O Informante escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
Olá amores!! Hoje é dia de MAOS e aqui estou eu, escrevendo e postando o capítulo de vocês! kkk Enfim... Boas notícias: Estou ficando de férias e com mais ideias para outras fics!! #Uhuuu!!
Espero que em breve meu tempo se estenda mais... Morro de saudades de escrever...
Enfim, vamos lá! rs
#BoaLeitura! :)
– Bobbi, você está morta! – a voz de Romanoff surgia abafada, bem de frente para o prédio em que Ward estava.
– Foi necessário.
– Foi irresponsável! – a ruiva rebatia, com os punhos cerrados.
– Você jamais concordaria em tentar esse caminho.
– Não tenho muita paciência pra discutir com a minha presa.
– Tô ligada – Morse fez pouco caso da irritação de Natasha, enquanto ajeitava o próprio uniforme e seguia para o carro. – Matar primeiro, descobrir depois. Sei como funciona pra você.
– Você não podia ter feito isso.
– Bem, alguém tinha que fazer.
Natasha apressou o passo e se pôs à frente dela. Segurou a porta do carro com fúria, não permitindo que Bobbi entrasse. Ela não se deixaria escarnecer daquela forma.
– Você está me ouvindo, pelo menos?
– O que você quer que eu faça, Natasha? – Bobbi cruzou os braços, séria, mas mantendo-se controlada. – Quer que eu volte lá e acabe com a raça dele? Quer que eu te deixe ir lá e fazer isso? Fique a vontade! A única coisa que eu sei é que ele pode ser útil. Mata-lo não vai nos ajudar a derrotar a H.I.D.R.A.
– Ele é um traidor. – Natasha bufou e liberou a passagem, deixando a loira entrar no carro. – Eu dirijo dessa vez.
– Como quiser, viúva.
Romanoff encaixou a chave com desdém e ligou o carro com uma dose esperada de desaprovação. Encarou os olhos claros de Morse com um ódio quase inexplicável. Ela realmente não estava pensando direito. Logo ela. Algo naquela mulher a fazia lembrar-se de Barton, o que provavelmente se deve ao simples fato de ela ter sido casada com o Arqueiro. Ironicamente, esse tipo de atitude não constava na lista de habilidades da viúva-negra: Deixar seus sentimentos cegarem suas ações.
– Pra onde está nos levando?
– Se o seu amigo estiver certo, nós já temos a localização da base da H.I.D.R.A. em Washington.
– Nós já sabíamos disso.
– Então, por que esperamos isso tudo? Já poderíamos estar na base!
Bobbi pisou no freio e fez com que a ruiva a olhasse com um olhar fulminante. Esperou alguns segundos e respirou fundo, tentando pôr um fim àquele mal-estar.
– Olha... Precisávamos ter certeza do que estava acontecendo, Natasha. Eu nunca quis te deixar fora da missão, mesmo com os nossos... – a loira olhou para a estrada, desfocando seu olhar na rua quase deserta. – Probleminhas pessoais. – ela fez as aspas com os dedos, voltando a encarar Natasha. – Ward não é só uma arma. É uma ferramenta. Podemos nos disfarçar e vigiá-lo de perto, no hotel. Podemos até acompanhar os caras até a base Providence, oferecer suporte tático...
Natasha apenas a observava, às vezes parecendo que não estava ouvindo uma palavra do que a outra dizia, tamanha era sua falta de reação.
– Podemos fazer isso – ela continuou. – Nós somos duas das melhores agentes da S.H.I.E.L.D, ninguém entende mais de disfarce como nós. Se vamos fazer isso juntas, precisamos nos resolver ou colocaremos a missão e todos que estão nela em risco. E então?
Natasha olhava para o vão. Seu cérebro havia absorvido cada palavra lentamente e havia processado tudo. Exatamente como tinha que ser. Ela sabia que Bobbi estava certa. Não podia colocar tudo em risco naquele momento. Era hora de agir.
– Você vai de ruiva ou de morena? – Natasha lançou um olhar conspirador para Bobbi.
– Vamos pegar aqueles caras – Morse abriu um largo sorriso enquanto apertava o cinto de segurança. – Pé na tábua, chefia!
