Electra Heart escrita por More Dreams


Capítulo 2
Carros & Reencontros


Notas iniciais do capítulo

Ooiii! Como estão? Aviso 1: Capa do capítulo modificada (foi feita com muito amor e carinho por uma amiga minha chamada Ana, então dedico todos os créditos - e mais um milhão de beijos - a ela). Aviso 2: Vou demorar mais ou menos esse tempo (uma semana) para postar um capítulo novo ok? Durante a semana é meio complicado então... Espero que me compreendam. Enfim... COMENTÁRIOS MARAVILHOSOS! Obrigada pessoal! Fico muito feliz que eu tenho leitores tão queridos que me apoiam assim como vocês! Deixa de enrolação, certo?

Espero que gostem do capítulo ;)



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POV Ally

– Isso não pode ser verdade.

– Mas é verdade!

Tentei compreender as palavras do Dez, mas eu ainda estava catatônica. O Elliot... Aqui?

– Mas que droga! – Esbravejei levantando-me e quase arrancando meus cabelos enquanto os puxava. – Como você descobriu?

– Eu entrei no meu dormitório, larguei minha mala no chão e deitei na cama que ainda estava intocada. Quando eu me sentei, procurei alguma identificação do meu novo colega de quarto já que sou uma pessoa muito curiosa e encontrei um pequeno troféu de basquete com o nome “Elliot” grafado...

– Talvez seja apenas coincidência. – O interrompi tentando criar hipóteses.

– Posso terminar minha fala? – Ele levantou uma de suas sobrancelhas ruivas e eu bufei, fazendo um sinal para ele prosseguir. – Primeiramente, eu não achei que fosse o mesmo Elliot, mas quando abri a primeira gaveta de sua mesinha, achei sua agenda e lá estava uma foto de vocês dois agarradinhos e o mesmo colar que eu e você tínhamos comprado de aniversário para ele.

Lembrei-me do medalhão de prata com uma mini bola de basquete que tínhamos achado no shopping para o moreno e arregalei meus olhos, sabendo que era o próprio. Talvez ele ainda estivesse com...

– Você não achou outro medalhão?

– O que você deu para ele de não sei quantos meses de namoro e como prova de amor? – Acenei em concordância. – Não. Acho que ele ainda o usa no pescoço.

– Será que ele acha que estamos juntos ainda?

– Não sei, já que vocês concordaram em apenas dar um tempo. – Seu sorrisinho malicioso apareceu. – Mas é melhor para você né Allyzinha. Pense, dois bofes de uma vez. – Ele piscou e eu bati com força em seu ombro. – Ai! Não quero ficar com dores antes de começar minhas aulas! Sou muito perfeito para ficar quebrado ou distorcido fisicamente.

– Mas mentalmente você já não é muito bem estruturado.

– Querida, isso eu posso esconder com glamour e perfeição. – Ele esfregou seu ombro. – O que você vai fazer?

– Vou falar com o Elliot e dizer que estou namorando outro garoto.

– Mas você não sente mais nada por ele?

– Eu... – Parei momentaneamente e fiquei em choque com sua pergunta. Há um tempo eu sabia responder perfeitamente bem a esta pergunta, mas agora... É como se todos aqueles momentos bons em que passei com o Elliot quisessem me lembrar de que estar ao lado dele também era bom... Essa foi à primeira vez depois de muito tempo em que eu não sabia responder a uma pergunta de Dez.

– Você... – O Dez fez um sinal para eu continuar minha fala.

– Eu não sei. – Sentei-me e escondi-me entre minhas mãos. Senti um leve tremor em meu corpo e sabia que tinha que tomar uma decisão, já que logo estaria esbarrando com o moreno por ai.

– Você tem que pensar rápido.

– É eu sei. – O Dez abraçou-me de lado e eu fiquei aconchegada em seus braços até escutarmos duas vozes gritando nossos nomes.

– Ai estão vocês! – Procuramos de onde vinham as vozes, e descobrimos que eram a da Trish e a do Austin. Os dois estavam carregando dois saquinhos cada um, porém... Os dois pareciam estar mais brancos do que já eram... Parecia que tinham visto um fantasma...

– Amor! – O Dez levantou e deu um beijo na Trish pegando seu lanche. O Austin sentou ao meu lado e entregou-me meu cappuccino e o meu bolinho de chocolate. Sorri o agradecendo e todos nós sentamos juntos, comendo em silêncio. Achei incrível nós não estarmos falando ou fazendo piadinhas e decidi-me pronunciar-me.

