele nunca quis saber dela, Defit trabalha de garçonete em um bar, ela era a única amiga dele.

– Eu ouvi rumores de que a situação entre os Blood Pack, Eclipses e os Blue Suns está piorando- disse Defit o alertando.

– Eu pressenti…- falou Ezequiel com a voz carregada - a zona que os Eclipses controlam fica perto de bar, há soldados armados até os dentes lá.

Kilaia deu uma suave risada, as expressão que ele usava podiam ser normais para um humano mas para uma Asari era engraxado, aquilo vez um leve sorriso surgir em seus lábios, se despedindo das duas tomou rumo ao bar, seu turno logo iria começar.

Quase chagando no bar um pequeno grupo de Vorchas, deveria ter seis ou sete, possivelmente da Blood Pack, os Vorchas o inoja-vá, eles são seres desprezíveis, sua grande maioria mercenários, eles perceberão a aproximação de Ezequiel, quando estava perto deles ele foi cercado.

– Se perdeu humano? - disse um dos Vorchas.

– Eu não quero problemas, me deixe passar por favor. - disse Ezequiel sem alterar o tom.

– Ouviram, ele não quer problemas, há há ha. - riu um dos Vorchas.

Eles estavam armados com fuzis e espingardas, mesmo com sendo hábil Ezequiel não conseguiria dar conta deles, não com aquele armamento.

– Algum problema aqui? - uma voz pesada e roca perguntou.

Os Vorchas recuarão, um Krogan, mais auto que a normal, ele era quase um Mako sobre pernas, quadrarão as armas

– Isto ainda não acabou humano. - disse o que parecia ser o líder

Após o grupo ter se dispersado os dois apertaram as mãos.

– Obrigado Drut, você me tirou de uma encrenca das grandes.

– Isso era o que eu podia fazer por um colega de trabalho e meu turno já está acabando. - sua voz roca e pesada era quase escondida pela música onde eles trabalhavam.

Era um bar pequeno, recebia todo tipo lá, deste trabalhadores cansados até mercenários, com uma luz fraca que escondia quem entrava lá, ao entrar a bramem um homem de idade já avançada, careca e com uma face cansada, estava discutindo com um Salarian bêbado, Ezequiel o agarrou pela gola e o jogou para no chão.

– Precisa de ajuda com este? - perguntou Drut.

– Não, pode ir, já tão acostumado com este tipo. - Ezequiel respondeu pirando a mão por baixo do casaco.

O Salarian praguejava enquanto tentava se levantar, seu estado era deplorável, quando finalmente conseguiu se levantar, partiu para cima de Ezequiel, mas para sua surpresa o cano da Strik IV estava no meio de seus olhos, o Salarian estremeceu, começou a gaguejar pedindo desculpas com as mãos na altura dos ombros, outros seguranças apareceram e o levaram para fora, a pistola começou a dobrar e a pós de volta em baixo do casaco.

– Eu estou cansado disso. - disse o garçom exausto- por falar nisso, uma nave da aliança atracou no final do dia.

– Que se dane a aliança. - praguejou Ezequiel.

– Alguns soldados desembarcarão, e ouvi dizer que estão procurando por você.

Por que a aliança estaria atrás dele? Não fizera nada ilegal, muito pelo contrário, tudo estava certo até mesmo a arma que carregava era legalizada, agradeceu pela informação e foi continuar o seu trabalho.

A noite estava relativamente tranquila, só teve algumas discussões, até que dois humanos chamarão sua atenção, um homem e uma mulher, ambos estavam vestindo roupas normais, mas ele reconhecia a postura militar de longe, aqueles certamente eram os soldados que estariam atrás dele. Não demorou muito para que o achassem, um outro segurança os levou até ele.

– Senhor Ezequiel Alves? - perguntou o homem.

– O que vocês querem? - disse sem olhos para os dois.

– Eu sou Rick Jones segundo oficial em comando da nave Ozamandias dá a…

– Não me interessa quem você é e como está fazendo aqui, eu não dou a mínima, só quero que me deixem em paz. - interrompeu Ezequiel que continuava de costas.

– Eu te falei Rick, esse cara é pura perda tempo. - disse a mulher.