(...)
– Aposto cem pratas como uma das duas vai voltar em um caixão.
A voz divertida da garota soava como um agouro, atraindo os olhares de parte da equipe para seu comentário nada confortante numa situação como aquela.
– Credo, Kate! Vira essa boca pra lá! – Skye a repreendia, com uma cara engraçada. – A Agente Morse pareceu mais cabeça fria do que a Romanoff. Vamos torcer pra ela manter a situação sobre controle.
– Cabeça fria? – Kate soltou uma gargalhada. – Precisava ver como as duas se batiam quando Bobbi era casada com o Barton... Nossa, aquilo sim era barraco!
Simmons olhou para Fitz com uma expressão espantada e o garoto deu de ombros segurando o riso. Às vezes – quase sempre – Kate parecia ter esquecido o bom senso e as boas maneiras em seu apartamento no Brooklyn. Mas ela sabia disso e não ligava nenhum pouco. Simplesmente adorava chamar a atenção.
– E aí? O que a asiática fez com você? Me mostra os hematomas! – Kate exclamava sussurrando, puxando a manga da blusa de Skye a procura de supostas marcas de agressão física.
– Ela não me espancou, sua louca! – Skye puxou o braço com violência e deu um tapa na nuca da garota que murmurou um “ai” mudo. – Ela apenas me aconselhou. Nada demais.
– A May?! – Fitz-Simmons perguntaram em uníssono.
– Ela mudou, tá legal? – Skye levantou os braços, como se estivesse tentando se defender. – Ela não é a mesma desde que recomeçamos a S.H.I.E.L.D por aqui. Ela está mais... Humana.
– Quem está mais humana? – A voz da asiática preencheu a sala, assustando os outros agentes, que pularam em seus assentos.
– May – Skye respondeu com a maior cara de culpada que conseguiu achar. – Alguma novidade dos agentes?
– Eu vim justamente pelas informações. – May cruzou os braços na frente do corpo e encarou os agentes um a um, terminando a voltar para Skye – Não é esta a sala de monitoramento?
– Claro, claro... Meu erro. Vamos lá – a garota digitou no notebook rapidamente e uma enorme tela voltava ao painel principal, indicando a localização de todas as “partes” do plano. – Espere... Tem alguma coisa errada.
– O que houve? – May apressou-se em perguntar, já assumindo sua casual postura de ataque.
– Morse e Romanoff estão indo na direção contrária. Elas deviam confirmar a localização da H.I.D.R.A e...
– Seguirem pra lá.
– Isso mesmo. – Skye a olhou preocupada.
– E pra onde elas estão indo? – Simmons levantou-se e se aproximou do painel, dirigindo-se a Skye.
– Eu sei pra onde – Kate encarou os pontinhos vermelhos em destaque e segurou-se na mesa, sentindo as pernas balançarem por um instante. – Eu conheço a maioria dos grandes hotéis do Canadá.
– E isso deveria fazer algum sentido? – May encarou a garota de curtos cabelos negros.
– Bom... Digamos que eu fui uma “aprendiz de vingadora” há alguns anos... E bem, digamos que eu cumpri algumas missões do Clint por ele. Fora a parte que eu morei no Canadá antes de me mudar definitivamente pro Brooklyn então...
– Tem como pular para a parte que isso faz algum sentido para a nossa missão? – May estava perdendo a paciência, ao mesmo tempo em que ficava mais apreensiva.
– Enfim... Esse é um dos maiores hotéis de negócios. Pessoas com muita grana ficam hospedadas lá. Eu já interceptei três negociações e coisas envolvendo tecnologia alien... Bem, isso não é muito a minha parada, é a de vocês...
– E o ponto é? – Skye tentou ajudar.
– Esse hotel é furada.
– Continuo sem entender. – Simmons olhou confusa para May e Skye.
– Eles meio que “odeiam” a S.H.I.E.L.D, querida.
– Tá atrasada. O mundo inteiro odeia a S.H.I.E.L.D, Kate. – Skye corrigiu.
