Dust in the Wind - Versão Twilight escrita por NyKaminsky


Capítulo 1
Devaneios


Notas iniciais do capítulo

Bom.. Oi gente! Então, essa é uma versão adaptada, ao universo de Stephanie Meyer, da minha primeira fanfic aqui do Nyah. Se quiserem ler a original, postarei o link lá embaixo.
Eu costumo escrever poemas e pequenas crônicas, mas quase nunca o gênero "fanficton". E as que eu escrevo, eu nunca posto. Se quiserem conferir meus textos, também disponibilizarei o link.
Não posso deixar de dedicar novamente essa fic a muitos amigos que me auxiliaram, podendo ir de inspiração ou até mesmo a força que me deram para que eu chegasse a postar em um site. Dentre eles está Andrei - cuja inspiração nasceu para a criação da minha visão do Edward (Andrew, na história original); Ckyll - minha filhota, escritora incrível, que é minha fã número 1 (segundo a mesma); Vince - que fez uma linda capa para a fic original e que já vinha que cobrando que postasse logo minhas obras; Ana Paula - que também é uma ótima escritora, parceira de ideias.
Então, pessoas.. Sem mais delongas, a fic está aí.
Espero que gostem da leitura.
Att,
Srta. Kaminsky, uma aspirante a escritora.



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Isabella estava deitada no quarto, fitando o teto. Já não sabia quanto tempo tinha se passado enquanto a ação se mantinha. Uma? Duas horas? Já não importava. Ela só estava absorta em pensamentos. Ou melhor, absorta nele.

Edward.

O homem de jeito brincalhão e olhar que parecia a analisar até a alma, povoava a sua cabeça sem previsão para um tempo. Ela só queria entender o que o levou a sumir sem deixar pistas, sem sequer um adeus. Resolveu levantar e ir à cozinha. Tão logo o fez, sentiu a perna dormente e apoiou-se na mesinha de cabeceira, derrubando alguns acessórios e ouvindo o baque abafado do despertador no carpete amadeirado. Praguejou e respirou fundo, tentando se estabilizar. Decidira mudar de destino, caminhando até o banheiro e lavando o rosto. Mirou-se no espelho, analisando seu rosto diante da luz artificial do ambiente.

Seu rosto pálido e cansado exibia com uma expressão quase que maníaca. Seus olhos castanhos achocolatados perderam o brilho, além de estarem envoltos por grandes bolsas arroxeadas que lhe mostravam o quanto ela vinha perdendo as noites. Seus cabelos longos e cor de mogno estavam desgrenhados, deixando-a com um aspecto muito desleixado. A impressão era que tinha envelhecido décadas. Não se parecia nada com a moça de 25 anos, que há alguns meses exalava energia e alegria. Naquela época, pensou, era feliz. “Ainda mais ao lado dele...”.

Balançou a cabeça, tentando tirar a imagem dolorosa da mente e abriu o armário do espelho, pegando um comprimido de aspirina. Seguiu para a cozinha, ligando as luzes do corredor e da mesma, sentindo arrependimento tão logo o fez. A claridade machucava seus olhos.

— Maldita luz! — resmungou e pegou um copo, enchendo-o de água. Engoliu o remédio de uma vez, respirando fundo. Andou até a varanda, abrindo a porta e acomodando-se lá. A noite estava fria, mas, ainda assim, barulhenta. Ao longe se ouvia os sons das sirenes, buzinas, música. E as luzes? Parecia uma festa de cores e imagens que se mostravam através de projetores enormes e chamativos. Assim era Nova Iorque em um domingo qualquer. Afinal, aquela era “a cidade que nunca dorme”. E infelizmente nunca dormia.

Ela cobriu as orelhas com as mãos e fechou os olhos, baixando a cabeça, incomodada. Como ela queria silenciar tudo aquilo! Fechar os olhos e sentir tudo o que mais desejava: a presença dele novamente. Abraçando-a, confortando-a. Era quase loucura, mas parecia tão leve que não percebia mais os movimentos ao seu redor. Estava vendo-o novamente nas lembranças.

Ela estava na cafeteria que costumava ir todos os dias. Era a sua rotina: Acordar cedo, levar Frank – seu cachorro – para passear, deixá-lo em casa novamente e pegar suas coisas; passar na cafeteria e pedir seu cappuccino com um sanduíche natural. Ir correndo para a editora. Simples e comum. Exceto pelo esbarrão que dera em um rapaz, quando estava saindo do local.

— Oh meu Deus, me desculpa! Desculpe-me mesmo! — Isabella tentava limpar a camisa social do homem que estava banhada com o cappuccino dela. Já ele, apenas ria com o jeito dela. — Olha, não vai manchar ok? Eu levo na lavanderia e eles vão deixar como nova e...

— Ei, calma! — Ele gargalhou e segurou as mãos nervosas da moça, olhando-a nos olhos. Péssima escolha. Ela se perdeu naqueles olhos verde esmeralda e paralisou, sem saber o que fazer. Assim como aquele mar de chocolate, envolto em duas orbes, petrificou-o no lugar.

