Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 35
035 - (2° Temp)


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, olha um capítulo novo chegandoooo.

Boa leitura ;*



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1 Semana depois

PDV Bella

— Você sabe que o Carlisle está desconfiando né, Bella? — Rose pergunta sentada no sofá do meu apartamento com Edward ao seu lado, depois de eu ter lhe contado sobre as ameaças, e o espancamento de Day.

Não foi difícil trazê - los do Egito, bastou dizer que eu estava com problemas e precisava deles, que eles pegaram o próximo vôo, deixando o caso em que trabalhavam em arquivo morto.

— Eu não vou envolver o Carl nisso tudo. — eu digo decidida. — Eu não queria trazer vocês para esse bolo todo, mas não conseguiríamos sem vocês.

— A Bella tem razão, Rose. — Edward fala do outro sofá com Emmet ao seu lado.

— Tudo bem, por onde começamos então? — Emmet pergunta.

— Vamos precisar de um local seguro para nos reunirmos. Aquele quartinho em que você deixou Day, não serve Bella. Precisamos de algo mais espaçoso para que possamos guardar tudo o que iremos usar, lá. — Rose diz seriamente.

— Tem minha... — Edward pigarreia — Minha antiga casa.

— Edward, não... — eu começo a falar mas ele me interrompe.

— Lá tem um lugar escondido, com uma passagem secreta que dá para o subsolo. Lá em baixo é tudo amplo e iluminado. — ele diz olhando para a Rose.

— Edward ...

— Alguém mais sabe da existência desse lugar? — Rose diz me cortando.

— Não Rose, porque a outra pessoa que sabia está morta. — eu digo nervosa. — A Jane, lembra Edward? — ele me olha magoado. — Eu não vou compactuar com isso, quando isso te machuca. Se o nosso esconderijo for lá, você vai conseguir ir, entrar lá sempre que precisarmos? — eu digo querendo que ele entenda que não quero nada que o magoe.

— Você tem um lugar melhor? — ele me diz ríspido e eu não o respondo. — Ótimo, ficará sendo lá então.

Ele me encara por um longo tempo até que Rose pigarreia sem graça e volta a falar sobre o que vamos precisar.

— Bella, será que tem como você juntar a todos para uma reunião? — Rose diz.

— Claro. — sussurro.

–--*---*---

PDV Viúva Negra

Naquela noite, juntei a todos para irmos ao subsolo da casa de Edward, onde passamos a chamar de Toca.

Depois de todos a par da situação de Day, o silêncio imperou no lugar.

O subsolo ainda estava vazio. Então todos estavam em pé, exceto a Day que estava sentada devido aos seus machucados.

— Deixa ver se entendi bem, a mensagem que Edward recebeu era para você, Viúva? Porque simplesmente não enviar logo para você? — Rayara como sempre especulativa.

Eu estava a ponto de falar para ela que isso não envolvia em nada, mas Edward foi mais rápido e respondeu:

— Ele não sabia como entrar em contato com ela. E como todos sabem que eu e a Viúva somos parceiros ao resolver os casos, ele enviou a mim sabendo que o recado chegaria até ela. — Edward diz sem me olhar, ainda chateado pela forma que falei com ele mais cedo.

— Então, minha vida está esse fuzuê todo por sua causa? — Rayara diz me olhando.

— Esse tal de F.C.V. quer você Viúva Negra. — Benjamin diz em voz alta e todos me encaram.

Eu respiro fundo e digo:

— Antes de nada, quiero saber si todo está conmigo en esto. No puedo continuar con esto, sin saber a dónde la lealtad de ustedes. (Antes de qualquer coisa, quero saber se todos vocês estão comigo nessa. Não posso dar continuidade a isso, sem saber onde está a lealdade de vocês.)

— Minha vida e minha carreira está em jogo aqui. Você é minha única saída. — Benjamin diz encostado na parede e Rayara ao seu lado fala:

— Não gosto disso, mas o Benji está certo. Estamos com você.

— Minha vida está com você, Viúva. Eu estou amarrada a você. — Day diz e eu sorrio para ela por baixo da máscara.

— Nós também. — Rose e Emmet sorrir.

— Eu também. — Edward fala baixinho e me encara.