– E ai? O que aconteceu na lanchonete para os dois estarem em silêncio? – Os dois se olharam como cúmplices e abaixaram a cabeça, em sinal de nervosismo.

– Nada. – O loiro coçou a nuca em desconforto. – Só estava muito cheio o local. – Assenti e coloquei meu cappuccino de lado, junto com o meu bolinho, sentando-me no colo do Austin.

– Você está bem mesmo? – Ele assentiu, sorrindo fracamente e me dando um selinho. Logo, senti sua respiração em meu pescoço, e assim ele ficou durante um tempo, aconchegado em mim e eu a ele.

Sabia que algo estava errado, mas não iria o pressionar a me falar nada. Se eu confiava nele, teria que esperar...

...oOo...

– Quer dar uma voltinha no meu carro? – O Dez estava se exibindo com seu carro novo e eu comecei a rir.

Depois que nós quatro vimos os anúncios da tarde, sabendo os horários de nossas aulas, ficamos contentes em saber que pelo menos uma aula faríamos todos juntos.

Ficou mais ou menos assim:

Eu e Dez: Fazendo aula de dramatização e arranjos cinematográficos juntos.

Eu e o Austin: Coreografia.

Eu e a Trish: A história na Arte da Dança.

Todos nós: Básico 1 – Música e sua história.

Ainda teríamos outras aulas em que não nos encontraríamos (ficaríamos sozinhos, ou com nossos novos coleguinhas de faculdade), mas pelo menos nessas classes ficamos felizes em saber que teríamos alguém do nosso quarteto.

Nesse meio tempo, acabei descobrindo que a Trish cantava otimamente bem e que ela tinha sido aceita muito antes para MUNY, mas por motivos pessoais, ela resolveu aguardar sua entrada.

Depois de um tempo, o Austin e a Trish começaram a agir um pouco estranho e disseram que tinham que resolver alguns assuntos pendentes com o chefe da gravadora por telefonema e eu e o Dez decidimos ir até a garagem ver seu novo carro.

Agora estávamos aqui: ele abraçando o carro e beijando cada parte da lataria enquanto eu ficava babando e pensando em meios para matar meu melhor amigo e ficar com seu automóvel.

– Posso ir dirigindo pelo menos? – Ele pensou um instante e jogou as chaves para mim, enquanto eu abria a boca em estado de choque.

– Vamos dar uma volta pelo campus querida. – Sorri e corri para o banco de motorista, aproveitando o máximo o banco de couro em que estava sentada.

– Bote o cinto.

– Se você passar de 50 km/h eu te mato Ally. Quero aproveitar e gritar para o mundo que finalmente eu tenho um carro sem bater por ai. – Ele sorriu vitorioso enquanto botava o cinto e eu balancei a cabeça, ligando o carro.

– Não lhe garanto nada.

Sai da garagem e comecei a dirigir. Notei que o número de pessoas começou a aumentar consideravelmente. Muitas estavam sentadas no jardim aproveitando o sol, enquanto outras ficavam rindo com seus amigos.

Quando passamos próximos a uma cafeteria (que a propósito estava lotada), notei o Austin com uma loira e... Uma loira?

– Dez? – O ruivo, que estava cantando uma música do Imagine Dragons animadamente, virou para mim sorrindo.

– O que foi mi amore?

– Você já viu aquela loira que está com o Austin?

– Loira... Será que não é a Rydel? – Ele franziu o cenho e eu tentei ver melhor, tentando dissipar a queimação que estava sentindo em meu estômago.

– É... Pode ser. – Acelerei um pouco mais o carro e segui em silêncio, sabendo que o ruivo estava me encarando. – Pare de me olhar assim Dez!

– Isso é ciúme ou o quê? – Vi de soslaio seu sorriso sorrateiro e revirei os olhos.

– Não sinto ciúmes.

– Você sabe que não precisa se preocupar com o loiro, ele te ama.

– É... É verdade. – Sorri com suas palavras e continuei dirigindo, aumentando o volume do rádio.

...oOo...

– Você vai ter que me emprestá-lo de vez em quando. – Desci do veículo e entreguei as chaves de volta ao meu amigo.