Aquilo fez sangue de Ezequiel ferver, ao se voltar para eles se deparou com um garoto de no máximo vinte e cinco anos, auto e magro, e uma mulher talvez um pouco mais velha, já com uns vinte e oito ou trinta anos, mas ela era pequena deveria ter um e cinquenta de altura, seus olhos eram extremamente azuis, sua pele clara e seu cabelos negros como a noite. Para ele não importava que aqueles dois falassem, ele não ia ir com eles.

– Nós estamos aqui a pedido do almirante Nicolai Gibrovisk, precisamos de alguém como você para uma missão. - falou Rick.

Como um sorriso sarcástico Ezequiel respondeu:

– Não percam seu tempo, procurem outro, já que eu sou "psicologicamente incapaz”. - disse enquanto passava pelos dois os dando as costas.

A mulher ia falar algo mas Rick a segurou pelo ombro, fazendo um sinal de não com a cabeça, eles foram em direção a saída, quando estavam quase chagando lá um Turian apertou a nádega direta da mulher, de imediato ela se virou e acertou um soco no rosto do Turian, o nocauteando e quebrando alguns dentes, todos ficaram olhando para eles.

– Isabel! Por que fez isso? - perguntou Rick pasmo.

– Não vou deixar um aliem qualquer apertar a minha bunda! - praguejou ela, saindo bufando, Rick foi atrás dela.

Ezequiel observou a cena de longe, para ele não importava os interesses da aliança, quando ele mais precisou de ajuda ninguém o ajudou, deixaram que ele se afundasse em um abismo de depressão. Mas alguma coisa que aqueles dois falaram que mexeu com ele, o conflito das facções, passará a noite imaginando Defit ou Kilaia feridas no meio do tiroteio, por algum motivo ele se importava com as duas, talvez por que elas foram as únicas que o receberão bem.

O bar já tinha fechado, estavam limpando o lugar quando o dispensaram, o dia de trabalho avia acabado, aí voltar para o apartamento, esquentar a comida que Defit parolaras pra ele, dormir e sonhar com os fantasmas de seu passado. Ao sair percebeu uma estática no ar, algo estava muito errado, soldados da Eclipse estavam por todos os lados, com armaduras e escudos carregados e armamento pesado, por um momento ele acha que viu uma Vulcan, o conflito estava prestes a estourar, era do uma questão de tempo.

Começou a caminhar o mais rápido possível, quando se deu conta já estava correndo, subitamente um estrondo encheu-lhe os ouvidos, ele conhecia perfeitamente aquele som, uma granada, o conflito entra as duas facções começou e estava no meio dele.

Correu, tentando evitar confortos com qual quer dos lados, estava perto do seu apartamento quando um bala perdida acertou seu ombro de raspão, porém não sentiu, estava com a mente focada em Defit e Kilaia, dobrando uma esquina encontrou um soldado da Blue Suns, ele parecia mais assustado do que pronto para combate. O soldado estava apontando o fuzil de assalto para Ezequiel.

– Calma aí… eu só to tentando ir pra casa. - disse erguendo os braços - não tenho nada a ver com o Blood Pack ou a Eclipse.

Tudo que ele ouvia era a respiração pesada do soldado em baixo do capacete, as mãos tremiam, não conseguia manter a mira fixa, Ezequiel tinha quase certeza de que conseguia desarma-lo, dando um passo à frente sem tirar os olho do soldado, e em uma fração de segundos ele agarrou o fuzil, torcendo o braço do soldado e jogando-o no chão, com o fuzil em mãos apontou para o soldado caído.

– Não! Por favor, não me mata! - implorou o soldado retirando o capacete, era apenas um garoto não tinha mais de vinte anos- todo este setor está fechado por causa dos conflitos, se eu poder ficar na sua casa até os conflitos acabarem eu te escolto.

Ezequiel sabia que aceitar era quase loucura, pois se qual quer uma das facções o achassem os dois seriam mortos, mas por outro lado era uma das melhores escolhas que ele tinha, pois o garoto estava armado com um fuzil de assalto Avenger M-8 e granadas, ele só tinha uma Carnifex M-6 sem munição reserva.

– Ezequiel. - disse estendendo a mão pra cumprimentá-lo.

– Ícaros. - um brilho iluminou o rosto do garoto ao ver que ele aceito a sua proposta.

