Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 44
044 - (2° Temp)


Notas iniciais do capítulo

Galera linda...

Deixa eu conversar um pouco com vocês...

Eu amo quando vocês comentam isso de verdade me motiva. Eu agradeço muuuuuito mesmo por continuarem comigo, apesar dos meus sumiços.

Mas percebo que algumas leitoras estão insatisfeitas com o rumo da história. É uma pena, porque dou meu máximo para desenvolver bem a história.

Algumas dizem que a fic está ficando maçante, que a Bella sofre muito. Mas deixa eu lembrar uma coisa, a fanfic está marcada como DRAMA. É amores, DRAMA. E de drama eu entendo muito bem... Kkkkkkkkkk
Minha intenção desde o início foi que a fanfic realmente fosse desse jeito, beeeeem dramática. Sinto muito por quem não gosta, e se quiserem parar de ler, é um direito de vocês.
No final todas sabemos que eles ficarão juntos, a graça das histórias está no desenrolar. E eu tento ao máximo exprimir os dramas vívidos por eles.
Sinto informar​ tb que a Bella vai sofrer mais uma tragédia dps dessa prisão e aí sim, virá o tão aguardado final.
É amores, estamos chegando na reta final. #choracoleguinha
Não passaremos do capítulo 50.

Quero agradecer de coração a cada uma, inclusive as que estão insatisfeitas. Saibam que isso me ajuda a crescer e aceitar as críticas. E agradeço por terem aguentado até aqui, já que nn está sendo bom pra vcs e mesmo assim continuam comigo. Espero que pelo menos o final as agradem.

Desculpem o desabafo ...

Sem mais, vamos a leitura. ❤



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PDV Edward

Ando de um lado para o outro da sala de espera. A reviravolta é grande e não sei como assimilar o que aconteceu.

Os jornais da televisão passa notícias o tempo inteiro sobre o que houve com a Viúva ontem.

Carlisle está com Neiva em algum lugar do departamento tentando achar alguma brecha para que a Bella, vulgo Viúva Negra, seja solta. Ela está em alguma sala de interrogatorio.

— Edward, será que dá pra você parar um minuto? Você está me deixando nervosa! — Rosalie diz irritada sentada ao lado de Emmett.

— Desculpe Rose, é só que ... — suspiro e me sento também — Ela já passou por tanta coisa.

— Ela é forte, Edward! — Emmet diz.

Benjamin e Rayara chegam apressados.

— Oi, viemos assim que pudemos. Cadê ela? — Rayara diz e vejo que está preocupada.

— Está na sala de interrogatório.

— Estou fazendo o que posso sem me envolver muito. Entrei em contato com alguns conhecidos, mas não será fácil. É um grande escândalo tudo isso. — Benjamin diz e assinto com a cabeça.

— Isso foi armação. A Viúva nunca faria nada do tipo. — digo tentando convence-los da inocência de Bella.

— Eu sei. Hoje eu sei disso. — Rayara afaga meu ombro olhando dentro dos olhos.

Suspiro e encosto a cabeça na parede.

— O que você pensa que está fazendo aqui? — ouço Rosalie sibilar e abro meus olhos vendo Day Freire chegando perto de nós.

— Onde ela está? — pergunta ignorando a Rose.

— Day, você é uma procurada da lei e veio diretamente pra toca do leão? Você pirou? — indaga Benjamin. — E como foi que conseguiu entrar aqui sem ser vista?

— Olha só, eu não podia ficar lá parada vendo ela ser presa, tá legal? E presa ela não poderá pegar​o safado que anda atormentando nossas vidas. Eu tenho um plano, só preciso saber com quem falar.

Ela se mostra tão decidida do que tem que fazer, que nenhum de nós ousa questiona-la.

—--*---*---

~ Em algum lugar do departamento ~

— Você tem que ser realista, Tenente Brandom. A viúva negra já fez muito pelas agências, não pode simplesmente prendê-la. — diz o chefe, que é carlisle muito alterado.

— Eu não estou simplesmente prendendo-a. Houve provas, Carlisle. Eu saí de Paris para fazer meu trabalho e é o que estou tentando fazer. — diz Alice de pé se controlando.

— Não estou dizendo para deixar de fazer seu trabalho. Apenas digo que é desnecessário manter uma agente exemplar como a viúva, presa por causa de suspeitas. — Carlisle diz para a tenente visivelmente perdendo o Controle.

