Serendipity escrita por Fairy


Capítulo 10
Shlimalz.


Notas iniciais do capítulo

Gente, ainda tem alguem ai? me desculpem pela demora, o colégio tá tão corrido, que eu acabei esquecendo, tanto que nesse momento deveria estar estudando pra prova de recuperação de fisica, pois é, fisica é a melhor coisa do mundo .-.

Enfim, paremos de papo, espero que gostem.



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SHLIMALZ [s;]

''do iidiche: aquele que sofre de má sorte crônica.''

P.V.O Annabeth

Tive que dirigir com todo cuidado do mundo, já que todas as estradas estavam cheias de neve, e para o carro deslizar era apenas dois tempos.

Por fim chegamos á minha casa, eu abri o portão da garagem e estacionei o carro, Percy fez o mesmo com sua moto.

Entrei em casa, estava quieta e silenciosa, resumindo vazia como sempre.

Joguei minha bolsa e as chaves do carro sobre a bancada e olhei para Percy.

– Vou até o meu quarto pegar algumas coisas que irão nos ajudar com o trabalho sobre mitologia e já volto. – falei então obriguei a mim mesma á ser educada. - Sente-se. Fique a vontade.

Ele me olhou surpresa, mas colocou a mochila na poltrona ao lado do sofá e se sentou com o celular em mãos.

Subi as escadas rapidamente e entrei no quarto, procurando pelos meus livros de mitologia grega. Peguei uns quatro ou cinco que eu achei, já que o resto ainda estava em caixas, por conta da mudança, então desci as escadas de volta com eles nos braços.

Percy me olhou e deu um sorriso debochado.

– Nós vamos fazer um trabalho escolar ou achar um novo tipo de aracnídeo?

– Nem fale naqueles pequenos servos do mal. – falei.

Percy me olhou descrente.

– Você tem medo de aranha?

Ignorei a pergunta dele e desviei o assunto. Coloquei os livros sobre a mesa de centro.

– Mitologia é um os meus assuntos preferidos, e eu não aceito menos que um dez nesse trabalho. – falei.

Ele revirou os olhos.

– Ok, por onde começamos? – perguntou ele.

Sentei-me no sofá.

– Primeiro, nós temos que escolher sobre quem nós iremos falar alguma sugestão?

– Que tal Hermes e Ares?

– O deus dos Ladrões e o deus da Guerra? Nem pensar. – falei. – Artemis e Apolo?

– Os gêmeos arqueiros? Não. – falou ele – Hercules e Perseu?

– Testosterona demais. – falei.

Percy riu.

– Poseidon e Hades? – perguntou ele.

– Atena e Perséfone? – perguntei.

– Melhor, Atena e Poseidon. – sugeriu ele.

Pensei durante alguns segundos.

– A deusa da Sabedoria, e o deus dos Mares, é gostei. – falei sorrindo.

Percy sorriu de lado.

Eu abri os livros nas paginas dos respectivos deuses.

– E a ligação entre eles? – perguntou Percy.

– A cidade de Atenas é obvio, eles disputaram para saber quem seria o deus patrono da cidade, Atena criou a Oliveira e Poseidon uma fonte de água, Atena venceu. – falei.

– Uau, eles devem gostar de azeitona. – falou ele com sarcasmo na voz.

Revirei os olhos, mas contive um sorriso.

Passei um dos livros para Percy.

– Nós lemos tudo sobre eles, e depois fazemos a parte técnica no laptop, tudo bem? – perguntei.

Ele balançou a cabeça afirmativamente e começou a ler o grande livro que eu tinha lhe passado. Eu me joguei na poltrona confortável que havia ao lado do sofá, coloquei minhas pernas cruzadas em cima do braço da poltrona e me pus a ler todo o conteúdo sobre a deusa da sabedoria.

[...]

Quando terminamos de ler todo o conteúdo que precisaríamos já era 16h25, eu estava morrendo de fome e nós nem havíamos começado a fazer a parte técnica.

Suspirei e coloquei as coisas na mesa de centro.

– Se eu não comer alguma coisa agora eu vou pirar. – falei.

Percy me olhou e levantou uma sobrancelha.

– Ah, não é possível que depois de todo esse tempo lendo você não esteja com fome, afinal eu fiquei até surpresa que você saiba ler. – falei sarcástica

Ele revirou os olhos e deu de ombros.

– Eu estou com fome também. – falou ele.

Dei um sorriso.

– Pizza? – falei.

Ele pegou o celular e ligou.

[...]

Pedimos uma pizza de calabresa com bacon e de batata palha.

– Demora quanto tempo? – perguntei.

– Meia hora mais ou menos. – falou ele. – Estou surpreso por você não pedir uma pizza vegetariana ou coisa do tipo.

– Isso não é pizza de verdade. – falei revirando os olhos.

Ele deu um sorrisinho de lado.

Debrucei-me sobre o sofá e dei uma olhada no que ele estava fazendo no laptop com capa preta dele.

– Olha não é que você serve para alguma coisa. –falei.

Ele continuou olhando para o laptop, mas vi o sorriso malicioso que ele deu.

– Eu sirvo para outras coisas também. – falou ele sarcástico.

Revirei os olhos.

– Idiota.