– Você não tá entendendo... Eles tem ordens estritas e permissão legal para assassinar qualquer agente que tiver um vínculo ativo com a S.H.I.E.L.D. Se elas duas entrarem... Bem, isso não vai ser nada amigável.
May arregalou os olhos, ao mesmo tempo em que Skye fazia o mesmo.
– Calma, calma, gente – Fitz tentava acalma-las. – Vale lembrar que não estamos falando de qualquer agente. Tanto a agente Morse como a agente Romanoff são ótimas espiãs, sem contar que elas não são nada indefesas... Elas vão sair dessa.
– Em todo caso, precisamos alertá-las. Não queremos colocar toda a missão em risco.
– Estou trabalhando nisso agora mesmo – Skye respondeu à asiática, ajustando o comunicador enquanto mexia freneticamente nos painéis. – Agente Morse, Romanoff... Estão à escuta?
– Agente Morse na escuta, Skye.
– Ah, que ótimo – Skye suspirou, numa expressão de alívio. – Nós obtivemos algumas informações sobre o hotel...
– Por que vocês duas saíram da trilha? – May interrompeu a transmissão de Skye e tomou a palavra.
– É uma longa história, May. Eu estava certa quanto ao agente Ward. Ele está nos levando direto para a H.I.D.R.A. É uma armadilha.
– Não pode confiar nele, Morse. Ele faria tudo pra se safar novamente e ganhar mais tempo.
– Se ele tentar escapar eu o tenho sobre controle.
– Usou o marcador? – May perguntou, com um esboço de sorriso nos lábios.
– Eu não ousaria colocar tudo em risco por um palpite, May. Eu sou uma veterana.
– É bom que as duas veteranas aí tomem cuidado. – ela falou um pouco mais séria. – O hotel para onde estão indo é bastante hostil. Estejam disfarçadas e preparadas para o pior. Se descobrirem que são da S.H.I.E.L.D, eles tem permissão de acabar com a raça de vocês.
– Ninguém vai acabar com a nossa raça – A voz de Natasha aparecia ao longe, seguida de um barulho de freios. – Sabemos exatamente como confundir um cara.
– Foco na missão – ela alertou uma ultima vez antes de desligar. – Se alguma coisa der errado, avisem-nos imediatamente.
– Pode deixar, chefe. – Morse respondeu antes de desligar.
– Elas sabem se cuidar, May. – Skye a olhou procurando acalma-la. – Você as conhece melhor do que nós.
– Sim – ela respondeu fitando a garota a sua frente – Exatamente por isso. Se elas não trabalharem bem juntas... Morse e Romanoff são a receita perfeita para uma bomba-relógio.
May deixou a sala em direção ao escritório de Coulson, deixando os demais agentes pensativos para trás.
– O que ela quis dizer com aquilo? – Skye sentou-se e apoiou o queixo sobre as mãos.
– Aquilo o quê? – Simmons a olhou, desatenta.
– Sobre o Ward... Será que ele...
– Skye – Jemma apoiou a mão no ombro da amiga, fazendo Skye encara-la. – Não pense nisso agora, okay? Se ele é bom ou não, se ele mudou ou não... Isso não muda o que ele fez conosco, com a May, com... Você.
A cientista hesitou, mas sabia que não poderia permitir que Skye criasse qualquer fio de esperança que fosse. Não poderia aguentar ver a amiga sofrendo tudo aquilo novamente.
– Não pense mais nisso, tudo bem? – Ela repetiu, soltando o ombro da amiga e sorrindo para ela. – Vamos trabalhar na missão. Coulson precisa de nós agora.
– Você está certa Jemma – Skye suspirou. – Sempre está.
– Desculpe atrapalhar o momento fofo de vocês, mas... Alguém viu a Kate? – Fitz interrompia ao mesmo tempo em que as sirenes soavam agudas no laboratório e em todo o avião.
– O que está acontecendo? – Simmons e Skye gritavam, correndo em direção à cabine.
– Alguém abriu a rampa de carga!
– Quem abriu a... – Skye apertou os olhos com força. – Droga, Kate... Me diz que você não fez isso.
Ela havia feito isso.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Kate, Kate... O que você fez??? O_O
— O que acharam??