— No momento ela é acusada pela morte de vários cidadãos e por isso considerada como perigosa, o melhor a se fazer é mante-la presa sim.

— Alice ...

— Não ouse ir contra mim Niklaus. — Alice diz para um parceiro, interrompendo qualquer coisa que ele fosse falar.

— Se acalmem, ok? — chefe Neiva diz tentando por ordem. — Carlisle a Tenente Brandom junto com o agente de Klaus estão apenas cumprindo com o papel deles. Nós sabemos que ela é inocente então o quanto antes eles acabarem com isso, logo ela será liberada.

— Quanto a isso chefe Neiva, as provas são muito concretas e sinceramente espero que ela apodreça na prisão.

— Isso não vai ser possível. — diz Day Freire entrando na sala interrompendo a todos.

— Me desculpe chefe, a senhorita aqui invadiu prédio. — diz o segurança atrás dela já pegando-a pelo braço.

— Essa não é a foragida Day Freire? — Alice diz cerrando os olhos.

— Em carne e osso e quero dizer que a viúva negra não é culpada pela morte dos desaparecidos. Eu sou a culpada e posso explicar tudo.

—--*---*---

— Pode nos dizer exatamente o porque você se diz ser a culpada? — a Tenente Brandom diz olhando irritada para Day Freire.

Após a revelação dela, Alice e Niklaus a levaram para a sala de interrogatório. Carlisle, Neiva assitia a tudo na sala ao lado.

— Ai meu Deus mulher. Você é surda? Eu os matei, eu os levei ao celeiro. — Day diz revidando no mesmo tom.

— Eu sou a autoridade aqui. É melhor você me respeitar! — Alice diz acidamente.

— Olha só, os corpos dos desaparecidos estavam com o "VN" marcado nas testas. Como é que isso se aplica a você? —Klaus diz querendo mudar o rumo da conversa, antes que Alice pire de novo.

— Meu filho, aquela vadia da Viúva Negra acabou com a minha vida. Eu também estou sendo acusada de ajudar ao assassino dos Volturis a invadir o presídio. Não me resta mais nada, então eu decidi armar tudo isso. Sequestrar as pessoas, mata-las, colocar o VN em suas testas para incriminar a Viúva Negra. E bingo! Vocês caíram direitinho.

— Como ela acabou com sua vida? E porque você teve todo esse trabalho para agora vir se confessar? — Alice diz arqueando uma sobrancelha.

— Não sou como ela. Minha consciência pesou e vim aqui admitir meu erro. Sou melhor que ela. — Day diz se recostando na cadeira e dando de ombros.

— Essa história está mal contada. — Alice diz irritada. — Porque está protegendo ela? Porque?

Day não diz nada, olha no fundo dos olhos de Alice e percebe a megera que ela é.

— Eu matei aquelas pessoas. Estou lhe dizendo com todas as letras que eu as matei. Não devia estar feliz pela resolução do caso? Ao invés de se preocupar em culpar a Viúva? — Day diz a encarando profundamente.

Alice devolve o olhar e se levanta falando para o guarda.

— Prenda essa idiota e mande soltar a Viúva Negra.

E sai batendo a porta.

—--*---*---

PDV Viúva Negra

Ando apressada pelos corredores do FBI, desço correndo as escadas em direção ao estacionamento e vejo três guardas escoltando Day Freire.

— Hey ... — digo me aproximando deles.

Um dos guardas se afasta dele e estende a mão para mim, enquanto a outra fica apoiada na arma que está em seu coldre.

— Não se aproxime Viúva. — os outros guardas colocam a Day dentro do furgão que irá levá-la a prisão.

— Quiero hablar con ella, Rogers.
(Quero falar com ela, Rogers.) — digo olhando dentro de seus olhos.

— Isso não será possível. — ele aperta a mão na arma.

— No te lastimar, ni lastimar a ella. ¿Cuál es Rogers, soy yo. La viuda. Esta loca trató de incriminarme, dejarme hablar con ella. (Não vou te machucar, nem machucar a ela. Qual é Rogers, sou eu. A Viúva​. Essa louca tentou me incriminar, me deixar falar com ela.)

Ele olha para os outros guardas que dão de ombros e volta a me olhar.

— Sólo cinco minutos. (Apenas cinco minutos.) — digo estendendo minha mão.

— Cinco minutos. — ele cede e me deixa aproximar.