— (Perfeito. Mãos à obra então.) — suspiro e ando pela sala pensando, até que paro e digo apontando para Rayara: — Quiero que utiliza sus habilidades para investigar el pasado de los Volturi. Buscar cualquier persona que haya tenido ningún vínculo con ellos. Y Benjamin ... - me mira esperando - ... utilizar su influencia para liberar todo lo que necesita. (Quero que você use suas habilidades para investigar o passado dos Volturis. Busque toda e qualquer pessoa que tenha tido qualquer laço com eles. E Benjamin... — ele olha para mim esperando — ... use sua influência para liberar tudo o que ela precisar.)

Eles acenam concordando. Eu ando e paro na frente de Emmett e Rosalie.

— Te necesito para tratar de romper el cifrado del mensaje, tratar de averiguar dónde coño mensaje enviado. (Eu preciso que vocês tentem quebrar a criptografia da mensagem, tentem descobrir de onde enviaram a porra dessa mensagem.)

— Pode deixar. — Rose sussurra.

Eu me volto para todos ali e digo:

— Vamos juntos llegar a este hijo de puta que nos amenaza. (Vamos juntos pegar esse filho da puta que está nos ameaçando.)

— E o que eu vou fazer? — Day sussurra.

— Usted se quedará aquí y recuperarse. (Você vai ficar aqui e se recuperar.)

— Mas ...

— Sin más, Day. Trato cerrado. (Sem mas, Day. Assunto encerrado.)

Ela bufa ainda sentada.

— Nós já estamos indo. — Benjamin diz e logo ele vai embora com a Rayara.

— Do que você vai precisar, Rose? — Edward pergunta.

–--*---*---

1 Semana Depois

Depois de ter levado tudo o que Rose ia precisar, eu e Edward estabelecemos uma rotina. Ele saia de manhã cedo para a agência, pois dava treinamento e eu ia para a Toca, onde eu ajudava Rose e o Emmett e aproveitava para ver a Day que vinha se recuperando.

Depois do almoço, eu ia para agência trabalhar no caso James Porter. No início era uma comoção quando eu aparecia de Viúva Negra na agência, agora os agentes se controlavam, mas ainda ficavam eufóricos com minha presença. Edward fica chateado, mas não pode fazer nada, porque para todos os efeitos eu era apenas a Viúva Negra, sua parceira de trabalho.

Tínhamos uma equipe para trabalhar conosco no caso. Paul Lahote (que era o agente mais achegado a Edward), Embry Call, Jared Cameron e Jacob Hudson (que era o agente que eu mais simpatizava, acho que as covinhas ajudavam, mas Edward não gostava dele, pois segundo suas percepções, o Jacob estava de quatro pela Viúva.)

Naquela tarde, eu estava olhando junto com o Jared as contas bancárias de James e Edward investigava algo com o Paul. E o Jacob e Embry buscavam o histórico familiar do fugitivo. Até que algo se mexeu na tela do computador, indicando que uma conta fora mexida.

— Você viu isso? — Jared perguntou olhando para mim.

— Si, yo vi. (Sim, eu vi.) — sussurrei para ele e comecei a digitar rapidamente e chamei — Cullen! — eu tratava Edward pelo sobrenome, para não ter muita intimidade e alguém desconfiar de minha identidade.

Edward vem em nossa direção e logo entende o que está acontecendo.

— Ele está agora mesmo num posto de gasolina. Sei onde fica. — Edward fala depois de olhar a tela do computador e logo vai em direção a porta falando: — Vamos Viúva. E todos vocês fiquem prontos caso precisemos de reforços.

E some porta a fora.

— Jared, todavía aquí. Cualquier cambio, que me haga saber. (Jared, continua aqui. Qualquer alteração, me avisa.)

Ele acena e eu sigo Edward.

–--*---*---

Assim que o carro para, descemos atentos ao nosso redor. O frentista arregala os olhos ao me ver e Edward toma a frente indo falar com o pobre coitado, com o distintivo em mão.

— Olá, sou o agente Edward Cullen e essa é a minha parceira Viúva Negra. — o frentista acena, apertando a mão de Edward.

— Sou Bem Chenney. — ele sussurra me olhando pelo canto do olho.

— Certo senhor Chenney. — Edward diz e eu olho ao redor procurando algo que nos ajude. — Só queremos saber se este homem abasteceu aqui. — ele entrega uma foto de James que foi tirada quando ele foi preso.