O caminho estava livre até um tiro acertar o peito de Ícaros, fazendo seu escudo descarregar, aquilo fez com que eles buscassem abrigo separados, porem tinham uma boa visão um do outro. Ezequiel estava confuso, queria saber quem estava atirando neles, pela precisão do tiro devia ser um atirador de elite, mas a questão era quem, Blood Pack ou Eclipses, poderia ser até mesmo da Blue Suns, o tempo estava correndo, ele tinha que sair da que lá situação.

Outro tiro foi disparado, errando por centímetros de sua cabeça, Ezequiel começou a vasculhar o local com os olhos, não avia nada que pude-se ajudá-los, quando uma idéia veio em sua mente, saiu de abrigo, os tiros ricocheteavam perto dele, chegando ao lado de Ícaros.

– Me dá uma das suas granadas! - pediu Ezequiel, uma olhar confuso caiu sobre ele- o atirador deve ter escudos, a granada vai fazê-lo sair do seu esconderijo.

Ícaros deu uma leve olhada na direção do atirador e um tiro quase o acertou, sem pensar duas vezes ele entregou a granada a Ezequiel, mais uma rápida olhada para achar a sua posição e ali estava, em um mezanino há mais ou menos cinco metros de distância, não seria difícil arremessar a granada lá, mas o medo era se que isso não funcionasse, mas ao menos aí dar tempo para eles fugirem.

Em uma atitude desesperada Ezequiel levantou e lançou a granada, em quando um tiro acertava o seu braço esquerdo, deixou-se cair no chão, fora uma questão de segundos até o estrondo da explosão fazer o chão tremer, os músculos do braço atingido estavam paralisados, possivelmente um projétil estático, a dor e a sensação de ardência o fazia gritar, -"avia esquecido como é levar um tiro"- pensou, estava em choque lutando para retomar os sentidos, viu Ícaros levantando-se e disparando contra a posição do atirador, talvez o plano senha dado certo.

– Vem! Vamos dar o fora daqui rápido! - disse Ícaros enquanto o levantando pelo braço direito.

Saíram em disparada, não faltava muito o apartamento de Ezequiel não estava longe, os tiros pararam, talvez a granada tivesse funcionado, eles não sabiam dizer, e também não queriam ficar ali para descobrir.

Finalmente estavam chegando, a poucos metros estariam a salvo, Ícaros estava correndo em disparada e Ezequiel logo, atrás segurando o braço machucado. Há poucos metros de distância uma coronha de uma arma saiu de trás de uma porta e acertou Ícaros, fazendo com que ele estonteia-se e cai-se, quando Ezequiel ai puxar sua arma um impacto o jogou contra a parede.

– Hora, olhem o que temos aqui se não é aquele humano que nos desafiou antes. - uma voz pegajosa.

Eram os Vorchas de antes, ele ainda estava estonteado mas conseguirá ver mais dois elementos chegando, dois Krogans, uma deles levantou Ícaros pelo pescoço, ele tentou levantar para ir ajuda-lo mas um dos Vorchas o acertou nas costas com a coronha da arma, uma dor aguda subiu até seu cérebro fazendo-o cair de joelhos, puxarão seus cabelos fazendo com que ele levantasse o rosto, como ele imaginava Blood Pack, eles estavam em apuros somente um milagre para tira-los dali, um som de uma porta de destrancado, “NÃO, NÃO, NÃO”, gritava a mente de Ezequiel. Uma pequena cabeça esverdeada com grande olhos azuis brotou na porta, logo uma mão azul escura tratou de puxa-la para dentro, mas já era tarde demais, um dos Krogans agarrou e as arrancou de dentro do apartamento.

Eram Defit e Kilaia, a mente de Ezequiel se encheu de desespero, em uma atitude desesperada, conseguiu derrubar o Vorcha que estava mais perto atirar a arma dele, mas ele estava cercado. O Krogan que parecia ser o líder percebeu a reação de Ezequiel ao ver as duas, puxou Defit para junto a ele, afastando Kilaia com um chute, Ezequiel queimava de raiva, suas mãos formigavam, queria explodir a cabeça daquele Krogan.

– Parece que tiramos a sorte grande chefe. – disse o Krogan que segurava Ícaros pelo pescoço- Um Blue Suns desertor e duas belezinha Asaris. Oque devemos fazer chefe?

– As Asaris dá para vender como escravas. – disse o Krogan, ele aparentava ser bem mais velho que o outro, Defit lutava para soltar o braço, ao ouvir aquelas palavras cuspiu no rosto do Krogan- Adoro mulheres selvagens, matem os outros dois. - ordenou.