— T-Tudo bem...? — sussurrou incerta e recebeu um sorriso torto do rapaz como resposta. Ele, que pouco se importou com a mancha, estava hipnotizado com aquela moça atrapalhada. Limpou a garganta e ergueu a mão, falando calmamente com ela, que sorria tímida.

— Sou Edward Cullen. E você? — Ajudou-a a se levantar e estabilizar-se após o 'surto'.

— Isa... Isabella. Meu nome é Isabella Swan — Sorriu nervosa.

— A escritora da série "The Secret in the Wind"? Sério? — Ele gargalhou, as sobrancelhas erguidas em surpresa — Eu tenho todos os seus livros!

Corada, ela se permitiu sorrir para aquele homem que a contagiou de um jeito instantâneo.

—Vem, eu te pago um café. Já que o seu veio parar na minha camisa. —Edward piscou, brincando.

— Não! Eu derramei. Não precisa fazer isso..

— Você faria qualquer coisa pra compensar isso? — ele ergueu uma sobrancelha.

— Sim...

— Então tome um café comigo. Eu faço questão. — E o rapaz saiu arrastando a mulher de volta à fila com ele.

Sim, ela se lembrava daquele dia como se fosse ontem. Passaram umas 3 horas conversando sobre suas vidas, trocaram telefones e ela prometeu que pagaria a lavanderia, mas Edward nem ouviu. Bella, como ele a chamou, não conseguiria fazê-lo se dependesse dele. À caminho da editora, ela refletia sobre a ótima manhã que tivera. Passou o resto do dia de bom humor, até mesmo depois de ter chegado atrasada para uma reunião importante e sua agente tê-la chamado atenção. Sorriu com a lembrança.

A amizade deles cresceu rapidamente. Logo estavam saindo juntos, compartilhando segredos ou simplesmente indo para a casa do outro, somente para assistir filmes. Ah, o cinema era algo que ambos amavam! E assim, passaram-se 6 meses. Ela conhecia muitos amigos dele e recíproca era verdadeira.

Edward era um rapaz muito divertido, mas não se abria tanto assim. Isabella era mais extrovertida e amava aconselhar, mesmo que fosse dever dele. Unidos, era uma dupla e tanto. Iam a festas, jantares e aniversários. E foi numa dessas que aconteceu algo que mudaria a vida de ambos daquela ocasião em diante:

"Era uma festa 'comum'. Jasper - o melhor amigo de Edward - estava fazendo 27 anos naquela noite. Isabella não estava 'pra cima', como geralmente era. Havia recebido muitas críticas a respeito de sua nova coletânia de crônicas falando sobre política. Pelo jeito, alguns simpatizantes e políticos não curtiam muito o seu humor e opiniões ácidas, irônicas e inteligentes, talvez se identificando com seus personagens.

— As pessoas precisam aprender a ter senso de humor e crítica! A maioria dos atuais políticos tiram o dinheiro do povo e gastam com futilidades.. E ainda são taxados como ótimos, com planos de reeleição! Se alguém os encaixa em alguma ficção, mas com um pé na realidade.. A carapuça "serve" e chove críticas em cima de mim! Francamente... — Ela esbravejava aos quatro ventos sua indignação com a reação e os recados deixados na editora, mais cedo. Edward a olhava com um misto de diversão e preocupação. Achava que sua amiga estava se metendo em um assunto 'delicado' perante a sociedade e sua 'alma revolucionária' não seria o bastante para mudar a realidade ali.

— Bella, querida.. Relaxa. Sei que está meio estressada com tudo isso, mas tenta relaxar.. Pelo menos hoje! Poxa.. It's a party, my sweet baby! Vamos nos divertir! Pensa comigo: É sábado à noite, o céu está tão lindo, até a lua colaborou conosco! A música é boa, você está em ótima companhia... — Ele ergueu as sobrancelhas e a cutucou na barriga, fazendo-a rir. — Esquece o trabalho um pouco, sua viciada! Anda, toma essa garrafa..

— A modéstia é o seu segundo nome não é? — Rindo, fez uma expressão de admiração e uma voz pomposa — Nossa, Dr. Cullen.. Quando lhe devo por essa breve consulta? — Olhou a garrafa e sorriu, franzindo o nariz — Budweiser..? Sério? — Riram e ela pegou e tomou um gole, sentindo o líquido gelado descer pela garganta e sorriu em satisfação, dando um beijo estalado no rosto dele. — Obrigada, Ed.

— Na verdade é Anthony, mas uso esse também. — Fez uma carinha de inocente, mas depois ficou levemente sério — Por enquanto nada.. Mas ainda vou te recomendar uma visita comigo, pelo menos uma vez por semana. Precisa extravasar! — Deu um gole em sua cerveja e abraçou-a — De nada, baixinha.. Já volto.