O frentista pega a foto franzindo o cenho e logo arregala os olhos.

— Impossível não lembrar desses olhos frios. — ele diz e eu me interesso na conversa.

— Ele estava de carro, moto ...

— Moto. Era uma ....

— Las cámaras de vigilancia, necesitan tener acceso a ellos ahora. (As câmeras de vigilância, preciso de acesso a elas agora.) — eu digo o interrompendo e apontando para as câmeras que tem ali.

Ele nos leva até uma salinha e assim que entramos começo a mexer e Edward continua o interrogando.

Ligo para os meninos na agência.

— Jared Cameron.

— Cameron, canciones estos imágenes que i'm usted envío. el sospechar es motocicleta, parece el plato y pistas en cámaras el calles próximo aquí y encontrar este hijo de el madre. (Cameron, sintoniza essas imagens que estou te enviando. O suspeito está de moto, olha a placa e rastreia nas câmeras das ruas próximas daqui e ache esse filho da mãe.)

— Já estou fazendo isso... 1 minuto.

— O senhor lembra das vestimentas dele? — Edward pergunta ansioso.

— Hãn, ele estava todo de preto e parecia que estava indo enfrentar um exército.

— E ele vai mesmo. — Edward sussurra.

— Negro ropa, Cameron. Este es a ayer. (Roupas pretas, Cameron. Isso é para ontem.)

— Calma, calma. — ele diz e ouço o barulho de teclas ao fundo. — Achei, ele está indo em direção ao centro, na Downtown.

— Edward... — eu digo me levantando e ele já está correndo porta à fora e eu o sigo, entrando no carro enquanto ele arrancava.

— Cameron, fale comigo. — Edward diz assim que coloco o celular no viva voz.

— Ele ainda está na Downtown, chefe. — Jared fala.

Me seguro quando ele faz uma curva fechada e brusca, olho para Edward e ele está com os olhos encolerizado.

— Espera, espera. — escutamos a voz de Jared. — Ele curvou para Venice, está indo em direção ao túnel subterrâneo. Vocês precisam ser rápidos, vou perde-lo no túnel. Lá não tem sinal do satélite e há muitas entradas lá embaixo.

— Já entendi, Cameron. — Edward diz apertando o pé no acelerador e faz outra curva, entrando em Venice.

Começo a olhar feito louca as motos, enquanto Edward costura entre os carros.

— Jared... — eu digo.

— Ele está na frente de vocês, há 10 segundos de entrar no túnel.

Edward acelera mais ainda e vejo lá na frente, uma moto com as mesmas descrições e o motoqueiro vestido de preto.

— Ali. — digo isso Edward acena, confirmando que também viu.

A moto se perde no emaranhado de curvas e nós também entramos no túnel, fazendo as curvas, mas sem ver novamente a moto.

— Conseguem vê-lo ?

Suspiro me encostando no banco do carro e Edward diminui a velocidade apertando o volante.

— Nós o perdemos. — Edward sussurra amargurado.

–--*---*---

A frustração era evidente em todos ali. Os marmanjos estavam desanimados e eu me levanto da cadeira dizendo:

— El trabajo no ha terminado. Elevar los glúteos y la espalda a activo. Esto sólo termina con el James detenidos o asesinados. (O trabalho não acabou. Levantem suas bundas e voltem a ativa. Isso só acaba com o James preso ou morto.)

Suspirando eles vão aos seus postos e alguém bate à porta e põe a cabeça para dentro.

É a secretária de Carlisle.

— O chefe quer ver vocês dois, agente Edward e Viúva Negra.

Acenamos para ela e caminhamos em direção a porta.

— Continuar de trabajo o yo patada el posterior de 4 cuando yo volver. (Continuem trabalhando ou eu chuto o traseiro dos 4 quando eu voltar.)

–--*---*---

— Queria nos ver Carl? — pergunto entrando na sala com Edward atrás de mim. Carlisle está de costa para nós observando a cidade.

— Sim — ele sussurra e vira-se para nós com um semblante preocupado. — Acho que vocês ainda não viram os jornais, não é?

