Causando CAOS na Terra Média escrita por GreenLaufeyson


Capítulo 8
Bardizinhooooo!


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou com um cap novinho! Espero que gostem!



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Bela

– Lembram do que eu disse sobre minhas perninhas caírem? - Tay resmunga infantil - Isso esta prestes a acontecer. Vamos parar um pouco?

– Sim. Finalmente concordamos em algo, ruivo - responde Ayla - Vamos encontrar um lago primeiro, preciso de um banho urgente, meu cabelo ta pior que um ninho

– Nisso eu tenho que concordar, seu cabelo ta uó do borogodó, flor

– Calado! - Ayla bufa - Bela - ela se vira pra mim mas estou muito concentrada em meus pensamentos pra ouvir

Pela estrada a fora eu vou bem sozinha levar estes doces para a vovózinha. MENTIRA! Esses doces são só meus! My precious!

– Bela!

Ela mora longe o caminho é deserto e o lobo mal esta aqui por perto. Tudo mentira! Musica falsa!

– BELA!

– O que foi?! - foi tarde demais quando resolvi prestar atenção. Bati com tudo em uma uma arvore. Uma maldita arvore.

– Eu tentei avisar - Ayla da de ombros

– Ai - choramingo me levantando

O que arvores tem contra mim?! Elas deviam saber que sou contra o desmatamento! Indignei agora.

Depois de eu xingar e amaldiçoar até a quinta geração das arvores voltamos a caminhar.

– Ayla...cade o Tay? - olho para os lados a procura do meu amigo ruivo

– Jésus! Ele não ta aqui, se perdeu!

– Temos que encontra-lo! Ele sozinho não vai prestar! Provavelmente vai ser comido por coelhos enfeitiçados ou por índios canibais!

– Acho que não existem índios na Terra Média... e nem coelhos enfeitiçados, mas okay. Nada que vem de você é muito inteligente mesmo

Decidi ignorar esse comentário totalmente insignificante, afinal, eu sou a inteligencia em pessoa. Beijos.

– Um lago! Ali! Um lago! - olho pro lado a procura do dono da voz. Pelo gritinho esganiçado com certeza é o Tay.

Ando em direção a local de onde a voz veio, é um lugar aberto, onde tem arvores cercando e um lago enorme no meio.

– Ei, o que é aquilo? - aponto pra cima - O superman? O Batman com uma mochila a jato? Não...é só uma calça voadora

Pera...calça voadora?

E assim que olho melhor o local, sabe o que eu vejo? Um Tay nu correndo em direção ao lago e cantando "você quer meu corpo nuuuuuu!"

Ei, por favor, poderia furar meus olhos e arrancar meus ouvidos?

Pelo visto o ruivo esquisito jogou as roupas pra cima...isso explica a calça voadora. A blusa dele esta em cima de uma pedra e de algum jeitos o all star dele foi parar em cima de uma arvore.

– Sabe... eu preferia não te-lo encontrado - Ayla me diz baixinho - Isso teria nos poupado dessa cena horrível

– Agora não adianta lamentar - jogo minha mochila no chão e tiro meus sapatos

– Vai entrar?

– Sim, só que de roupa - coloco um pé na água e fico brincando com ele lá

Ao contrario do Tay e eu e Ayla temos outras roupas além da que estamos vestindo.

Depois, eu entrei completamente e a Ayla resolveu entrar também, ficamos o mais distante possível do Tay, é obvio.

******

– Não me sinto mais um gambá, me sinto limpo - Tay diz, emocionado esfregando algumas flores que arrancou do chão ,no pescoço

– O que esta fazendo com as pobres florzinhas? - pergunto

– Usando como perfume, ué

– Quem fim doloroso para as pobrezinhas...

– Shiu. Agora que já tomei banho vou comer - ele diz jogando as flores no chão e abrindo a minha mochila

– MINHA mochila MEUS doces - arranco a mochila das mãos dele

– Tenha dó de mim, Belinha - ele choraminga

– Essa vai ser minha vingança por você ter me feito ser presa - eu ri maligna

– Porque vocês dois não calam a boca e comem logo? - Ayla revira os olhos - Daqui a pouco continuamos viagem

– Não calo a boca porque essa criatura má não quer dividir os doces dela comigo! - Tay aponta acusador pra mim, fazendo Ayla bufar

– Eu divido - ela joga uma barrinha de cereal pra ele

– Barrinha de cereal? - Tay faz uma careta

– Ou isso ou morre de fome. Você escolhe

Tay muito contrariado e extremamente emburrado abre a barrinha

Enquanto isso, lá estava eu comendo uma barra de diamante negro.

