Minha vida, minhas surpresas. escrita por Marichagas


Capítulo 11
Filmes, Jogos e Música


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, esta todo mundo querendo me matar, mas por favor NÃO FAÇAM ISSO! Obrigada a Annie steiner, Luh di Ângelo e Sofisot por comentarem! :)Não vou mais enrolar pois sei que vocês querem ler o capítulo a explicação da demora vai estar nas notas finais!



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A SEMANA passou se arrastando, mas finalmente chegou sábado, finalmente os professores vão parar de falar as mesmas coisas mil e uma vezes! Mas a melhor parte é que hoje eu vou na casa do Matheus para a gente ver Divergente e quem sabe convencer-lo a ler o livro.
Já são 2 horas da tarde, combinei de chegar na casa dele as 15:00 e enquanto isso eu to na minha cama com meu adorável pijama comendo suffler e vendo filme.
Fiquei assim por um tempo até que minha irmã aparece na porta do meu quarto e pergunta:
–Natália, a mamãe ta perguntando se você pegou o endereço do tal garoto?
–Primeiro o nome dele é Matheus e segundo, pode falar que sim ta comigo.
–Ok Ok.- ela sai fechando a porta atrás de si.
Assim que ela sai, eu vou logo mudar de roupa, coloco uma calça jeans e uma blusa azul clara de um ombro só, enfio uma bota no pé (AMO botas!!!), pego uma bolsa coloco o celular e algum dinheiro dentro e desço para a sala. Minha mãe estava sentada no sofá me esperando, ela se levantou e falou:
–Então, podemos ir?
–Borá logo.-Saímos de casa, entramos no carro e fomos rumo a casa do Matheus.
Ao chegar lá minha mãe fez questão de ir comigo até a porta da casa para falar com a mãe dele. Eu toquei a campainha, quem atendeu foi uma mulher que segundo a descrição do Matheus parecia ser a mãe dele, ela tinha a mesma cor dos olhos e do cabelo do filho.
–Oi, eu sou a Carla a mãe do Matheus, provavelmente você deve ser a Natália e esta sua mãe, certo?
–Certo, prazer.- respondi educadamente.
–Prazer, Carla- minha mãe falou- então, eu só vim deixar ela aqui, parece que eles vão ver um filme, né?
–Exatamente, e pode deixar que eu vou ficar de olho nós dois.
–Então está ótimo! Filha, quando acabar basta me ligar, Ok?
–Ta bom mãe.
Então ela se despediu de mim e da mãe do Matheus e foi para o carro.
–Pode entrar.- Ela falou abrindo caminho para que eu passasse.
–Licença.- falei ao entrar.
–Se quiser pode sentar no sofá, o Matheus só está acabando o banho.
–Tudo bem.- falo e me sento no sofá.
Ela segue em direção as escadas e sobe, consigo ouvir ela gritar:
–Matheus! Anda logo que sua amiga já está lá em baixo!
–Um estante!
Ri um pouco e começo olhar a decoração, é uma sala bem simples, tem uns sofás cor bege e uma estante de madeira cheia de fotos, grande parte do Matheus menor, levanto e dou uma olhada nas fotos, ele era uma criança muito fofinha e com certeza... bagunceiro. Continuo olhando as fotos até que ouço uma voz atrás de mim:
–Apreciando as fotos?
Me viro para ver ele com uma blusa verde de bermuda com o cabelo molhado e todo desarrumado.
–Estava apenas olhando o qual bagunceiro você aparentava ser.
–Bom, pode se dizer que eu realmente não fui uma criança lá muito quietinha.- ele fala e abre um pequeno sorriso.
–Percebesse, então pegou o filme?
–Já está no local, então borá subir para ver?
–Claro.
Então ele se dirige a escada e eu o sigo até que ele abre a uma porta e entra, quando eu entro percebo que é uma sala com uma TV de 45 polegadas e um sofá beeeeeemmmmm grande cheio de travesseiros e ar condicionado ligado, eu diria um lugar muito confortável para se ver um filme.
–Uau!- eu falo.
–Gostou? Geralmente este é o jeito que eu assisto filmes.
–Quem me dera ter um lugar tão bom assim lá em casa para ver filmes.
–Já que é assim, fica aqui que eu já vou voltar com uma surpresa.
–Que surpresa?
–Se eu falar não vai ser mais uma surpresa.
–Ta bom Ok.
Então ele sai e fecha a porta atrás de si. Eu sento nas almofadas e fico esperando ele retornar, depois de uns 5 minutos ele volta com um balde de pipoca em mãos e um garotinho que aparentava ter uns 8 anos com uma garrafa de guaraná e dois copos em mãos.
–Então quer dizer que a surpresa era pipoca?!- eu falei realmente surpresa depois olhei para o garotinho- quer ajuda?
–Se possível, eu agradeceria.
Me levanto e peguei o refrigerante e os copos e pergunto ao Matheus:
–Então, onde eu coloco?
–Pode botar aí no chão mesmo- ele fala enquanto ele mesmo coloca a pipoca no chão e bota a mão no ombro do garoto- Natália, este é o meu irmão caçula, Julian.
–Prazer.
–Valeu cara por me ajudar a trazer as coisas aqui para cima, agora pode ir lá voltar a jogar seu vídeo game.
–Beleza então.- então saiu e fecho a porta atrás de si.
–Pronta para o cinema?
–Acho que isso ta até melhor que um cinema qualquer.- falei e ri.
–Que bom, então se acomode que a seção já vai começar.
Me sentei no meio daquelas almofadas mega confortáveis enquanto ficava rindo, ele ligou a TV, colocou refrigerante para a gente no copo e pegou o balde de pipoca, desligou a luz e se sentou ao meu lado, logo em seguida ele deu o play no filme.