Os olhos de Kilaia se voltaram para Ezequiel se encheram de lagrimas, então um clack percorreu o ar, após isso as mãos de Ícaros que lutavam para libertá-lo caíram inertes, o pescoço avia sido quebrado. Kilaia pós as mãos na autora dos ouvidos e começou a gritar em desespero, uma dos Vorchas a agarrou pela cabeça e abateu com as costas da mão ordenando que ela ficasse quieta, o mesmo que bateu nela tirou a arma de Ezequiel e a apontou no meio de seus olhos, ele os fechará esperando o tiro.

BANG o som veio de trás deles, ao abrir os olhos a cabeça do Krogan mais velho estavas aos pedaços em uma nevoa de sangue, um segundo disparo foi realizado, forte o suficiente para descarregar o escudo do outro Krogan, quando o omni-tool acendeu em seu braço outro projétil o atingiu atravessando a sua armadura, rasgado a carne e perfurando o coração, ele caio atirando contra o ar.

Os Vorchas ficaram sem reação, um pequeno vulto apareceu, usando uma armadura camuflada, nocauteou o Vorcha que rendia Ezequiel, logo os outros se voltaram para ele e abriram fogo, a pequena Kilaia correu para os braços de sua mãe, que cairá senta após os disparos do Krogan mais novo em sua morte. O soldado correu e salto, sacando duas sub-metralhadoras que estavam em sua cintura, eliminando os Vorchas com abilidade e rapidez. Ao observar as curvas de armadura Ezequiel percebeu que se tratava de uma mulher, um tiro passou por cima de seu ombro acertando em cheio um o Vorcha que antes estava inconsciente e agora começará a se levantar.

– Mas quer merda foi essa Rick! - gritou a soldado pelo comunicador- da próxima vez que for fazer isso me avisa!

O capacete dela vez um leve estalo, estava soltando as travas, ela o retirou, para a surpresa de Ezequiel era a garota da aliança que fora atrás dele no bar mais cedo, ela juntou um fuzil de assalto de um dos Vorchas mortos e o jogou para ele.

– Beleza vamos dar o fora daqui- disse Isabella

– Eu só saio daqui se elas forem junto. - exigiu Ezequiel.

– Que seja… só vamos sair daqui antes que mais Blood Pack's apareçam.

Tomado o caminho para os elevadores em fila com Isabella tomando a frente, Deft e Kilaia no meio e Ezequiel na reta guarda, estavam quase chagando no Hall do elevador, passado por alguns quiosques fechados de comerciantes locais quando tiros atingiram o escudo de Isabella, fazendo-os se abrigar atrás de um quiosque, eles atiram mas os escudos e armaduras deles aram mais fortes, três soldados da Eclipse, um risco avermelhado cortou o ar e atravessou o capacete de um dos Eclipses, o atirador que dera cobertura para ela tinha tomado outra posição, uma menos protegida, mas que o dava um visão completa da área.

Os soldados o virão e abriram fogo contra ele, os tiros o derrubaram, aparentemente seu escudo avia descarregado, mas fora a distração perfeita, Isabella se esgueirou entre os quiosque e partiu para cima dos soldados, chutou o joelho do que estava mais próximo quebrando-o, quando o outro percebeu o que estava acontecendo se virou para ataca-la, ela agarrou seu pulso e o torceu para soltar a arma, ao gritar a pequena mulher deferiu um golpe com a lateral da mão em sua garganta, fazendo-o engolir o grito e lutar para respirar, ela girou para as costas dele, agarrou sua cabeça e puxou contra seu ombro, um suave clack e pronto, o soldado estava morto. O soldado que estava com a perna quebrada começou a se arrastar, sacou a pistola quando ia puxar o gatilho Ezequiel o acertou com a coronha do fuzil, quebrando o seu visor e o deixando inconsciente.

Quando a situação estava sub controle Isabella começou a procurar com os olhos onde o atirador estava.

– Rick, você está bem? - ela perguntou pelo comunicador.

O atirador apareceu de trás de algumas caixas, fazendo sinal de positivo com o polegar. Descendo da onde estava Ezequiel percebeu de quem se tratava, o garoto com postura de militar, os dois soldados da aliança, o garoto estava vestindo uma armadura preta e leve, armado com uma Black Windows M-8, uma arma forte, nas mãos da pessoa certa podia atravessar a blindagem de um Mako, e pelo visto estava.

