Worldwide escrita por Wenddy Lima


Capítulo 48
Luas de Mel


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, nem vou comentar sobre o milagre que é estar postando mais um capítulo após uns 3 meses sem nem olhar o site, segundamente, nem insistam em saber, é muído kkkk.

Peço perdão pelo nada pequeno atraso, sei que muita gente ansiou ( e quase me matou ~~>Bruna ) por esse capítulo, e aqui está. Espero que não tenha enferrujado após todo esse tempo kkk e espero que gostem.

Boa Leitura !



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Samantha POV's

Aquele beijo foi uma reafirmação para mim mesma de que tudo o que eu mais queria estava nos braços de James. Se antes eu me entregava de bom grado à ele, com certeza naquele momento não havia dúvidas que me entregaria novamente e mais vorazmente. Ao fim daquele beijo, minha respiração estava acelerada como se houvesse corrido uma maratona. O olhar penetrante de James ia até o fundo de meu ser, destruindo ódio e plantando amor.

– Você queria, ou ainda quer? - Perguntou, sério, mas seus olhos denunciavam alegria.

– Sobre o quê você está falando?

– Disse que queria que fôssemos uma família. - Lembrou-me.

– Eu...- Hesitei, por um momento lembrando da dor que sentira ao descobrir sobre a falsa traição, mas o amor que sentia por ele era maior que qualquer dor. - Eu quero, quero que sejamos uma família.

Ele sorriu. Ah, seu sorriso era como um mar de alegrias.

– Vamos começar agora! - Exclamou. Sua expressão era marota, com certeza estava tramando algo, mas deixei tudo em suas mãos. Nada mais importava naquele além dele e dos nossos filhos.

James pegou seu celular e iniciou uma torrente de ligações animadas, sem me contar o que estava fazendo. Eu, por outro lado, deixei-o fazer o que queria, e voltei saltitando para o salão de festas. Ao chegar na mesa, todos me olhavam curiosos.

– Parece que a conversa com James foi produtiva. - Provocou Dustin.

– Parece? Dustin, você é idiota ou se faz? Claro que foi produtiva. - Thamires falou.

– O que ele disse? O que fizeram? Como acaba esta história de amor? Descubra esta noite após a novela! – Como sempre, Carlos veio com suas piadas. Revirei os olhos.

– Sim, mas e a resposta, cadê? – Bruna, a escandalosa interveio.

– Gente ,deixa eu contar uma coisa bem legal para vocês, - Sorri. – Estou pronta para mandar todos irem para a bosta.

– Vai contar ou...

– Samantha! – James exclamou antes que Kendall viesse falar merda.

– Sim? – Sorri. James devolveu-me um sorriso perfeito e acenou com a cabeça para que fosse para perto dele.

Fui até onde ele estava. Seu sorriso era imenso. Suas mãos apertaram as minhas e seguimos para debaixo da mesma árvore onde havíamos acabado de nos reconciliar.

– Bom, como seus desejos para mim são ordens, vou transformar tudo isso na nossa família. – Suas mãos estavam um pouco suadas, ele estava nervoso. – Espero que aceite.

– Do que está falando?

– Estou falando que vamos fazer uma lua de mel, só que com nossos filhos também. Vamos fazer tudo o que uma família deve fazer, com tudo que temos direito, - Seus olhos brilhavam, com certeza os meus também, já contendo lágrimas neles. – Eu vou fazer com que seja perfeito. Então, aceita?

~Bruna POV's

Após a cerimônia e a festa de casamento, Logan e eu, assim como Carlos e Thamires, já fomos direto para a Lua da Mel, que estava perfeita desde os primeiros segundos. Estávamos em um cruzeiro que rumava para o Caribe. Logan tinha reservado um hotel tipo bangalô em uma praia distante onde teríamos mais privacidade.

Ao chegar ao Caribe, fiquei estarrecida com a beleza daquele lugar.Extremamente exótico, perfeito para uma lua de mel. Logan como sempre apressadinho mal esperou que eu fechasse a porta de nossa bangalô e já veio me abraçando por traz e beijando meu pescoço - esse era meu ponto fraco e ele sabia disso -, por mais que eu tentasse não conseguia resistir a ele e nem queria, então quando estava de frente pra ele que pude olhar direto em seus olhos, tive certeza absoluta que tinha feito a escolha mais certa de minha vida e que queria estar ao lado dele pelo resto dos meus dias. Nos beijamos e nos amamos loucamente e apaixonadamente a noite toda ao som das ondas e sob a luz da lua que entrava pela janela. Na manha seguinte acordo com Logan acariciando meus cabelos bagunçados da noite anterior, minha cabeça estava apoiada em seu peitoral.

