Pânico No Metrô escrita por Wallace GS


Capítulo 1
3 de Outubro




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O metrô era o único transporte público que havia naquela cidade. Era metrô de túnel, e a construção não era lá boa coisa. Todo dia de manhã crianças, jovens, adultos e idosos pegam o metrô para poderem fazer seus afazeres.

A cidade do Limoeiro não tinha muitas coisas, poucos hospitais, poucas escolas... O governo era pobre e o imposto dos moradores ia para os prefeitos, e eles roubavam.

Na manhã de 3 de outubro, todos foram pegar o metrô para estudar, trabalhar e passear. Inclusive Cebola Menezes, que ia levar sua filha Maria Menezes para a escola, ela estudava em outra cidade, pois a escola do Limoeiro não era tão boa. A maioria das crianças e jovens iam estudar lá.

Cebola casou com Mônica Souza, uma francesa e com ela teve a Maria. Mônica trabalha numa loja de roupas: a Silver-Light, que é perto da casa dela, por isso não precisa pegar o metrô e não estava presente no metrô naquele dia.

DC também se encontrava no metrô, estava indo trabalhar. Trabalha de empresário em um escritório "xuxu-beleza". DC também já foi casado com Mônica, mas, se separaram, o motivo? ninguém sabe.

Cascão estava ali também indo estudar. Estava indo pra faculdade. Era seu primeiro dia de aula. Acabara de chegar no Limoeiro, tudo era novo pra ele, vinha da Califórnia.

Magali também estava ali. Sua vida desandou que só, depois do Dr. Wally diagnostica-la com Asma. Uma doença que afeta os pulmões e dificulta a respiração, e sempre que ela fica com falta de ar tem que inspirar e expirar em uma bombinha. Essa bombinha ela sempre leva em sua bolsa pro caso de emergência.

Também havia Quinzinho, filho do dono da padaria. Estava indo passear no centro de Vila Abobrinha. Ele e sua esposa Irene eram muito grudados. Um amor incondicional.

Denise, a "maria-homem" estava dentro também. Era chamada assim, por ser durona e gostar de coisas de homem, mas, ninguém se atrevia a chamá-la de "maria homem" frente a frente.

Além deles havia muitos outros moradores do Limoeiro e de Vila Abobrinha, já que as cidades são vizinhas.

Todos apenas fazendo sua rotina de todo dia. Os vagões estavam lotados de gente.

E então, quando todos entram no metrô e o Maquinista (motorista de metrô) deu a partida a tragédia começou. Inundações e rachaduras nas paredes e no teto começavam a aparecer. Água pingando em tudo quanto é lugar.

Lá na frente, bem lá na frente de onde o metrô estava um pedaço do teto se rompeu e água começou a entrar e entrar. Um rio de água. E a água ia se aproximando do metrô e o metrô ia se aproximando da água, uma cada vez mais perto do outro.

Os passageiros "nem-aí" pro que estava acontecendo, ninguém percebeu nada, ninguém percebeu que uma hora ou outra uma tragédia estava pra acontecer.

O maquinista foi o primeiro a ver a água. Freou com toda sua força. Faíscas começaram a sair das rodas do metrô e todo mundo começou a se desesperar, e a falar:

– Ei, o que está acontecendo?

– Pare esse metrô por favor!

– Vamos morrer?

– Maquinista! Ei! O que está rolando ai?

E então o maquinista começou a frear mais ainda e com a freada todo mundo começou a cair no chão, todos indignados:

– Quero o meu dinheiro de volta!

E então foi aí que Seu Juca, morador do Limoeiro avistou a água cada vez mais perto e começou a gritar:

– Água! água! inundação! Salvem-se!


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