Ao se juntar a eles, o garoto olhou para as duas Asaris e falou algo no ouvido da soldado, lançando um olho de dúvida, ela deu de ombros, Ezequiel percebeu que tinha algo errado mas não falou nada.

Chegando perto do elevador Defit começou a ofegar mais do que o normal, parou de correr fazendo uma cara de dor, Kilaia ficou sem saber o que estava acontecendo, quando Ezequiel se aproximou dela, a Asari mostro sua mão que cobria sua barriga em um ângulo que sua filha não visse, estava suja de sangue.

– O que aconteceu? - perguntou Isabella.

O olhar do homem falava tudo, Defit tinha sido atingida por um dos tiros que a Krogan mais novo disparará durante a sua morte. Rick prosseguiu até o elevador, começou a utilizar o omni-tool para hackear o sistema de segurança para liberar o elevador.

– Por que você não me contou? - perguntou Ezequiel chocado em quanto a ajudava a sentar- eles devem ter omni-gel com eles ou na nave.

Isabella afastou Kilaia dali, a levando para junto com Rick, "ela não merece ver isso" pensou. Os olhos de Defit já estavam ficando opacos, estava perdendo muito sangue, o desespero tomou conta de Ezequiel, não sabia o que fazer, ela fez um sinal para que ele se aproximasse.

– Tira minha filha deste inferno…- disse com a respiração fraca.

– Não vou sair daqui sem você. - exigiu Ezequiel.

– Acho… que setenta anos… é tempo suficiente para se viver… e ela merece uma vida melhor… fora daqui. - com a voz cada vez mais fraca e tentando se levantar.

Ele a ajudou a se levantar, Kilaia conseguiu fugir das mãos de Isabella e correu para sua mãe, mas ela a segurou é a pegou no colo, como um olhar ele se despediu dela, Rick e Isabella já estavam dentro do elevador, em quanto o porta se fechava Defit disse algo, foi abafado pelo som das portas, mas ele sabia o que ela falou "Adeus minha filha."

O silêncio dentro do elevador era absoluto, ao chegar no andar das docas eles avistaram a nave, era colossal, a maior nave da aliança que Ezequiel já tenha visto, Isabella foi na frente, já avia um soldado na doca esperado por eles. Rick chegou perto de Ezequiel, o suficiente para falar e não ser ouvido por outros.

– Ezequiel… ela não pode subir a bordo, não tão simples imparcial uma civil em uma nave militar. - disse o garoto.

– Como assim? Eu já falei, não saio de Ômega sem ela.

A raiva tomou conta dele, seu braço baleado começou a dar pontadas de dor, por conta da adrenalina correndo em suas veias, seu punho ficou serrado, a qualquer momento os dois poderiam começar a brigar.

– Mas o que está acontecendo aqui? - perguntou um homem magro, alto, com os cabelos grisalhos, trajando uniforme militar de patente alta.

Ele começou a caminhar em direção aos dois, mas se dirigiu a Kilaia, se ajoelho para ficar na altura dela.

– Olá pequena, como você se chama?

– Kilaia R' Trud. - respondeu a pequena Asari

– Que nome bonito. - disse o homem enquanto tirava o seu boné- seja bem-vinda cadete Kilaia.

Ele pôs o boné na cabeça dela, ordenou que Isabella a levasse para o médico da nave examinada, se pôs de pé e se dirigiu a Ezequiel, ele sabia que era alguém importante, pelo uniforme, o jeito que os dois saldados mostraram respeito. O homem parou em frente a ele, olhando em seus olhos, o olhar dele era cansado, o olhar d em homem que já vira muitas batalhas, mortes e sofrimento.

– Bem-vindo a tripulação da Ozamandias Ezequiel, ou melhor, tenente Ezequiel Alves.

Ele passeou reto pelo homem, sem dizer uma palavra se dirigiu a entrada da nave. Após todos estarem dentro as ancoras magnéticas se soltaram, a gigantesca nave começará a se mexer, saindo espaço-porto de Ômega, ativou seus propulsores, estava se dirigindo para o repetidor de massa.

Ômega ficava cada vez menor pela escotilha, Ezequiel estava confuso, as perguntas surgiam em sua mente, mas agora é apenas uma questão de tempo, para muitas destas perguntas verem respondidas.


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