Ele se despediu rapidamente com um beijo na testa dela e saiu correndo para dentro da casa. Isabella estava meio sem jeito no início, afinal haviam muitas pessoas que ela não conhecia, já que a maioria dos amigos "em comum" que tinha com eles não estavam presente. O seu clima que não estava 'positivo', mas logo que a cerveja fez efeito e ela foi se soltando; já estava conversando e fazendo algumas amizades. Não costumava beber, apenas socialmente, como naquela ocasião.

Edward a observava de longe e sorria, vendo que ela já estava mais 'leve' e longe dos problemas. Seguiu-a para a cozinha e viu-a pegando mais uma cerveja.

— Calma aí, esponjinha.. Assim, vou ter trabalho mais tarde com você.

— Ha-ha-ha.. Muito engraçado, Edward Cullen.. Já pensou em largar o seu consultório e fazer stand-up comedy?

— Nah.. Problemas são mais divertidos. Quantas já?

— Essa é a quarta. Mas estou bem sóbria, se quer saber..

— Não duvido.. Ei! Pega mais quatro e vem comigo.

— Como?! — Ele riu e pegou um engradado e puxou a mão dela, que saiu meio atrapalhada com os saltos. Eles passavam por outras pessoas que dançavam e remexiam-se ao som de Flo Rida, esbarrando-se.

Saíram da casa e rumaram para a pequena colina, que ficava no jardim do condomínio ecológico de Jasper. Um pequeno paraíso em meio a selva de pedra que viviam. Aquela agitação havia ficado para trás, deixando que a natureza e a noite calma povoassem suas almas. Uma enorme árvore era o ápice naquela paisagem e o pequeno lago ao final da colina complementava o retrato impecável da Criação.

Era como um pedaço Éden, perdido em Nova Iorque. Edward sentou-se na base da árvore e colocou o pequeno engradado ao seu lado, puxando uma Isabella deslumbrada junto a ele.

— Que lugar incrível! Nem parece que ainda estamos na mesma cidade!

— Jasper nasceu no interior no Texas e cresceu em uma fazenda. Quando se mudou para cá, não se adaptou a vida dentro de um apartamento, com concreto e asfalto a sua volta. Contei a ele sobre esse lugar. Praticamente na hora fechou negócio e mudou-se. — Tomou um gole de sua cerveja e fechou os olhos — Esse lugar é ótimo para por a cabeça no lugar ou fugir da bagunça que é tudo.. aquilo. É como uma válvula de escape para a mente.Você pode olhar para qualquer direção e verá apenas a paz, a calma.. Irá sentir e ouvir o suave som dos ventos, o borbulhar das águas. E todos os problemas sumirão.

Edward parecia um anjo de olhos fechados no meio naquele ambiente digno de uma pintura de Michelangelo.

— Resolvi te trazer aqui para que a natureza te deixe leve. — abriu os olhos e a olhou profundamente, abraçando-a.

— Obrigada.. Mesmo. — Aconchegou-se nos braços dele e fechou os olhos, sentindo a magia em seu rosto. Ele a cutucou na barriga e sorriu abertamente. — O que?

— Vamos dançar, Bella?

— Aqui? Sério? — Ao ver que o rapaz falava sério, ela tratou de dar uma desculpa — Sou uma péssima dançarina... — Ele ergueu a sobrancelha e cruzou os braços — Bom... Talvez tentar um pouquinho não faça mal. Que música?

— Não sei, qualquer uma que vier a mente. Eu só quero aproveitar essa noite! — Virando sua garrafa e separando-a em um canto para recolher depois.

— É... É uma boa idéia.. Dançar a música que vier na sua cabeça.. E curtir uma noite, sem se preocupar com hora nem trabalho. Nem críticas idiotas sobre o que se escreve. — ela levanta e puxa-o consigo, fechando os olhos e sentindo uma alegria imensa. Não sabia se era efeito da cerveja, da companhia ou simplesmente, do seu novo estado de espírito. — Isso é tão bom.. É um sonho, não é? — Ela sussurrou para ele, que sorriu e puxou-a contra seu corpo, mexendo-se devagar. Uma dança lenta e silenciosa.

— Não, não é um sonho. É a nossa realidade, Bella. Olha, você dança bem.. Melhor do que eu imaginava. — Ela riu levemente e olhou para cima, vendo o céu estrelado. O rapaz seguiu o seu olhar e a ouviu sussurrar baixinho.

— Espero que não seja mesmo um sonho. Porque se for... Eu prefiro sonhar sempre.. — Ele se surpreendeu com o que foi dito e quase derrubou ambos. Sorrindo, girou-a no próprio eixo e puxou-a novamente para si. Isabella se afastou brevemente, tirou os saltos e jogou-os longe — Duvido você me pegar.. — Saiu correndo e rindo como louca. Ele demorou alguns minutos para captar a ação e saiu correndo atrás dela.

— Isabella, volta aqui!

— Não! — Ela correu o seu limite e olhou para trás, rindo — É esse seu potencial? Fraquinho!