(DEPOIS DO FILME ACABAR)

–Cara- já nós créditos ele olha para mim e fala- realmente me surpreendi, esse filme é muito bom! Quando lança o próximo?
–Sabia que você ia gostar, ano que vem.
–O que?? Quero o próximo filme hoje!
–Bom você pode ler o livro...- falo rindo.
–É realmente algo a se pensar.
–Se quiser o livro, basta pedir emprestado.
–Tudo bem, agora me fala algo.
–O que?
–Bom, se não me falha a memória, você falou que se eu visse o filme eu poderia escolher algo para você ver, escutar ou sei lá o que. Correto?
–Correto. Já decidiu o que vai ser?
–Já. Bom... Não vai ser um filme, nem uma música, nem um livro, nem...
–Fala logo o que é!- interrompo-o.
–Ok, te desafio em uma partida de vídeo game.
–Sério?- Ele balança a cabeça confirmando- então ta! Qual o jogo?
–Você já vai ver.
Ele se levanta e vai até a TV conecta uns cabos lá e etc, volta com dois controles de Xbox com a TV já iniciando o jogo, me entrega um dos controles e fala:
–Agora apenas espere o jogo carregar.
–Tudo bem.
O jogo acabou de entrar e quando eu vi qual era e comecei a gargalhar.
–Que foi?- ele perguntou.
–Você já perdeu o jogo.
–Como assim?
Coitado mal sabia que este jogo jogo “injustice gods among us” eu sabia jogar muito bem.
–Matheus, inocente Matheus, meu pai adora estes tipos de jogos e eu consequentemente jogo também, teve uma vez que ele e a minha irmã ficaram jogando na versão história, no ultimo nível, o nível MAIS difícil, nenhum dos dois passava de jeito maneira e eu, que nunca havia jogado antes, peguei o controle e venci de primeira! Outra vez eu estava jogando com um colega e venci dele de 5 a 1, a pontuação só não foi maior porque a gente ficou sem tempo para jogar. Você ta ferrado.
–Realmente não esperava por isso, mas mesmo assim também tenho meus truques na manga, vamos ver quem leva a melhor.
–Se você insiste...
Começamos o jogo eu como sempre escolhi a personagem da mulher gavião e ele escolheu o lanterna verde. Começamos a luta, até que ele sabia jogar bem mais aí comecei com a minha melhor tática: Apertar um monte de botões sem fazer a mínima idéia do que estava fazendo (ela jamais fracassou!) E como já era de se esperar mais rápido do que um piscar de olhos a vida do personagem estava por um fio, então foi só dar o ultimo golpe e...
–Ganhei!- ele ficou um tempo de boca aberta para a tela até dizer:
–Não foi justo eu ainda não estava preparado e também dei mole para você.- ele fingiu falar como se realmente tivesse feito isso.
–Há há há, conta outra. Quer revanche?
–Sim, e desta vez eu não vou perder!
–Então trate de começar o Round2!
Acho que ficamos jogando por uma meia hora até que o placar ficou Natália 7 X Matheus 5.
–Deixei você ganhar.- ele falou para mim.
–Igual a primeira e segunda e ...- eu falei.
–Muito engraçado, mas pode esperar que ainda vamos jogar mais deste jogo, e nas próximas vezes não vai ser tão fácil não, agora vamos que eu quero te mostrar uma coisa.
Ele se levanta e oferece a mão para eu levantar junto, seguro a mão e ele me puxa para cima. Seguimos até uma porta de madeira que ele abre e da em um quarto bem grande, tem uma cama com uma colcha azul encostada na parede e logo em cima, uma prateleira cheia de Cd's de música, do lado oposto do quarto uma escrivaninha bem organizada com algumas fotos coladas na parede e do lado uma guitarra preta, ao lado da cama tem uma caminha de cachorro bem grande azul e ao lado da porta um guarda roupas.
–Bem vinda ao meu quarto.- ele falou.
–Belo quarto, então quer dizer que você tem um cachorro... Cade ele?
–Ta tomando banho no pet shop, pela hora ele já deve estar chegando.
–Depois eu quero ver-lo.