– Bom dia, Ninha. - Sussurrou em meu ouvido, fazendo-me sorrir.

– Bom dia, Loggie. - Encarei-o. Não era possível saber se seu sorriso era maior que o meu.

– Como se sente depois de ontem à noite?

– Quer mesmo que eu responda? - Ironizei arqueando uma sobrancelha e o cobrindo de beijos em seguida.

– Depois dessa, já vi que não preciso de respostas. - Riu, animado. - Vou até o bangalô central buscar nosso café.

– Estarei esperando ansiosa, volte logo!

Assim que ele saiu para buscar nosso café, me levantei pra ir ao banheiro. Ao me deparar com minha imagem totalmente descabelada no amplo espelho da suíte, cai na gargalhada. Pego a escova na tentativa de desembaraçar os cabelos, mas sem sucesso. De repente começo a me sentir tonta, tento me segurar em algo para não cair, e saio me arrastando até que me sento na beirada da banheira, segurando a cabeça, na tentativa de fazê-la para de rodar. Logan chega com nosso café minutos depois.

– Querida cheguei. - Riu consigo mesmo. - Onde você está?

– Estou no banheiro. - Respondi, meio grogue.

– Está tudo bem? - Perguntou em um tom preocupado, já aparecendo na porta do banheiro.

– Sim, só estou um pouco tonta, acho que foi todo aquele balanço do navio.

– Venha, vou lhe dar um pouco de leite, para ver se melhora.

Antes que ele pudesse completar a frase, me levanto para acompanhá-lo e sinto minha cabeça rodar novamente. Acabo tombando para a frente, e como Logan estava à minha frente, houve tempo para que me segurasse antes que eu caísse no chão. Minha ultima visão foram os lábios de Logan pronunciando meu nome.

~ Thamires POV’s

– Amor? – Carlos acabara de me acordar, com sua voz manhosa, seu jeito meigo.

Abri meus olhos lentamente, com o olhar sendo ofuscado pela luz que entrava pela janela do avião. O vidro me separava de um mar de nuvens amareladas pelo nascer do sol. Sorri, não apenas por ter aquela bela vista diante de meus olhos, mas por sentir o amor de minha vida beijar-me a nuca delicadamente. Virei e pude admirar o belo rosto, seu sorriso. Beijei-lhe os lábios e desejei seu bom dia.

– Porquê estamos acordados em pleno nascer do sol? – Indaguei após esticar meus braços preguiçosamente.

– Para ver isso. – Sorriu e apontou para a janela.

Do lado de fora, debaixo daquelas nuvens, era possível ver a linda cidade. O sol suave da manhã banhava os telhados das graciosas casas e prédios. Após alguns segundos de puro êxtase, pude ver o maior monumento dali, era de tirar qualquer fôlego, como eu mesma havia imaginado. A Torre Eiffel reinava grande, onipotente e majestosa. E era impossível acreditar que eu e meu ,agora, marido, estávamos em Paris.

Após nosso desembarque, passeamos um pouco pelas ruas de Paris. Tudo naquele local era mágico, único. Carlos empurrava minha cadeira empolgado, feliz como uma criança. Saltitava, pulava, me girava. Nunca sorrira tanto na vida quanto naquele momento, minhas bochechas já doíam um pouco, mas eu não conseguia parar de sorrir. Rumamos para o hotel, Carlos não via, mas eu estava nervosa, apesar do sorriso enorme, meu coração apertava no peito por...medo. Medo, de não fazer as coisas do modo certo, afinal ainda era virgem.

Apesar dos anos juntos nunca tentamos nada, pois ele queria que fosse à moda antiga, assim como me foi ensinado. Mas agora que era chegada a hora, tinha medo de não ser como ele esperava. Chegamos até nosso quarto, senti um calafrio percorrer-me o corpo.

– Quer tomar um banho? - Falou ele.

– Claro, me sinto tão porquinha. - Ele riu.

– Vou preparar a banheira.