— Você vai ver o fraco! — Ele a encurralou na árvore e foi se aproximando. Ela por sua vez, rodeou a planta e ficaram naquele impasse infantil. A moça fingiu que ia para um lado, mas foi para o outro e o rapaz a perdeu de vista._ Isabella? — Ela o surpreendeu e pulou nas costas dele, fazendo com que ele quase perdesse o equilíbrio.

— Rá! Tomou um sustinho, menininho?— Edward segurou as mãos dela em volta de seu pescoço e começou a gira-los exaustivamente, até que sentiu-se zonzo e caiu rindo, levando-a consigo ao chão. — Seu louco! — Rindo alto. Ele olhou-a e depois desviou o olhar, para cima. Aproveitando-se da distração do homem, ela levanta meio trôpega e prepara-se para correr. Ele, para impedi-la, puxou seu pé e riu, vendo-a cair.

— Nem pensar, garotinha levada. — Ela deu um grito frustrado e começou a rir, sendo acompanhada por ele. Deitaram-se, lado a lado e ficaram fitando o céu. — São tantas estrelas que eu me sinto ínfimo perto de tudo isso. Sabe? Esse é o maior defeito do ser humano: achar-se o centro de tudo. Você acha que somos alguma coisa diante dessa magnitude? — Ele abriu os braços, puxando-a para perto.

— Que profundo.. — Ele a olhou ceticamente, como se sentisse ironia na expressão dela — Não, Ed.. É sério, você tem razão. Sempre vemos políticos, atores, cantores, artistas.. achando-se os maiorais, mas.. são só pessoas. — Disse, franzindo a testa e suspirando — Pessoas que a qualquer momento podem morrer e todo aquele poder que pensam ter.. se vai, para sempre. Perdido em uma lembrança vazia. ­­Mas sabe qual é o problema?

— Qual?

— Elas se preocupam tanto em estar em destaque que esquecem de viver. Estão presas em uma 'teia de status'. — Ele sorriu em admiração e acariciou levemente o delicado rosto feminino. — Eu, por outro lado, soltei-me dessa armadilha há um tempo. — Ela respirou fundo, levantando do chão, abrindo os braços para o nada e gritou com todo o ar de seus pulmões — ESTOU ME SENTINDO LIVRE! — Eles riram e Edward se levantou, pondo-se ao lado dela e fechando os olhos, fazendo o mesmo.

— É! VOCÊS OUVIRAM?! SOMOS LIVRES! NINGUÉM PODE NOS PRENDER! — Ouviu um som de um corpo bater na água e assustou-se, procurando a moça — Bella?!

— Hey, Eddie! Vem! — Ela havia pulado no lago e estava despreocupada, sorrindo infantilmente — A água está ótima!

— Sua maluca! Não podemos nadar aí! — Ele correu até lá, tentando fazê-la voltar.

— Ainda com medinho, Edward?! O que aconteceu com a sua rebeldia?! SOMOS LIVRES, ESQUECEU?! — E erguendo os braços, chamou — VEM ED! — Com tudo o que ela disse, uma descarga elétrica envolveu o corpo do rapaz e isso o contagiou. Era a adrenalina do proibido. Olhando para os lados, como se procurasse algo ou alguém que pudesse o impedir, apenas uma chama de lucidez. Mas, como esperado, não havia nada.. Apenas uma garota morena que sorria abertamente e o esperava no lago. Tirou os sapatos e tomou impulso, pulando na água. Retornou a superfície, rindo alto — Está gelada, Isabella!

— Deixa de ser menininha, Edward Cullen! — Mostrou língua para ele e desafiou — Você não me pega! — Mergulhando rapidamente. O rapaz nadou prontamente, tentando localizar a mulher que mergulhava. Avançando em direção dela, quando esta subiu à superfície para respirar, mergulhou silenciosamente, alcançando seu pé e puxando-o com cócegas. Ela gritou em surpresa e tentou se soltar, rindo. — Eddie! — Ele ficou sem fôlego e soltou-a, subindo novamente. Respirou fundo e mergulhou, porém a perdeu de vista.

Provocando-o, Isabella passou por perto, cutucou-lhe o braço e sumiu. Voltando para fora d'água, procurou-a ao redor rapidamente e resmungou por vê-a zombar de sua cara. Viu uma movimentação suspeita próxima dele e tentou não rir, começando a persegui-la. Nadou devagar até lá, escolhendo o pé dela como seu alvo de novo. Pegou-o, mas logo soltou . A moça começou a rir ao toque e perdeu o fôlego com isso, engolindo água.

— Isabella!! — Edward viu o corpo dela se debatendo, começando a afundar. Desesperado, segurou seu braço, puxou-a para cima e tirou-a da água. Protegendo-a com os braços, deitou-a na grama e verificou a sua respiração, que estava entrecortada. Deitou sua cabeça nas pernas e tentou despertá-la — Hey, Bells... Acorda, lindinha. — A moça, aos poucos, foi abrindo os olhos e tossindo, sendo auxiliada por ele. Olhou-o meio tonta e sussurrou, sorrindo.