Ele diz e nos joga um jornal impresso, onde a matéria de capa é:

" Ex-funcionária, Day Freire é suspeita de facilitar a entrada e a fuga do verdadeiro assassino dos Volturi, no presídio."

Sinto meu coração martelar em meu peito e só consigo pensar em uma coisa:
' Fudeu! '

PDV Desconhecido

James chega no esconderijo com o coração batendo forte em seu peito, quase fora pego.

Assim que desce da moto, o outro homem loiro, vem em sua direção nervoso.

— Seu idiota. O que pensa que está fazendo? Porque mexeu em sua conta? — o homem diz passando a mão no cabelo visivelmente nervoso.

— Ei, eu concordei em te ajudar, mas isso não quer dizer que eu tenha que te obedecer. A minha vida é minha. — James diz se alterando. — E outra, estou aqui, não estou? — ele diz e abre os braços.

O outro homem bufa, e passa as mãos nos cabelos novamente.

— Preciso de algo para despista-los, vou enviar a bomba sobre Day Freire para a jornalista.

E logo ele se retira, deixando um James suspirando para trás.

PDV Jornalista Larissa Alves

Estava perto do meu horário de trabalho acabar, e eu me via ansiando para que as horas se esticasse mais.

Suspirei tirando a última cópia da papelada que minha supervisora pediu, as vezes eu queira matá - la. Juntei todas as folhas e fui em direção a sua sala.

Depois de lhe entregar as folhas, fui para a minha sala, que era na verdade cubículos, como se fosse atendente de telemarketing. Assim que me sentei, meu celular apitou, me avisando que uma nova mensagem chegou.

"Olá futura jornalista renomada e editora de uma das maiores redes de jornal que existe. Como está? Você já imagina quem seja, certo? Abra seu e-mail, tenho uma matéria pronta sem precisar de edição. Publique - a imediatamente ou perderá sua fonte de notícias. "

Eu sabia que era a mesma pessoa que havia falo comigo uns dias antes, o jeito como se referiu a mim, era idêntico.

Com o coração martelando em meu peito, eu abrir meu e-mail e quase surtei ao ver do que se tratava.

Sem nem pensar duas vezes, me encaminhei a sala da minha supervisora.

— O que deseja Larissa? — ela perguntou sem levantar a cabeça dos papéis que lia.

— Quero que publique uma matéria minha! — digo juntando o resto de coragem que eu tinha.

— Não. — ela falou sem nem me dá uma mísera olhada.

Respirei fundo e falei:

— Peço que reconsidere, senhora Cainne.

Ela enfim me olha por debaixo dos cílios, até que levanta a cabeça se encostando na cadeira e passa a me analisar.

Eu sou magra e baixa, com a pele morena e cabelos castanhos avermelhados e ondulados. Sei que sou bonita, mas não deixo de me envergonhar diante de seu olhar analítico.

— Me surpreenda, Larissa. — ela diz me encarando fixamente. Sei o que ela quer, me intimidar e me fazer desisti.

Mas respiro fundo e lhe entrego meu tablete aberto na matéria.

Ela arqueia uma sobrancelha enquando pega o aparelho. Vejo seus olhos se arregalarem a medida que lê o conteúdo e sorrio disfarçadamente.

Quando ela termina, me olha novamente e pergunta:

— De onde você tirou isso?

— Tenho fontes seguras.

— De onde Larissa? — ela diz mais firme.

— Até onde sei, um bom jornalista que se preze, mantém a identidade de sua fonte em segredo. Sinto muito, mas não irei lhe informar. — dou um passo em sua direção e pego o tablete.

— Não posso publicar algo sem ter certeza de sua veracidade.

— Isso nunca a impediu de publicar nada. Se a senhora não está interessada na matéria, acho que outro jornal talvez queira.

Dou um passo para trás e ela se levanta da cadeira.

— Espere... — eu paro e a olho. Ela respira fundo e diz — Eu publico!

— Hoje ainda. — eu afirmo, lembrando do que minha fonte falou sobre ser urgente.

Cainne titubeia, mas ao ver a determinação em meus olhos de publicar essa matéria hoje, apenas assente.

Eu percebi como os seus brilharam durante a leitura da matéria, e não me surpreendi quando três horas depois, vi minha matéria sendo impressa e distribuída a cidade inteira. E o melhor, com o meu nome como dona da matéria.


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