Tenho certeza que o Tay esta me amaldiçoando mentalmente agora. /medo. Serio, não subestimem os poderes macumbeiros dele.

******

– I'M SEXY AND KNOW IT! TUTS TUTS TUTS - Tay canta esganiçadamente.

– EU SOU VAMPIRO DOIDÃO, EU SOU O VAMPIRO DOIDÃO - eu canto lindamente

– E NÓS SOMOS A DUPLA SERTANEJA JURISCREIDA E ZÉ MACUMBA!

É a Ayla batendo com a testa em uma arvore ali na frente? Vai saber o que é que se passa na cabeça dela - balanço a cabeça em negativo

Continuamos andando até que demos de cara com um lago. ENORME. Se quiséssemos chegar a cidade do lago teríamos que passar por ele. E ali perto vi um homem com algo tipo um barquinho. E o Badarquero, povo!

–BARDIZINHOOO - gritei mas, Ayla tapou minha boca com uma mão

– Quieta! Se quisermos que ele nos leve pra cidade, temos que ser bem educadas e civilizadas

–Isso vai ser difícil pra voçes - Tay ri com deboche - Ao contrario das duas que são tão civilizadas quanto ogras eu sou a educação em pessoa

–Você? A educação em pessoa? Em qual geração? - eu sorri maligna - Ah não, pera. Geração nenhuma

Estávamos tão imersos em nossa discussão que não percebemos Bard se aproximar.

–Quem são vocês? - ele pergunta, fazendo todos pular de susto

Me viro pra Bard e sorrio.

–Eu sou a Juriscreida - digo - Ele é o Zé Macumba - aponto pra Tay - e ela é...Ayla, qual seu nome falso mesmo?

Ayla me ignora e se vira pra Bard que me encarava estranho.

–Eu sou a Ayla, essa é a Bela, e esse é o Tay - ela nos apresenta

–Prazer conhecer, sou Bard - ele estende a mão pra Ayla, mas Tay a empurra e ele mesmo aperta a mão

–O prazer é todo meu - o ruivo diz sorrindo sedutor, ou pelo menos tentando, porque de sedutor ele não tem NADA. - É casado? Tem filhos? Se tiver não me importo

–Ele tem duas filhas e um filho, A Jurema, a Pafuncia e o Coisitcho - digo, (é assim que chamo eles, nunca lembro os nomes verdadeiros) mas Ayla pisa no meu pé, como se avisasse pra mim parar de falar. Mas eu não aceito pisões assim tão facíl não - Pisa no meu pé não!

–Então para de falar o que não deve! - ela grita

–Eai? Vem sempre aqui? - Tay pergunta pra Bard

Olhei pra Bard, ele ignorava Tay e me encarava

–Como sabe que tenho filhos? - ele me pergunta

– Foi no chute! - Ayla responde por mim - Ela nem sabe os nomes certos!

–Não sei porque não lembro - digo cruzando os braços

–Bela - Ayla respira fundo - Se você ficar quieta te dou um pacote com jujubas

–Acordo fechado

Ayla voltou a falar com um Bard totalmente confuso, tentando convencer ele para que nos levasse até a cidade. Perguntou também se poderíamos ficar na casa dele pelo menos ate encontrarmos outro lugar pra ficar.

–Olha, eu levo vocês três a cidade - ele diz - Mas quanto a ficar na minha casa...

–Por favor - Ayla implora - É por pouco tempo

–Minha casa já esta muito cheia...

Aposto que ele esta se referindo aos anões

–Bard...não temos pra onde ir - Ayla se faz de coitadinha

–Ok, tudo bem. Mas não podem contar a ninguém sobre quem esta na minha casa, entenderam?

–Sim, senhor - eu e Tay batemos continência e Ayla apenas assentiu

Subimos no barco/ousejalaoqueforaquilo e la fomos nos, rumo a cidade onde tem um chefe drogado e um assistente lerdo.


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Notas finais do capítulo

Bela: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=147580815
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