— O-oi Ed-ward..

— Graças a Deus, pequena! — Disse, aliviado. — Pensei que tinha te perdido.. Ou sei lá..

— Obrigada por me salvar — Abraçou-o devagar, aninhando-se. Ele ficou sem reação e emocionado. Seu peito estava apertado só de imaginar sem aquela criatura maluquinha, mas que ele amava. Amava? Sim, ali que percebeu o sentimento que estava o invadindo cada vez mais rápido. Daria a sua vida se fosse para salvar a dela.

— É apenas a minha obrigação.. — Parou de abraçá-la e a encarou, sério — Nunca mais faça isso comigo! Você não imagina como fiquei preocupado. — Ela, rindo devagar, acariciou o rosto dele e negou.

— Eu me referia a outra coisa. — Olhou nos olhos dele e sorriu — Obrigada por me tirar da monotonia. — Sentou devagar e inclinou-se, beijando o rosto dele. Edward fechou os olhos e sentiu-se arrepiar, atraindo os olhares confusos e divertidos dela.

— E-Eu..V-Você.. Lago.. Frio.. Cerveja.. Sabe como é.. — rindo sem graça, desviando o olhar. A ironia da vida. Ele, um respeitado psicólogo, que falava diariamente sobre os problemas e sentimentos das pessoas, mas que não conseguia lidar bem com os seus próprios. Abaixou a cabeça e suspirou. Isabella parou de sorrir e franziu a testa.

— O que foi? — Ele a puxou para si e sussurrou fracamente.

— Desculpe-me por isso. — Beijou-a lentamente."

Inconscientemente, tocou em seus lábios. Aquele foi o primeiro momento que ela era vista como mais do que amiga. Ele achava que Isabella iria se afastar dele, que o deixaria de ver. Que o odiaria no momento seguinte. Só que não sabia que ela já ansiava por aquele beijo há algum tempo. Não negava que naquele tempo já sentia algo por ele e que se não tivesse sido beijada, iria o beijar em outra oportunidade.

A partir daquela noite, o casal de amigos virou um casal de namorados. Para os amigos em comum, "já estava na hora", afinal não se desgrudavam. O humor de Isabella vivia nas alturas, assim como seu rendimento no trabalho. Sua coluna era elogiada pelos críticos, até mesmo quando era para "alfinetar" algum político. O que lhe faltava era sutileza, uma boa crítica sarcástica e "delicada". Isso, aprendeu a ser. E assim o tempo passou. Sorri saudosa, lembrando das situações que passou com ele. Em como era malucos e riam de coisas bobas, mas que pareciam as mais importantes do mundo. E essas risadas levaram eles a um outro mundo.

"Estava chovendo forte e Edward havia ido buscar Isabella no trabalho. A moça não demorou para descer e logo os dois estavam a caminho da casa dela. A chuva impedia a visão perfeita da pista, fazendo com que o rapaz mantivesse total atenção ao trajeto. Losing My Religion tocava ao fundo e ela cantarolava, atraindo sorrisos involuntários dele. Após 20 minutos, as formas do prédio se tornam visíveis e eles estacionaram. Desceram do carro e correram para a portaria, enfrentando a forte chuva. Ensopados, mas já dentro de casa, deixaram suas coisas na sala e foram para o quarto, pegar algo para se enxugarem. Entregando uma para Edward, Isabella se enrolou em outra, tremendo um pouco.

— Vou ligar o aquecedor.. Estou congelando.

— Aquecedor? Finalmente já mandou consertar aquela coisa? — Ela o olhou cética e depois riu, divertida.

— Ah.. Desculpe desapontá-lo, senhor, mas minha instalação de caverna na pré-história passou da validade hoje.

— Poxa.. Estou realmente desapontado com isso. — Ele riu, enxugando o cabelo de qualquer jeito. Olhou-a tremendo e sorriu, indo até ela. Enrolou sua toalha nela, puxando-a e os deixando próximos — Eu vou que te esquentar.. mas antes, preciso te secar.. — O rapaz passou delicadamente a toalha sobre seu rosto, descendo até o pescoço. Pensou um pouco ­— Você já morreu de rir antes?

— Ainda não.. Por que? — Ele abriu uma expressão malandra e sorriu de lado, começando a fazer cócegas nela.

— ENTÃO MORRA DE RIR.. — Isabella liberou-se em uma risada alta, contorcendo-se e tentando se afastar dele. O namorado ria com ela e empurrava-a para um canto. — O QUE VOCÊ FARÁ HEIN? NÃO TEM ESCAPATÓRIA.. — derrubando-a sem querer na cama, ele parou e caiu para o lado, rindo, olhando-a ofegante.

— Ok... agora sei... como é... ''morrer de rir'... — respirando com dificuldade. Edward se sentou na cama, segurando a barriga.