Entro no furgão, e ele fecha a porta atrás de mim.

Sento-me de frente para Day que apenas me encara.

— ¿Qué te dio en ti? Es para ti seguir escondida, mierda. (O que deu em você? Era pra você continuar escondida, porra.) — sussurro para os guardas não ouvirem.

— E deixar você ser presa? Eu podia fazer algo e eu fiz. Aceite isso Viúva. — Day sibila de volta.

— No puedo protegerte mientras estés presa. ¿Usted entiende eso?
(Eu não posso te proteger enquanto você estiver presa. Você entende isso?) — digo irritada

— Me proteger do F.C.V.? Acho que lá dentro estarei muito segura. Não se preocupe.

— Day, eso es serio. (Day, isso é sério.)

Day Freire se inclina para frente e pega as minhas mãos e olha dentro dos meus olhos.

— Eu sei que você se sente responsável por qualquer coisa que aconteça a mim, porque você me pediu ajuda lá no presídio. Mas eu aceitei. A escolha foi minha. Eu posso cuidar de mim mesma...

— Pero Day... (Mas Day...)

— Você me salvou uma vez, lembra? Quando F.C.V. me espancou, você me tirou da rua, me levou pro Toca e cuidou de mim. Essa foi a forma que encontrei pra retribuir o que fez por mim. Pare de tentar levar o mundo nas costas e aceite a ajuda.

Ela mantém o olhar sob o meu e eu suspiro acenando e baixo o olhar.

— Todo bien. ¡Ganaste! (Tudo bem. Você venceu!)

— Hey... — olho de novo para ela — Se você estivesse presa seria mais difícil ir atrás desse idiota que está complicando nossas vidas. Eu quero que você o pegue, não só por você. Mas por mim também. Pegue esse desgraçado. — ela diz a última frase com tanto ódio, que a minha determinação pra descobrir quem é esse retardado só aumenta.

Roger dá duas batidas na porta do furgão.

— Viúva, nós precisamos ir agora.

Eu continuo olhando para Day e digo antes de ir embora:

— Voy a coger a ese hijo de puta.
(Eu vou pegar esse filho da puta.)


—--*---*--- Toca ---*---*---

Naquele mesmo dia, o pessoal se reúne no Toca.

Todos assistem Carlisle dar uma entrevista coletiva explicando os acontecimentos que estão mexendo com Los Angeles.

— Aumenta o volume... — Benjamin pede.

Rosalie pega o controle e aumenta.

— ... trabalhando para descobrir todos os envolvidos. Todo o FBI está junto no caso. — Carl diz.

— Diretor Carlisle, pode nos dizer como o FBI vai se portar, agora que sabemos que um de seus membros, que é a Viúva Negra está por trás do assassinato das pessoas que estavam desaparecidas? — uma repórter pergunta e Carlisle se mostra desconfortável, mas responde com toda a segurança que um diretor pode ter.

— Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer, senhorita que a Viúva Negra não é a responsável por essas mortes e...

— Mas na reportagem da Larissa Alves, tudo foi muito claro onde mostrou, ela teve provas ao afirmar que a Viúva é a responsável. — um outro repórter interrompe.

— A Equipe não só do FBI, mas de todas as agências secretas, tem provas de que a Viúva Negra é inocente. E já estamos com o culpado sob custódia. Nós gostaríamos de...

— Mas Diretor Carlisle...

— ... gostaríamos de informar que estamos fazendo nosso máximo para manter a população protegida e resolver os problemas internos. Obrigado à todos. — Carlisle diz e se retira, deixando os repórteres fazendo mais perguntas.

O Toca permanece em silêncio.

— Nós precisamos resolver isso. Já está passando dos limites. — Edward interrompe o silêncio.

— O que podemos fazer? — Emmett​ pergunta.

— Continuar monitorando o James Porter é um bom caminho. — Benjamin diz.

— Porque ele amor? — Rayara pergunta enquanto ele acaricia as costas dela.

— Porque o celeiro está no nome dele e foi lá que houve a armação para a Viúva Negra. — ele explica.

— Perfeito Benjamin, é um começo. — Rose exclama.

— Isso talvez ajude a tirar a Day da prisão logo. — Rayara fala.

— E podemos tirar uma satisfação com essa jornalista, investigar de onde vem essas informações que ela publica. — Edward se manifesta.

— Viúva? — Emmett pergunta — Você está bem?