Sentei no sofá e fiquei conversando com a Thalia por mensagem.

‘’ O que você está fazendo? – T’’

‘’ Trabalho de historia com o idiota do Percy, e você? – A ‘’

‘’ De boa... Perai, com o Percy? Ele está na sua casa? - T ‘’

‘’ Pois é, é a minha tortura do dia. – A ‘’

‘’ Há-há-há, juízo os dois ein. – T ‘’

Revirei os olhos.

‘’ Qual é Thalia, acha mesmo que eu teria algo com esse babaca? – A’’

‘’ Não duvido de nada. – T ‘’

A campanhia da casa tocou.

‘’ Cala boca Thalia, a pizza chegou, tchau. – A ‘’

‘’ Vou querer saber tudo amanhã ein. – T ‘’

Revirei os olhos e fui atender a porta.

Peguei a caixa da pizza das mãos do entregador e coloquei sobre a bancada da cozinha, então me virei para pagar, mas Percy foi mais rápido e entregou o dinheiro ao homem.

– Hey! – exclamei.

– O que foi? – falou Percy revirando os olhos e fechando a porta com o pé.

– Eu ia pagar. – falei.

Percy revirou os olhos mais uma vez, como quem estivesse achando tudo aquilo muito entediante.

– Eu pedi, eu pago. – falou ele simplesmente.

– Isso é machismo! O que é agora vai dizer que as mulheres só devem ficar em casa cozinhando.

– Na verdade, eu as prefiro na minha cama. – falou ele com um sorriso sarcástico.

– Argh, seu idiota, nojento, machista, sem escrúpulos. – falei me virando e indo até a cozinha.

Pude ver Percy dando um sorriso de lado.

Abri a caixa da pizza, e um cheiro delicioso preencheu o ar.

Peguei um prato, e estendi outro para Percy de cenho franzido.

Peguei uma fatia da caixa, me sentei no balcão com um copo de coca que eu havia pegado e comecei a comer, Percy fez o mesmo.

Comemos nossa pizza em silêncio – estava realmente boa – então voltamos á sala para continuarmos o trabalho.

[...]

Quando deu 17h30 da tarde, nós finalmente terminamos o bendito trabalho, todos os slides, fotos e multimídia estavam prontos, até mesmo os cartões de auxilio para a apresentação, só faltou eu me ajoelhar no chão e agradecer por Percy estar indo embora da minha casa.

– Finalmente terminamos isso, eu não estava nem conseguindo pensar direito.

Percy pegou suas coisas e se preparou para ir embora.

– Pode deixar que eu faço questão de te levar até a porta, é a melhor coisa que você fez desde que chegou aqui, ir embora. – falei.

Ele sorriu sarcasticamente e se aproximou de mim.

E quando eu digo se aproximou, quero dizer bem próximo mesmo, seu rosto a menos de 2 cm do meu, o que me deixou totalmente paralisada.

O cheiro dele invadiu minhas narinas, uma mistura de maresia do mar e perfume masculino amadeirado.

Ele deu um sorriso totalmente sexy – Serio Annabeth? – afastou uma mecha de cabelo do meu rosto, colocou atrás da minha orelha e então aproximou seu rosto do meu pescoço, e encostou seus lábios nele delicadamente. Eu não estava conseguindo me mexer, e estava me odiando terminantemente por isso, e o pior que assim que ele tocou meu pescoço com os lábios, eu estremeci.

Então ele sussurrou:

– Me leva para o seu quarto, que eu tenho certeza que te faço mudar de ideia.

Foi então que eu consegui me mover, meu sangue subiu, e eu comecei a desferir tapas e socos com toda a força que eu tinha contra ele, que por sua vez ria descontroladamente.

– Seu idiota, canalha, safado, você acha que eu sou essas... – suspirei – Vai embora, agora!

Ele deu outra risada sonora e se virou para a porta.

– Hey, você trancou a porta? – perguntou ele.

Franzi a testa.

– Não, sai da frente.

Ele revirou os olhos e saiu da frente.

Puxei a maçaneta com força, mas a porta nem ao menos se mexeu.

– Está emperrada. – falei.

Percy foi até a janela e afastou as cortinas.

– Era só o que me faltava. – falou ele revirando os olhos.

Fui até ele e olhei.

– Mas que merda...? – falei olhando para a enorme camada de gelo que cobria toda a janela.

Corri até a TV e liguei-a no noticiário.

‘’ Uma avassaladora tempestade de neve, caiu sobre a cidade de Chicago, em Illinois, nesta tarde. – falou a ancora. – O tamanho do estrago ainda não foi avaliado.

Alguns segundos se passaram.

‘’ Acabamos de receber uma nota do prefeito de Chicago, Jon Arryn, pedindo aos cidadãos da cidade, que não saiam de suas casas até segunda ordem. ‘’

Desliguei a televisão e atirei o controle com força no sofá.

Se ninguém poderia sair de suas casas, isso significava... Que Percy não poderia ir embora.

– Não Deus, por favor, não me faça passar por isso. – falei olhando para o alto.

– Perai, isso significa que eu vou ter que passar a noite aqui? – perguntou Percy.

– É exatamente isso, seu energúmeno. – falei e me joguei no sofá


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Notas finais do capítulo

deixem reviews. kisses