— Você não foi a única.. — respirou fundo e retomou seu fôlego, sorrindo — Eu prometo que, toda vez que você ficar zangada, irá receber essa sentença. — deitando novamente, olhou-a.

— Se for assim, eu tenho que treinar o fôlego..

— Eu posso te ajudar.. — disse ao se aproximar dela e deitando-se com suavidade por cima dela. Olhando em seus olhos, sussurrou sinceramente — Eu te amo... — Beijou-a, dando início a uma noite especial entre eles."

Em cinco meses de namoro, muita coisa aconteceu. Eles já moravam juntos e o rapaz adotou Frank como filho, para a risada da moça. Mas nem tudo eram flores na vida deles, começando pelo dia-a-dia. Conviver não era uma tarefa muito fácil. Cada um tinha a sua mania, seu gosto, seus horários e isso às vezes era motivo de briga. Aí ficavam uns 3 dias, no máximo 1 semana sem se falar e depois o amor aumentava cada vez mais.

Isabella já havia feito uma importante reportagem e garantido sua primeira "Primeira Página", no New York Times. O consultório de Edward cresceu e já contava com uma maior equipe de psicólogos. Isso foi motivo de comemoração para eles. Afinal, o sucesso de ambos não era só no amor, mas na vida profissional também. Com uns amigos, marcaram uma viagem de final de semana para Atlantic City. Hospedaram-se na casa próxima ao oceano da família de Emmett e Alice, irmãos e amigos do tempo de faculdade de Bella.

Ali, o ambiente era calmo. A brisa oceânica tomava os seus rostos e refrescava suas almas. À noite, conversas e segredos eram partilhados, ao som de risadas e em volta de uma fogueira. A cidade era diferente da movimentada NY. Não era totalmente pacata, mas em comparação a primeira, era tão tranquila. Ali puderam passar ótimos momentos. Na última noite, as pessoas daquela casa estavam estranhas. Isabella estava curiosa, mas não pôde ficar muito tempo dentro de casa, pois Alice a puxou para o centro da cidade, dizendo que precisava comprar um presente para o namorado. Passaram o dia fora, retornando somente às 19:00.

" — Caramba, Alice. Nunca andei tanto em toda a minha vida! — disse ela, tirando os sapatos e se sentindo aliviada por estar livre da "tortura".

— Como você é mole, Isabella Marie Swan. Bom, pelo menos o Jazz já tem o presente perfeito para o aniversário dele.

— O aniversário dele é daqui a 5 meses, Alice! Não acredito que me fizeste andar para praticamente nada. — jogando o sapato na direção da amiga — Sua neurótica! Vou procurar o Ed que é melhor. — saiu pela casa, deixando-a a amiga rindo na sala.

Foi até Alec e perguntou onde estava Edward. Após a resposta negativa, foi até Michael e nada. Rosalie, Angela, Erick. Ninguém sabia. Ela só sabia de uma coisa, ele estava com Jasper. Afinal, não o encontrou também. Foi a praia, confusa.

— Ora, onde será que está esse garoto.. — a sua fala havia morrido, sendo surpreendida com a decoração que havia ali. Uma tenda branca estava armada na areia. Uma mesa, com decoração delicada e à luz de vela, estava no centro, com alguns arranjos de rosas brancas ao seu redor. Pétalas de rosa estavam espalhadas pela areia. Tudo muito surreal. Ela anda até lá e olha em volta, procurando o dono ou o responsável por aqui.

— Pensei que nunca terminaria a tempo. O que achou? — Ele surgiu atrás dela com um sorriso de lado nos lábios, uma rosa delicada nas mãos, trajado em um smoking preto. Ela arfou com a visão e sorriu, com os olhos brilhantes. Ele tomou sua mão e depositou um beijo ali, entregando-lhe a flor.

— Está lindo.. — disse, olhando novamente ao seu redor — Edward, como.. Nossa.. E-eu.. Tudo está tão mágico. — emocionou-se, mordendo o lábio inferior.

— Sério? Eu só arrumei um pouquinho, com ajuda do Jasper. — sorriu sem modéstia, fazendo menção com a cabeça ao amigo, que sorriu abertamente. Simbolizou com um sinal positivo, deixando-os sozinhos.

— Olha só esse lugar! — soltando-se dos braços dele, girou em seu próprio eixo de braços abertos e fechou os olhos. Ele sorriu tão encantado e sussurrou.

— Que bom que gostou.. É para você. — mordeu o lábio, um pouco nervoso e respirou fundo, sem jeito. — Você sabe o por que escolhi esse lugar?

— Não, por que? — Ela parou, olhando para ele.

— Você pode olhar para qualquer direção, verá e sentirá apenas a paz. A calma. Como naquele lugar onde demos o nosso primeiro beijo. — segurou a mão dela e a puxou contra seu corpo, sorrindo e sussurrando — Você se sente livre, sente-se completo e nada pode atrapalhar esse momento de descobrimento.