Carlos deixou-me sozinha e foi até o banheiro. Minha respiração encontrava-se ofegante, e aquele medo idiota me preenchia. Revirei meus olhos e reclamei comigo mesma em minha mente, afinal, medo para quê? Eu iria ter minha primeira vez com meu marido, que me amava e me fazia sentir a mulher mais incrível do planeta. E mesmo que não fosse como meus sonhos, mesmo que eu não soubesse o que fazer e como, ele me ensinaria, e teria paciência, e me amaria, como amou em todos esses anos. Enquanto Carlos preparava meu banho, observei o quarto com atenção pela primeira vez. Ele era tão belo, como meus sonhos purpurinados sobre minha lua de mel. A cama era toda branca, redonda, e aconchegante, coberta por um fino tecido bege, que era o mosquiteiro. Dos lados da cama, tinham criados-mudos de madeira também branca, um deles sustentava um gracioso e delicado abajur de porcelana e cristal, enquanto em cima do outro havia um pequeno vaso com lírios amarelos dentro.

Ouvi os passos de Carlos atrás de mim, e logo depois senti seus dedos acariciarem meus braços. Fechei os olhos, acalmando minha respiração que pesava diante do ar calmo do quarto e sentindo minha pele formigar com o contato delicado.

– Seu banho está pronto, quer que eu te leve até o banheiro? - Indagou, sua voz fazendo cócegas em meus ouvidos.

– Não, amor. - Virei, e olhei seus olhos que brilhavam tanto quanto o cristal daquele abajur. - Quero esse tempinho pra mim, se é que me entende.

– Claro que entendo, amor, mas saiba que se você não está confortável com isso...

– Shh, eu quero isso, mas antes quero relaxar, quero pensar e imaginar que vai ser tão perfeito como tudo o que sonhei. - Sorri. Ele se curvou e selou nossos lábios em um breve beijo.

– Estarei esperando pacientemente por você, Sra. Garcia.

Apressei-me em ir com minha cadeira de rodas até o banheiro. Me despi e entrei na banheira, relaxando com a água morna. Certifiquei-me de que minhas pernas estivessem depiladas, e analisei meu corpo. Tinha medo de que não fosse o tipo de corpo que o agradasse, que o fizesse me desejar. Afastei esses pensamentos, terminei meu banho, escovei os dentes, e saí dali, enrolada na toalha macia de algodão. Chegando no quarto, vi Carlos em pé junto à janela. Ele estava sem camisa, e os músculos de suas costas estavam rígidos por estar debruçado sobre o parapeito. Aproveitei seu momento de distração e fui até minha mala, procurar algo para vestir, mas me interrompi, não precisaria de roupas, afinal. Fui para a cama, acomodei-me da melhor forma possível diante de meu nervosismo. Me senti estranha fazendo aquilo, estar diante de alguém, deitada em uma cama apenas enrolada com uma toalha. Carlos deu um suspiro e virou-se para ir até a cama. Ao me ver, seus olhos se arregalaram em surpresa, e logo depois um sorriso clareou seu rosto. Ele atravessou o quarto, sem retirar seus olhos dos meus, e aproximou-se de onde eu estava deitada.

– Porquê não me chamou? - Ele sorria divertido.

– Tive esperança que não me notasse sendo tão ridícula. - Senti meu rosto ferver de vergonha.

– Se toda pessoa ridícula fosse extraordinária como você, o mundo seria um lugar melhor. - Ele sentou-se à meu lado, e eu me apoiei em meus cotovelos para vê-lo melhor. - Você é tão linda. - Exclamou mais para si, que para mim. - Tem certeza que quer isso hoje?

Pensei por um momento e respondi-lhe: - Nunca fui muito de ter certezas na vida, apostava cegamente e deixava acontecer, mas isso mudou no momento em que nos conhecemos, quando nos beijamos pela primeira vez, quando você se ajoelhou à minha frente para pedir que me casasse com você, e mudou principalmente no momento em que aceitei ser sua naquele altar, e nada para mim é mais certo do que esse desejo de ser sua. - Sorri ao ver que minhas palavras o emocionaram.

Carlos beijou-me, e me fez sua depois daquele momento. E eu nunca estive tão feliz na vida como estava ali, deitada, aconchegada em seus braços e ouvindo sua respiração doce. Estava realizada, e nada mais importava, que não fosse estar com o amor de minha vida.


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Notas finais do capítulo

Não tenho previsões ( de novo ) para postar novamente. Mas saibam que estou tentando muito terminar Worldwide para dedicar-me à minha outra história, então espero postar em breve. Até mais !



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