A viúva sai dos seus devaneios e percebe que todos estão a encarando.

— ¿Qué? (O que?)

— Você não falou nada ainda. Você está bem? — Rose diz com o cenho franzido.

A música do noticiário urgente passa na televisão atraindo a atenção de todos.

— Ai meu Deus, o que será que é agora? — Rose diz enquanto aumenta o volume da televisão.

— Olá, eu sou a Larissa Alves e trago para vocês mais informações inéditas. A bomba da vez é que o Juíz Benjamin, o responsável pelo caso Volturi ... — a foto do Benji aparece no canto da tela — ... tem um caso com a legista Rayara Cristina que foi peça importante para a decisão do caso. Será que o relacionamento amoroso de ambos interferiu no decreto do Juíz? É, parece que esse caso dos Volturi nunca chega ao fim. Eu sou a Larissa Alves e em breve trago mais bombas para vocês da cidade de Los Angeles.

— Mas que palhaçada é essa? — Rosalie berra.

O choro de Rayara irrompe alto na sala do Toca, ela esconde o rosto no pescoço do Benjamin enquanto ele a abraça ainda desnorteado.

— Eu não aguento mais isso, eu não aguento. Meu Deus. Minha carreira, Benji...

— Calma amor, calma.

Emmett fica os encarando, enquanto Rose vai pegar água para Rayara.

PDV Bella

Continuo vendo a Rayara se acabar de chorar. A Rayara que sempre se mostrou tão forte.

Sinto náuseas ao perceber que é culpa minha. Tento seguir o conselho de Day, sobre não carregar o mundo , mas fica difícil ao perceber que as consequências das minhas atitudes atinge pessoas inocentes.

Me sinto entorpecida e me levanto.

Desnorteada eu sigo em direção a saída, e acho que ninguém nota.

Do lado de fora, quando estou prestes a sair correndo, ouço a voz do Edward.

— Bella, espera. — eu paro, mas continuo de costa para ele. — Hey... — ele pega na minha mão me virando para ele, mas puxo minha mão de volta. — Ham, eu só queria​saber como você está. — ele coça a nuca sem graça e eu continuo o encarando. — Independente do que aconteceu Bells, eu tô aqui. Eu te prometi isso, que sempre estaria aqui por você. E eu estou. Me diz como você estar.

Fico em silêncio e me sobe uma fúria. Ela passa por cima do entorpecimento e sinto a fúria tomar conta de cada poro do meu corpo.

A vontade que tenho é de esmurrar o Edward, de bater tanto nele, até que minha raiva passe.

Mas eu apenas transfiro toda a minha fúria para minha boca e digo:

— Vá se foder, Edward.

Lhe dou as costas e saio correndo.

—--*---*---*---*---*---*---*---*---*---*---*---*---

PDV Larissa Alves

Ando nervosa até o endereço que recebi pela mensagem no celular.

Sigo as instruções e entro na igreja indo direto ao lugar de confessionário.

Suspiro e me sento ao lado da pequena cabine e percebo que já tem alguém lá, mas não consigo ver quem é.

— Estou em busca de vingança, padre. — digo o que ele mandou.

— Que linda. Muito bem por ter seguido todas minhas ordens. — a voz dele é grossa. — Tenho outra bomba para você.

Ele me passa um envelope por baixo​ e pego olhando o conteúdo.

— O Benjamin e a Rayara? — fico pasma.

— Você terá que dá essa notícia em rede nacional. Não quero apenas seu nome na notícia, quero o seu rosto. — ele diz ignorando o que falei.

— Mas... mas ... — franzo o cenho.

— Mas o que?

Respiro fundo, tomo coragem e digo:

— Eu preciso de proteção. Eu não sei o porquê de você ter vindo até mim. Mas sou eu que estou ficando com o alvo nas costas. Preciso de proteção.

Ele ri da minha cara e fico com raiva.

— Se você não me der proteção, pode esquecer. Não publico mais nada que voc...

— Cuidado garota. Muito cuidado. Você acha que não sou capaz de fazer você desaparecer​ e arranjar outra pessoa para fazer o que quero?

Eu nada digo, apenas respiro fundo controlando o medo que se apossa de mim.

— Quero isso no ar daqui a 3 horas. Se vira.

Ele vai embora me deixa do ali.

Onde eu me meti?


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Notas finais do capítulo

~ Bia



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