— Com certeza é mágico.

— Não é bem magia.. são os momentos que o fazem ser assim.. — ele soltou-a e foi até o aparelho de som — Agora só falta uma música especial. — apertou alguns botões e ligou, deixando a melodia de A Thousand Years preencher o momento. — Espero que goste dessa música..

— Você é incrível.. — ele a puxou novamente para os seus braços.

— Senhorita? Se me der a honra dessa dança... — Ela sorriu, corada e ele enlaçou sua cintura, deixando as mãos dela descansadas nos seus ombros, conduziu-a bem devagar, olhando-a profundamente. Inclinou-se e sussurrou em seu ouvido — Fecha seus olhos.. deixa o tempo e a melodia te levarem.. — Ela se arrepiou e fez o que ele pediu.

O som das ondas se faz presente e suavizam com o perfume típico do mar. Edward colou seu corpo mais ao dela, deixando-os grudados. Respirou fundo, tomando coragem e baixou a cabeça, beijando seu pescoço. Sussurrou novamente.

— Eu tenho um pedido a te fazer.. — ela arfa baixo, antes de responder.

— Diga... — ele soltou a cintura dela e dou um passo para trás. Ajoelhou-se e olhou nos olhos dela. — Isabella... Eu me lembro que, no nosso primeiro encontro, vi o quanto você era desastrada. — rindo um pouco — E tão adorável. Isso só me fez querer te conhecer. Aquele café na minha camisa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. — suspirou e sorriu, piscando para ela — Meu propósito, sempre foi estar ao seu lado, não importa o que acontecesse. Eu deveria te apoiar em todas as situações, da melhor forma e com muito bom humor. Você é minha razão de viver e é por isso que eu estou aqui agora. Nós enfrentamos muita coisa.. Sei que para outros, 6 meses não são nada, mas para mim é o suficiente.. — ele pegou uma caixinha vermelha do bolso, abrindo-a, tirando um arfar emocionado de Isabella. Nela, havia um anel delicado, como se fossem dois fios entrelaçados, ligados por um coração azul, de safira. — Vou dedicar minha vida só para você. Vou cumprir meu propósito. Ficarei do seu lado em todos os momentos, entre lágrimas ou tristezas, assim como nas risadas. Estaremos juntos. Você quer se casar comigo?

— Ah meu Deus, Edward... —sorrindo, ela derramou algumas lágrimas e assentiu, mordendo o lábios. Ele pegou o anel e colocou em seu dedo.

— Olhei para ele e achei a sua cara. — rindo um pouco, ainda nervoso. Ela o surpreendeu, pulando cima dele puxando para um beijo apaixonado. Ele a beijou, segurando em sua cintura. A platéia, formada pelos amigos, aplaudiu em devoção ao momento encantador ali presente. Edward sorriu entre os lábios dela, sussurrando.

— Isso é um sim?

— Ainda pergunta? São todos os sim's do mundo!!"

Ela sorri, limpando algumas lágrimas que caiam sem involuntariamente. Como foi incrível aquele momento! Cada olhar, cada beijo, cada toque íntimo que tiveram após o pedido fora marcante. Ela automaticamente mirou o anel no seu anelar direito, olhando a prova que ele fora real. Que tudo fora real Assim como o seu sumiço. Foi tão de repente...

"Em certo dia, após uma viagem - de divulgação de seu primeiro exemplar, de uma série nova: "Seven Days"- que ela teve que fazer e ele não pode acompanhar, por conta de sua agenda lotada. Foram só 3 dias e tudo aconteceu. Desde o último dia dela longe, ela tentava contatá-lo, sem sucesso. Ia para caixa postal. O que a fez sair do Canadá quase 12 horas antes do previsto. Ligou para casa, o telefone só chamava. Para todos os amigos, mas ninguém sabia dele. No consultório, disseram que ele nem havia ido trabalhar naquele dia. Começou a ficar desesperada. Chegou em casa e correu para o quarto, conferindo se as suas roupas estavam ali. Porém o mais importante, não estava. Edward havia sumido."

Suspirando, ela levantou-se e entrou. Passou pelo aparelho de som e avistou um CD especial. A coletânea de músicas que ele fez questão de gravar para ouvirem no carro. Sorriu com o achado e resolveu colocá-lo para tocar. A melodia de Sleep começava a preencher o ambiente e ela chegou a rir, lembrando o quanto ele gargalhava quando a via fazer suas performances artísticas, dançando ao som de Allen Stone. Parou para pensar e pegou uma folha de papel em branco, um lápis e um livro para apoiar. Voltou a varanda e sentou. Foi quando começou a rabiscar o papel, escrevendo algo. Era quase um poema.

Daria tudo pra te ter de volta ...

Depois de tanto tempo, sua falta me destrói.

Tornei-me uma represa de sentimentos ,

Reprimidos pela minha dor.

Onde está você? Ainda lembra-se de mim?

Tudo que vivemos não foi uma ilusão.