– De vez em quando, ok? – Assenti o abraçando. – Agora, vamos ir ao seu quartinho escolher a roupa que você irá usar amanhã à noite.

– E por que eu não posso escolher?

– Por que, se você escolheu esse seu micro short com essa sua blusinha e achou que eles funcionaram bem juntos, então... Você precisa de seu assistente de moda novamente. – Mostrei a língua para o mesmo e fomos caminhando, mas uma voz nos parou completamente, nos deixando em estado de choque.

– Ally?

Eu e o ruivo viramos rapidamente, olhando para um moreno muito contente e... Diferente?

Seus cabelos estavam mais brilhantes e seus olhos pareciam estar mais claros. Como ele estava sem camisa, podíamos ver melhor sua pele que agora estava totalmente bronzeada, e seu corpo, que parecia ter melhor se definido. Ele estava mais bonito e eu não sabia se aquilo era possível...

– Elliot? – Ele veio em minha direção, abraçando-me fortemente. Fiquei sem reação um instante, mas logo retribui com a mesma intensidade seu abraço.

– Como você está linda! – O mesmo sorriu, mostrando seus dentes perfeitamente alinhados e brancos, e seu sorriso de um milhão de dólares.

– Ela sempre foi linda queridinho. – O Elliot virou para o lado encontrando o Dez e sorriu, logo o abraçando.

– Dez! Que saudade cara! – O ruivo retribuiu os cumprimentos.

– O que faz aqui Elliot? – Perguntei para o garoto, que agora me encarava com seus olhos claros.

– E sem camisa por falar nisso. – O Dez complementou enquanto eu o repreendia com o olhar por ter dito aquilo.

– Eu vim estudar aqui. Lembra? Faculdade juntos. – Ele segurou o cordão com um medalhão em formato de coração e eu assenti, sentindo uma fisgada em meu coração por ter quase esquecido de nossa promessa. – Descobri que o alto aqui vai dividir o quarto comigo e desci para procurar vocês já que, se ele chegou, apostei que você também tinha chegado. E quando desci, vi vocês saindo do carro e corri atrás. – Assenti e sorri para o mesmo.

– E por que está sem camisa?

– Por que está muito quente. – O Elliot levantou uma sobrancelha para o Dez. – Ainda é nosso consultor de moda?

– Com certeza. – Os dois deram socos cúmplices e eu sorri, lembrando como os dois costumavam ser próximos quando eu e o moreno namorávamos (por mais ciumento que o Elliot fosse, ele nunca sentiu ciúmes do Dez, e sempre dizia que se um dia noivássemos, o mesmo seria nosso padrinho de noivado).

– Preciso de você para a festa de amanhã.

– Pode deixar.

– Como está sua mãe? – Perguntei-me lembrando da senhora sorridente e de cabelos grisalhos que adorava me dar longos e calorosos abraços.

– Ela... Morreu. – Ele falou pausadamente enquanto lágrimas ameaçavam sair de seus olhos.

O abracei e o Dez também, enquanto dizíamos que tudo iria ficar bem e que a faculdade seria a melhor opção para ele dissipar os pensamentos da morte de sua mãe.

– Pessoal, a conversa está boa, e a saudade grande foi quase eliminada, mas eu preciso ir. – O moreno deu-me um beijo na bochecha e apertou a mão do Dez. – Preciso arrumar algumas coisas ainda. Encontro com vocês por ai. – Ele piscou e foi embora.

– Ele está bem... Mudado. – O ruivo falou com uma voz confusa.

– Totalmente. – Observamos enquanto o moreno entrava no dormitório e nem reparamos a presença de certo alguém, até escutarmos sua voz...

– Olhando o que pessoal? – Virei-me e arregalei um pouco meus olhos ao notar que era o Austin. Ele estava um pouco vermelho, com o cenho franzido e com os dentes cerrados... Será que ele viu?

Fodeu tudo...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não Gostaram? Mandem reviews do que acharam U.U Quero agradecer novamente pelos comentários do capítulo anterior! Fiquei muito feliz, de verdade! Ps.: To doente (parece incrível, pois eu sempre fico doente quando eu estou escrevendo e postando as histórias), o que reduz minha criatividade, mas já estou cheia de ideias para o próximo capítulo! Então me aguardem ok? Até a próxima pessoal lindo, maravilhoso e que eu tanto amo!


XOXO



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