–Pode deixar! Mas agora...- ele fala e caminha até a escrivaninha para pegar um bloco e um lápis- não sei se você se recorda mas no primeiro dia de aula você me falou que gostava de Imagine Dragons, porém só conhecia algumas músicas, certo?
–Certo.
–Bom, agora eu quero que você me diga todas as que você conhece deles.
–Tudo bem: tem Radioactive;
–Está eu já sabia que você sabia.
–Demons;
–Demons.
–It's time;
–It's time.
–On top of the world;
–“I am on top of the world"- cantarolou.
–Fallen:
–"We are fallen, we are fallen downnnnnn"- cantarolou novamente.
–Bleeding out;
–Bleeding out.
–E warriors! Pronto são estas as que conheço.
–Bom, agora que já conheço as músicas, eu vou anotar algumas deles que eu gosto para você escutar, tenho certeza que você vai gostar.
–Valeu.
–E...
–Tem mais???
–Tem, já que você falou de Warriors, tem algo para te mostrar.- ele deixa o bloco e o lápis na escrivaninha e caminha até a guitarra, a pega e fala- pode se sentar se quiser.
–Não, ta bom aqui.
–Tudo bem.
Então ele começa a tocar uma melodia que não teria como eu não reconhecer, era o solo de guitarra da música Warriors! Eu fiquei olhando para ele de boca aberta, eu simplesmente amo está música, principalmente o solo! Quando terminou eu simplesmente falei:
–Cara, eu não sabia nem que você tocava guitarra, muito menos que você sabia tocar este solo de guitarra, eu sou APAIXONADA por este solo!!!
–Pelo jeito você gostou.
–Eu adorei! Mas então quer dizer que você arrasa na guitarra?!
–Não, eu apenas toco o que eu sei. Nada demais. Mas também toco bateria.
–Ue, onde fica a bateria?
–Fica no estúdio de um primo meu. De vez enquanto eu vou lá para tocar um pouco.
–Legal. Se você for tão bom na bateria quanto na guitarra, eu tenho certeza que você arrasa.
–Valeu, mas e você, sabe tocar algo?
–Bom...
–Bom...
–Eu sei tocar teclado e violão.
–Maneiro, e pelo que eu sei também canta muito bem.- ele fala se sentando ao meu lado.
–Não, acho que nesta parte você está enganado, minha voz não é nada boa.
–Bom, não foi isso que eu vi na segunda.
–Éééé... Ta Ok, pode dizer que é mais ou menos.
–Ta, um dia ainda te convenço do contrário.
–Que me convencer a acreditar na mentira?
–Que te convencer a acreditar na verdade.- ele fala olhando nós meus olhos.
Ficamos um tempo em silêncio olhando um para o outro até que eu falo desviando o olhar:
–Então será que você não gostaria de tentar me ensinar uma parte deste solo de guitarra?
–Claro! Aqui pega a guitarra.- ele fala e eu pego.
–Valeu, desculpe se eu ser uma péssima aluna.
–Ta tudo bem, tenho certeza que você não será.- ele acaba de falar e se senta mais para trás de mim e passa os seus braços por trás a fim de alcançar a minha mão no braço da guitarra, com a cabeça logo ao lado e ele volta falar enquanto vai orientando a eu colocar os dedos nós locais certos.- Aqui faça assim e toca na mesma corda, não é nada mais nada menos do que um dedilhado.
–Só que um pouco mais complicado.
–É pode ser.
Seguimos assim por um bom tempo apenas com o som do solo da guitarra se formando aos poucos.


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Notas finais do capítulo

Bom, o motivo de eu não ter postado foi a escola estava eu período de provas finais e não tive tempo para nada, quando digo nada quero dizer NADA MESMO. Mas agora estou de férias e vou tentar postar com o máximo de freqüência possível! Vou ver se posto o próximo capítulo ainda está semana (já comecei a escrevê-lo :D).
Então acho que era isso! Deixem reviews dizendo o que acharam da fic! Bjs até o próximo cap!



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