Nossos momentos não foram uma mentira.

Você é uma das poucas certezas que tenho ..

Não me destruiria assim.

Sinto falta de cada detalhe sobre você ,

Sobre nós .

Sinto falta de quando éramos um só e meu mundo era completo.

Como seu "Oi" alegrava meu dia.

Ou nossas conversar, que me faziam bem.

Como a sua voz me acalmava...

E o simples ato de pensar em você já me fazia sorrir.

Sinto falta dos seus olhos,

Seu jeito de chamar meu nome e do seu sorriso.

Cada lembrança é uma prova do nosso amor,

Mas isso se torna doloroso quando lembro que não consigo te encontrar.

Você fazia eu me sentir viva, você é a minha vida.

Seja o que for que te levou para longe de mim, me quebrou por completo.

A sua falta me afoga e eu aceito isso,

É uma prova, você existiu e meu coração ainda é seu.

E eu espero cada dia sua volta, mantendo firme minha fraca esperança.

Embora todos saibam a falta que você me faz,

Consegui disfarçar minha dor.

Você me conhece, não gosto de parecer fraca.

E mesmo que tudo conspire contra, eu ainda te espero ..

Porque acredito que um dia terei um final feliz ...

E nesse momento eu estarei ao seu lado.

Então toda essa dor e agonia ,

Serão lembranças de época sombria.

E você me fará esquecer tudo isso quando sorrir.

Mas por enquanto eu ainda espero ..

E todas as noites antes de dormir faço uma prece:

“Esteja bem, pense em mim e volte, por favor, volte”

Não havia notado que a música já havia trocado e que agora era Dust in the Wind, oitava faixa do CD.

I close my eyes ( Eu fecho meus olhos )
Only for a moment ( Apenas por um momento )
And the moment's gone ( E o momento se foi )
All my dreams ( Todos os meus sonhos )
Pass before my eyes, in curiosity ( Passam diante dos meus olhos, em curiosidade )

Observando a lua e as estrelas, ela via o rosto dele. Sorriu e fechou os olhos brevemente, começando a desenhá-lo com maestria.

Dust in the wind ( Poeira no vento )
All we are is dust in the wind ( Tudo o que somos é poeira no vento )

A música só lhe dava inspiração e ela conseguiu terminar. Não havia ficado tão perfeito, como gostaria. Afinal, era um rascunho, mas era o suficiente para lhe deixar hipnotizada ao ponto de erguer o papel, para ver melhor o resultado.

Same old song ( A mesma velha música )
Just a drop of water in an endless sea ( Apenas uma gota de água em um mar infinito )
All we do ( Tudo o que fazemos )
Crumbles to the ground though we refuse to see ( Desaba sobre a terra, embora nos recusemos a ver )

Ela ficou tão absorta no desenho que não percebeu que o vento havia ficado mais forte, tanto que seus cabelos estavam balançando e o seu precioso papel voara, fazendo-a tentar pegá-lo de qualquer maneira.

Dust in the wind ( Poeira no vento )
All we are is dust in the wind ( Tudo o que somos é poeira no vento )

Ele alcança altura e vai com o vento, cidade a fora, deixando-a uma moça debruçada no parapeito com os braços esticados e a expressão perturbada.

­ — Não! Não! Não! Por favor, não! Meu Edward, não!

Now, don't hang on ( Agora, não espere )
Nothing lasts forever, but the earth and sky ( Nada dura para sempre, apenas o céu e a terra )
It slips away ( Isto escapa )
And all your money won't another minute buy ( E todo o seu dinheiro não comprará outro minuto )

Ela escorregou até o chão, de joelhos e abaixou a cabeça chorando. O som do seu choro era doloroso e sofrido, sua alma estava lamentando com ela.

Dust in the wind ( Poeira no vento )
All we are is dust in the wind ( Tudo o que somos é poeira no vento )
Dust in the wind ( Poeira no vento )
Everything is dust in the wind ( Tudo é poeira no vento )

A última nota da música tocou e ela desabou no chão, encolhendo-se numa posição fetal. Fechou os olhos com força e pensou com o todo o resto das suas forças:

"As pessoas deveriam amar e serem amadas mais vezes, quando e o quanto puderem demonstrar. Pois nunca se sabe o dia de amanhã.. Nunca sabemos o que irá acontecer conosco. Afinal, tudo o que somos é poeira no vento"


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Notas finais do capítulo

Então, gente. É isso..
Eu espero que vocês tenham gostado, de verdade.

—Se puderem deixar a opinião de vocês nos comentários eu ficaria muito feliz.
—Se acharem que eu mereço uma recomendação, também ficarei muito satisfeita.

—E bom, às pessoas interessadas..
Aqui está o link da original:
http://fanfiction.com.br/historia/504898/Dust_in_the_Wind/
E do meu blog:
http://anykaminskyblog.blogspot.com.br/

Muito obrigada pela atenção, beijos e até a próxima :*



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